segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Meditação/Nadia Malta/O PODER DE DEUS EM VASOS DE BARRO!

 O PODER DE DEUS EM VASOS DE BARRO!

“Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós. De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos”. 2 Coríntios 4:7-9. 


O apóstolo Paulo no contexto fala de suas lutas intensas, internas e externas e do poder com o qual tem sido revestido da parte de Deus. Vale ler todo o contexto que vai até o versículo dezoito quando ele arremata seu arrazoado com o desígnio e efeito das aflições. O apóstolo não chama para si a capacidade e o poder de superação no meio desses embates, muito pelo contrário, ele chama os holofotes dessa glória unicamente para Deus! Ele fala da sua própria fraqueza e limitação, mostrando que é possível sim, atravessarmos os piores e mais áridos vales na força que o Senhor supre. O texto apresenta o contraste da vida Cristã: Apesar da nossa fragilidade humana guardamos a riqueza do conhecimento do Cristo. Apesar da nossa fragilidade humana o Senhor para a glória dele nos reveste do seu poder. Apesar da nossa fragilidade, revestidos do poder de Deus aquilo que vem para nos destruir nos fortalece e nos faz avançar.

A maioria absoluta de nós está longe do padrão de Deus manifesto por meio de Paulo, por isso é tão oportuno e edificante seguirmos a trilha do apóstolo e de tantos outros servos de Deus do passado! Eles atravessaram desertos; enfrentaram tempestades; sofreram toda sorte de assolações, mas não perderam a fé, pois sabiam em quem criam. É preciso observar cuidadosamente os atos do Espírito Santo nas vidas dos seus servos para que percebamos o poder do Senhor se aperfeiçoando na fraqueza deles. Qual o propósito disso? Só há uma resposta: Para que não nos gloriemos em nós mesmos, mas no poder de Deus que opera por meio e apesar da nossa fraqueza. Invariavelmente numa situação de perseguição a tendência é nos sentir abandonados, assolados sem perspectiva de refúgio. Como experimentar o acolhimento que o apóstolo sentiu? O abatimento também chegou para ele, mas não conseguiu destruí-lo. Como entender tudo isso? Haverá explicação?

Como compreender tais afirmações? Como responder as indagações inevitáveis a partir da experiência de Paulo, sendo ele tão humano quanto nós? Na verdade, o texto provoca mais perguntas que respostas. Contudo, mais uma vez somos instados a sair do natural e mergulhar na sobrenaturalidade de um andar com o Senhor; de um beber na sua Fonte; de uma experiência pessoal íntima com o Autor e Consumador da nossa fé, Jesus, o Cristo com sua graça suficiente que nos assiste e nos basta! Coisas espirituais se discernem espiritualmente. Busquemos, pois, as coisas do Espírito de Deus! Estreitemos o nosso relacionamento com o Senhor. Só as águas benditas dessa Fonte Eterna pode nos revigorar e fortalecer dia a dia. Tudo apesar de nós e para a glória excelsa dele somente!O que aprendemos aqui? O próprio apóstolo Paulo se encarrega de fechar o assunto dizendo: “Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno”. 2 Coríntios 4:16-18. Ainda que sejamos desgastados exteriormente, o nosso espírito se renova em Deus de dia em dia. A nossa tribulação tem prazo de validade e produz bênçãos eternas. Nadia Malta

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