BUSQUEMOS UM BATISMO DE ALEGRIA!!
“Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: alegrem-se!”. Filipenses 4.4.
Filipenses é chamada de Carta da Alegria.
Curiosamente seu autor, o apóstolo Paulo estava preso quando escreveu àqueles
irmãos. E uma prisão, sobretudo, naqueles dias não era o melhor lugar para se
falar de alegria. Pelo menos, não alegria como imaginamos. A alegria humana é
condicional às situações e circunstancias. Pensando assim, qual a razão da
alegria do apóstolo recomendada aqui? Paulo fala de algo sobrenatural
impossível de ser experimentado pelo homem natural. O homem em seu estado
natural antes da regeneração do Espírito não discerne as coisas espirituais.
Tive o privilégio de conhecer homens e mulheres de Deus, cheios de graça que
manifestavam uma alegria indizível mesmo em meio a estados tanto físico, quanto
emocionais, desesperadores do ponto de vista humano. Foram perdas de entes
queridos. Perdas financeiras significativas e até mesmo perda da saúde que os
levou à morte, mas em todos eles se podia ver a mão de Deus dando coragem e
fortalecimento. Eles todos tiveram visões de Deus!
O que tem faltado à igreja contemporânea
que não conseguimos mais ver esse tipo de testemunho? Talvez falte a visão do
sobrenatural de Deus. O apóstolo Paulo escrevendo aos Coríntios, fala de um
arrebatamento ou visão que tivera, embora não se refira a si mesmo, de coisas
inefáveis que não é lícito a um cristão revelar. Primeiro vamos entender o que
é algo inefável. O dicionário diz: “Inefável é um adjetivo e significa algo que
não é possível explicar ou descrever com palavras, devido a sua complexidade
natural ou beleza extrema”. Por isso a perplexidade do apóstolo ao mencionar
aquilo que vira. Aquela visão o fizera tirar os olhos do tangível e colocá-los
no sobrenatural de Deus. Dali para frente ele poderia suportar tudo naquele que
o fortalecia.
Quantas vezes em meio às nossas agonias
mais profundas o Senhor nos suspende da terra em nossos momentos de profunda
comunhão e esses enlevos nos fortalecem para suportar a natureza das nossas
dores terrenas, que não são poucas. E é precisamente aí, que conhecemos a
verdadeira alegria sobrenatural de Deus! Essa alegria ninguém nos pode tirar,
pois ela não depende das circunstancias, mas do quanto de Deus há em nós! Foi o
que aconteceu com o apóstolo Paulo, embora tenha sido um homem de muitas dores,
sua alegria sobrenatural era um testemunho do que Deus fizera nele. A carta da
alegria escrita em um dos momentos mais dramáticos do apóstolo testifica sobre
isto. Busquemos a verdadeira alegria do Senhor que é a nossa força! Nadia Malta
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