NÃO SE DEIXE DEMOLIR... EDIFIQUE-SE!
“A
mulher sábia edifica a sua casa, mas com as próprias mãos a insensata derruba a
sua”. Provérbios 14.1
Tenho pensado muito na profundidade desse
versículo citado e creio mesmo que ele não se refere apenas e tão somente a
casa ou o lar, enquanto local ou ambiente de convivência, como muitos querem que
imaginemos. Essa interpretação traria para a mulher um peso enorme, visto que a
edificação de um lar não se faz sozinha, é tarefa para dois. Mas voltando ao
raciocínio inicial tenho pensado na casa pessoal. O nosso ser como um todo. Sobretudo,
como santuários vivos do Senhor. A mulher tem estado sujeita a todas as
intempéries existenciais, emocionais e culturais desde tempos imemoriais. São
exigências e demandas sem conta! Tudo concorre para implodi-la, derrubá-la,
desestabilizá-la.
Tenho convivido há anos com muitas mulheres
de todas as idades que são verdadeiras ruínas ambulantes. Semblantes tristes.
Sempre sombrias cabisbaixas. Não resistiram aos ventos rijos das investidas
contra elas, sobretudo, as relacionais. Quanta opressão, quanto jugo maligno!
Quanta tentativa de fazê-las ruir! De fazê-las abortar seu sonhos e talentos! E
em muitos casos o intento foi bem sucedido! Muitas estão doentes emocionalmente
e apenas sobrevivem de maneira comovente! Seguem à base de remédios para
amortecer o efeito das investidas emocionais e até físicas! São mortas vivas! Há
as que atravessam seus desertos e resistem bravamente murcharam sem perder a fé
e a doçura! São guerreiras sobreviventes!
Por outro lado têm aquelas que deram a
volta por cima como se costuma dizer. Buscaram forças em Deus para se
reedificar a partir dos seus próprios escombros e olhe que não é fácil edificar
sobre ruínas. Mas a sábia consegue! Ela aprendeu a ressignificar as investidas
contra ela e todas as experiências negativas se transformaram em ferramentas de
reconstrução. Fé, coragem e bom humor são ingredientes imprescindíveis para
recriar do caos uma edificação nova, resistente e bela. Conheço muitas assim. Essas
se transformam em belos edifícios e se tornam abrigo e consolo para muitos.
Aquilo que foi enviado para destruí-las serviu de matéria prima para a reconstrução.
Esse tipo de mulher tem muitas marcas e cicatrizes, mas ela não faz disso um
drama. Pelo contrário, essas cicatrizes são memoriais das suas superações. Sua
casa está de pé para a glória do Eterno. Ela é atenta e sabe usar as
ferramentas e habilidades dadas pelo Divino e Supremo Arquiteto!
Infelizmente há as insensatas, que fazem
coro com os demolidores. Aliás, no caso dessas, as ações demolidoras externas
não fazem muito esforço para a sua derrocada. Há “dinamites” internas que as
implodem irremediavelmente. Elas se nivelam por baixo porque não sabem o valor
que têm. Elas não conseguem se enxergar! São as Marias que se conformam em ir
com outras Marias com as quais se identificam. Todas “experts” na arte da
autodestruição. Essas escutam o coro das derrotadas. Acreditam nos paradigmas
negativos e se deixam atingir por eles. Assumem os rótulos impostos! Vitimizam-se!
Seus corações estão desertificados sua autoestima é zero. Nesses casos, só um
milagre! Contudo, enquanto estivermos aqui é possível mudar essa realidade. Não
nos deixemos demolir, edifiquemo-nos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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