terça-feira, 15 de agosto de 2017

Meditação/Nadia Malta/AMARGURA, UMA RAIZ CORROSIVA E PARALISANTE!

AMARGURA, UMA RAIZ CORROSIVA E PARALISANTE!

Façam caminhos retos para os seus pés", para que o manco não se desvie, mas antes seja curado. Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor. Cuidem que ninguém se exclua da graça de Deus. Que nenhuma raiz de amargura brote e cause perturbação, contaminando a muitos”. Hebreus 12.13-15.

                                                                                            


Há muitos tipos de plantas. Muitas medicinais, outras servem apenas de ornamento com sua beleza e perfume, mas há as venenosas. E até algumas dessas que podem matar instantaneamente. O texto citado acima fala de certa raiz de amargura que causa perturbação e contamina a muitos. Parece que as ervas daninhas não são muito exigentes quanto ao terreno em que brotam. Muito pelo contrário, elas conseguem brotar em qualquer terreno. Contudo parece haver certa predileção pela aridez. Quando transportamos esse conceito para os corações humanos, as coisas parecem ficar mais claras!

Como tem sido fácil nos deixar contaminar pela amargura. Como é fácil arruinar amizades e destruir relacionamentos por causa dessa raiz infame! Conheço tantas situações que poderiam ter sido evitadas se tivesse havido esforço para um viver em paz! Um dos grandes arados para a semeadura da amargura é a ação intempestiva dos temperamentos. Agir sem pensar é um problema sério. E esse tipo de agir tem feito muitos amargarem arrependimentos irremediáveis. O apóstolo Paulo falando aos efésios diz: “Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como sábios”. Sim tem faltado  em nosso meio sabedoria no falar e no agir.

O autor de Hebreus traz sábias exortações nos versículos citados para evitar a aridez nos corações. Ele manda que façamos caminhos retos para os nossos pés e o curioso é a razão da exortação: para que o manco não se desvie, mas seja curado. Ou seja, o nosso andar é testemunhal. Resta saber que tipo de testemunho estamos dando. Tem muitos que estão andando atrás de nós na cadencia dos nossos passos. E isto aumenta a responsabilidade que está sobre nós. Não devemos andar retamente apenas por nós mesmos, mas pelo outro, que quer queiramos ou não nos observa como referencial. Somos exortados a não ser pedra de tropeço para os nossos irmãos, especialmente os fracos na fé.

É preciso que haja esforço diligente da nossa parte para viver em paz com todos e em santidade, sem a qual não veremos ao Senhor. Em suas exortações aos Romanos, Paulo ratifica essa recomendação ordenando: “Façam todo o possível para viver em paz com todos”. Às vezes em nome da paz, uma boa retirada pode ser uma grande saída e até sinal de valentia. Há aqui um zelo para que ninguém se exclua da graça de Deus. Um mau testemunho pode causar escândalo à comunidade e afastar muitos da comunhão. Isto será cobrado de nós! Misericórdia! Quando essas exortações não observadas! Corremos o risco de deixar proliferar raízes corrosivas de amargura em nossos corações. Essas raízes contaminam a muitos. Na maioria absoluta das vezes é melhor ter paz que ter razão! Evitemos o cultivo da amargura. Ela torna seu portador tão ácido e corrosivo quanto ela própria. Assim, em vez de Amargura, troquemos uma letra: Amar Cura! Amor constrange! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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