CUIDADO COM AS BRECHAS DOS NOSSOS MUROS!
“O seu crime a castigará e a sua rebelião a repreenderá. Compreenda e veja como é mau e amargo abandonar o Senhor, o seu Deus, e não ter temor de mim", diz o Soberano, o Senhor dos Exércitos”. Jeremias 2.19.
Façamos um auto-exame. Jeremias fala ao seu povo cativo em
Babilônia. O texto citado chama a nação rebelde a reconhecer seu pecado de
transgressão contra o Senhor. Em seu livro das Lamentações (3.39) o profeta
Jeremias faz uma pergunta na forma de advertência: “De que se queixa o homem vivente? Cada um se queixe dos seus próprios
pecados!”. O cenário era o cativeiro de Babilônia que durou setenta anos.
Ali o povo foi oprimido, aviltado de todas as maneiras possíveis e imagináveis.
Sofreu toda sorte de horrores. Qual a causa do cativeiro? Rebelião do próprio
povo que voltou às costas para o Soberano Senhor se curvando diante de outros
deuses que deuses não são e por isso não têm como livrar. O Senhor aqui chama a
nação infiel a reconhecer seu pecado e mostra que a rebelião é a causa do
cativeiro. A própria rebelião aplicará o
castigo. O Senhor chama a atenção para
as consequências de abandoná-lo. “Compreenda
e veja como é mau e amargo abandonar o Senhor, o seu Deus, e não ter temor de
mim", diz o Soberano, o Senhor dos Exércitos”. Diz o autor de
Eclesiastes: “Quem derruba um muro será
picado por uma cobra”.
O lado de fora do Muro é território de serpentes abrasadoras! E
elas são os agentes de publicidade do Adversário e são “experts” em propaganda
enganosa. O Marketing do inferno é bem eficaz e atraente. E muitos caem em seu
engodo. Normalmente o adversário e o mundo seu sócio, agem sob demanda. Demanda
de quem? Da nossa carne e suas inclinações fora da vontade de Deus!Muros rompidos
se tornam perigo constante. Quando se derruba um muro deliberadamente sem que
seja para levantar outro mais forte, se perde a defesa. E o pior, se está
sujeito a todo tipo de ataque! Quem faz isto deliberadamente não tem de quem se
queixar a não ser de si mesmo! O Senhor por meio do seu profeta não poderia ser
mais claro e pergunta à nação infiel: “Não
foi você mesma a responsável pelo que lhe aconteceu, ao abandonar o Senhor, o
seu Deus? Agora, por que você vai ao Egito para beber água do Nilo? E por que
vai à Assíria para beber água do Eufrates?”. A Nação deixou o Senhor, o
manancial de Águas Vivas para beber em cisternas rotas que não retêm as águas.
Não é assim que muitos fazem ainda hoje e depois se queixam de Deus?
O que fazer diante das nossas encrencas? Um bom começo é checar os
muros procurar as brechas e tapá-las. Checar os depósitos espirituais e
procurar descobrir ali rachaduras que possam causar vazamentos das nossas
bênçãos. Contudo, têm faltado arrependimento e confissão dos nossos pecados. O
que aprendemos aqui? Aos que abandonaram ao Senhor só resta sofrimento, dor e
morte fora dos seus muros, porque o próprio Senhor é um Muro de fogo ao nosso
redor. Quando rompemos esse muro e
saímos da proteção, o que nos resta? Só amargar as consequências das nossas
escolhas. Adorar ao Senhor é ato contínuo e deve ser feito em tudo:
Pensamentos, Atos e Palavras. E nesse quesito todos nós estamos há anos luz de
distancia. Por isso é tempo de uma reflexão profunda, solitária e silenciosa.
Um mergulho em nossa interioridade! “Esquadrinhemos
os nossos caminhos e voltemos ao Senhor” Lm.3.40 aconselha o profeta
Jeremias! Nadia Malta
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