segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Meditação/Nadia Malta/QUE SEJAMOS ENSINÁVEIS. O TREINAMENTO CONTINUA!

 QUE SEJAMOS ENSINÁVEIS. O TREINAMENTO CONTINUA!

Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem do seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos”.  Romanos 8.28,29. 


Os versículos citados nos dizem que: Tudo coopera para o bem. De quem? Dos que amam a Deus e são chamados segundo o seu propósito. “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”. Aqueles que foram predestinados para serem conformes à imagem de Jesus. Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem do seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos”.  O primeiro versículo citado é um daqueles mencionados aleatoriamente sem qualquer pudor, ou seja, cita-se para justificar as mais diferentes

Tudo que fora escrito na palavra é para a nossa edificação, exortação e consolação, ou seja, tem endereço certo. Sua aplicação é ao povo de Deus. Na verdade só podemos compreender o primeiro versículo na perspectiva do segundo. E só podemos aplicá-los àqueles que são chamados segundo o santo propósito de Deus que é conformá-los à imagem do seu amado Filho Jesus. Olhando através desse prisma percebemos que tudo em nossa vida, enquanto cristãos é treinamento de Deus! Quando assim enxergamos, o coração se aquieta, pois nada foge ao controle soberano do Senhor. E quando nos referimos a tudo, é tudo mesmo. Somos treinados até dormindo. Enquanto o nosso corpo dorme e se refaz para as lutas diárias, o nosso espírito continua sendo ministrado por Deus.

Tenho pensado muito no que nos acontece na vida cotidiana. Tudo coopera para o bem. São testes, um teste de paciência e longanimidade. Aquieto-me! O que o texto nos ensina? Nessas horas, tudo que o nosso adversário quer é que percamos a paciência e nos desesperemos. Primeiro percebemos o quanto somos dependentes da comunicação com o Senhor. Basta chegarmos numa agencia bancária ou supermercado quando o sistema cai. Nada funciona.  Na vida espiritual é assim também! Na verdade, a única dependência que devemos ter é a de Deus. Aquieto-me e  espero a hora de Deus, não minha. A obra é dele e não minha. Li esta semana algo muito interessante: A nossa maior Missão é a SUBMISSÃO a ele! Aquietemo-nos e submetamo-nos! Tudo é treino da parte dele!  Nadia Malta

domingo, 30 de outubro de 2022

Meditação/Nadia Malta/GRAÇA E PAZ É TUDO QUE PRECISAMOS!!

 GRAÇA E PAZ É TUDO QUE PRECISAMOS!!

                                                                                    


Graça e paz lhes sejam multiplicadas, pelo pleno conhecimento de Deus e de Jesus, o nosso Senhor”. 2 Pedro 1.2. 


O texto citado traz a saudação apostólica do apóstolo Pedro também usada pelo apóstolo Paulo nos seus escritos. As palavras dessa saudação têm ecoado em meu coração nos últimos tempos, sobretudo, a partir de hoje. E perguntas inevitáveis surgem: Qual o propósito dessa saudação tão específica? Qual o seu significado real! Aqui o apóstolo Pedro saúda na forma de um desejo ou de uma oração. Ele quer que seus leitores recebam de maneira multiplicada e diz como podemos obter: Graça. O que seria essa graça? Favor imerecido de Deus. A abrangência desse favor é indizível. O próprio Paulo experimentou isso ao pedir que lhe fosse tirado um espinho na carne e o Senhor lhe responde que a graça dele bastaria ao apóstolo.  E o apóstolo em outro momento diz que sua suficiência vinha de Deus. Assim, a graça de Deus não é apenas salvífica, mas sustentadora, fortalecedora e firmadora. Paz. Não a ausência de guerras, conflitos ou problemas, mas a paz com Deus conquistada para nós pelo sacrifício de Cristo. Justificados, pois, temos paz com Deus por meio do sacrifício de Cristo na cruz do calvário. Éramos inimigos de Deus, hoje fomos reconciliados com ele. Também precisamos dessa paz fundamentada pela certeza que somos dele para viver e enfrentar os reveses da vida.  Como recebemos? Pelo pleno conhecimento de Deus e do Senhor Jesus Cristo. Conhecimento não teórico, mas, sobretudo, relacional.

Ouvimos tantas vezes a saudação apostólica, seja o modelo usado por Pedro ou por Paulo, mas nunca prestamos atenção na profundidade espiritual dessas palavras. Como estamos necessitados da consciência daquilo que já recebemos da parte de Deus para a vida e para a piedade! Ao pararmos para meditar nas palavras trazidas pelos apóstolos Pedro e Paulo percebemos que eles, mais que um simples desejo, também ministravam sobre seus leitores de todas as épocas a certeza dessa provisão imbatível de Deus. Não fomos alcançados e deixados entregues à nossa própria sorte. Antes, fomos capacitados, equipados com tudo de que realmente necessitamos para enfrentarmos os reveses da vida e também para um viver piedoso. Sim, necessitamos que a Graça, a Misericórdia e a Paz nos sejam dia a dia multiplicadas e isto só é possível pelo conhecimento de Deus e do Senhor Jesus Cristo que sempre nos conduz em triunfo. Esse conhecimento não se trata apenas de algo teórico, árido, mas experiencial. Precisamos aprender a aplicar o Cristo em nossas vidas.

Que muito mais que simples carregadores de Bíblias, que sejamos Bíblias ambulantes. A Graça de Deus não é apenas salvadora e se fosse já estava de bom tamanho. Ela é sustentadora, somos alimentados por ela que nos nutre e satisfaz.  Ela é fortalecedora, por ela somos fortalecidos para enfrentar os embates da vida que não são poucos. Ela é firmadora, por ela somos colocados de pé na presença do Senhor. Ela nos firma sobre a Rocha que é o Cristo. Também necessitamos da consciência da Paz que excede todo o entendimento, especialmente quando lançamos sobre o Senhor toda a nossa ansiedade, na certeza que ele cuida de nós e essa paz nos traz equilíbrio. Não a paz como ausência de problemas, mas a paz conquistada pelo próprio Príncipe da Paz, Jesus nos reconciliando com Deus e nos fazendo seus filhos. O trio é completado pela presença da Misericórdia, essa compaixão indizível de Deus por nós, apesar de nós! Ele conhece as nossas fragilidades. Ele sabe que sozinhos não chegaremos a lugar nenhum, por isso ele nos assiste em nossas fraquezas. E também nos ordena a ser misericordiosos como ele é misericordioso. O que aprendemos aqui? Essas três bênçãos divinas são derramadas e multiplicadas sobre nós não apenas para que desfrutemos delas, mas para que sejamos canais delas. Despenseiros delas.  Deus nos chamou para a sua própria gloria e virtude. Diz o apóstolo Pedro na sequencia do versículo citado. Que provisão foi essa que já recebemos de Deus? Graça, misericórdia e a paz! Que possamos reaprender a saudar os nossos irmãos com essas bênçãos que são verdadeiros suprimentos para um viver em plenitude. Não sejamos tímidos nesse cumprimento! Que a graça, a misericórdia e a paz vos sejam sempre multiplicadas. Nadia Malta

sábado, 29 de outubro de 2022

Meditação/Nadia Malta/CHAMADOS A DAR CONTAS DE NÓS MESMOS AO SENHOR!

 CHAMADOS A DAR CONTAS DE NÓS MESMOS AO SENHOR!

“Quando Pedro o viu, perguntou: "Senhor, e quanto a ele”? Respondeu Jesus: "Se eu quiser que ele permaneça vivo até que eu volte, o que lhe importa? Siga-me você". João 21.21,22. 


