terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Meditação/Nadia Malta/NÃO TEMAMOS! O SENHOR CONTINUA ABRINDO MARES!


NÃO TEMAMOS! O SENHOR CONTINUA ABRINDO MARES!
                                                               
Moisés, porém, respondeu ao povo: Não temais; aquietai-vos e vede o livramento do Senhor que, hoje, vos fará; porque os egípcios, que hoje vedes, nunca mais os tornareis a ver. O Senhor pelejará por vós, e vós vos calareis. Disse o Senhor a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem. E tu, levanta o teu bordão, estende a mão sobre o mar e divide-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco”. Êxodo 14:13-16.                                                    

Estamos prestes a adentrar o novo ano. Há muitas incertezas e apreensões diante de nós. Nessas horas é consolador olhar para os agires de Deus no passado. O texto lido nos remete aos dias em que o povo de Israel estava sendo conduzido por Moisés para fora do território egípcio, depois de um cativeiro de 430 anos. O povo de certa maneira, havia se acostumado com o cativeiro e sentia saudades do Egito. Mesmo apesar dos grandes feitos de Deus, Israel se desespera, se inquieta e murmura ante a perseguição de faraó e seu exército. Na verdade, o povo no deserto, não fez outra coisa senão murmurar e se inquietar desde que saiu do Egito.  O motivo da murmuração era porque o povo havia se acostumado com o cativeiro, muitas vezes nos comportamos assim: Manifestamos uma disposição mental e um coração de escravo. Outro fato gravíssimo motivou aquela murmuração é que o povo não confiava no Senhor, mesmo depois dos seus grandes sinais realizados no Egito. Deus conhecendo o ânimo dobre do seu povo deixou para o instante final o grande portento. O próprio Senhor pergunta em sua palavra: “Acaso há, coisa demasiado difícil ou Maravilhosa demais para mim? Apesar da incredulidade e murmuração do povo, havia alguém ali, que testemunhava e confiava em Deus: esse alguém era Moisés! Então, a desculpa de que só você é crente em sua casa, não funciona, se você crer verdadeiramente, verá a glória de Deus na situação. Um só com Deus é maioria. Quando exercitamos a nossa fé, como Moisés, descobrimos que faraó e seu exercito não representam nenhuma ameaça para nós, porque o Senhor é quem peleja por nós. Naquela situação desesperadora e sem saída, o Senhor entra com a única saída impensável: Abrir o mar!

O nosso Deus é Deus de milagres; Deus de maravilhas; Deus de saídas inesperadas, de soluções impossíveis e impensáveis. Tudo o que precisamos é crer e confiar. O resto é com ele. O milagre em nossa vida é uma possibilidade absolutamente real. Falo do verdadeiro milagre, não do milagre vendido, comercializado, fabricado que é tão facilmente propagado em nossos dias pela igreja eletrônica. Onde dão ordens ao Senhor como se ele fosse um empregado celestial, determinando-se que seja feita a vontade do homem, não a de Deus. O milagre acontece na vida daqueles que plantam sementes gloriosas de fé. Foi assim com Moisés e com tantos homens e mulheres de Deus do passado e do presente. O texto de Hb 11.27 diz que Moisés: “permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível”. Amém? No exercício de sua fé Moisés se posiciona e dá quatro ordens ao povo: “Não temais”; “Aquietai-vos e vede o livramento do Senhor”; “Vós vos calareis” e Aqui é o Senhor faz uma pergunta e dá uma ordem: “Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem”. Quando sentimos um medo muito grande, recebemos uma violenta descarga de adrenalina, que nos faz reagir e enfrentar a situação ou ficamos simplesmente paralisados e tentamos fugir; com Israel aconteceu a segunda situação. Pela fé Israel marchou para fora do Egito; pela fé deveria aquietar-se e esperar o Senhor pelejar por ele. Era preciso que naquela hora de tremenda crise, o povo parasse de se debater e tentar saídas humanas; a hora era de aquietar-se para assistir o agir de Deus. Conosco é também assim, toda vez que as saídas humanas cessam, é chegada a hora de Deus.

