O PODER DE DEUS EM VASOS DE BARRO!
“Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós. De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos”. 2 Coríntios 4:7-9.
O apóstolo Paulo no contexto fala de suas
lutas intensas, internas e externas e do poder com o qual tem sido revestido da
parte de Deus. Vale ler todo o contexto que vai até o versículo dezoito quando
ele arremata seu arrazoado com o desígnio e efeito das aflições. O apóstolo não
chama para si a capacidade e o poder de superação no meio desses embates, muito
pelo contrário, ele chama os holofotes dessa glória unicamente para Deus! Ele
fala da sua própria fraqueza e limitação, mostrando que é possível sim,
atravessarmos os piores e mais áridos vales na força que o Senhor supre. O
texto apresenta o contraste da vida Cristã: Apesar da nossa fragilidade humana
guardamos a riqueza do conhecimento do Cristo. Apesar da nossa fragilidade
humana o Senhor para a glória dele nos reveste do seu poder. Apesar da nossa
fragilidade, revestidos do poder de Deus aquilo que vem para nos destruir nos
fortalece e nos faz avançar.
A maioria absoluta de nós está longe do
padrão de Deus manifesto por meio de Paulo, por isso é tão oportuno e
edificante seguirmos a trilha do apóstolo e de tantos outros servos de Deus do
passado! Eles atravessaram desertos; enfrentaram tempestades; sofreram toda
sorte de assolações, mas não perderam a fé, pois sabiam em quem criam. É
preciso observar cuidadosamente os atos do Espírito Santo nas vidas dos seus
servos para que percebamos o poder do Senhor se aperfeiçoando na fraqueza deles.
Qual o propósito disso? Só há uma resposta: Para que não nos gloriemos em nós
mesmos, mas no poder de Deus que opera por meio e apesar da nossa fraqueza. Invariavelmente
numa situação de perseguição a tendência é nos sentir abandonados, assolados
sem perspectiva de refúgio. Como experimentar o acolhimento que o apóstolo
sentiu? O abatimento também chegou para ele, mas não conseguiu destruí-lo. Como
entender tudo isso? Haverá explicação?
Como compreender tais afirmações? Como
responder as indagações inevitáveis a partir da experiência de Paulo, sendo ele
tão humano quanto nós? Na verdade, o texto provoca mais perguntas que
respostas. Contudo, mais uma vez somos instados a sair do natural e mergulhar
na sobrenaturalidade de um andar com o Senhor; de um beber na sua Fonte; de uma
experiência pessoal íntima com o Autor e Consumador da nossa fé, Jesus, o
Cristo com sua graça suficiente que nos assiste e nos basta! Coisas espirituais
se discernem espiritualmente. Busquemos, pois, as coisas do Espírito de Deus! Estreitemos
o nosso relacionamento com o Senhor. Só as águas benditas dessa Fonte Eterna
pode nos revigorar e fortalecer dia a dia. Tudo apesar de nós e para a glória
excelsa dele somente!O que aprendemos aqui? O próprio apóstolo Paulo se
encarrega de fechar o assunto dizendo: “Por isso não desanimamos. Embora
exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados
dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo
para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os
olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é
transitório, mas o que não se vê é eterno”. 2 Coríntios 4:16-18. Ainda que
sejamos desgastados exteriormente, o nosso espírito se renova em Deus de dia em
dia. A nossa tribulação tem prazo de validade e produz bênçãos eternas. Nadia
Malta
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