UMA REVELAÇÃO INDIZÍVEL!
“Ó profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e inescrutáveis os seus caminhos! "Quem conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro”? "Quem primeiro lhe deu, para que ele o recompense? "Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém”. Romanos 11:33-36
O apóstolo Paulo ao
contemplar a profundidade da soberania de Deus é tomado por um êxtase
indizível. Em poucas passagens esta sensação de tirar o fôlego. Depois de
discorrer sobre a misericórdia de Deus para com todos como um ato de sua
maravilhosa graça O apóstolo Explode numa adoração extraordinária. E sua
adoração ele foca em três pontos: Primeiro ele fala da profundidade da
sabedoria e do conhecimento de Deus, assim como dos seus juízos e caminhos
inescrutáveis (que não se pode investigar ou compreender; incompreensível) e
insondáveis. Ele argumenta: quem se atreve a conhecer o Senhor se ele não o
quiser revelar? Ele fecha seu raciocínio
afirmando que o Senhor é a fonte, o veículo e o fim de todas as Bênçãos
concedidas. Ao meditar na maravilhosa sabedoria dos desígnios de Deus, o
apóstolo Paulo parece explodir numa adoração que o leva a um êxtase. Chegamos a
ficar sem fôlego tal é a natureza dessa revelação aqui descrita! Hoje não somos
mais apenas seres terrenos, mas seres espirituais vivendo uma experiência
terrena. Estamos no mundo, mas não fazemos mais parte dele. Somos cidadãos dos céus,
filhos gerados pelo Espírito de Deus: Nascidos de novo da água e do Espírito!
Aleluia! Embora os nossos pés estejam na terra, o nosso olhar está na
eternidade. Como peregrinos e forasteiros em terra alheia sentimos uma saudade
incurável de nossa verdadeira Pátria! Como diz a letra do velho Hino: “Da linda
Pátria estou bem longe... Cansado estou! Tenho de Jesus saudades, quando será
que vou”?
Fomos justificados pela fé
em Cristo Jesus. Alcançados pelo favor imerecido de Deus ao qual chamamos
graça, sem que houvesse em nós nada de bom ou meritório. Toda a iniciativa foi
de Deus do princípio ao fim. Até o arrependimento para a salvação foi colocado
por Ele em nossos corações. Sem ele continuaríamos irremediavelmente mortos em
nossos delitos e pecados e encerrados na condenação eterna. O apóstolo Paulo
nessa doxologia tem a revelação desse conhecimento e dessa sabedoria
absolutamente insondáveis e inescrutáveis. A impressão que temos ao ler os
escritos paulinos é de que ele já não estava na terra há muito tempo. Seu olhar permanecia na eternidade, nos
tesouros eternais da sabedoria divina. Nada poderia afetá-lo do ponto de vista
humano, nem as piores torturas pelas quais passou culminando com a sua morte!
Todo o sofrimento daqueles dias não poderia ser comparado à glória vindoura.
Depois de contemplar a revelação da Soberania de Deus tudo para ele foi
reputado em nada pela sublimidade do conhecimento de Cristo. Sim, as coisas espirituais se discernem
espiritualmente! Por isso os olhos carnais não podem compreender nem enxergar
as coisas do Espírito de Deus.
Ninguém consegue perscrutar
a mente de Deus. Ele é a Fonte bendita de toda boa dádiva e de todo dom
perfeito. Ele é o veículo bendito que faz chegar à nós suas bênçãos infinitas.
Ele é o propósito final dessas bênçãos existirem: Tudo é para a sua excelsa
glória! Por isso é tão infantil e tolo fazer as “determinações a Deus propostas
pelos ministros da prosperidade rasa”, eles não só “determinam”, mas “exigem”
que Deus faça isso ou aquilo. Como se o Senhor fosse um empregado cósmico
sujeito às ordens humanas. O que aprendemos aqui? Aqui somos instados a tirar
os nossos olhos do que é temporal e colocá-los na eternidade. Curvemo-nos diante da Suprema Majestade nas
Alturas. Deixemos de dar ouvidos a tanta bobagem pregada. Deixemos de ser
meninos na fé. Façamos como o apóstolo Paulo: Ele não só enxerga a absoluta
soberania do Senhor, mas declara em alto e bom som: "Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas.”. Sem dúvida é uma revelação de tirar o fôlego!
Adoremos ao Senhor: “A ele seja a glória
para sempre! Amém”. Nadia Malta
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