APRENDAMOS A ARMAZENAR E
A BUSCAR ÁGUA! NÃO NOS PERTURBEMOS, FRUTIFIQUEMOS!
“Bendito o homem que confia no SENHOR e cuja esperança é o SENHOR.
Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes
para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e,
no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto”. Jeremias
17.7,8.
O profeta Jeremias chama este homem esperançoso e confiante em Deus de
bendito, em contraste com aquele que confia no homem, que faz do braço de carne
a sua força. Este último é chamado de maldito. Um dos grandes desafios que nós
enfrentamos como filhos de Deus é aprender a andar no sobrenatural. Fomos
chamados para andar não pelo que vemos, mas pelo que cremos e esta estrada da
confiança absoluta muitas vezes nos surpreende com curvas súbitas tão fechadas,
com descidas tão íngremes que até parece que não iremos conseguir chegar nunca ao
destino. Contudo, o grande combustível que nos impulsiona a seguir é a
confiança em Deus associada à esperança Nele. No entanto, confiar e esperar
Nele não nos impede de atravessar anos de sequidão, de experimentar o calor
abrasador das adversidades. O texto aqui nos ensina que, se somos como árvores
plantadas junto às águas, cujas raízes são profundas, semelhantemente a elas,
saberemos nos dessedentar mesmo no calor intenso das aflições. E mesmo em meio
a elas daremos frutos para a glória do Pai. Há plantas que armazenam água e
outras que vão buscar água nos lençóis freáticos da terra. Essas no tempo de
sequidão continuam verdes e frutíferas. Que sejamos assim! Que possamos buscar
beber das águas profundas do Espírito Santo, assim como armazenar em nosso
coração a Água Viva da Palavra de Deus, para que mesmo em meio ao deserto esse
Rio de Água Viva possa jorrar de nós! Tive o privilégio de conhecer grandes
homens e mulheres de fé, alguns já de saudosa memória, que eram absolutamente
focados na verdadeira Esperança, Jesus! Eles se recusaram a confiar na carne
mortal em meio às dificuldades da vida ou se deixar assombrar com o tamanho dos
gigantes que se levantaram contra eles. Obtiveram muitas vitórias e outras
deixaram plantadas no coração de Deus, para a colheita de filhos e netos. E
mesmo sem vê-las com os olhos físicos, conseguiram contemplá-las com os olhos
espirituais e pelas quais deram muitas graças a Deus! Que sejamos como
oliveiras verdejantes com suas raízes profundas mesmo em meio à estiagem! Que
sejamos resistentes como os cactos e as algarobas do sertão! Aprendamos a
armazenar água e a buscá-la nos lençóis freáticos do Espírito Santo! Frutificar
é preciso! Que jamais nos perturbemos ou deixemos de dar frutos para a glória
excelsa do Senhor! Nadia Malta.
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