TEMOS GLORIFICADO AO SENHOR COM O NOSSO ANDAR?
“Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus. Sejam sábios no procedimento para com os de fora; aproveitem ao máximo todas as oportunidades. O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um” Efésios 5.15,16; Colossenses 4.5,6.
As instruções paulinas nas duas epístolas visam levar seus
leitores a um andar que glorifique o santo e excelso nome do Senhor. O apóstolo
pontua de maneira prática como seria esse andar testemunhal: Um viver sábio e
sensato; Aproveitar as oportunidades de anunciar o Cristo; e Ter um falar
agradável, temperado com sal que transmita graça. O cristão não pode viver de
maneira insensata, mas deve primar por um viver em sabedoria atento a cada
oportunidade de apresentar Cristo aos que não o conhecem. Esse viver sábio
passa pelo zelo com os que são de fora. Temos afirmado inúmeras vezes que somos
observados por homens e por anjos eleitos e caídos. Que estejamos atentos às
oportunidades de anunciar o Cristo com palavras se for preciso, mas, sobretudo,
com ações. Palavras sem vida no altar já não convencem ninguém. São facilmente
desmascaradas.
O maior sermão é o que é pregado com a vida. O nosso falar precisa
ser agradável, temperado com sal, ou seja, ter a motivação certa que possa
transmitir graça aos que ouvem e responder a cada um conforme a necessidade.
Nunca se viu tanta mentira no meio dos que se dizem cristãos. O Senhor nos
adverte que: o diabo é mentiroso e o pai da mentira. Portanto, entendemos que o
mentiroso é filho do diabo. Nada pode ser mais destrutivo que um falar leviano,
crítico, injurioso e maledicente. Não somos fiscais da “fazenda celestial” para
fazer auditoria da vida do irmão! E como esta prática tem encontrado adeptos em
nosso meio! Cuidado com os que tentam se engrandecer denegrindo o outro.
Misericórdia! Temos testemunhado com pesar vidas completamente destroçadas por
causa da ação danosa de línguas ferinas que abusaram do “sal” e provocaram
“hipertensão espiritual”. Sal tem que ser usado na medida certa! A preocupação
do apóstolo com a saúde espiritual da comunidade cristã é grande e visível. E
este zelo apostólico alcança a igreja em todas as épocas.
Como tem sido difícil conter os absurdos travestidos de
espiritualidade! Fomos chamados para ser sal, luz e perfume. Essas coisas por
si mesmas se anunciam sem que haja necessidade de aviso prévio. Não podemos
perder de vista essa santa vocação. Nada com cheiro de peixe podre deve sair
dos nossos lábios como o julgamento precipitado ou o criticismo repulsivo que
coloca seu autor sempre na posição de incólume! Ninguém é impecável! Esse, sem
dúvida, não é um viver que agrada ao Senhor e muito menos o glorifica!
Lembremo-nos das ações de graças de Paulo pelos tessalonicenses ele diz: “Sempre damos graças a Deus por todos vocês,
mencionando-os em nossas orações. Lembramos continuamente, diante de nosso Deus
e Pai, o que vocês têm demonstrado: O trabalho que resulta da fé, o esforço
motivado pelo amor e a perseverança proveniente da esperança em nosso Senhor
Jesus Cristo”. Será que essas palavras poderiam ser aplicadas a nós? Receio
que não, com raras e honrosas exceções! Pensemos sobre isto e nos coloquemos
como guardas, “fiscais”, mas da nossa própria vida! Nadia Malta
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