terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Meditação/Nadia Malta/QUE TAL PARAR AÍ MESMO E CONTAR AS MUITAS BÊNÇÃOS?

QUE TAL PARAR AÍ MESMO E CONTAR AS MUITAS BÊNÇÃOS? 

Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios. Ele é quem perdoa todas as tuas iniquidades; quem sara todas as tuas enfermidades; quem da cova redime a tua vida e te coroa de graça e misericórdia; quem farta de bens a tua velhice, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia”. Salmo 103.1-5.



 Tem um antigo hino cujo título é Conta as Muitas Bênçãos! Esse cântico tem um refrão repetido após cada uma das quatro estrofes que diz: “Conta as bênçãos, dize quantas são. Recebidas da divina mão. Vem dizê-las, todas de uma vez. E verás surpreso, quanto Deus já fez!”. Será que temos feito pausas em nosso caminhar por esta vida para contar as bênçãos? Estamos sempre às voltas com demandas mil. Ainda bem não satisfazemos um desejo, já estamos aos pés do Senhor a pedir outros e assim seguimos num pedir constante que não tem fim. Meu sogro costumava dizer que “a medida do ter não enche nunca!”. Grande verdade que a sabedoria dos anos ensina! O salmista Davi sabia o valor das dádivas recebidas do Senhor, por isso ele não cessa de render graças. Tudo é creditado ao Senhor! Tudo vem Dele, por meio Dele e é para a gloria excelsa Dele! O salmista conclama a sua alma a não se esquecer de nenhum dos benefícios do Senhor! E ele lista esses benefícios: perdão dos pecados, cura das enfermidades, livramentos muitos, suprimento de graça e misericórdia, provisão na velhice e forças renovadas. Tiago em sua epístola diz que “Toda boa dádiva e todo dom perfeito desce do alto, do Pai das luzes”. Contudo, temos uma memória prodigiosa para lembrar aquilo que a nossa alma exigente continua querendo e cobrando, mas ao receber nos esquecemos de agradecer. A memória da gratidão parece que sofre de amnésia. O refrão do velho hino nos estimula a contar as bênçãos, a dizê-las todas. Busquemos na memória aquilo que já recebemos do Senhor e certamente veremos surpresos, o quanto Ele já fez! Habituemo-nos a levar as nossas petições ao Senhor já com ações de graças. É uma maneira preventiva de exercitar gratidão. Façamos pausas durante o dia simplesmente para render graças. Ainda que nossa memória ingrata não se lembre de nenhuma bênção, o que é impossível, rendamos graças porque “o Senhor é bom e a sua misericórdia dura para sempre!”. Exercitemos gratidão, isto é agradável ao Senhor! Nadia Malta



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