terça-feira, 25 de outubro de 2022

Meditação/Nadia Malta/O PECADO NÃO CONFESSADO, NEM ABANDONADO ESMAGA OS OSSOS!

 O PECADO NÃO CONFESSADO, NEM ABANDONADO ESMAGA OS OSSOS!

Por causa de tua ira todo o meu corpo está doente; não há saúde nos meus ossos por causa do meu pecado. As minhas culpas me afogam; são como um fardo pesado e insuportável. Minhas feridas cheiram mal e supuram por causa da minha insensatez. Estou a ponto de cair, e a minha dor está sempre comigo. Confesso a minha culpa; em angústia estou por causa do meu pecado”. Salmos 38.3-5, 17,18. 


Um dos sentimentos mais esmagadores é a culpa. Contudo, quando ela é associada ao arrependimento sincero que leva à confissão, gera vida. Por outro lado quando ela é associada ao remorso, que por sua vez traz à reboque o orgulho, acaba gerando morte. A pessoa portadora desse tipo de culpa implode. Adoece. O apóstolo Paulo fala da tristeza segundo Deus que gera vida e a tristeza segundo o mundo que gera morte. O Senhor deseja que sejamos curados e vivamos de modo abundante. A culpa é um dos sentimentos mais esmagadores que existe. O salmista apresenta alguns dos seus sintomas: Ele sentia os ossos doentes. Ele sentia sensação de afogamento e de fardos pesado. Ele sentia a sensação repulsa como diante de uma ferida que cheira mal. Assim era seu pecado que o leva á confissão.

Nesses anos de ministério foram muitas as horas de escuta dos mais diferentes problemas. Convivi com pessoas esmagadas pela culpa, que viveram uma vida de salvas, mas miseravelmente infelizes. Também tive o privilégio de assistir de perto a redenção de outras tantas ao confessarem as suas culpas e experimentarem o perdão de Deus. Em muitos casos, as pessoas para as quais foi pedido perdão preferiram reter a mágoa e não perdoar. Convivi de perto com pessoas que não souberam pedir perdão com palavras, mas o fizeram com atos concretos de amor e cuidado para com aqueles aos quais magoaram. Não adiantou! Esses magoados, por sua vez, não conseguiram compreender a dádiva do pedido de perdão na forma de atos e acabaram levando uma vida inteira de infelicidade e também espalhado infelicidade aos que estavam ao seu redor. Para os maus entendedores nem todos os atos de amor e nem todas as palavras são suficientes. Contudo, o ato de confessar diante de Deus e à pessoa em questão já tira o peso esmagador do coração de quem magoou. Quem retém a mágoa, também retém o peso e acaba escravo dela.

Chegar ao fim da vida carregando o peso da culpa é um verdadeiro terror. Essas pessoas são assombradas pelo fantasma da culpa. Têm seus sonhos visitados por criaturas medonhas. O salmista experimentou esse sentimento de assombro esmagador e ao final do salmo ele clama ao Senhor que o socorra. Temos nos debruçado sobre esse tema muitas vezes para poder levar alento aos que se sentem esmagados. O desejo do nosso coração é que sejam curados e libertos! Tempo de lançar esse fardo sobre os largos ombros do Cristo. Não permitamos que o peso das nossas culpas nos escravize como aquelas bolas de ferro colocadas nos tornozelos dos escravos antigos. É tempo de gozar da liberdade dos filhos de Deus. Infelizmente ainda há muitos no nosso meio que não se apossaram do perdão de Deus conquistado por Cristo no Calvário e seguem trôpegos pelo peso que carregam. Fomos feitos para a plenitude. O que aprendemos aqui? Quando o arrependimento chegar por causa de uma mágoa causada, nos apressemos em pedir perdão, para que não sejamos escravizados pela culpa. Perdão é fonte de cura. Mesmo que a pessoa para qual você pediu perdão não lhe perdoe, o ato de ir a ela e confessar faz com que o Senhor lhe tire o fardo. Agora o problema não é mais seu e sim de quem não perdoa. Se mesmo depois de confessar a culpa, o fardo permanecer na forma de acusações na mente pode repreender em nome de Jesus Cristo, porque é ação maligna. Confiemos no perdão de Deus. Pecado confessado é pecado perdoado e pecado perdoado é pecado apagado. Vida zerada. Nadia Malta

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