QUE POSSAMOS VOLTAR À SANTA COMUNHÃO!
“Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima”. Hebreus 10: 24, 25.
O autor de Hebreus chama a atenção dos seus leitores para o
incentivo recíproco da prática do amor e das boas obras. Ele ainda traz uma
ordenança severa para que não deixem de se congregar como é o costume de
alguns. Antes dessa pandemia, o Culto
era trocado por novelas, por jogos, por atrativos incontáveis. Salvo em casos
especiais, como enfermidades, por exemplo, nada pode nos roubar o precioso
tempo da adoração em comunhão. É no Corpo que nos fortalecemos uns aos outros.
O autor de Hebreus ainda faz a sua exortação lembrando aos seus leitores que o
Dia do Senhor se aproxima! Onde seremos encontrados naquele dia glorioso? Qual
a desculpa que daremos ao Senhor para a nossa negligencia para com o seu Corpo?
A Igreja é o Corpo Vivo de Cristo sobre
a terra. Entender esta verdade é vital sob todos os aspectos. A igreja é um
organismo vivo, não uma instituição humana ou uma construção de pedra e cal. Que
essa pandemia tenha ajudado a chamar a nossa atenção!
Há uma tendência pós-moderna de substituir a comunhão dos cristãos
por outros atrativos importados do mundo. São palcos com luzes fosforescentes,
são artistas do pop “gospel” que se apresentam com cachês altíssimos, são
eventos cheios de novidades. O mundo adentrando às igrejas locais para atrair
os “crentes”. Crentes ou bodes? Um antigo sermão de Charles Spurgeon cujo
título é: “Alimentar as ovelhas ou entreter os bodes?”. Que os bodes sumam e
vão buscar entretenimento em outros lugares não na casa do Senhor. Que fiquem
as ovelhas. São elas que querem ser alimentadas com o genuíno alimento
espiritual. Há três colunas que sustentam a Igreja: A pregação da Palavra, a
Oração e a Comunhão dos Santos.
A igreja só é igreja de fato quando os santuários individuais se
juntam para adorar. Jesus disse: “Onde
houver dois ou três reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles!”. Por
outro lado, é no Corpo, na Comunhão dos santos que as bênçãos do Senhor são
ordenadas. Orar em comunhão e adorar em comunhão são práticas insubstituíveis.
A igreja não é “um museu de santos, mas um hospital de pecadores” convalescendo
de uma doença mortal chamada pecado! Estamos unidos pelo vínculo da Cruz de
Cristo sendo tratados até que amadureçamos. Cristão maduro Deus colhe! Quando a
palavra de Deus deixa de ser atrativo e as comunidades precisam recorrer a
estratégias mundanas para atrair adeptos tem alguma coisa errada nos depósitos
espirituais dos cristãos. É bom procurar onde estão os vazamentos e tratar de
consertá-los antes que seja tarde e as vidas sofram enchentes de aflições. Sim,
porque quando isto acontece num instante os templos ficam lotados de cristãos
“fervorosos”! Nadia Malta
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