Murmurar, lamentar e reclamar, só atrapalha o trabalhar de Deus. Às vezes até nos aquietamos, paramos de tentar saídas humanas, mas mesmo sem esboçar nenhuma ação, desandamos a murmurar. Cristão “reclamão” não recebe nada de Deus. Moisés sabia disso e queria fazer cessar a voz de lamentação. O Senhor também quer fazer cessar a voz de lamentação do seu coração e dos seus lábios. Experimente numa atitude de fé cantar para o Senhor. Pare de se comportar como escravo! O fato de Israel estar diante do mar, não era problema para Deus. Mar representa na Bíblia tribulação; grande dificuldade. O Senhor continua querendo abrir os mares que se acham à nossa frente! Há momentos que é preciso parar de clamar, principalmente quando esse clamor é mais reclamação que outra coisa qualquer e esperar numa atitude de gratidão a resposta de Deus. A fidelidade nos leva a colocar a nossa fé em ação, gerando uma profunda certeza do agir de Deus. Assim, Rejeitemos e repreendamos o medo que nos tem paralisado, impedindo que alcancemos as nossas vitórias. Aprendamos a nos aquietar diante de Deus; Aprendamos a controlar a língua e conter a nossa voz de murmuração, porque isso tem atrapalhado as nossas vitórias. Aprendamos a marchar como bons soldados de Cristo, ao comando dele, nosso General. O Senhor é o mesmo e continua abrindo mares para que o seu povo passe a pé enxuto. A Ele toda honra toda glória e todo o louvor! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Meditação/Nadia Malta/O BOM SOLDADO NÃO NEGLIGENCIA A VIGILÂNCIA!


O BOM SOLDADO NÃO NEGLIGENCIA A VIGILÂNCIA!
                                                                    
Nem eu, nem meus irmãos, nem meus moços, nem os homens da guarda que me seguiam largávamos as nossas vestes; cada um se deitava com as armas à sua direita”. Ne. 4.23. 

O livro de Neemias é uma lição viva sobre oração, prontidão, trabalho conjunto e unidade de fé. Essas características que devem pautar a vida de todo cristão genuíno. Neemias desistiu de uma posição privilegiada e bem remunerada junto ao rei da Pérsia para em obediência ao Senhor reedificar os muros de Jerusalém e reunir os judeus como uma nação novamente. Aprendemos aqui que nem sempre estar no centro da vontade de Deus é estar no lugar mais cômodo. A obra que Neemias empreendera despertou uma oposição violenta dos homens poderosos em derredor de Jerusalém. Sambalate, Tobias e seus companheiros se levantaram para se opor a obra de Deus. Eles desejavam que os judeus continuassem fracos, dependentes e vulneráveis. Quem não tem muros, não tem defesas. Quando os judeus começaram a servir ao Senhor e a glorificar o nome de Deus, o inimigo entrou em ação. É sempre assim que ele age, por isso precisamos estar atentos. Spurgeon disse: “Deus teve somente um Filho sem pecados, mas nunca teve um filho sem tribulações”. O nome Neemias significa “o Senhor consolou” e foi exatamente o que o Senhor fez ao seu povo depois de um longo período de tristeza, fracasso, abatimento e jugo. A consolação de Deus veio através do seu instrumento, dando vitória ao seu povo, mas não sem luta. O texto que lemos é o ultimo versículo do capítulo quatro. Esse capítulo mostra as armas usadas pelo adversário para atingir o povo de Deus, bem como as estratégias defensivas de Neemias juntamente com seu povo. Valorizemos a unidade da fé, a oração vigilante, bem como a diligencia na obra de Deus.

Quando as coisas estão indo bem, devemos ficar atentos às possíveis investidas do inimigo, pois ele não quer ver a obra de Deus progredir. A oposição dos homens, além de ser um sinal da aprovação do céu, é também uma oportunidade de crescimento espiritual. Já reparou que ninguém atira pedras numa árvore que não dá frutos? Quando a oposição é muito ferrenha e sem causa, é sinal que estão sendo liberadas muitas e grandes bênçãos do céu para nós. Guarde essa verdade! O que temos a fazer nesses momentos é orar para que Deus nos fortaleça e nos dê estratégias da parte dele para lidar com a situação, usando as armas do Senhor, não armas e influencias de homens. Este capítulo mostra quatro armas usadas pelo adversário em oposição ao povo do Senhor e sua obra: Zombaria (escárnio); Conspirações ameaçadoras; Desânimo e Medo (a mais letal de todas). A zombaria é chamada de “linguagem do diabo”. Vem para depreciar e enfraquecer, principalmente aqueles que já estão com uma auto-estima baixa. Muitos servos de Deus já sofreram ataques dessa arma poderosa: Davi foi escarnecido por Golias; Jesus foi escarnecido pelos soldados e pelo populacho. A Bíblia diz que: “Quando somos fracos, então é que somos fortes”. Deus se agrada de usar instrumentos frágeis para realizar a sua obra, para que a glória seja dele e não de habilidades humanas. Do ponto de vista humano aquela obra era grande demais para um pequeno e fraco remanescente judeu cujo único material de construção que dispunha era escombros de demolição e incêndio. Mas eles haviam depositado a sua confiança no Deus Todo Poderoso e isso fez toda a diferença. Quando somos alvos de zombaria, o melhor que temos a fazer é orar e nos concentrar no trabalho de Deus. Tudo que nos impede de fazer a obra de Deus, só serve para ajudar o inimigo.

