DE FATO E DE DIREITO JÁ SOMOS LIVRES!
“Agora,
pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”. Romanos
8:1.
Todos os que já foram alcançados pela graça
salvadora já experimentam a plena liberdade.
Não há mais condenação. A sentença já foi decretada Pelo Supremo Juiz e
o escrito da dívida foi apagado. Leiamos
todo o contexto até o versículo 11. A maior ênfase deste contexto é a ação do
Espírito Santo na vida dos que foram alcançados pela graça salvadora, gerando
uma vida de plenitude. Como diz o Dr. Shedd em seu comentário desse texto:
“Condenação aqui não é simplesmente o contrário de justificação, mas a plena
certeza de que não estamos mais sujeitos à servidão penal!”. A epístola aos
romanos é considerada pelos estudiosos como o mais bem fundamentado compêndio
de teologia bíblica. E este contexto particularmente tem sido chamado de “A
grande declaração de liberdade do cristão!”. Somos livres sim para fazer a
vontade do Pai celestial. Não estamos dizendo com isso que o cristão é
impecável, muito pelo contrário, a própria Bíblia está repleta de servos de
Deus que pecaram feio, mas constrangidos se arrependeram e voltaram para o Pai
em legitimo quebrantamento de espírito.
O que nos é revelado pelo apóstolo Paulo
neste contexto? Não há mais condenação para os regenerados; Há uma nova lei em
vigência e estamos debaixo de sua jurisdição; Antes de Cristo, além da lei não
poder salvar ainda condenava; e Há os que se inclinam para a carne e os que se
inclinam para o Espírito. Note que o texto não diz: Nenhum erro, nenhum
fracasso, nenhum pecado, mas, nenhuma condenação. Muitos servos do passado
erraram, fracassaram e pecaram, mais ainda assim não foram condenados, embora
receberam na carne as conseqüências de suas atitudes pecaminosas. O erro,
fracasso ou pecado na vida do verdadeiro cristão é puramente acidental, ele não
vive na prática do pecado deliberadamente. O falso cristão, no entanto, apesar
de ter uma capa exterior de piedade, vive na prática do pecado. O que ele faz em
oculto, o só referir é vergonha. Condenação é sentença que leva à morte eterna.
A lei condena, mas o cristão tem uma nova relação com a Lei. Pelo Espírito
Santo somos libertados do poder e da penalidade do pecado, porém ainda não de
sua presença. Por isso a atitude de vigilância da nossa parte deve ser
constante.
Fomos livrados pelo sacrifício de Cristo na
cruz do Calvário da lei do pecado e da morte. O que dizia essa lei? A alma que
pecar essa morrerá (morte espiritual ou eterna separação de Deus), porque o
salário do pecado é a morte. A penalidade foi aplicada substitutivamente por
meio de Cristo. Assim, fomos crucificados com Cristo e livrados da penalidade e
do poder do pecado. E agora ressuscitados com Ele andamos em novidade de vida!
A Lei de Deus não mudou! Mas vestiu-se de uma nova roupagem. A mesma lei do
pecado e da morte para os não salvos transformou-se na Lei do Espírito da vida
para os salvos (os que estão em Cristo Jesus). Passamos para uma esfera de vida
completamente distinta, ou seja, aquele esforço humano, puramente carnal para
não pecar era inútil. Foi preciso que a graça de Deus encarnada (Jesus) nos
regenerasse, para recebermos poder para resistir ao pecado nas diversas formas
que ele se apresenta. O sacrifício de Cristo na cruz do calvário de forma
vicária (substitutiva) fez que morrêssemos condenados pela lei e nele
ressuscitássemos para andar em novidade de vida. Só através da nova vida em
cristo fomos capacitados a obedecer os preceitos de Deus de forma suave. Jesus
sofreu os rigores da lei, no que tange à condenação, para que nele tivéssemos
liberdade e vida abundante. A inclinação da carne dá para a morte e a do
Espírito para vida e paz. Não existe território neutro, ou estamos na esfera da
carne ou na esfera do Espírito. O que Paulo quer nos dizer aqui? Morte aqui
significa também, não só a morte espiritual, mas toda ausência de vida em todas
as áreas da existência humana: Física, financeira, relacional, emocional e
espiritual. Ainda há tempo de nos arrependermos e experimentarmos a nossa
liberdade em Cristo. Nadia Malta.
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