CIDADÃO
DO CÉU NÃO SE CONFORMA COM O MUNDO!
“Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo?
Quem há de morar no teu santo monte? O que vive com integridade, e pratica a
justiça, e, de coração, fala a verdade; o que não difama com sua língua, não
faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho; o que, a seus
olhos, tem por desprezível ao réprobo, mas honra aos que temem ao Senhor; o que
jura com dano próprio e não se retrata; o que não empresta o seu dinheiro com
usura, nem aceita suborno contra o inocente. Quem deste modo procede não será
jamais abalado”. Salmos 15:1-5.
Neste
salmo, Davi responde as perguntas: Que tipo de pessoa desfruta da presença do
Senhor e tem intima comunhão com ele? Como reconhecemos um cidadão do céu?
Podemos chamar este salmo de radiografia do verdadeiro cidadão do céu, daquele
que embora esteja no mundo tem a firme convicção que não pertence a ele. O
CIDADÃO DO CÉU é antes de tudo um eterno inconformado com o presente século.
Ele é sal, é perfume e luz nas trevas. Como disse o apóstolo Paulo ele é “luzeiro no meio de uma geração pervertida e
corrupta!” Este salmo suscita outras indagações igualmente pertinentes
como: “Será que nasci de novo?”; “Que mudanças reais se operaram em mim?”; “Meu
testemunho tem apresentado Cristo às pessoas?”; “Será que abandonei
verdadeiramente as velhas convicções espirituais ou tenho servido a dois
senhores?”; “Tenho interferido positivamente onde estou plantado?”. Quanto mais
empreendemos essa jornada de fé, mais se faz necessário um auto-exame diário de
nossos pensamentos, atos e palavras. Confessar nossos pecados e abandoná-los um
a um é o grande desafio à nossa frente, para nos apresentarmos diante do Senhor
aprovados. Nada pode ser mais trágico para um servo do que perder a comunhão
com o Senhor. Perder a comunhão com o Senhor é perder tudo! O inimigo de nossas
almas é astuto e planeja de todas as formas nos derrubar de nossa posição em
Cristo. Ouçamos e atentemos para as palavras do profeta Amós em (Am.4.14b): “Prepara-te,
ó Israel para te encontrares com o teu Deus!”. Esse encontro pode ser iminente,
nunca saberemos quando seremos chamados por Ele! As palavras do salmista aqui
são claríssimas e nos levam, sobretudo, a uma meditação profunda sobre a nossa
própria vida. A nenhum de nós foi autorizado à prática do julgamento, mas
podemos discernir, pois pelo fruto se conhece a árvore.
Segundo
o salmista quais as características do cidadão do Céu? Ele vive em integridade
e pratica a justiça; Ele de coração fala a verdade; Ele não difama com a sua
língua, não é crítico, nem melindroso; Ele não faz mal ao próximo; Ele não
lança injúria contra o seu vizinho; Ele tem por desprezível o réprobo, o
perverso; Ele honra os que temem ao Senhor; Ele mantém a sua palavra mesmo com dano
próprio; Ele não empresta o seu dinheiro visando lucro, nem aceita suborno
contra o inocente. Alguém que está em Cristo, que teve seu espírito recriado
pelo Espírito de Deus não tem dois pesos e duas medidas. Este cidadão do Céu não se conforma com o presente
século, ele tem consciência plena de sua condição de peregrino e forasteiro
nesse mundo. Ele não mais se adéqua aos antigos padrões. A inteireza desse
cidadão do céu torna-se mais eloqüente, que suas próprias palavras. O pecado
para ele é acidental, não algo corriqueiro. E quando acontece, logo ele tem
sensibilidade para ouvir a voz do Espírito se arrepender, confessar e abandonar
seu pecado. O cidadão do céu é compulsivo pela verdade, porque ele sabe que a
Verdade é uma pessoa: CRISTO. Ele se veste dela como se fosse um cinturão. É
lamentável as mentiras e sofismas no meio daqueles que se dizem cidadãos do
céu, nos dias de hoje e que lotam nossas igrejas, muitas vezes fazendo até
parte da liderança das mesmas. Por outro lado, a língua do cidadão do céu é
usada para louvor da glória de Deus. Seus lábios se abrem para transmitir graça
aos que ouvem. Sua palavra é sempre agradável temperada com sal. Ele tem temor
de Deus e não abre seus lábios dolosamente. Se não tivermos algo positivo para
falar, então permaneçamos calados.
O
cidadão do céu é uma bênção aonde quer que esteja. Ele se coloca sempre como
canal da multiforme graça de Deus em todo o lugar. Ele é um bom vizinho, é um bom amigo, é um
bom marido, um bom irmão, é um bom profissional, é um bom patrão. É alguém que
sempre queremos ter por perto. O cidadão do céu conhece e obedece a regra de
ouro ensinada por Jesus em Mt.7.12: “Tudo,
quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim, fazei-o vós também a
eles; porquanto, esta é a Lei e os profetas”. Ele não usa de caminhos
escusos para se beneficiar. Para esconder os próprios pecados. Ele Não fecha os
olhos de forma conivente às ações malignas, antes as reprova. Não se assenta na
roda dos escarnecedores. Ele não se conforma com o presente século, mas procura
ser transformado pela renovação de sua mente, antes o seu prazer está na Lei do
Senhor, e nela ele medita de dia e de noite. Ele teme e treme diante dessa Lei.
Ele honra os que são verdadeiramente irmãos, honra a igreja, honra o nome do
Senhor pelo qual ele próprio é chamado, honra a santa palavra de Deus, honra
seu ministério. Ele tem temor de Deus e recusa-se a ser objeto de escândalo no
meio do povo de Deus. Ele se devota a obra de Deus e não a faz relaxadamente,
mas em adoração reverente. A sua vereda vai brilhando mais e mais até ser dia
perfeito! Ele é alguém de uma palavra só. Seu SIM é SIM e o seu NÃO é NÃO. O
que disso passar vem do maligno, diz a Palavra de Deus. Ele é constante,
perseverante. Não possui o ânimo dobre, ele sabe em quem crê. Ele dá com uma
mão sem que a outra veja. É benigno com os que estão a sua volta, acode ao
necessitado, sem benefício próprio. O cidadão do céu não se compraz com as
injustiças. Ele jamais será abalado, ou seja, jamais sairá da presença do
Senhor! Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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