SAIAMOS DO
VALE DO MEDO E ENTREMOS NO VALE DA BÊNÇÃO!
“Ah! Nosso Deus, acaso, não executarás tu o
teu julgamento contra eles? Porque em nós não há força para resistirmos a essa
grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que fazer; porém os
nossos olhos estão postos em ti”. II Cr 20.12.
O ano está
findando e não foram fáceis esses meses. Foram muitas lutas por fora e muitos
temores por dentro. Precisamos mais que nunca fixar os nossos olhos em Deus
como fez o rei Josafá. O texto lido na verdade, é bem longo, são trinta
versículos, que contam a grande tribulação enfrentada pelo rei Josafá de Judá,
quando três exércitos se levantam contra seu pequeno e aparentemente indefeso
reino. Josafá era filho de Asa, fez o que era reto diante de Deus. Mesmo sendo
um servo fiel, enfrentou momentos de tremenda dificuldade. A situação tratada no contexto lido era
desesperadora. Os filhos de Moabe, os de Amon e os meunitas, povo que habitava
o Monte Seir, se levantaram para destruir Judá. Aquela situação do ponto de
vista humano era uma causa absolutamente perdida. Como um pequeno e
insignificante reino como Judá poderia sair vitorioso diante de uma peleja com
três reinos poderosíssimos? O aparato militar daqueles reinos que vieram contra
Judá era muito grande. Era impossível vencê-los com o pequeno arsenal de Judá.
Josafá se dispôs a buscar o Senhor, jejuar e orar juntamente com todo o povo –
vs. 3-5. Vemos aqui a importância da oração de unidade. A igreja é um corpo e
precisa agir em unidade de fé. O seu clamor chegou à Santa Habitação de Deus e
a resposta desceu. O rei Josafá, como
qualquer um de nós, diante de uma situação daquela sentiu medo, mas não deixou
que o medo o paralisasse e o levasse ao desespero e a murmuração. Há situações
que a solução passa por uma atitude de nossa parte, outras, no entanto, como no
caso de Josafá não havia nada que ele pudesse fazer humanamente falando, ele
recorreu à única saída possível: O DEUS TODO PODEROSO, que por nós tudo
executa. Amém?
Já reparou
que problema nunca vem sozinho? Normalmente as grandes dificuldades sempre
trazem outras a reboque. Sempre foi assim. Invariavelmente nessas situações nos
sentimos absolutamente impotentes para encontrarmos as saídas. Desespero cega o
entendimento. Mas qual o propósito dessas grandes investidas contra nós? Quando
essas coisas não vêm como conseqüência de pecados, só me vem uma resposta: são
testes de fé, onde o Senhor pode usar até mesmo nossos inimigos para nos
provar, edificar e amadurecer. Note que essas situações vêm sempre de repente
para abalar a nossa estrutura emocional e espiritual. São os negócios que
desandam de repente; uma perseguição acirrada naquele emprego dos seus sonhos;
o estremecimento ou a ruptura com o cônjuge; uma doença que surge de repente; o
desemprego quando você acabou de comprar um apartamento ou carro novo cujas
prestações são altíssimas e você não tem como honrar; um vizinho que resolve
encrencar se opondo a você gratuitamente; uma dívida monstruosa que aparece de
repente; um acidente com o carro onde a perda é total e você esqueceu-se de
fazer o seguro; aquela cirurgia complicada que o médico diz que você tem que
fazer com urgência e tantas outras situações que chegam sem avisar e de uma só
vez. Misericórdia! Nesses momentos gosto de olhar para as grandes e poderosas
intervenções de Deus no passado, elas me dão ânimo. Gosto também de rastrear a caminhada
de fé dos homens e mulheres de Deus do passado, há sempre lições preciosíssimas
a serem aprendidas com a experiência deles. O apóstolo Paulo falando aos
romanos diz que a tribulação produz perseverança, a perseverança produz
experiência e a experiência produz esperança. Por isso é proveitoso e didático
fazermos releituras dos textos bíblicos que nos encorajam a não desistir da
luta.
O rei Josafá
nos ensina três atitudes indispensáveis nas horas de lutas intensas: A certeza
do agir de Deus (fé); O reconhecimento da própria impotência (humildade) e Ter
os olhos postos somente em Deus (esperança). O Senhor responde a oração do rei.
O Senhor declara que aquela peleja não era do rei, mas dele e O Senhor dá a
estratégia de ação. Josafá não deveria temer, nem pelejar; apenas marchar ao
encontro das forças inimigas cantando em louvor de Deus; ele e o povo desceriam
ao encontro, mas diante do inimigo ficariam parados, vendo o agir de Deus. Será
que não é isso que o Senhor está requerendo de você agora? Um confronto pela fé
com as forças inimigas, não usando armas humanas, mas as armas de Deus? Josafá
junto com o povo se prostra em adoração.
Os levitas se posicionaram, e cantaram um cântico de vitória antes mesmo
da batalha a ser travada por Deus. Comece agora mesmo a cantar um cântico de
vitória ao nosso Deus, porque essa batalha é dele, não sua. O povo é estimulado
a confiar em Deus. O louvor dos levitas constituía-se num brado: “Rendei graças ao Senhor, porque a sua
misericórdia dura para sempre”. Qual o resultado daquela estratégia de
Deus? O Senhor pôs emboscadas entre os três exércitos e eles se destruíram
entre si. As riquezas dos inimigos foram transferidas para o povo de Deus.
Invariavelmente saímos mais ricos das nossas lutas mais renhidas. Eles terminaram
celebrando um grande culto de ação de graças e o lugar da peleja foi chamado de
Vale de Bênção. Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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