Há duas coisas no texto que chamam a nossa atenção em particular: A preocupação de Pedro em querer saber o que sucederia a João não porque realmente estivesse preocupado com ele, mas talvez por pura especulação ou curiosidade. Possivelmente ele esquecera que o Senhor conhece as intenções do nosso coração. Antes mesmo que a apalavra nos chegue a boca. A resposta confrontadora dada por Jesus a Pedro repercute na vida de todos os curiosos de todas as épocas. Gosto particularmente da resposta dada pelo Senhor Jesus a Pedro em relação a João. Interessante ler todo relato para uma melhor compreensão da questão. O texto todo mostra a terceira aparição de Jesus aos discípulos depois de ressuscitado. Logo em seguida da pescaria que os discípulos apanharam cento e cinquenta e três grandes peixes, numero simbólico que representava a totalidade das nações conhecidas na época. Aquela pescaria apontava para o fato da necessidade de pescarmos os que são do Senhor em todas as nações.

Pedro é interrogado pelo Senhor. Ele liderava o colegiado apostólico e o Senhor o confronta para saber se verdadeiramente ele o amava. O diálogo é cheio de significado. Inclusive Jesus depois de mencionar de maneira cifrada o gênero de morte com o qual ele glorificaria o Senhor acrescenta: “Segue-me”! Quando Pedro se volta percebe que João os estava seguindo. “Quando Pedro o viu, perguntou: "Senhor, e quanto a ele”? Respondeu Jesus: "Se eu quiser que ele permaneça vivo até que eu volte, o que lhe importa? Siga-me você". É este o ponto de partida para a nossa meditação de hoje. Como somos parecidos com Pedro! O Senhor não nos comissionou para sermos fiscais ou auditores da vida ou ministério dos irmãos. O Senhor deseja que façamos a nossa parte. Que cuidemos do que nos foi confiado, não é da nossa conta se os outros fazem bem ou mal! Todos indistintamente daremos contas de nós mesmos a Deus!

Naqueles dias a partir do que fora dito por Jesus e presenciado apenas por Pedro e João surgiu o boato de que João não morreria. Jesus não disse isso em nenhum momento. Assim imaginamos que um dos dois espalhou a fofoca. As “fake news” fizeram escola faz tempo!Quantas vezes vemos isso acontecer em nosso meio! Palavras mal interpretadas se tornam voz corrente. O que aprendemos aqui?Deveríamos prestar mais atenção ao desempenho espiritual de uma vida: A nossa própria! Vivemos em um tempo de grandes escândalos nos meios eclesiásticos. O apóstolo Paulo aconselha: “Aquele que pensa estar de pé veja que não caia”!  A minha mãe costumava usar uma advertência muito comum aos antigos que dizia assim: Cuidado na vida, não na dos outros, na sua própria!  E o que fora dito a Pedro por Jesus também serve para nós. Diz o Senhor a cada um de nós: “O que lhe importa o outro? Siga-me você". O outro na perspectiva do que está fazendo de certo ou errado é assunto de Deus não nosso! Nadia Malta

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Meditação/Nadia Malta/CONFIEMOS NO SENHOR E NÃO TEMAMOS AS TEMPESTADES!

 CONFIEMOS NO SENHOR E NÃO TEMAMOS AS TEMPESTADES!

Certo dia Jesus disse aos seus discípulos: "Vamos para o outro lado do lago". Eles entraram num barco e partiram. Enquanto navegavam, ele adormeceu. Abateu-se sobre o lago um forte vendaval, de modo que o barco estava sendo inundado, e eles corriam grande perigo. Os discípulos foram acordá-lo, clamando: "Mestre, Mestre, vamos morrer”! Ele se levantou e repreendeu o vento e a violência das águas; tudo se acalmou e ficou tranquilo”. Lucas 8.22-24. 


O texto fala de uma das tempestades que Jesus acalmou. Desta vez ele estava no barco com os discípulos. Enquanto ele tranquilamente dormia num travesseiro o tempo fechou. O barco era jogado de um lado para o outro e os discípulos desesperados acordam o Senhor.  O Texto chama a nossa atenção para algumas verdades: O fato de Jesus estar conosco não nos livra de enfrentar tempestades.  Ele invariavelmente nos livra no meio das tempestades. As tempestades são grandes oportunidades de testarmos a nossa fé. Vivemos dias de grandes catástrofes naturais. Parece que a natureza convulsionando clama por redenção como alguém com dores de parto. O apóstolo Paulo afirma em sua carta aos romanos: “Mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra para a gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Sabemos que toda a natureza criada geme até agora, como em dores de parto”. Tudo tem sido assustador. Multidões se deslocam fugindo dos furacões, tornados e terremotos em vários lugares da terra. Hora de erguemos os olhos para os céus e clamar por socorro Àquele que até os ventos e o mar lhes obedecem.

Ao ouvir os muitos noticiários sobre o assunto que têm abalado o mundo, lembrei-me do texto citado no inicio que fala da grande tempestade enfrentada pelos discípulos estando Jesus no barco com eles. A metodologia das tempestades é das mais radicais. Ou cremos que Jesus está no barco e tem poder sobre as tempestades ou sucumbiremos a elas. O curioso na tempestade mencionada no texto do evangelho segundo Lucas é que o próprio Jesus convidou seus discípulos para atravessarem aquele lago. O relacionamento com o Cristo é feito de muitas travessias.  E mais uma vez gostaria de repetir: Ninguém do lado de cá da eternidade está pronto. Crente pronto, maduro, Deus colhe. Assim deixemos de reclamar e nos assustar com o “fogo estranho que vem para nos provar”! Os discípulos se desesperam mesmo com Jesus no barco. Eles se assustam e chegam a criticar o Mestre: “Os discípulos foram acordá-lo, clamando: "Mestre, Mestre, vamos morrer”! Jesus se levanta e repreende o vento e a violência das águas e tudo se acalmou.

O Senhor pergunta: “Onde está a sua fé”? Todos nós temos experimentado muitos furacões internos e externos. São muitas as tempestades às quais somos submetidos. Os tornados tendem a nos desarraigar da terra. Contudo, tem faltado fé, foco em Deus. Estamos tão distraídos com tantas coisas à nossa volta que perdemos Deus de vista e ele está bem do nosso lado. Ele vai levantar e repreender a fúria dos ventos e a violência das águas. Mas seremos também repreendidos pela falta de fé. Jesus no barco não nos livra das tempestades, muitas vezes ele próprio nos leva ao encontro delas. E é nessa travessia dolorosa que aprendemos a mais difícil lição de fé. Creiamos: As tempestades continuam a obedecê-lo! O que aprendemos aqui? Por mais difícil que seja atravessarmos as tempestades da vida, o Senhor jamais perde o controle delas. Nem sempre seremos livrados de atravessar momentos de tempestades, mas o Senhor invariavelmente nos livra no meio deles. As tempestades são oportunidades de exercitarmos a nossa fé! Nadia Malta

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Meditação/Nadia Malta/SEJAMOS CORAJOSOS E ESPEREMOS NO SENHOR!

 SEJAMOS CORAJOSOS E ESPEREMOS NO SENHOR!

                                                                                   


Apesar disso, esta certeza eu tenho: viverei até ver a bondade do Senhor na terra. Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor”. Salmos 27.13,14. 


