terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Meditação/Nadia Malta/NÃO NOS SUJEITEMOS ÀS EXIGÊNCIAS DO MUNDO!

 NÃO NOS SUJEITEMOS ÀS EXIGÊNCIAS DO MUNDO!

                                                                                 


Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças: não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquiloutro, segundo os preceitos e doutrinas dos homens? Pois que todas estas coisas, com o uso, se destroem. Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade”. Colossenses 2:20-23. 


O arrazoado do apóstolo Paulo aqui visa coibir a ação nefasta dos falsos mestres daqueles dias com suas falsas doutrinas que pretextavam uma pseudo piedade, na verdade eles queriam aprisionar as almas em seus laços malignos. A chamada “teologia do terror”! Aqueles cujas mentes não estavam firmadas em Cristo como cabeça de Todo Corpo se deixavam persuadir. Paulo argumenta aos seus leitores quanto a essa questão: Se realmente morreram com Cristo para o mundo por que se sujeitam às suas regras? Essas coisas estão destinadas a perecer porque vem de homens. Essas coisas podem até ter aparência de piedade, mas não são eficazes na luta contra o pecado. Apenas testificam de uma falsa religiosidade.

Será que isto acontecia apenas naqueles dias? Claro que não! Hoje podemos com pesar assistir a ressurreição desses invólucros feiticeiros com seus rigores ascéticos. Falando aos Gálatas o apóstolo recomenda: “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão". Claro que essa liberdade não é licença para fazer a vontade da carne e a esse respeito Paulo diz: “Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor”. Aqui está o paradigma para as nossas ações: Jesus Cristo. Ele nos libertou. É, pois, o nosso verdadeiro dono. Olhar para o Cristo e fazer o que Ele ordena nos faz andar em segurança. Claro que nem sempre conseguimos, afinal não somos impecáveis, mas quando caímos temos advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. Ele é também o que nos justifica.

Falando aos romanos Paulo traz mais luz a essa questão dizendo: “Porquanto o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo; Pois quem serve a Cristo desta forma é agradável a Deus e estimado por todas as pessoas”. E aqui ouvimos o apóstolo falar de interioridade, não da aparência exterior de piedade como muitos querem impor. Claro que tudo podemos fazer, mas nem tudo nos convém. A nossa liberdade não pode causar escândalo ao irmão mais fraco na fé. Devemos ter esse zelo com o nosso irmão por quem Jesus também morreu. Desfrutemos, pois, da alegria do Espírito Santo e nada disponhamos para a carne no tocante às suas inclinações e apetites, não por exigências de homens, mas por amor ao Senhor!  Nadia Malta

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