O PECADO NÃO CONFESSADO, NEM ABANDONADO ESMAGA OS OSSOS!
“Por causa de tua ira todo o meu corpo está doente; não há saúde nos meus ossos por causa do meu pecado. As minhas culpas me afogam; são como um fardo pesado e insuportável. Minhas feridas cheiram mal e supuram por causa da minha insensatez. Estou a ponto de cair, e a minha dor está sempre comigo. Confesso a minha culpa; em angústia estou por causa do meu pecado”. Salmos 38.3-5, 17,18.
Um dos sentimentos mais
esmagadores é a culpa. Contudo, quando ela é associada ao arrependimento
sincero que leva à confissão, gera vida. Por outro lado quando ela é associada
ao remorso, que por sua vez traz à reboque o orgulho, acaba gerando morte. A
pessoa portadora desse tipo de culpa implode. Adoece. O apóstolo Paulo fala da
tristeza segundo Deus que gera vida e a tristeza segundo o mundo que gera
morte. O Senhor deseja que sejamos curados e vivamos de modo abundante. A culpa
é um dos sentimentos mais esmagadores que existe. O salmista apresenta alguns
dos seus sintomas: Ele sentia os ossos doentes. Ele sentia sensação de afogamento e de fardos pesado. Ele sentia a sensação repulsa como
diante de uma ferida que cheira mal. Assim era seu pecado que o leva á
confissão.
Nesses anos de ministério
foram muitas as horas de escuta dos mais diferentes problemas. Convivi com
pessoas esmagadas pela culpa, que viveram uma vida de salvas, mas
miseravelmente infelizes. Também tive o privilégio de assistir de perto a
redenção de outras tantas ao confessarem as suas culpas e experimentarem o
perdão de Deus. Em muitos casos, as pessoas para as quais foi pedido perdão
preferiram reter a mágoa e não perdoar. Convivi de perto com pessoas que não
souberam pedir perdão com palavras, mas o fizeram com atos concretos de amor e
cuidado para com aqueles aos quais magoaram. Não adiantou! Esses magoados, por
sua vez, não conseguiram compreender a dádiva do pedido de perdão na forma de
atos e acabaram levando uma vida inteira de infelicidade e também espalhado
infelicidade aos que estavam ao seu redor. Para os maus entendedores nem todos
os atos de amor e nem todas as palavras são suficientes. Contudo, o ato de
confessar diante de Deus e à pessoa em questão já tira o peso esmagador do
coração de quem magoou. Quem retém a mágoa, também retém o peso e acaba escravo
dela.
Chegar ao fim da vida
carregando o peso da culpa é um verdadeiro terror. Essas pessoas são
assombradas pelo fantasma da culpa. Têm seus sonhos visitados por criaturas
medonhas. O salmista experimentou esse sentimento de assombro esmagador e ao
final do salmo ele clama ao Senhor que o socorra. Temos nos debruçado sobre
esse tema muitas vezes para poder levar alento aos que se sentem esmagados. O
desejo do nosso coração é que sejam curados e libertos! Tempo de lançar esse
fardo sobre os largos ombros do Cristo. Não permitamos que o peso das nossas
culpas nos escravize como aquelas bolas de ferro colocadas nos tornozelos dos
escravos antigos. É tempo de gozar da liberdade dos filhos de Deus. Infelizmente ainda há muitos no nosso
meio que não se apossaram do perdão de Deus conquistado por Cristo no Calvário
e seguem trôpegos pelo peso que carregam. Fomos feitos para a plenitude. O que
aprendemos aqui? Quando o arrependimento chegar por causa de uma mágoa causada,
nos apressemos em pedir perdão, para que não sejamos escravizados pela culpa.
Perdão é fonte de cura. Mesmo que a pessoa para qual você pediu perdão não lhe
perdoe, o ato de ir a ela e confessar faz com que o Senhor lhe tire o fardo.
Agora o problema não é mais seu e sim de quem não perdoa. Se mesmo depois de
confessar a culpa, o fardo permanecer na forma de acusações na mente pode
repreender em nome de Jesus Cristo, porque é ação maligna. Confiemos no perdão
de Deus. Pecado confessado é pecado perdoado e pecado perdoado é pecado
apagado. Vida zerada. Nadia Malta
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