terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Meditação/Nadia Malta/SOMOS FILHOS DE DEUS, PODEMOS CHAMÁ-LO DE PAPAI!

SOMOS FILHOS DE DEUS, PODEMOS CHAMÁ-LO DE PAPAI! 

Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temer, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: "Aba, Pai". O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus”. Romanos 8.14-16.



SOMOS FILHOS DE DEUS, PODEMOS CHAMÁ-LO DE PAPAI! “Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temer, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: "Aba, Pai". O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus”. Romanos 8.14-16.  Um dos piores sentimentos que alguém pode experimentar é o de orfandade, sobretudo, quando se é ainda pequeno, criança. O desejo do nosso coração é que os nossos pais vivam para sempre. E mesmo quando crescemos, há momentos que desejamos ardentemente voltar no tempo e sentar no colo do nosso pai e gozar de sua proteção e provisão, como nos dias antigos. O meu pai é inesquecível, era daqueles que davam um jeito em tudo. Ele parecia um mágico que tem sempre uma carta na manga, um recurso impensável a ser usado, ele era surpreendente. Sua partida, mesmo em avançada idade, foi dolorosa demais pra mim. Demorei muito tempo para me acostumar com a sua ausência. A única coisa que me consolou foi saber que ele partiu com o Senhor e nos encontraremos breve. Ele foi alcançado pela graça no apagar das luzes da vida terrena. Lembro-me das inúmeras histórias cheias de detalhes ao final das refeições, das brincadeiras de tomar café com muito açúcar sentada sobre a mesa da cozinha da nossa casa velha da Rua Imperial, nas intocáveis xicrinhas de porcelana de mamãe, escondido dela, é claro. E da nossa brincadeira preferida, que era fugir das festas de aniversário sem nos despedir de ninguém, coisa que, aliás, gosto de fazer até hoje. E foram muitas. Lembro-me ainda com gratidão das duras disciplinas aplicadas, que imagino doía mais nele que em mim. Papai com a sua vida, me ensinou a amar a Deus como Pai, cumpriu seu papel. O que muitos não conseguem e darão contas da mordomia negligenciada. Gerar filhos é fácil, mas ser pai é para poucos. Tive o privilégio de ter um pai na acepção da palavra. Ter no coração a certeza da filiação é algo confortador. Temos amparo, arrimo. E se nos sentimos assim em relação ao nosso pai terreno, quanto maior alegria não experimentamos ao descobrir que temos um Pai Celestial e Eterno! Fomos adotados por Ele, podemos com intimidade chamá-lo de Papai, como fazíamos com o nosso pai terreno.  Não há o que temer, o próprio Espírito Santo testifica com o nosso espírito que não estamos mais órfãos, somos filhos de Deus. Como filhos, nós experimentamos a assistência constante do nosso Aba! Amava imitar meu pai nas tarefas e nas atitudes. E o Senhor me concedeu o privilégio de parecer com ele! Paulo ordena aos efésios e a todos nós, que façamos o mesmo.  Ele diz em relação ao pai Celestial: “Sede, pois, imitadores de Deus como filhos amados!”. Como podemos imitá-lo se não o vemos? A resposta é: olhando para o Cristo. Não há o que temer, Papai sempre estará conosco! Nadia Malta.
                          

         
         

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