QUANTAS LUTAS E QUANTOS TEMORES!
“Porque, chegando nós à
Macedônia, nenhum alívio tivemos; pelo contrário, em tudo fomos atribulados:
lutas por fora, temores por dentro”. 2 Coríntios 7:5.
As lutas que enfrentamos são contingências de um mundo caído.
Contudo, não lutamos sozinhos, o Senhor está sempre conosco! O contexto no qual
este versículo está inserido fala de uma das inúmeras lutas enfrentadas pelo
apóstolo Paulo. Contudo, não gostaria de falar da situação específica e sim chamar
a atenção para a queixa do apóstolo em relação à situação enfrentada: Lutas por
fora, temores por dentro! É exatamente o que temos experimentado em nossa
jornada por esta vida. Quantas lutas! Quantos medos! Quantas angústias
profundas de alma! E como tudo tem se intensificado nos últimos tempos! Misericórdia!
Hoje é comemorado o dia das mães! Gostaria de me dirigir especialmente a todas
as mães com suas preocupações quase inevitáveis com seus filhos tenham a idade
que tiverem. Mães são campeãs no quesito preocupação. Que o Senhor aquiete os
corações maternos de forma especial nesses tempos de tanta agonia no mundo que
nos cerca. Falamos ontem sobre a preocupação excessiva que acaba se
transformando em doença. É lícito um cristão viver excessivamente preocupado,
ansioso?
Em certo grau a preocupação pode até ter seus efeitos positivos,
como por exemplo, o senso de responsabilidade. No entanto, quando ela assume
proporções sufocantes, essa preocupação ansiosa pode gerar depressões profundas
e outras patologias. De onde vem tudo isto? Qual a fonte de uma ansiedade tão
grande, que nos leva às mais diversas patologias? Creio, que embora não seja
uma especialista, suponho que o medo pode ser sim, o grande vilão dessa cadeia
destrutiva. Não é sem razão que o Senhor nos adverte tantas vezes em sua Palavra
contra ele. O texto fala de duas frentes que nos assolam: As lutas por fora e
Temores por dentro! As lutas externas são contingências naturais da vida;
problemas relacionais; enfermidades; dificuldades financeiras; perseguições sem
causa; filhos doentes e ausentes, necessidades básicas não supridas. Na verdade
esta lista é enorme. Os temores internos são invisíveis a olho nu, que se
arrastam sorrateiramente pelos nossos porões, com um poder devastador.
Qual dessas duas frentes mais nos atinge? Creio que embora, uma
coopere com a outra trabalhando em conjunto para nos fazer tropeçar, esses
temores por dentro são algozes mais sutis e eficazes. Eles trabalham em
surdina, nas horas de recolhimento, por exemplo, depois de um longo dia de
lutas lá vem esses monstros tentando nos assombrar. Esses “malassombros” maximizam
os efeitos das lutas externas ao ponto de nos esgotar. O que aprendemos aqui? Lutas
por fora, sempre teremos, temores por dentro sempre nos assaltarão. Aliás, eles
trabalham em conjunto. O grande diferencial aqui é a forma como lidaremos com
esses embates quer sejam internos ou externos. A questão aqui é como anda a
nossa fé em Cristo? Ela é a mais potente arma de guerra que nos levará a
vitória contra esses gigantes que nos assolam. O medo é tão letal que o Senhor nos adverte
sobre ele desde Gênesis até Apocalipse. Gostaria de terminar com as palavras de
encorajamento de Paulo em Filipenses 4.6,7: “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e
súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de
Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas
mentes em Cristo Jesus”. E assim, vamos seguindo entre combates e temores
na força que o Senhor supre, completemos a carreira e guardemos a fé! Nadia
Malta.
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