sábado, 1 de outubro de 2022

Meditação/Nadia Malta/ HÁ UM PROPÓSITO DIDÁTICO DE DEUS NAS NOSSAS PROVAÇÕES!

 HÁ UM PROPÓSITO DIDÁTICO DE DEUS NAS NOSSAS PROVAÇÕES!

“Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança. E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu”. Romanos 5.3-5. 


O contexto fala da justificação pela fé no Cristo e por meio dele temos paz com Deus. É a dádiva que nos reconcilia com o Senhor. Logo nos dois primeiros versículos Paulo trata dessa questão dizendo: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus”. Afinal, por que sofremos? Qual o propósito da tribulação na vida do cristão? Por que o apóstolo se gloriava em suas tribulações? O próprio texto responde a essas indagações. Vejamos: A tribulação produz perseverança; A perseverança produz um caráter aprovado ou experiência; e O caráter aprovado ou a experiência produz esperança. O apóstolo Paulo parece ter compreendido essa realidade espiritual, do contrário não teria feito tão ousada asseveração. Temos meditado muito ultimamente sobre essa questão do sofrimento e não só sobre ele, mas de tudo que nos sucede debaixo do céu, como filhos de Deus!   Somos surpreendidos com coisas boas e más, do ponto de vista humano. O apóstolo em sua altura da caminhada consegue se gloriar nas próprias tribulações, pois ele sabe que elas têm da parte de Deus um fim proveitoso.

Ainda estamos longe desse patamar, mas já podemos vislumbrar ao longe aquilo que ele deseja nos ensinar. A primeira coisa que gostaria de dizer aqui é que não estamos fazendo apologia ao sofrimento, mas temos que admitir que se não fossem os momentos dolorosos que atravessamos jamais teríamos aprendido as lições que aprendemos. Ouvi de certo pensador cristão que “as tribulações são bênçãos disfarçadas”. O apóstolo diz que se gloria na tribulação, pois ela produz perseverança. Não tinha um jeito mais fácil da gente aprender perseverança, não? Imagino que não. Por isso ele antes de atravessarmos esses momentos ele veio e nos justificou, nos reconciliou com Deus e através dessa justificação fomos capacitados a atravessar esses momentos dramáticos. Na sequencia o apóstolo diz que a perseverança produz experiência, nesta versão fala de caráter aprovado. Os verdadeiramente justificados pelo Senhor não desistem e seguem em frente apesar dos percalços e vão dia a dia se tornando experientes no andar com o Senhor.

Aí vem a parte final da experiência dolorosa. Ela produz uma esperança viva que não confunde. Tudo isso é tão difícil compreender pelo homem natural, mas não estamos falando de naturalidade, mas de sobrenaturalidade. As coisas espirituais se discernem espiritualmente. Os que atingem esse propósito saberão responder a razão da esperança que há neles. Nem Paulo nem Pedro estão falando de qualquer sofrimento, mas de algo especifico pelo fato de sermos cristãos. Mesmo quando não é algo tão explicito. O que tudo isto nos ensina hoje? As tribulações têm seu papel na estranha, mas eficaz didática de Deus. Somos provados para ser aprovados.  Tudo na vida de um justificado pela fé no Cristo tem um propósito da parte de Deus. No caso especifico da tribulação ela tem o propósito de gerar perseverança, a perseverança gera experiência ou caráter aprovado e a experiência gera esperança. Nadia Malta

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