sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Meditação/Nadia Malta/ORAÇÃO E PRUDÊNCIA, UMA DUPLA E TANTO!

ORAÇÃO E PRUDÊNCIA, UMA DUPLA E TANTO!


“Dediquem-se à oração, estejam alertas e sejam agradecidos! Sejam sábios no procedimento para com os de fora; aproveitem ao máximo todas as oportunidades. O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um.”
Colossenses 4:2,5,6


Os antigos já diziam que “prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém!”. Grande verdade que deveria ser praticada. A prudência é filha da sabedoria. E quando ela se associa à oração o resultado pode ser surpreendente. O prudente é sempre bom observador, ele sabe que dos mestres da parte de Deus, a observação é um dos mais excelentes. A observação é companheira inseparável do silêncio. Às vezes calar e observar nos traz aquelas respostas esperadas há tanto tempo, mas que em meio às nossas falações compulsivas não conseguíamos enxergar. Tem coisas que o prudente sabe que não deve falar com ninguém, mas apenas com o Senhor em oração perseverante. Há palavras sábias que podem nos tirar de muitas encrencas, mas há silêncios prudentes que evitam que nos encrenquemos! Paulo não economiza conselhos e ordenanças aos seus leitores quanto ao exercício da prudência. O prudente é alguém que vigia, ele dificilmente é apanhado de surpresa. O prudente sabe quando falar e quando calar. Como o texto aqui é dirigido a cristãos, nada pode ser mais devastador do que alguém que se diz cristão, mas não consegue controlar a própria língua. O falar destemperado tem levado desgosto e morte a tantas pessoas! Não é incomum encontrarmos crentes inconvenientes e injuriosos no seu falar. Quantas vidas destruídas, quantos ministérios devastados pela ação maligna de línguas venenosas! Paulo nos alerta aqui quanto ao testemunho para com os de fora. Contudo, não podemos nos esquecer dos de dentro, especialmente dos novos crentes. Que coisa séria! Muitas vezes o nome do Senhor tem sido blasfemado por causa dessa prática. Aproveitemos as oportunidades de apresentar o Cristo àqueles que não conhecem. Façamos isto, se preciso com palavras, mas, sobretudo, com o nosso testemunho! Se não conseguimos deixar de falar da vida de alguém, que tal falar da vida de Cristo? Que o nosso falar seja sempre agradável e temperado com sal. Que saibamos em sabedoria responder a cada um dos que nos indagam sobre as coisas espirituais. Tenhamos um coração agradecido ao Senhor! Pratiquemos a oração perseverante e a prudência!

Nadia Malta

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