QUE O NOSSO VIVER SEJA TESTEMUNHAL!
“Vivei em paz uns com os
outros. Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos,
consoleis os desanimados, ampareis os fracos e sejais longânimos para com
todos. Evitai que alguém retribua a outrem mal por mal; pelo contrário, segui
sempre o bem entre vós e para com todos. Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar.
Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para
convosco. Não apagueis o Espírito. Não desprezeis as profecias; julgai todas as
coisas, retende o que é bom;abstende-vos de toda forma de mal”. 1
Tessalonicenses 5:13-22.
Que possamos nos encorajar mutuamente a andar de modo testemunhal no
cuidado e na responsabilidade uns com os outros. O texto lido faz parte das
ordenanças finais do apóstolo Paulo aos cristãos de Tessalônica. Ele soube por
Timóteo que alguns irmãos ali andavam desordenadamente. Paulo escreve de
Corinto para aquela comunidade, exortando-a a manter uma conduta digna e
ordeira tanto na comunhão dos santos quanto na vida pessoal. Ao final da
epístola ele envia preceitos. O
propósito desses preceitos era levar aqueles irmãos a um andar digno da vocação
a que foram chamados, especialmente no que diz respeito ao cuidado e
responsabilidade uns para com os outros. As palavras aqui trazidas também se
aplicam aos cristãos contemporâneos de forma muito oportuna. Atentemos para
elas.
Temos sido convocados para uma nova jornada pós pandemia.
Esperamos que um novo ciclo seja inaugurado. Estamos tendo uma nova chance e
nada mais oportuno que renovarmos a nossa aliança com o nosso Deus. Peçamos a
Ele que sonde o nosso coração e onde houver caminhos maus, Ele com toda
liberdade os conserte, nos reconduzindo ao Caminho eterno. Uma tendência do
pós-modernismo que têm adentrado a igreja contemporânea é o fato das pessoas se
voltarem mais para si mesmas, para seus interesses pessoais em detrimento da
dor do outro. E nesses dias temos aprendido a enxergar o outro. Estamos vivendo
a mesma tempestade, embora em barcos diferentes e precisamos desesperadamente
uns dos outros. Temos agido vergonhosamente como Caim, que ao ser perguntado
por Deus onde estava seu irmão, respondeu: “Acaso
sou eu tutor do meu irmão?”. Somos sim, responsáveis pelos nossos irmãos na
fé. O dever de cuidar não é só do pastor ou do padre, mas todos nós somos
cuidadores uns dos outros e num certo grau pastoreamos.
O apóstolo Paulo pontua alguns preceitos em relação aos irmãos e a
nós mesmos: Preceitos em relação aos irmãos (Viver em paz; advertir os ociosos;
confortar os desanimados, ser paciente com todos); Preceitos em relação a nós
mesmos (Alegrar-se sempre; Orar continuamente; Ser grato; Ser paciente nas
tribulações; Não apagar o Espírito; Não tratar com desprezo as profecias
(pregação da Palavra); Afastar-se de toda forma de mal). Fomos alcançados para ser
canais da multiforme graça de Deus e Ele nos confia a responsabilidade de
aconselhar, cuidar e exercitar paciência com os nossos irmãos, aliás, é através
deles que o Fruto do Espírito é desenvolvido em nós. A convivência, a comunhão
é um grande exercício de piedade. Atentemos para isto! O segredo para
avançarmos nessa estrada tão íngreme dos relacionamentos é manter a alegria no
coração pela presença de Deus, manter a sintonia com o Trono da Graça através
da oração contínua, ter um coração agradecido mesmo à despeito das
circunstancias, prestar atenção ao que diz a Santa Palavra de Deus, reter e
praticar o que edifica diretamente e apartar-se de toda forma de mal. Que o
Senhor nos ajude a compreender essas coisas! Nadia Malta
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