O poema todo é um anseio do salmista Davi pela presença de Deus em meio a uma grande aflição. Aqui podemos perceber a fé profunda desse homem de Deus. Embora não conheçamos a situação histórica que deu origem a essas palavras tão cheias de fé e confiança no Senhor, não é difícil de imaginar o tipo de luta enfrentada ali. Os versículos citados encerram o salmo com uma declaração de fé baseada em tudo que ele já vivera e uma palavra de encorajamento dita a si mesmo no meio de uma grande aflição: Declaração de fé: “Apesar disso, esta certeza eu tenho: viverei até ver a bondade do Senhor na terra”; A palavra de encorajamento dita a si mesmo: “Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor”. Mais uma vez encontramos o salmista Davi ansiando pela presença de Deus. Vale a pena ler todo o salmo e internalizar as palavras do salmista, que trazem alento aos corações angustiados. Logo nos primeiros versículos ele faz uma grande declaração de fé e encorajamento aos seus leitores. Já mencionamos outras vezes que a estrada da confiança absoluta nem sempre é transitável. Há momentos que é impossível percorrê-la. É nesses momentos que paramos e clamamos ao nosso Guia e Salvador: Que aumente a nossa fé à semelhança do pai daquele jovem endemoninhado que pediu a Jesus que o ajudasse em sua falta de fé. Por isso é sempre edificante não perder de vista as experiências dos servos de Deus que viveram no passado.

A vida é uma sucessão de altos e baixos contínuos e aqui e acolá fraquejamos. Tem uma frase de Guimarães Rosas, o grande escritor brasileiro extraída da sua obra magistral Grande Sertão Veredas, que diz assim: “O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: Esquenta e esfria; aperta e daí afrouxa; sossega e depois desinquieta. O que ela quer é gente de coragem”! Quanta verdade nessas palavras! Só faltou dizer que essa coragem não nasce pronta, vai sendo forjada no furor dos duros e sucessivos combates. Ninguém tem experimentado isso na carne mais que os cristãos. E em se tratando dos cristãos, o Senhor já os capacitou com espírito de amor, de poder e de moderação, diz o apóstolo Paulo falando ao jovem pastor Timóteo. E é precisamente nas horas dos grandes combates que descobrimos o potencial que nos foi dado por Deus. Uma coisa não podemos perder de vista: A terra definitivamente não é um parque de diversões, mas uma arena implacável de guerra! Aqui é vencer ou vencer!

 Os que esmorecem saem do combate. Abandonam o round. Os que permanecem são chamados pelo Senhor de Carvalhos de Justiça plantados por ele para a sua glória: São Resistentes, perseverantes e mesmo depois das intempéries permanecem cheios de seiva e verdor. Prontos a dar a sua sombra aos que se encontram cansados. A certeza da presença do Senhor encoraja e fortalece o rei salmista. Temos falado tantas vezes sobre a necessidade de um viver experiencial com Deus. Esperar em Deus requer fortalecimento e coragem. Que o Senhor nos encha da sua presença! Que todos os nossos espaços sejam preenchidos por ele! O que aprendemos aqui em meio às nossas próprias lutas? Não deixemos de declarar a nossa fé. Especialmente nos momentos mais difíceis devemos trazer à memória o que Deus já fez. Os livramentos que recebemos da parte dele. O mesmo que fez, faz e fará! Aprendamos desenvolver diálogos íntimos. Sim, falemos com a nossa alma. Que possamos nos encorajar baseados na fé que declaramos. Nadia Malta

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Meditação/Nadia Malta/SE CRERMOS VEREMOS A GLÓRIA DE DEUS!

 SE CRERMOS VEREMOS A GLÓRIA DE DEUS!

                                                                                    


Muitas vezes o tem lançado no fogo e na água para matá-lo. Mas, se podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos”. "Se podes”? Disse Jesus. "Tudo é possível àquele que crê". Imediatamente o pai do menino exclamou: "Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade”! Marcos 9.22-24. 


O texto trata da cura de um jovem endemoninhado. Todos conhecem este texto, mas gostaria de meditar um pouco sobre a postura desse pai aflito. O texto nos traz algumas questões que chamam a nossa atenção: Um pai que quase desfalecia pelo peso da sua dor por causa do seu filho que desde a infância sofria pela ação de um espírito maligno. A resposta provocativa de Jesus àquele pai o leva a pensar. O resultado da sinceridade daquele pai aflito.  Os dias não têm sido fáceis para a maioria absoluta de nós.  Estamos sempre às voltas com uma série de dificuldades de saúde, são enfermidades que nos surpreendem a cada dia nos tirando o chão. Outros estão perdendo o sono por causa de causas na justiça que são aparentemente insolúveis. As ações malignas parecem cada vez mais sofisticadas incidindo nos relacionamentos em todos os níveis. O que fazer diante disso tudo? Só há uma resposta: Confiar em Deus. Já temos afirmado muitas vezes que quando cessam as possibilidades do homem começam as infinitas possibilidades de Deus. Embora saibamos que fé é uma certeza de fatos que ainda não são vistos, a nossa natureza pragmática e até certo ponto cartesiana quer ver para crer.

Sistematizamos tudo e nos atrevemos até a tentar enquadrar Deus em nossas formas. O Senhor é surpreendente sempre. E seus agires vão infinitamente mais alem de tudo quanto pensamos ou sentimos ou pedimos. O episódio em questão ilustra essa postura. Quando Jesus desce do monte da Transfiguração encontrou um grave problema. Seus discípulos apesar de comissionados, não puderam libertar um jovem de uma ação demoníaca. Depois da queixa daquele pai em relação à postura dos discípulos “Respondeu Jesus: "Ó geração incrédula, até quando estarei com vocês? Até quando terei que suportá-los? Tragam-me o menino". Até quando o Senhor terá de suportar a nossa incredulidade? Aquele pai enfrentava aquela situação desde a infância do filho. Aquilo tudo era um martírio. Ele já não aguentava mais. Jesus era a única saída por isso ele faz aquela afirmação que quase soa como um lamento: “Mas, se podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos”. Jesus retruca: "Se podes”? Disse Jesus. "Tudo é possível àquele que crê". E aquele homem já cansado de tantas tentativas confessou: “Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade”!

O que ele quis dizer com isso? Que apesar de ter fé, esta não era suficiente, então antes de qualquer coisa ele fez o pedido mais acertado em outra versão diz que aquele homem em lágrimas pediu que o Senhor o ajudasse na sua falta de fé, ou por outra, aumentasse a sua fé. Pedido concedido. Milagre realizado! Rapaz liberto! Tudo é possível ao que crê! O que aprendemos aqui? Nossa busca cessa quando encontramos o Cristo. Às vezes nos sentimos como aquele pai aflito: cansados e desesperançados. Precisamos reconhecer quando a nossa fé fracassa e precisamos dizer isto ao Senhor com toda sinceridade de coração. Sejamos sinceros diante do Senhor e peçamos mais fé. Quando vamos a ele assim, somos agraciados com o milagre. Nadia Malta

terça-feira, 25 de outubro de 2022

Meditação/Nadia Malta/O PECADO NÃO CONFESSADO, NEM ABANDONADO ESMAGA OS OSSOS!

 O PECADO NÃO CONFESSADO, NEM ABANDONADO ESMAGA OS OSSOS!

Por causa de tua ira todo o meu corpo está doente; não há saúde nos meus ossos por causa do meu pecado. As minhas culpas me afogam; são como um fardo pesado e insuportável. Minhas feridas cheiram mal e supuram por causa da minha insensatez. Estou a ponto de cair, e a minha dor está sempre comigo. Confesso a minha culpa; em angústia estou por causa do meu pecado”. Salmos 38.3-5, 17,18. 


