AH, SE OS JOVENS LEMBRASSEM!
“Lembre-se
do seu Criador nos dias da sua juventude, antes que venham os dias difíceis e
antes que se aproximem os anos em que você dirá: "Não tenho satisfação
neles"; Sim, lembre-se dele, antes que se rompa o cordão de prata, ou se
quebre a taça de ouro; antes que o cântaro se despedace junto à fonte, a roda
se quebre junto ao poço, o pó volte à terra, de onde veio, e o espírito volte a
Deus, que o deu”. Eclesiastes 12:1, 6,7.
No salmo 81 há um lamento de Deus em relação
à falta de atenção e obediência do seu povo. Ele diz assim por meio do salmista:
“Oh! se o meu povo me
tivesse ouvido! se Israel andasse nos meus caminhos! Em breve abateria os seus
inimigos, e viraria a minha mão contra os seus adversários. E o sustentaria com
o trigo mais fino, e o fartaria com o mel saído da rocha”. Duas coisas que
parecem não combinar: Juventude e sabedoria! Aliás, parecem mesmo
incompatíveis. A juventude é inquieta, apressada e desatenta. E nesse agir
intempestivo vai atropelando etapas desnecessariamente, pois o tempo tem um
curso predeterminado a ser seguido e nada pode detê-lo! E isto acontece, como diria o meu marido:
Inexoravelmente! Ou seja, não há como deter o desenrolar esse curso.
O autor deste maravilhoso livro depois de
tantas constatações e advertências até de certo ponto consideradas cáusticas,
por alguns, ele conclui com conselhos sábios aos mais jovens. Há aqui uma
tentativa de chamar os mais jovens à razão enquanto é tempo. Esses conselhos
podem ser aplicados não só aos jovens na idade, mas aos jovens na fé. Embora saibamos
que haja uma inutilidade nessa tarefa, pois os mais jovens não prestam atenção
a quase nada. Creio que o grande
propósito aqui é: Que, ao chegarmos lá na frente não teremos a desculpa de dizer
que nada sabíamos a respeito. O Senhor sinalizou para nós das mais diferentes
maneiras. Não só pelos livros, que nem todos têm acesso, mas ele usou
incontáveis recursos didáticos para nos chamar à razão.
É nos dias da mocidade que devemos nos lembrar do nosso Criador. Aos nossos pais foi ordenado: “Ensina
a criança no caminho que deve andar e ainda quando for velha não se desviará
dele!”. Há uma chamada também aos nossos pais para nos
conduzirem pelo caminho eterno. Um dia um velho pastor me disse: Você tem um
casal de filhos. Seu maior ministério é conduzir essas almas eternas para a
eternidade! Ele falou isso respondendo a
minha indagação de neófita apressada sobre que ministério deveria abraçar. Os
pais não apenas apontam esse caminho, mas devem andar nele com seus filhos. O
exemplo vale mais que mil palavras. Tomara que tenha conseguido cumprir a
missão a mim confiada! Nada pode ser pior do que uma lembrança irremediavelmente
tardia. É enquanto estamos aqui que devemos nos lembrar do Senhor e dos seus
preciosos ensinos. Os dias maus chegam para todos. E todos nós envelheceremos
se o Senhor não nos levar antes.
O contexto todo fala das dificuldades da
velhice: O peso do corpo, a lentidão dos passos, a falta de interesse e prazer.
E somado aos incômodos próprios da velhice ainda ter que amargar o tempo
desperdiçado, nada pode ser mais triste!
O autor do livro termina seu arrazoado dizendo: “Agora que já se ouviu tudo, aqui está a
conclusão: Tema a Deus e guarde os seus mandamentos, pois isso é o essencial
para o homem. Pois Deus trará a julgamento tudo o que foi feito, inclusive tudo
o que está escondido, seja bom, seja mal”. Que ainda haja tempo
de despertar e reverter a nossa posição! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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