A cidade estava completamente cercada de inimigos por todos os lados. Não havia saídas humanas. Essa tem sido uma grande estratégia do adversário para nos assombrar, nos cercar por todos os lados. Já reparou que um problema nunca vem sozinho? Note como os ímpios são capazes de se unir contra a obra de Deus. O povo de Deus precisa aprender unidade, por isto o Senhor nos chamou de Corpo. Satanás se enfurece ao ver o trabalho de Deus progredir. Fez isso nos dias de Neemias e faz isso hoje. Quando o inimigo conspira e os cristãos estão em unidade de fé, de propósitos e de oração, a derrota dele é certa. Não podemos em nenhum momento perder de vista que a nossa luta é espiritual. As forças demoníacas apenas usam carne e sangue como seus instrumentos. Aprendamos a lutar com armas espirituais! Normalmente as pressões externas criam problemas internos. Se os judeus desanimassem causariam a própria derrota e Sambalate e seus aliados não precisariam guerrear. O desânimo é uma velha e eficaz arma do nosso adversário e já foi usada com sucesso muitas vezes. Os israelitas desanimaram com o relatório desencorajador dos dez espias e por isso não entraram logo na terra prometida. Algumas pessoas da tribo de Judá estavam colaborando, de uma forma até involuntária, ao fazer coro com as palavras desencorajadoras dos seus opositores. Cuidado com as notícias e com as interpretações que aqueles que parecem estar ao nosso lado dão à situação enfrentada. Muitas vezes, pela imaturidade ou falta de vigilância, são instrumentos para nos assolar. Preste atenção! O medo, além de nos paralisar, é contagioso. Quando enfrentamos uma situação que faz brotar o medo em nosso coração, devemos nos lembrar da grandeza de Deus. Quando os inimigos descobriram que o povo de Deus estava armado e preparado recuaram. Deus havia frustrado a sua conspiração. Aleluia! Qual o segredo da vitória de Neemias? Colocar tudo diante de Deus em oração, sempre; Trabalhar em Unidade; Ser vigilante; Ter em mente a certeza das promessas e da presença de Deus; e Manter-se ocupado, não parar a obra, permanecer sempre em prontidão. Que Deus nos ajude a compreender essas coisas em nome de Jesus Cristo. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


domingo, 29 de dezembro de 2019

Meditação/Nadia Malta/SAIAMOS DO VALE DO MEDO E ENTREMOS NO VALE DA BÊNÇÃO!


SAIAMOS DO VALE DO MEDO E ENTREMOS NO VALE DA BÊNÇÃO! 
                                                                                  
Ah! Nosso Deus, acaso, não executarás tu o teu julgamento contra eles? Porque em nós não há força para resistirmos a essa grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti”. II Cr 20.12. 

O ano está findando e não foram fáceis esses meses. Foram muitas lutas por fora e muitos temores por dentro. Precisamos mais que nunca fixar os nossos olhos em Deus como fez o rei Josafá. O texto lido na verdade, é bem longo, são trinta versículos, que contam a grande tribulação enfrentada pelo rei Josafá de Judá, quando três exércitos se levantam contra seu pequeno e aparentemente indefeso reino. Josafá era filho de Asa, fez o que era reto diante de Deus. Mesmo sendo um servo fiel, enfrentou momentos de tremenda dificuldade.  A situação tratada no contexto lido era desesperadora. Os filhos de Moabe, os de Amon e os meunitas, povo que habitava o Monte Seir, se levantaram para destruir Judá. Aquela situação do ponto de vista humano era uma causa absolutamente perdida. Como um pequeno e insignificante reino como Judá poderia sair vitorioso diante de uma peleja com três reinos poderosíssimos? O aparato militar daqueles reinos que vieram contra Judá era muito grande. Era impossível vencê-los com o pequeno arsenal de Judá. Josafá se dispôs a buscar o Senhor, jejuar e orar juntamente com todo o povo – vs. 3-5. Vemos aqui a importância da oração de unidade. A igreja é um corpo e precisa agir em unidade de fé. O seu clamor chegou à Santa Habitação de Deus e a resposta desceu.  O rei Josafá, como qualquer um de nós, diante de uma situação daquela sentiu medo, mas não deixou que o medo o paralisasse e o levasse ao desespero e a murmuração. Há situações que a solução passa por uma atitude de nossa parte, outras, no entanto, como no caso de Josafá não havia nada que ele pudesse fazer humanamente falando, ele recorreu à única saída possível: O DEUS TODO PODEROSO, que por nós tudo executa. Amém?