Um dos sentimentos mais esmagadores é a culpa. Contudo, quando ela é associada ao arrependimento sincero que leva à confissão, gera vida. Por outro lado quando ela é associada ao remorso, que por sua vez traz à reboque o orgulho, acaba gerando morte. A pessoa portadora desse tipo de culpa implode. Adoece. O apóstolo Paulo fala da tristeza segundo Deus que gera vida e a tristeza segundo o mundo que gera morte. O Senhor deseja que sejamos curados e vivamos de modo abundante. A culpa é um dos sentimentos mais esmagadores que existe. O salmista apresenta alguns dos seus sintomas: Ele sentia os ossos doentes. Ele sentia sensação de afogamento e de fardos pesado. Ele sentia a sensação repulsa como diante de uma ferida que cheira mal. Assim era seu pecado que o leva á confissão.

Nesses anos de ministério foram muitas as horas de escuta dos mais diferentes problemas. Convivi com pessoas esmagadas pela culpa, que viveram uma vida de salvas, mas miseravelmente infelizes. Também tive o privilégio de assistir de perto a redenção de outras tantas ao confessarem as suas culpas e experimentarem o perdão de Deus. Em muitos casos, as pessoas para as quais foi pedido perdão preferiram reter a mágoa e não perdoar. Convivi de perto com pessoas que não souberam pedir perdão com palavras, mas o fizeram com atos concretos de amor e cuidado para com aqueles aos quais magoaram. Não adiantou! Esses magoados, por sua vez, não conseguiram compreender a dádiva do pedido de perdão na forma de atos e acabaram levando uma vida inteira de infelicidade e também espalhado infelicidade aos que estavam ao seu redor. Para os maus entendedores nem todos os atos de amor e nem todas as palavras são suficientes. Contudo, o ato de confessar diante de Deus e à pessoa em questão já tira o peso esmagador do coração de quem magoou. Quem retém a mágoa, também retém o peso e acaba escravo dela.

Chegar ao fim da vida carregando o peso da culpa é um verdadeiro terror. Essas pessoas são assombradas pelo fantasma da culpa. Têm seus sonhos visitados por criaturas medonhas. O salmista experimentou esse sentimento de assombro esmagador e ao final do salmo ele clama ao Senhor que o socorra. Temos nos debruçado sobre esse tema muitas vezes para poder levar alento aos que se sentem esmagados. O desejo do nosso coração é que sejam curados e libertos! Tempo de lançar esse fardo sobre os largos ombros do Cristo. Não permitamos que o peso das nossas culpas nos escravize como aquelas bolas de ferro colocadas nos tornozelos dos escravos antigos. É tempo de gozar da liberdade dos filhos de Deus. Infelizmente ainda há muitos no nosso meio que não se apossaram do perdão de Deus conquistado por Cristo no Calvário e seguem trôpegos pelo peso que carregam. Fomos feitos para a plenitude. O que aprendemos aqui? Quando o arrependimento chegar por causa de uma mágoa causada, nos apressemos em pedir perdão, para que não sejamos escravizados pela culpa. Perdão é fonte de cura. Mesmo que a pessoa para qual você pediu perdão não lhe perdoe, o ato de ir a ela e confessar faz com que o Senhor lhe tire o fardo. Agora o problema não é mais seu e sim de quem não perdoa. Se mesmo depois de confessar a culpa, o fardo permanecer na forma de acusações na mente pode repreender em nome de Jesus Cristo, porque é ação maligna. Confiemos no perdão de Deus. Pecado confessado é pecado perdoado e pecado perdoado é pecado apagado. Vida zerada. Nadia Malta

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Meditação/Nadia Malta/ O CORAÇÃO HUMANO É UMA GRANDE FÁBRICA DE ÍDOLOS!

 O CORAÇÃO HUMANO É UMA GRANDE FÁBRICA DE ÍDOLOS!

Filho do homem, estes homens ergueram ídolos em seus corações e puseram tropeços ímpios diante de si. Devo deixar que me consultem? Ora, diga-lhes: ‘Assim diz o Soberano Senhor: Quando qualquer israelita erguer ídolos em seu coração e puser um tropeço ímpio diante do seu rosto e depois for consultar um profeta, eu o Senhor, eu mesmo, responderei a ele conforme a sua idolatria”. Ezequiel 14.3,4. 


Os versículos citados estão inseridos em um contexto que fala do castigo dos idólatras. O Senhor traz uma palavra dura por meio do profeta Ezequiel sobre aqueles que praticam suas detestáveis idolatrias, mais especificamente ainda fala aos que erguem seus ídolos no coração e ali prestam seus cultos. Quanto servo de Deus em situação de vergonha! Não seria o próprio Senhor respondendo segundo os ídolos? O texto apresenta: A indignação de Deus em relação aos idólatras. E Apresenta o castigo de Deus. Li outro dia uma frase atribuída a João Calvino, que ficou martelando em minha mente E resolvi parafraseá-la no título da presente mensagem: “O Coração do homem é uma fábrica de ídolos”! Grande verdade! Fabricamos um ídolo com a maior facilidade e desfaçatez! Se fizermos de um objeto, pessoa ou situação o centro da nossa vida  defendendo com unhas e dentes, e isso não é cultuar um ídolo não sabemos mais o que é. O grande problema com os ídolos é que eles são espertos e se disfarçam com muita facilidade e astúcia. Fazem isto exatamente para confundir.

A idolatria se disfarça em zelo, em amor, em apego e até mesmo em lideranças humanas em todas as áreas.  Estamos vendo isso acontecer lamentavelmente nesses dias que precedem as eleições. São muitos os seus disfarces, sob a batuta do Adversário. Contudo, o trono do coração do homem só cabe um ocupante: O Senhor Jesus Cristo! Por isso é tão importante checarmos a sala do trono do nosso coração. Quem está assentado naquele Trono? Qualquer outro ocupante que não seja o Senhor é usurpador. Seja quem for: Marido, filhos, netos, situações, bens e até políticos. Aliás, vivemos um tempo em que os políticos não só têm sido entronizados nos corações até mesmo do povo de Deus. Eles têm sapateado ali, provocando encrencas e divisões em amizades de anos. Coisa séria e perigosa ter político de estimação em um tempo de derrocada moral e ética sem precedentes!

Quanta oração não respondida! Deus não divide a glória dele com ninguém! Não seria essa a razão de tanto fracasso no meio do povo que é chamado pelo nome do Senhor? Bom checar os depósitos espirituais para ver se não há algum ídolo escondido em nossos porões! Bom abrir a sala do trono do coração e deixar a luz do céu entrar como diz a letra do velho hino. O Senhor tem respondido a muitos conforme a sua idolatria! O que aprendemos aqui? Deus não divide a sua glória com ninguém. Os idólatras mesmo disfarçados são vistos por Deus. O próprio ídolo se disfarça em amor, zelo, cuidado excessivo. O que é um ídolo? Tudo aquilo que não posso viver sem. O Senhor fica indignado e castiga severamente os que praticam a idolatria no meio do seu povo. Acordemos! Nadia Malta.

domingo, 23 de outubro de 2022

Meditação/Nadia Malta/OBEDEÇAMOS AO SENHOR E PERMANECEREMOS NELE!

 OBEDEÇAMOS AO SENHOR E PERMANECEREMOS NELE!

                                                                                       


Se vocês obedecerem aos meus mandamentos, permanecerão no meu amor, assim como tenho obedecido aos mandamentos de meu Pai e em seu amor permaneço. Tenho lhes dito estas palavras para que a minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês seja completa”. João 15.10,11. 


