MULHER DE DEUS, NÃO DERRUBE A SUA CASA!
“A mulher sábia edifica a sua casa, mas com
as próprias mãos a insensata derruba a sua”. Provérbios 14:1.
A família é um projeto de Deus. O Senhor
entregou seu mais precioso projeto ao engenheiro chamado marido, a quem
constituiu cabeça do lar. Ele chamou o mais habilidoso dos mestres de obras,
para a sua edificação, a esposa. O Senhor a equipou com os mais sofisticados
instrumentos e ferramentas para que a obra fosse edificada com maestria. Além
dos instrumentos, deu-lhe inúmeras habilitações. Tantas quantas sejam
necessárias, para as várias necessidades que surgirem. Ou seja, ele não chamou
alguém sem preparo para essa obra bendita. A edificação é um dos fundamentos da
fidelidade ao Senhor! O andar sábio e prudente de uma edificadora produz tanto
alicerces profundos sobre a Rocha, quanto levanta colunas sólidas dentro dos
lares. A estrutura dessa edificação repercute pela eternidade. A grande
pergunta do Espírito Santo para nós hoje é: Temos edificado ou derribado em
nossos lares? Enquanto a sábia edifica, a insensata destrói na mesma
intensidade. Enquanto a primeira é criativa para o bem, a segunda o é para o
mal. Enquanto a primeira é pacificadora, prudente, cheia de equilíbrio, voa
seguindo uma rota segura, a segunda, voa a esmo. É rixosa, briguenta,
murmuradora. Sempre pronta a botar lenha na fogueira. Esta é sempre a vitima
nas situações. Ela é vitima sim, mas da sua própria insensatez. Toda mulher sábia tem um Kit–edificação
sempre à mão. Ele é composto: Do alfinete da humildade e do altruísmo
para furar o balão do orgulho e dos melindres cada vez que ele tenta se inflar
e fazer exigências que prejudicam a construção. A fita métrica da
sabedoria para medir as consequências sobre a família de cada ato e cada
decisão. A tesoura da prudência e da renúncia para cortar pela raiz tudo
que venha interferir no bom andamento da edificação a ela confiada. O alfinete
de segurança que remete ao Cristo, a nossa única verdadeira segurança, para
o qual corremos cada vez que as coisas se tornam difíceis. A agulha da
perseverança e da fé, que usa a linha do perdão para costurar tudo que
foi danificado e rasgado pela ação dos temperamentos. E a quem muito é dado, muito lhe será
cobrado. Negligenciar o que recebemos de Deus é péssimo negócio. O preço a
pagar é altíssimo e não há liquidez para saldar essa dívida. A bondade de Deus
em capacitar, não exclui a sua severidade em cobrar e punir. Privilégio e
responsabilidade não são excludentes, são lados da mesma moeda. Uma vez ouvi de um velho pastor, ao
indagar acerca de um possível ministério, no início da minha conversão (coisas
da meninice espiritual): “Você tem filhos?”, ao responder que tinha dois, ele
disse: “Então, se aquiete, você tem duas almas eternas para conduzir para a
eternidade!”. Obedeci aquele sábio homem de Deus e nunca me arrependi. Ainda
hoje colho os frutos daquela escolha. Casamento não é uma celebração festiva
para dar satisfação à sociedade, é uma Aliança estabelecida entre um homem, uma
mulher e o Deus todo Poderoso. Costuma-se dizer que não é um mar de rosas. Penso
diferente, acho que é sim um mar de rosas. Tem sua beleza e seu perfume, mas
muitos espinhos. É só tomar cuidado com eles para não nos machucar
desnecessariamente.
Casamento é o grande canteiro do Fruto do
Espírito. Fruto este, que só se desenvolve em situação adversa. Só se dissolve
um casamento efetivamente com a morte de um dos cônjuges. Esta aliança é algo tão sério que o
Senhor resolveu usá-la para tipificar a sua união com a sua Igreja. Só
entendemos isto quando conhecemos e nos entregamos verdadeiramente ao Senhor
Jesus Cristo. Não é o amor humano que segura a Aliança, mas a aliança é quem
segura o amor. É o cordão de três dobras, estabelecido para sustentar a
relação. Contudo, se aquela que foi separada para ser o grande mestre de obras
da edificação do lar, esconde seus talentos, o resultado é desastroso,
especialmente na vida dos filhos. Quantos filhos rasgados por dentro,
implodidos por causa da ação devastadora da desconstrução do lar! Por isto, digo
às mulheres de Deus, como disse o velho e sábio pastor: “Vocês tem filhos?”. “Se têm, então se aquietem, vocês tem almas
eternas para conduzir para eternidade!”. Não estamos querendo dizer que todas as
situações que envolvem a dissolução da família sejam causadas pela falta da
instrumentalidade positiva da edificadora, mas o percentual é altíssimo neste
sentido. Falo isto sem medo de ser injusta, por causa das muitas horas de
escuta de edificadoras que não edificaram. E ao olharem para trás, só lhes
restam amargar pelos erros do passado. Deus perdoa pecados, apaga
transgressões, mas, as consequências dos nossos pecados, essas não são
aliviadas. Temos que arcar com elas. Outro dia li uma frase em algum lugar que
dizia mais ou menos assim: “o diabo não tem família e quer destruir a sua!”. Creio
que o Espírito de Deus deseja que reflitamos sobre o que temos feito com as
ferramentas com as quais o Senhor nos capacitou. Afinal, temos sido destrutivas ou
construtivas? Temos edificado ou derribado em nossos lares? Da tarefa que nos
foi confiada pelo Senhor, ele nos pedirá contas. Sejamos sábias, edifiquemos os
nossos lares! Nadia Malta.
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