SOU MARIA, MAS NÃO A QUE VAI COM AS OUTRAS!
E foi acrescentado Maria ao meu nome, mas
seguramente não sou das que vão com as outras. Aprendi desde cedo que a voz do
povo não é a voz de Deus, do contrário, lá atrás não se tinha escolhido
Barrabás, em lugar de Jesus. E esse tipo de escolha maldita tem feito escola
através dos séculos. O povo parece que tem preguiça de pensar, de pesar prós e
contras e acaba metendo os pés pelas mãos e fazendo escolhas malditas. É fraco
para pegar amizade como diria um velho e sábio tio. Essas escolhas acabam
trazendo à reboque conseqüências igualmente malditas. É perigoso ser de
primeira informação. Costuma-se dizer que a primeira impressão é a que fica,
não necessariamente. Aqueles que querem convencer usarão de todos os artifícios
para conseguir o seu intento. As histórias têm sempre dois lados ou até mais.
Sim, tenho a estranha mania de pensar, de
examinar bem as situações. Até mesmo porque a Palavra de Deus me ensina a
examinar tudo e reter o que é bom. Gosto de recuar, de ler nas entrelinhas, de observar
expressões, gestuais e olhares. Não consigo me satisfazer com respostas
simplistas sem profundidade. Lamentavelmente as pessoas são passionais, e
parciais demais em suas posturas e se deixam persuadir com muita facilidade. Uma
platéia perfeita para os espertos de plantão! Somos instruídos pela sabedoria
do Alto a sermos “prontos para ouvir,
tardios para falar e tardios para nos irar”! Acatemos essa ordenança vital
para a vida e a piedade.
Tenho cá as minhas cismas que dificilmente
compartilho com alguém, senão com poucos. Antes espero o tempo passar para ver
se elas têm fundamento ou não. Não quero ser leviana nas conclusões apressadas.
Contudo, antes do coração ficar em paz, não me atrevo a dar nenhum passo ou
emitir qualquer opinião. E isto vale para absolutamente tudo. Vivemos em um
tempo em que a confiabilidade está em baixa. Os que almejam o poder usam de
todos os meios para conseguir o que querem. Tenho visto muitos lobos em pele de
cordeiros tentando enganar até mesmo aqueles que se acham muito espertos. Não
tenho medo dos que são escancaradamente malignos em suas múltiplas formas.
Antes temo os que se fazem passar por benignos, sempre a apregoar suas boas
intenções. Delas o inferno está cheio. Misericórdia!
Há um ditado popular antigo que diz: “Quer
saber outro quem é? Então, coma um quilo de sal com ele”! Quanta sabedoria
nessa expressão! Sejamos mais atentos, menos parciais e menos passionais. Gosto
de esperar a ação inexorável do tempo. Nada fica oculto debaixo do céu. E a
minha oração é uma só: Que as obras dos que exercem autoridade sejam
irrefutavelmente trazidas à luz! Creio que já estamos vendo as primeiras respostas
a esta oração! Que Deus tenha misericórdia de nós, nos acuda e abençoe a nossa
nação. Nadia Malta em 21.05.20.
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