Olhemos agora para os versículos citados no inicio. São palavras do Cristo Mediador da Nova e Superior Aliança. Os que obedecem às suas ordenanças permanecerão Nele assim como ele tem permanecido no Pai. Todo espírito de rebelião é demoníaco. A obediência ao Senhor está em primeiríssimo lugar, mesmo que tenhamos que desobedecer a homens e sofrer suas sanções.  No livro de atos “Pedro e os outros apóstolos responderam: "É preciso obedecer antes a Deus do que aos homens”! Obediência ao Senhor é precursora da alegria completa, pois os mandamentos do Senhor não são penosos. Os versículos citados nos trazem duas instruções da parte do Cristo: Precisamos obedecer para poder permanecer no amor de Deus do mesmo modo como Cristo tem obedecido e permanecido no amor do Pai. Ele mesmo dá o exemplo. A alegria do cristão pressupõe obediência aos mandamentos. Jesus mais uma vez exemplifica com a própria postura..

 Aprendemos na Palavra de Deus que “Obedecer é melhor que sacrificar” e ainda: “A rebelião é como pecado de feitiçaria e a teimosia como o culto a ídolos”.  Deus não aceita os votos ou ofertas de tolos. Os que estão em rebelião acabam perdendo o favor de Deus. A desobediência ao Senhor é um sinal visível da rebelião. Para ordem dada por Deus, ele só espera uma ação: Cumpra-se! Assim, ordem de Deus não se discute, Cumpre-se! Falar em obediência em tempos pós-modernos soa como um palavrão. A rebelião que mora nos corações logo se levanta para revidar e retrucar. Quando obedecemos aos princípios da Palavra de Deus não precisaremos experimentar a sanção desencadeada por essa transgressão. O princípio da obediência é inegociável. Falando por meio do profeta Isaias, o Senhor diz: “Venham, vamos refletir juntos", diz o Senhor. "Embora os seus pecados sejam vermelhos como escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; embora sejam rubros como púrpura, como a lã se tornarão. Se vocês estiverem dispostos a obedecer, comerão os melhores frutos desta terra; mas, se resistirem e se rebelarem, serão devorados pela espada". Pois o Senhor é quem fala”! Que espada? A própria Palavra que é Espada do Espírito. Poderíamos pensar: Mas isto foi dito lá atrás, na velha Aliança! Esse princípio é anterior às duas Alianças, foi estabelecido no Éden e se perpetuou desde tempos ancestrais. É imutável, inegociável.

Há um ditado antigo que diz: “Quem não ouve cuidado ouve coitado!”. Grande verdade encerrada aqui. Por que tantos planos frustrados? Por que tantos fracassos em tantas áreas da vida? Não haveria transgressão de princípios ordenados por Deus no nosso caminho? É, tem faltado obediência nas relações familiares, especialmente entre cônjuges e entre pais e filhos. Tem faltado obediência ao se negociar, há sempre um anseio por ganhos ilícitos. Há desobediência no sentir, agir e pensar. Deus sonda mentes e enxerga as intenções dos nossos corações. E o jargão dos homens tem prevalecido: “Todo mundo faz, por que não posso fazer”? Porque estamos no mundo, mas não somos dele. Somos cidadãos do céu vivendo uma experiência terrena! Examinemo-nos a nós mesmos! Só permanece Nele quem lhe obedece. O que aprendemos aqui? Tudo passa pela obediência ao Senhor.  Salvação é de graça e pela graça, mas tudo o mais é “raça”. Ou seja é luta é empenho diligente para vencer as inclinações da carne e fazer a vontade de Deus. Que o Senhor nos sustente para obedecer e permanecer nele! Nadia Malta

sábado, 22 de outubro de 2022

Meditação/Nadia Malta/QUANDO CAMBALEAMOS O SENHOR NOS SUSTÊM!

 QUANDO CAMBALEAMOS O SENHOR NOS SUSTÊM!

Porquanto Ana no seu coração falava; só se moviam os seus lábios, porém não se ouvia a sua voz; pelo que Eli a teve por embriagada. E disse-lhe Eli: Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti o teu vinho. Porém Ana respondeu: Não, senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espírito; nem vinho nem bebida forte tenho bebido; porém tenho derramado a minha alma perante o SENHOR. Não tenhas, pois, a tua serva por filha de Belial; porque da multidão dos meus cuidados e do meu desgosto tenho falado até agora”. 1 Samuel 1.13-16. 


O texto todo fala da oração e do voto feito por Ana, a mãe do profeta Samuel. Mulher amargurada de espírito que sofria as humilhações de sua rival. Ana era estéril e dentro do contexto social e religioso de sua época aquilo era um sinal visível da maldição de Deus. O marido, segundo o costume da época, toma uma segunda esposa para que lhe suscitasse descendência. A rival então passou a humilhá-la, fato que provocou aquele abatimento de espírito tão grande. Nas horas das nossas agonias mais profundas não conseguimos nem orar com palavras. Apenas cambaleamos diante do Eterno em nossa súplica angustiosa. Nem todos compreendem o nosso estado de alma e se apressam em julgar. Nessas horas somos desafiados a falar do que nos aflige. O que também é terapêutico. Quando a angustia é grande demais o nosso ser inteiro cambaleia. Sentimo-nos como que embriagados pela intensa agonia. Perdemos o ânimo e o equilíbrio. Foi o que aconteceu com Ana a mãe do profeta Samuel. Ana era estéril e dentro daquela sociedade daqueles dias aquele estado é um sinal vivo da maldição ou punição de Deus, pelo menos era interpretado assim. O marido de Ana para suscitar filhos tomou outra esposa que era bem fértil Penina, e, esta tripudiava e humilhava a situação de Ana.

Aproveitando a ida ao templo para adorar, Ana se rasga perante o Senhor e em sua oração silenciosa, ela movia os lábios, mas não lhes saia som algum. O sacerdote que a observava de longe a teve por embriagada e a repreendeu severamente. Logo aqui percebemos o perigo do julgamento precipitado. O julgar sem conhecimento de causa pode ser mais doloroso que a própria dor que nos faz cambalear. Quantas vezes somos vitimas de situações assim e em outras tantas nos encontramos do outro lado da mesa, no lugar do julgador! O que é ainda mais trágico! Tempo de rever nossos critérios e aprender a observar mais e a ser mais sensível com a dor que não dói em nós! Ana não bebera vinho ou bebida forte. Ela era mulher atribulada de espírito e ali derramava seu coração na presença do Eterno. Não é isso que tem acontecido com muitas de nós? Para onde nos viramos encontramos muitas pessoas, especialmente mulheres de Deus às voltas com seus inúmeros cuidados. E são essas agonias que as têm feito cambalear.

Ana levou seu desgosto diante do Altíssimo. Só ele pode socorrer e consolar os corações abatidos e amargurados. Era diante do Eterno que ela derramava seu coração e falava do que lhe doía. Ela entendia que seu socorro viria do Senhor. A situação era absolutamente impossível humanamente falando. Afinal, quem poderia curar um ventre estéril? Só Aquele que especialista em saídas impensáveis pelas mentes humanas limitadas. O resultado daquela petição sofrida?  Aquela que era estéril se tornou fértil e deu à luz ao pequeno Samuel, o qual foi consagrado ao Senhor. A resposta de Deus é sempre infinitamente maior de tudo quanto pedimos ou pensamos, o Senhor ainda lhe concedeu mais três filhos e duas filhas. Aleluia! Que do mesmo modo o Senhor conceda a cada um de nós aquilo que temos tão sofregamente lhe pedido, se for da sua santa e excelsa vontade. O que aprendemos com a experiência de Ana? Nenhum de nós está livre de experimentar dores que nos dilaceram a alma. Nesses momentos não conseguimos articular palavra alguma em nossas orações e sentimos o nosso ser inteiro cambalear. Podemos ser mal interpretados pelos que nos cercam. Até mesmo pelas figuras de autoridade sobre nós. Somos desafiados a falar sobre o que nos aflige. Esse falar é terapêutico e possibilita grandes respostas da parte do Senhor. Nadia Malta

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Meditação/Nadia Malta/A PALAVRA DE DEUS CONSOLA, EDIFICA E ENCORAJA!

