SOMOS FILHOS DE DEUS,
PODEMOS CHAMÁ-LO DE PAPAI!
“Porque todos
os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Pois vocês não
receberam um espírito que os escravize para novamente temer, mas receberam o
Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: "Aba,
Pai". O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de
Deus”. Romanos 8.14-16.
SOMOS FILHOS DE DEUS,
PODEMOS CHAMÁ-LO DE PAPAI! “Porque todos
os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Pois vocês não
receberam um espírito que os escravize para novamente temer, mas receberam o
Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: "Aba,
Pai". O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de
Deus”. Romanos 8.14-16. Um dos piores sentimentos que alguém pode experimentar é o
de orfandade, sobretudo, quando se é ainda pequeno, criança. O desejo do nosso
coração é que os nossos pais vivam para sempre. E mesmo quando crescemos, há
momentos que desejamos ardentemente voltar no tempo e sentar no colo do nosso
pai e gozar de sua proteção e provisão, como nos dias antigos. O meu pai é
inesquecível, era daqueles que davam um jeito em tudo. Ele parecia um mágico
que tem sempre uma carta na manga, um recurso impensável a ser usado, ele era
surpreendente. Sua partida, mesmo em avançada idade, foi dolorosa demais pra
mim. Demorei muito tempo para me acostumar com a sua ausência. A única coisa
que me consolou foi saber que ele partiu com o Senhor e nos encontraremos
breve. Ele foi alcançado pela graça no apagar das luzes da vida terrena.
Lembro-me das inúmeras histórias cheias de detalhes ao final das refeições, das
brincadeiras de tomar café com muito açúcar sentada sobre a mesa da cozinha da
nossa casa velha da Rua Imperial, nas intocáveis xicrinhas de porcelana de
mamãe, escondido dela, é claro. E da nossa brincadeira preferida, que era fugir
das festas de aniversário sem nos despedir de ninguém, coisa que, aliás, gosto
de fazer até hoje. E foram muitas. Lembro-me ainda com gratidão das duras
disciplinas aplicadas, que imagino doía mais nele que em mim. Papai com a sua
vida, me ensinou a amar a Deus como Pai, cumpriu seu papel. O que muitos não
conseguem e darão contas da mordomia negligenciada. Gerar filhos é fácil, mas
ser pai é para poucos. Tive o privilégio de ter um pai na acepção da palavra.
Ter no coração a certeza da filiação é algo confortador. Temos amparo, arrimo.
E se nos sentimos assim em relação ao nosso pai terreno, quanto maior alegria
não experimentamos ao descobrir que temos um Pai Celestial e Eterno! Fomos adotados
por Ele, podemos com intimidade chamá-lo de Papai, como fazíamos com o nosso
pai terreno. Não há o que
temer, o próprio Espírito Santo testifica com o nosso espírito que não estamos
mais órfãos, somos filhos de Deus. Como filhos, nós experimentamos a
assistência constante do nosso Aba! Amava imitar meu pai nas tarefas e nas
atitudes. E o Senhor me concedeu o privilégio de parecer com ele! Paulo ordena
aos efésios e a todos nós, que façamos o mesmo.
Ele diz em relação ao pai Celestial: “Sede, pois, imitadores de Deus
como filhos amados!”. Como podemos imitá-lo se não o vemos? A resposta é:
olhando para o Cristo. Não há o que temer, Papai sempre estará conosco! Nadia
Malta.
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