LÁGRIMAS, UM
FERTILIZANTE EFICAZ PARA O CANTEIRO DA FÉ!
“Aqueles
que semeiam com lágrimas, com cantos de alegria colherão. Aquele que sai
chorando enquanto lança a semente, voltará com cantos de alegria, trazendo os
seus feixes”. Salmos 126:5-6.
Este salmo é um dos chamados cânticos de romagens
ou de degraus. Faz parte de uma espécie de pequeno hinário de bolso, cujos
cânticos eram entoados pelo povo de Deus nas peregrinações para Jerusalém e
durante as tarefas do dia a dia. Esses cânticos falam dos mais diferentes temas
e eram entoados com o fim de não deixar o povo esquecer-se dos grandes feitos
de Deus. Este é um cântico de vitória, fala da libertação do cativeiro de
Babilônia. O cativeiro ali durou setenta anos extremamente difíceis. Contudo,
apesar da dificuldade e da distancia de sua terra o povo, especificamente, o
remanescente fiel, não deixou de crer e esperar em Deus. Foi um tempo de choro,
de angustia que parecia não ter fim. Mas o Senhor se manifestou aos seus, como
Aquele que consola. O povo aprendeu com aquela experiência que as lágrimas
derramadas na presença de Deus regaram e fertilizaram o canteiro da fé
produzindo frutos benditos. No caso
especifico dos israelitas, o fruto foi a própria liberdade! O salmista diz: “os que com lágrimas semeiam, com alegria
colherão!”. Creio nisto de todo o meu coração. Quantas lágrimas choradas na
calada da noite! Quantas lágrimas choradas pra dentro, que só o Senhor vê! Não
precisamos chorar para os homens, choremos para Deus! Há situações que não
temos para quem apelar, humanamente falando, mas quando nos dirigimos a Ele,
teremos o nosso clamor ouvido porque Ele se inclina para nós! Lancemos as
nossas sementes de fé, reguemos esse canteiro bendito com as nossas lágrimas sinceras,
sem nos esquecer de arrancar as ervas daninhas da dúvida e do medo, elas
obstaculam as nossas vitórias. E poderemos esperar confiantemente uma colheita
jubilosa. Reaprendamos a chorar em quebrantamento de espírito, reconheçamos e confessemos
diante de Deus os nossos pecados, choremos por eles, arrependidos. O Senhor se
agrada de um coração quebrantado e contrito! Quando vamos assim à sua presença
saímos de lá renovados e consolados. Choremos não como as eternas vítimas das
situações, o povo reconheceu que o cativeiro foi provocado pelos próprios
pecados. Que possamos clamar como o publicado, que nem ousava levantar o rosto no
templo e batendo no peito dizia: “Senhor,
sê propício a mim pecador!”. Jesus disse que ele saiu dali justificado! A
libertação veio, mas não antes de uma mudança real por parte do povo. Reaprendamos
a chorar diante do Senhor! A semente da fé precisa desse fertilizante! Nadia
Malta.
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