 A PALAVRA DE DEUS CONSOLA, EDIFICA  E ENCORAJA!

Mas o Senhor está comigo, como um forte guerreiro! Portanto, aqueles que me perseguem tropeçarão e não prevalecerão. O seu fracasso lhes trará completa vergonha; a sua desonra jamais será esquecida”. Jeremias 20.11. 


O difícil oficio de ser profeta numa época de assolação foi experimentado na carne pelo profeta Jeremias e por muitos outros. O Senhor enviava por meio deles palavras duras por causa da rebelião do povo, que causou o cativeiro. Enquanto o povo queria ouvir palavras que pudessem aliviar os rigores daquele cativeiro tão hostil, o Senhor enviava mais juízo e conserto. E chama a nossa atenção a integridade de Jeremias ao repetir literalmente as palavras vindas da parte do Senhor ao povo rebelde. Para ele importava mais agradar ao Senhor que aos homens. O texto citado traz uma certeza da parte do profeta que todos nós precisamos experimentar: Apesar de todos os pesares e das perseguições e ameaças todas sofridas, o Senhor estava com ele. “Mas o Senhor está comigo, como um forte guerreiro!”. O Senhor, o Forte Guerreiro que iria à sua frente e prevaleceria contra seus perseguidores.

Ansiamos por mais servos como Jeremias em nosso tempo. Por agradar ao Senhor ele sofreu as sanções dos homens. Foram ameaças de morte e flagelos sem conta. Contudo, isso não o fez recuar e uma certeza consolava o profeta: O Senhor estava com ele! Isso era tudo que ele necessitava! E o texto ainda afirma que o Senhor estaria com ele como um poderoso guerreiro. Aqueles que o perseguiam não sairiam vitoriosos, pelo contrário, tropeçariam e cairiam. Eles sofreriam vergonha contínua! Talvez em nosso tempo esteja faltando essa certeza absoluta dos agires de Deus nas situações que nos assolam. As frentes de combate são tantas que não poucas vezes nos atordoamos e quase desfalecemos em face às muitas demandas. Por isso é tão importante ler a Palavra de Deus e buscar forças nos agires de Deus do passado. Aliás, tudo foi registrado na santa palavra para a nossa exortação, edificação e consolação em tempos de angústia. A palavra é alimento que deve nos nutrir continuamente. As verdades e ensinamentos devem ser armazenados em nossos depósitos espirituais para na hora da fome e da necessidade podermos recorrer a esses depósitos.

A fé vem pelo ouvir a palavra de Deus. Não apenas a mensagem ouvida nos cultos dominicais, visto que muitos só vão à igreja aos domingos, mas é necessário ir à mesa do banquete várias vezes ao dia como fazemos para ingerir o alimento físico. Contudo, parece haver um fastio de Deus no meio do seu povo. E não há estimulante de apetite para fome espiritual mais eficaz que as tribulações. Assim, que possamos nos apressar em ingerir esse alimento espiritual. Nada substitui a certeza da presença de Deus conosco. Essa presença é consoladora e encorajadora! Não basta conhecer a Deus, precisamos experimentá-lo e é nas horas das agonias que isto acontece.  O que Jeremias nos ensina aqui? Confiar em Deus apesar de todos os pesares pelos quais passamos. Isso parece uma frase de efeito, mas confiança deve ser consequência da experiência de andar com o Senhor. O Senhor responde à nossa confiança com uma ação efetiva sobre os nossos perseguidores. Mesmo que às vezes para à nossa mente apressada esse socorro pareça demorado. Aquele que disse que viria, virá! Nadia Malta

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Meditação/Nadia Malta/ O SENHOR ESTÁ ATENTO A ABSOLUTAMENTE TUDO!

 O SENHOR ESTÁ ATENTO A ABSOLUTAMENTE TUDO!

                                                                                    


Pois, quem quiser amar a vida e ver dias felizes, guarde a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade. Afaste-se do mal e faça o bem; busque a paz com perseverança. Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e os seus ouvidos estão atentos à sua oração, mas o rosto do Senhor volta-se contra os que praticam o mal". 1 Pedro 3.10-12. 


Logo no inicio dos versículos citados, onde ele alerta aos que querem experimentar dias felizes, o apostolo Pedro, faz uma citação do salmista. Esses devem guardar a sua língua do mal e os seus lábios de falarem falsamente. Ainda recomenda para se afastarem do mal, a fazerem o bem, a buscarem a paz e empenhar-se por alcançá-la. A razão das recomendações é muito clara: Os olhos do Senhor são perscrutadores e estão sobre todos. Justos e injustos. Enquanto os primeiros têm suas orações ouvidas e são acudidos pelo Senhor, os segundos recebem a punição de Deus por suas obras más. Os versículos citados trazem diretrizes para os que amam a vida e querem ver dias felizes e as razões para as ações ordenadas. Cuidado com a língua! Quanta língua ferina a desferir seus golpes mortais!

Quanto julgamento precipitado de atitudes do nosso semelhante, que nem paramos para ouvir! Julgamentos que levam à condenações sumárias, sem apelação.  As palavras tanto do salmista quanto do apóstolo Pedro fazem qualquer um tremer nas bases. Qualquer um, diga-se de passagem, dos que têm o temor de Deus no coração. Vivemos dias maus sobre a terra. O amor tem esfriado assustadoramente dos corações. As pessoas não se furtam a praticar o mal em benefício próprio. Parece que se dar bem é imperativo, mesmo que se tenha de passar por cima dos outros como um rolo compressor. Temos falado algumas vezes sobre o fato da empatia estar cada vez mais em baixa. Ninguém consegue sentir de fato a dor do outro. Cada um está preocupado com a sua própria dor ou por outra, de não causar dor a sua própria carne.

Que possamos nos esforçar para viver em paz! Outro fenômeno cada vez mais em alta nos dias atuais é o sentimento belicoso. Briga-se por tudo, mata-se por tudo e por nada! Somos instados a buscar a paz e nos esforçarmos por alcançá-la. O apóstolo Paulo exorta: “Se possível, no que depender de vós, tende paz com todos os homens”! Embora saibamos que nem sempre essa paz depende de nós, às vezes uma boa retirada é sinal de valentia, como diria a minha mãe. Lembremo-nos de que nada foge ao olhar perscrutador de Deus. Nada fica oculto a sua visão onisciente. Nenhuma oração fica sem resposta. Invariavelmente ele diz: Sim, não ou aguarde a hora certa! E quanto aos malfeitores? Esses receberão a devida punição que tanto procuram, mas não antes de experimentar a longanimidade e misericórdia do Eterno.  Deus não manifesta a sua severidade antes de mostrar exaustivamente a sua misericórdia! Os olhos do Senhor estão sobre todos, não percamos de vista esta verdade!  Nadia Malta

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Meditação/Nadia Malta/ OS VALES CONTINUAM MUITO SECOS!

 OS VALES CONTINUAM MUITO SECOS!

                                                                                   


A mão do Senhor estava sobre mim, e por seu Espírito ele me levou a um vale cheio de ossos. Ele me levou de um lado para outro, e pude ver que era enorme o número de ossos no vale, e que os ossos estavam muito secos”. Ezequiel 37.1,2. 


