domingo, 4 de janeiro de 2015

meditação/Nadia Malta/MULHER DE DEUS, NÃO DERRUBE A SUA CASA!

MULHER DE DEUS, NÃO DERRUBE A SUA CASA!

 “A mulher sábia edifica a sua casa, mas com as próprias mãos a insensata derruba a sua”. Provérbios 14:1. 




A família é um projeto de Deus. O Senhor entregou seu mais precioso projeto ao engenheiro chamado marido, a quem constituiu cabeça do lar. Ele chamou o mais habilidoso dos mestres de obras, para a sua edificação, a esposa. O Senhor a equipou com os mais sofisticados instrumentos e ferramentas para que a obra fosse edificada com maestria. Além dos instrumentos, deu-lhe inúmeras habilitações. Tantas quantas sejam necessárias, para as várias necessidades que surgirem. Ou seja, ele não chamou alguém sem preparo para essa obra bendita. A edificação é um dos fundamentos da fidelidade ao Senhor! O andar sábio e prudente de uma edificadora produz tanto alicerces profundos sobre a Rocha, quanto levanta colunas sólidas dentro dos lares. A estrutura dessa edificação repercute pela eternidade. A grande pergunta do Espírito Santo para nós hoje é: Temos edificado ou derribado em nossos lares? Enquanto a sábia edifica, a insensata destrói na mesma intensidade. Enquanto a primeira é criativa para o bem, a segunda o é para o mal. Enquanto a primeira é pacificadora, prudente, cheia de equilíbrio, voa seguindo uma rota segura, a segunda, voa a esmo. É rixosa, briguenta, murmuradora. Sempre pronta a botar lenha na fogueira. Esta é sempre a vitima nas situações. Ela é vitima sim, mas da sua própria insensatez. Toda mulher sábia tem um Kit–edificação sempre à mão. Ele é composto: Do alfinete da humildade e do altruísmo para furar o balão do orgulho e dos melindres cada vez que ele tenta se inflar e fazer exigências que prejudicam a construção. A fita métrica da sabedoria para medir as consequências sobre a família de cada ato e cada decisão. A tesoura da prudência e da renúncia para cortar pela raiz tudo que venha interferir no bom andamento da edificação a ela confiada. O alfinete de segurança que remete ao Cristo, a nossa única verdadeira segurança, para o qual corremos cada vez que as coisas se tornam difíceis. A agulha da perseverança e da fé, que usa a linha do perdão para costurar tudo que foi danificado e rasgado pela ação dos temperamentos. E a quem muito é dado, muito lhe será cobrado. Negligenciar o que recebemos de Deus é péssimo negócio. O preço a pagar é altíssimo e não há liquidez para saldar essa dívida. A bondade de Deus em capacitar, não exclui a sua severidade em cobrar e punir. Privilégio e responsabilidade não são excludentes, são lados da mesma moeda. Uma vez ouvi de um velho pastor, ao indagar acerca de um possível ministério, no início da minha conversão (coisas da meninice espiritual): “Você tem filhos?”, ao responder que tinha dois, ele disse: “Então, se aquiete, você tem duas almas eternas para conduzir para a eternidade!”. Obedeci aquele sábio homem de Deus e nunca me arrependi. Ainda hoje colho os frutos daquela escolha. Casamento não é uma celebração festiva para dar satisfação à sociedade, é uma Aliança estabelecida entre um homem, uma mulher e o Deus todo Poderoso. Costuma-se dizer que não é um mar de rosas. Penso diferente, acho que é sim um mar de rosas. Tem sua beleza e seu perfume, mas muitos espinhos. É só tomar cuidado com eles para não nos machucar desnecessariamente.
Casamento é o grande canteiro do Fruto do Espírito. Fruto este, que só se desenvolve em situação adversa. Só se dissolve um casamento efetivamente com a morte de um dos cônjuges. Esta aliança é algo tão sério que o Senhor resolveu usá-la para tipificar a sua união com a sua Igreja. Só entendemos isto quando conhecemos e nos entregamos verdadeiramente ao Senhor Jesus Cristo. Não é o amor humano que segura a Aliança, mas a aliança é quem segura o amor. É o cordão de três dobras, estabelecido para sustentar a relação. Contudo, se aquela que foi separada para ser o grande mestre de obras da edificação do lar, esconde seus talentos, o resultado é desastroso, especialmente na vida dos filhos. Quantos filhos rasgados por dentro, implodidos por causa da ação devastadora da desconstrução do lar! Por isto, digo às mulheres de Deus, como disse o velho e sábio pastor: “Vocês tem filhos?”.  “Se têm, então se aquietem, vocês tem almas eternas para conduzir para eternidade!”. Não estamos querendo dizer que todas as situações que envolvem a dissolução da família sejam causadas pela falta da instrumentalidade positiva da edificadora, mas o percentual é altíssimo neste sentido. Falo isto sem medo de ser injusta, por causa das muitas horas de escuta de edificadoras que não edificaram. E ao olharem para trás, só lhes restam amargar pelos erros do passado. Deus perdoa pecados, apaga transgressões, mas, as consequências dos nossos pecados, essas não são aliviadas. Temos que arcar com elas. Outro dia li uma frase em algum lugar que dizia mais ou menos assim: “o diabo não tem família e quer destruir a sua!”. Creio que o Espírito de Deus deseja que reflitamos sobre o que temos feito com as ferramentas com as quais o Senhor nos capacitou. Afinal, temos sido destrutivas ou construtivas? Temos edificado ou derribado em nossos lares? Da tarefa que nos foi confiada pelo Senhor, ele nos pedirá contas. Sejamos sábias, edifiquemos os nossos lares! Nadia Malta.


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