ELE
VEM COM AS NUVENS E TODO OLHO O VERÁ!
“Eis que vem com as nuvens, e todo olho o
verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão
sobre ele. Certamente. Amém!”. Apocalipse 1.7.
O
tema predominante em Apocalipse é a Segunda Vinda de Cristo, para derrotar todo
o Mal e estabelecer o seu Reino. Aliás, neste livro o Senhor é apresentado como
o Rei triunfante. O texto lido faz parte da dedicatória feita pelo Senhor,
através do apóstolo João às sete igrejas da Ásia Menor. Nessa dedicatória às
igrejas, Jesus é mostrado, nas três faces de seu ministério – v.5: como Profeta
(Fiel Testemunha); como Sacerdote (Primogênito entre os mortos) e como Rei
(Soberano dos Reis da Terra). No versículo lido no início, João afirma que
Jesus voltará de uma maneira tal, que “todo
olho o verá”. Aleluia! A declaração em Apocalipse 1.7: “Eis que vem com as nuvens” – é uma
descrição da Segunda Vinda do Senhor Jesus à terra, apresentada com mais
detalhe em Ap 19. 11ss (versículos seguintes). Aqui não se trata da mesma
ocasião em que ele virá nos ares para arrebatar a sua Igreja, mas de um
acontecimento posterior. Cremos que a Segunda Vinda se dará em duas etapas: O
Arrebatamento, no qual só os arrebatados verão o Senhor e a Segunda Vinda
propriamente dita, no final da Tribulação, que será vista por todos os que
habitam sobre a terra. Quando vier para arrebatar o seu povo escolhido, ele
virá repentina e subitamente como descrito em Ap.3.3: “Porquanto se não vigiares, virei como ladrão, e não conhecerás de modo
algum, em que hora virei contra ti”. O acontecimento descrito em Ap 1.7
será testemunhado por todo o mundo, especialmente pela nação arrependida de
Israel (quantos o traspassaram).
A
Segunda Vinda será luz e glória para os remidos de todos os tempos, mas trevas
e assolação para quantos o têm rejeitado. Esse glorioso Dia tem sido previsto
desde os dias passados pelos santos profetas e os discípulos de Cristo. Por
isso se hoje você ouvir a voz do Senhor, não endureça o seu coração antes,
entregue a sua vida ao controle soberano de Jesus Cristo, recebendo-o como
Senhor e Salvador. No mundo de hoje, as pessoas estão muito preocupadas com o
aqui e o agora. Todos querem amealhar cada vez mais. Ninguém se preocupa em
ajuntar tesouros no céu, antes se desgastam, adoecem, deixam de viver, de
partilhar da comunhão tanto familiar, quanto da igreja para correr atrás do
vento. Num abrir e fechar de olhos podemos partir desta terra. Sobre isso,
Jesus nos conta uma parábola em Lc 12.19,20 a respeito de um homem muito rico,
que certa ocasião disse à sua alma: “tens
em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe, regala-te. Mas
Deus lhe disse: louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado
para quem será?”. O que temos ajuntado para quem será? Esquecemos que
podemos ser chamados da terra a qualquer momento. Esquecemos também que caixão
de defunto não tem gaveta ou armário e sepultura não tem cofre ou despensa! É
com pesar que encontramos esse tipo de atitude adentrando às igrejas cristãs. É
difícil ouvirmos pessoas em nossas reuniões de oração pedindo por mais
santificação, mais intimidade com Deus, por desapego às coisas do mundo. Muito
pelo contrário, a maioria absoluta dos pedidos de oração gira em torno de ter
ou adquirir cada vez mais coisas. Na verdade, tudo o que precisamos é receber
mais e mais do Espírito Santo. Que o Senhor desvende os nossos olhos, enquanto
ainda há tempo!
Quando
ouvimos falar na segunda vinda do Cristo algumas perguntas inevitáveis vêm à
nossa mente: Será que realmente Jesus voltará? Por que Cristo voltará? Quando
Jesus voltará? Como Jesus voltará? O próprio texto lido na parte final responde
a essa pergunta: “certamente, amém!”. Assim como todas as profecias relativas à
primeira Vinda se cumpriram, tudo se cumprirá relativo à Segunda Vinda. Os
estudiosos das profecias bíblicas afirmam que só no Novo Testamento há mais de
300 afirmações de que Jesus voltará. A Bíblia é a Palavra Viva e Verdadeira do
Deus Vivo que não pode mentir. O próximo acontecimento do calendário profético
de Deus é o ARREBATAMENTO da Igreja. Após esse acontecimento, iniciam-se os
sete anos de Tribulação, ao fim dos quais, o Senhor virá e “todo o olho o verá”. Após o
ARREBATAMENTO, sucederão os acontecimentos descritos entre os capítulos 6 e 19
de Apocalipse: a Tribulação; a ascensão do Anticristo (o homem da iniquidade);
a Grande Tribulação (angústia de Jacó) e por fim a Volta gloriosa de Cristo à
Terra. Muitos zombam dizendo; “se Cristo voltasse, fariam com ele pior do que fizeram
da primeira vez”. Que terrível engano! A primeira vez Cristo veio como servo
humilde e sofredor. Como Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Como
ovelha muda perante seus tosquiadores. Na Segunda Vinda ele não virá mais como
Cordeiro, mas como o Leão da Tribo de Judá. Como o Alfa e o ômega. O princípio
e o fim de todas as coisas. Aleluia! Ele virá como Juiz e julgará com cetro de
ferro. Naquele Dia não será manifesta misericórdia, mas justiça. Virá para
estabelecer o seu Reino, para recompensar os santos e fieis, para fazer novas
todas as coisas. Ele julgará as nações e ímpios de todos os tempos. Ele
aprisionará Satanás por mil anos. Em At 1.7 diz: “Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o pai reservou pela sua
exclusiva autoridade”. Não sabemos o dia nem a hora, mas a palavra de Deus
nos exorta a permanecer vigilantes para que aquele Dia não nos apanhe como um
laço. Ele virá fisicamente (não como um espírito, mas com um corpo
glorificado). Ele virá visivelmente. Ele virá repentinamente. Ele virá gloriosamente. Meditemos sobre esse
acontecimento glorioso e nos preparemos para ele. Precisamos conhecer melhor a
doutrina das ultimas coisas, para não sermos apanhados de surpresa tanto para o
ARREBATAMENTO, quanto para o que virá depois. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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