domingo, 3 de janeiro de 2021

Meditção/Nadia Malta/AGUARDEMOS VIGILANTES: O SENHOR JÁ NÃO TARDA!

 AGUARDEMOS VIGILANTES: O SENHOR JÁ NÃO TARDA!

                                                                                 


Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências, E dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão”. 2 Pedro 3.3,4, 8-10. 


Chegamos ao primeiro domingo do novo ano. Atravessamos dias turbulentos e de incertezas. Não sabemos o que nos aguarda, mas sabemos quem nos aguarda e quem caminhará conosco durante a nova jornada a ser empreendida, aconteça o que acontecer: Jesus, o Cristo! Têm sido requeridos de nós preparação e vigilância. Começamos mais uma travessia: Nada melhor e mais consolador que adentrar o novo ano seguindo a trilha da promessa gloriosa da Vinda do Senhor! Vejamos o que nos mostra o apóstolo Pedro em sua segunda carta. O texto na verdade vai desde o versículo primeiro até o dezoito nos dando uma visão ampla do ensino petrino sobre o assunto. Assim como acontece com toda Escritura, há uma unidade no ensino sobre a Segunda Vinda. Cada escritor bíblico aborda à sua maneira, mas todos em perfeita unidade são unânimes em afirmar que a Segunda Vinda é um fato já estabelecido por Deus para Aquele dia e hora, não uma mera conjectura.

Os falsos mestres daqueles dias se infiltravam nas igrejas locais para disseminar seu ensino apócrifo. Aqueles falsos mestres tinham seu ensino fundamentado no que eles chamavam de falsa esperança e escarneciam a esse respeito. A promessa do Reino da Justiça parecia para aqueles que andavam segundo as suas próprias paixões como algo surreal. Não se podem enquadrar as promessas de Deus nos formatos humanos ou na forma de conceber as coisas do ponto de vista da nossa humanidade limitada. Deus prometeu, Ele cumpre no tempo e ao modo dele nunca no nosso. Não podemos perder isto de vista. O Apóstolo fecha a questão em relação às afirmações maliciosas dos falsos mestres dizendo que: “para o Senhor um dia é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não demora em cumprir a sua promessa, como julgam alguns”. Pedro também ratifica algo que já fora dito em outros escritos que a Vinda do Senhor acontecerá repentinamente como vem o ladrão à noite. E esta ilustração demanda vigilância e preparação constante.

Pedro termina sua admoestação nos seguintes termos: “Portanto, amados, sabendo disso, guardem-se para que não sejam levados pelo erro dos que não têm princípios morais, nem percam a sua firmeza e caiam. Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, agora e para sempre! Amém”.  O que aprendemos aqui? E quanto a nós? Será que temos nos colocado em sobriedade e vigilância ou temos vivido como se esse dia jamais fosse chegar? Se as palavras do apóstolo foram tão urgentes naqueles dias, o que diremos em relação à hoje? Vivemos em um tempo que se apressa para o fim. Despertar é preciso! Não durmamos como os demais! Preparemo-nos, Ele vem e já não tarda! Nadia Malta

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