Este capítulo traz a visão do Vale de Ossos secos dada ao profeta Ezequiel no meio da dura realidade do cativeiro de Babilônia. Quando tudo parecia absolutamente perdido eis que surge a mão de Deus com sua possibilidade impensável. Três coisas chamam a nossa atenção no texto: O Senhor faz que o profeta tenha a real dimensão do problema.  O Senhor confronta o profeta com uma pergunta.  O Senhor manda que o profeta entre em ação. O que o texto nos leva a refletir em meio aos nossos próprios vales áridos? Já falamos isto outras vezes, mas é sempre bom repetir: Por mais difíceis que estejam as coisas para nós, pode haver realidades ainda piores. Por isso, sempre que as coisas se tornam muito difíceis resolvo passear. Mas não em um lugar aprazível de lago plácido, de jardins floridos com borboletas coloridas voando de um lado para outros e pássaros cantando sob uma brisa amena. Nessas horas é tempo de revisitar Ezequiel 37 o Vale de Ossos Sequíssimos! Que passeio estranho! Coisa mais mórbida! Muitos podem pensar. Contudo, é precisamente ali que somos profundamente ministrados com a certeza absoluta que não há impossíveis para o nosso Deus seja qual for a situação que nos aflige!

Às vezes tudo que mais precisamos é um choque de lucidez! E o Senhor é também especialista em nos chamar à razão no meio das nossas dores mais profundas. Nos dias do profeta Ezequiel as coisas definitivamente não estavam fáceis. Ele experimentara na pele os rigores de um cativeiro que durou setenta anos. A esperança da nação havia morrido, seus ossos haviam secado pela tristeza, abatimento e desesperança provocados pela situação. Não havia saídas, pelo menos, não humanas! Deus é especialista em saídas impensáveis, em caminhos impossíveis aos homens e em estratégias inimagináveis. Não podemos perder de vista que nas mãos divinas estão todas as infinitas possibilidades. Por isso o Senhor levou o profeta em visões de Deus para um passeio dos mais inquietantes. Ele o levou e colocou-o para andar ao redor de um vale de ossos muitos secos. Ele tinha que aprender a mensurar a dimensão da sua própria dor. É quando o Senhor faz a grande pergunta do texto que faz o profeta pensar: “Filho do homem, esses ossos poderão tornar a viver”?

O profeta depois de observar atentamente a dimensão daquela situação responde da maneira mais sábia e prudente: "Ó Soberano Senhor, só tu o sabes". Não deveria ser assim conosco? Não deveríamos colocar nas mãos do Senhor a resposta que tanto ansiamos, antes de naufragarmos em nossas impossibilidades? O Senhor ainda convoca o profeta para participar da ação restauradora e vivificadora: “Então ele me disse: "Profetize a esses ossos e diga-lhes: ‘Ossos secos, ouçam a palavra do Senhor”! Talvez seja isto que está faltando: mandar o nosso problema, a nossa impossibilidade ouvir a palavra do Senhor! Ao obedecer à ordem do Senhor o profeta pode ver o poder da Palavra de Deus em ação bem debaixo do seu nariz: Ele profetizou e começou o grande mover. Cada osso procurou seu osso, se recompuseram formando esqueletos que foram cobertos de tendões, carnes músculos e pele. Por fim o espírito foi soprado neles para que vivessem. E era um exército vivo na superfície do vale! Precisamente os que disseram que seus ossos haviam secado e perecido a sua esperança. A esses o Senhor diz: “Ó meu povo, vou abrir os seus túmulos e fazê-los sair; trarei vocês de volta à terra de Israel. E, quando eu abrir os seus túmulos e os fizer sair, vocês, meu povo, saberão que eu sou o Senhor”. Que lições tiramos do texto? Tempo de renovar a esperança e confiar no agir de Deus!  Ele não falha nunca!  Não há impossíveis para ele em todas as suas promessas! O que parecia o fim será um novo e glorioso começo! Ver Romanos 15.13. Nadia Malta

terça-feira, 18 de outubro de 2022

Meditação/Nadia Malta/QUE SEJAMOS PRISIONEIROS DA ESPERANÇA VIVA!

 QUE SEJAMOS PRISIONEIROS DA ESPERANÇA VIVA!

Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”! Lamentações 3.21. 


O Livro das lamentações do Profeta Jeremias, chamado de Profeta Chorão, foi escrito em um momento de profunda desesperança do povo de Deus em meio ao cativeiro de Babilônia. O livro é chamado de Poema Fúnebre para o funeral nacional. A partir do versículo citado o profeta  descobre a necessidade de buscar na memória algo que o possa renovar a sua esperança. E na sequencia começa a lembrar efetivamente dos atributos de Deus. Ele lembra do amor e da misericórdia de Deus.  Ele lembra da fidelidade de Deus. Ele lembra que o Senhor é tudo que ele tem. Ele lembra da bondade de Deus . Na sequencia do versículo citado no inicio, o profeta começa a elencar a razão da sua esperança. Ele se lembra da bondade, da fidelidade, das misericórdias do Senhor que são a razão de não sermos consumidos! O apóstolo Pedro em sua primeira epístola diz: “Antes, santifiquem Cristo como Senhor no coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês”. Pedro ainda diz na mesma epístola que fomos regenerados para uma viva esperança! Assim, no meio das nossas dores, recorramos à Esperança Viva que jamais decepciona.

Quando os dias se tornam difíceis, os caminhos intransponíveis e as oposições nos assolam por todos os lados, hora de recorrer a Esperança. Sim, com letra maiúscula, para nós não é um uma simples expectação positiva, mas uma pessoa chamada Cristo em cujas mãos estão todas as possibilidades. Creio que foi exatamente isto que aconteceu com o profeta Jeremias em meio ao doloroso cativeiro de Babilônia. Temos repetido muitas vezes neste lugar que os dias não têm sido fáceis para nenhum de nós, muito pelo contrário. Necessitamos de nos refugiar nessa Esperança Viva para poder sobreviver às investidas cada vez mais violentas dos nossos inimigos invisíveis através dos seus instrumentos humanos cada vez mais disponíveis. São tantas as afrontas!  Como diz a letra do antigo cântico: “Não dá, sem Jesus não dá pra viver! Só com Jesus plasmado em nós podemos seguir em frente na força que só Ele supre!

Quando lemos essa afirmação do profeta Jeremias em meio ao seu livro das Lamentações, temos a impressão de que ele de repente caiu na real, como se costuma dizer. Ele acordou para uma realidade infinitamente maior que as dores do cativeiro. Apesar de Lamentações ser chamado de poema fúnebre, o profeta suspende a voz de lamento e entoa uma cântico de esperança no meio da sua agonia. Ele começa a evocar os atributos eternos e imutáveis de Deus. Não podemos perder de vista: Deus não falha nunca, mas a nossa humanidade limitada e míope insiste em perder essa verdade de vista, sobretudo, no meio das grandes agonias. Quantas lições preciosas nós aprendemos com o Profeta Chorão!  O choro é lícito e terapêutico. A impaciência diante dos rigores das tribulações é aceitável. Mas precisamos nos recompor e voltar à Fortaleza como prisioneiros da esperança! Como diz o profeta Zacarias: “Voltem à sua fortaleza, ó prisioneiros da esperança; pois hoje mesmo anuncio que restaurarei tudo em dobro para vocês”.  Há uma promessa gloriosa de restauração aqui. Confiemos, pois quem fez a promessa é fiel para cumpri-la! Nadia Malta

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Meditação/Nadia Malta/SEMEADURAS LACRIMOSAS PRODUZEM COLHEITAS JUBILOSAS!

 SEMEADURAS LACRIMOSAS PRODUZEM COLHEITAS JUBILOSAS!

Aqueles que semeiam com lágrimas, com cantos de alegria colherão. Aquele que sai chorando enquanto lança a semente, voltará com cantos de alegria, trazendo os seus feixes”. Salmos 126.5,6                                            


Este salmo é um dos cânticos de romagens. Esses cânticos eram entoados durante as peregrinações para Jerusalém a fim de trazer à memória dos Israelitas os grandes feitos de Deus. Seus conteúdos iam desde adoração pelo que o Senhor é, até gratidão pelas ações de Deus em favor do seu povo como livramentos de morte, libertações, curas e restaurações. Desconhecemos a autoria de boa parte deles especialmente este que aqui mencionamos. Contudo, percebemos que era alguém que tinha uma estreita experiência com o Senhor. O salmista faz uma dupla afirmação encorajadora àqueles que passaram pelos rigores do cativeiro de Babilônia: Os que semeiam com lágrimas ceifarão com alegria. Quem sai andando e chorando enquanto semeia voltará com alegria carregando a sua colheita.

Este salmo canta a vitória e libertação do povo de Deus do cativeiro de Babilônia. Os israelitas tiveram a sua “sorte restaurada”, ficaram “como quem sonha”. Nunca vivemos um cativeiro literal. Nunca fomos levados de nossa pátria na condição de escravos, mas ao mesmo tempo temos experimentado muitos outros “cativeiros” que nos têm amargurado e dilacerado a alma. Ansiamos por libertações continuamente até mesmo a libertação deste tabernáculo terreno que nos aprisiona a esta vida tão cheia de armadilhas e percalços. Aguardamos o Senhor com o mesmo anseio que os guardas antigos ansiavam pelo o romper da manhã, quando os perigos se dissipavam. A experiência do salmista encontra eco nas nossas próprias semeaduras sempre tão lacrimosas. Mas algo aqui chama a nossa atenção e consola os nossos corações: As semeaduras lacrimosas produzem colheitas jubilosas! Assim, não precisamos temê-las! E nessa esperança viva vamos seguindo e semeando incansavelmente. As nossas sacolas de sementes precisam chegar vazias ao final da jornada. A semeadura não pode parar, pois há uma colheita gloriosa e jubilosa esperando por nós!

A nossa colheita traz alegria para nós e testemunho para os que estão lá fora. Sim, grandes coisas tem feito o Senhor por nós por isso mesmo entristecidos estamos sempre alegres. Isto quer dizer que, embora os caminhos naturais sejam dolorosos enxergamos neles a sobrenaturalidade do Deus Vivo ao qual servimos. É Ele quem restaura a nossa sorte como faz com o leito dos rios no deserto. Aliás, Ele é especialista em colocar rios em terra seca e fazer caminhos no ermo. Nada é impedimento para Ele. Tem sido difícil para muitos de nós. Chega a ter momentos de um cansaço indizível, mas toda semeadura demanda empenho, diligente. Escolhe-se a semente, o terreno. Ara-se a terra. Retira-se dali as ervas daninhas, para só então. Lançar as sementes. O trabalho acabou? Claro que não! Agora é hora de múltiplas regas e podas até que se produza uma colheita satisfatória. E diante da colheita percebemos que todo esforço valeu a pena! Assim, não temamos as semeaduras lacrimosas. Invariavelmente voltaremos com júbilo trazendo nossos feixes! Nadia Malta

domingo, 16 de outubro de 2022

Meditação/Nadia Malta/DEUS CONTINUA PROCURANDO ADORADORES!

 DEUS CONTINUA PROCURANDO ADORADORES!

                                                                                      


Eu te amo, ó Senhor, minha força. O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador; o meu Deus é o meu rochedo, em quem me refugio. Ele é o meu escudo e o poder que me salva, a minha torre alta”. Salmos 18.1,2. 


Este salmo é atribuído a Davi, o rei salmista. Homem de muitos combates. O salmo 18 inteiro é uma grande declaração de amor, fé e confiança na ação divina em tempos de grandes e angustiosas batalhas enfrentadas pelo salmista. Embora, não enfrentemos exércitos visíveis, nem tenhamos muralhas literais para saltar, as nossas lutas não têm sido menores do que aquelas enfrentadas pelos servos de Deus do passado. Percebemos que os agentes infernais com seus exércitos invisíveis, mas reais estão por toda parte, sempre à espreita para nos atingir e nocautear tanto física quanto emocionalmente. Quantos servos de Deus enfermos da alma! A mente humana tem sido o campo de batalha preferido do adversário! Contudo, a despeito de todas as circunstancias a nossa volta fomos chamados a ser um aleluia da cabeça aos pés! A adoração é a primeira vocação dada ao cristão e o salmista nos lembra desse chamado ao fazer as declarações dos versículos citados: Ele declara o seu amor pelo Senhor: Ele declara que o Senhor é a Fonte de sua força. Ele declara que o Senhor é o Seu alto Refugio e o seu Salvador.

Já reparou que tudo parece concorrer para nos tirar de combate? Por isso nunca foi tão imprescindível permanecermos em oração e constante vigilância. O rei salmista foi um homem de inúmeras e grandes batalhas. Ele era chamado de homem segundo o coração de Deus dada a sua sensibilidade para ouvir a voz do Senhor e obedecer. Embora entendamos que esse título não signifique impecabilidade, pois os pecados de Davi são notórios, mas se percebe nele uma capacidade de reconhecê-los e se arrepender. Deveríamos imitá-lo nesse quesito! Davi conhecia intimamente o Deus ao qual servia. Ele sabia o valor da humildade. Ninguém jamais ouviu sair dos lábios do salmista palavra de ordem ao Senhor como: “Eu determino” ou “Eu exijo”. Ele simplesmente adorava e esperava em Deus. E assim viu grandes vitórias da parte do Senhor sobre a sua vida.

Davi entendia a necessidade vital de ser pastoreado pelo Supremo Pastor. Ele se deleitava em Deus! Só nesse relacionamento vivo ele poderia sobreviver à sanha assassina dos seus inimigos que não eram poucos. Ele conseguiu atravessar todos os campos de batalhas minimamente ferido. As cicatrizes que ficaram foram memoriais das suas superações. Ele sabia em quem cria. O Senhor era sua Força. A sua Fortaleza e o seu Libertador. O Senhor é o Rochedo da Nossa salvação o nosso Alto Refúgio, assim como fora de Davi. Ninguém pode atingir os que estão escondidos em Deus. O salmista ainda declara que o Senhor é o seu Escudo e a sua Torre Alta. Isto significa relacionamento intimo e contínuo com o nosso amado Senhor e Salvador. Acima de qualquer coisa que possamos dizer a acerca de Davi, algo salta aos nossos olhos na postura daquele homem de Deus: Ele era essencialmente um adorador que tocava o coração do Pai com suas declarações. Suas palavras não eram apenas meras exterioridades para impressionar Deus, mas frutos de lábios que confessavam o santo e excelso nome do Senhor. O Senhor continua procurando adoradores que o adorem em espírito e em verdade. Só o espírito recriado do homem é capaz de adorar nesse nível tão profundo. Somos o povo que o Senhor formou para que lhe prestemos louvores.  O que aprendemos aqui? A Bíblia está cheia de homens e mulheres que por serem adoradores receberam o que tanto necessitavam, sem que tivessem de pedir absolutamente nada. Muitas vezes os “cativeiros” são permitidos porque o povo deixa de adorar à semelhança do Israel do passado em Babilônia. A genuína adoração é o único caminho da verdadeira vitória do fiel. Será que podemos fazer as declarações feitas pelo salmista nos versículos citados? Deus continua procurando verdadeiros adoradores! Será que não tem faltado essa inclinação para adoração em nós? Nadia Malta

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