Já reparou que problema nunca vem sozinho? Normalmente as grandes dificuldades sempre trazem outras a reboque. Sempre foi assim. Invariavelmente nessas situações nos sentimos absolutamente impotentes para encontrarmos as saídas. Desespero cega o entendimento. Mas qual o propósito dessas grandes investidas contra nós? Quando essas coisas não vêm como conseqüência de pecados, só me vem uma resposta: são testes de fé, onde o Senhor pode usar até mesmo nossos inimigos para nos provar, edificar e amadurecer. Note que essas situações vêm sempre de repente para abalar a nossa estrutura emocional e espiritual. São os negócios que desandam de repente; uma perseguição acirrada naquele emprego dos seus sonhos; o estremecimento ou a ruptura com o cônjuge; uma doença que surge de repente; o desemprego quando você acabou de comprar um apartamento ou carro novo cujas prestações são altíssimas e você não tem como honrar; um vizinho que resolve encrencar se opondo a você gratuitamente; uma dívida monstruosa que aparece de repente; um acidente com o carro onde a perda é total e você esqueceu-se de fazer o seguro; aquela cirurgia complicada que o médico diz que você tem que fazer com urgência e tantas outras situações que chegam sem avisar e de uma só vez. Misericórdia! Nesses momentos gosto de olhar para as grandes e poderosas intervenções de Deus no passado, elas me dão ânimo. Gosto também de rastrear a caminhada de fé dos homens e mulheres de Deus do passado, há sempre lições preciosíssimas a serem aprendidas com a experiência deles. O apóstolo Paulo falando aos romanos diz que a tribulação produz perseverança, a perseverança produz experiência e a experiência produz esperança. Por isso é proveitoso e didático fazermos releituras dos textos bíblicos que nos encorajam a não desistir da luta.

O rei Josafá nos ensina três atitudes indispensáveis nas horas de lutas intensas: A certeza do agir de Deus (fé); O reconhecimento da própria impotência (humildade) e Ter os olhos postos somente em Deus (esperança). O Senhor responde a oração do rei. O Senhor declara que aquela peleja não era do rei, mas dele e O Senhor dá a estratégia de ação. Josafá não deveria temer, nem pelejar; apenas marchar ao encontro das forças inimigas cantando em louvor de Deus; ele e o povo desceriam ao encontro, mas diante do inimigo ficariam parados, vendo o agir de Deus. Será que não é isso que o Senhor está requerendo de você agora? Um confronto pela fé com as forças inimigas, não usando armas humanas, mas as armas de Deus? Josafá junto com o povo se prostra em adoração.  Os levitas se posicionaram, e cantaram um cântico de vitória antes mesmo da batalha a ser travada por Deus. Comece agora mesmo a cantar um cântico de vitória ao nosso Deus, porque essa batalha é dele, não sua. O povo é estimulado a confiar em Deus. O louvor dos levitas constituía-se num brado: “Rendei graças ao Senhor, porque a sua misericórdia dura para sempre”. Qual o resultado daquela estratégia de Deus? O Senhor pôs emboscadas entre os três exércitos e eles se destruíram entre si. As riquezas dos inimigos foram transferidas para o povo de Deus. Invariavelmente saímos mais ricos das nossas lutas mais renhidas. Eles terminaram celebrando um grande culto de ação de graças e o lugar da peleja foi chamado de Vale de Bênção. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sábado, 28 de dezembro de 2019

Meditação/Nadia Malta/ATENTEMOS PARA A NOSSA VOCAÇÃO!

ATENTEMOS PARA A NOSSA VOCAÇÃO!
                                                                     
Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda família, tanto no céu como sobre a terra, para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior; e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus. Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém! Efésios 3:14-21.         
    
No texto lido, o apóstolo Paulo traz uma das mais ousadas orações em favor da igreja, movido pelo Espírito Santo. Ele ousou pedir algo que vai além do nosso entendimento. Paulo se põe de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda a família, tanto no céu como na terra para que a igreja faça a diferença na terra. É necessário retomar a nossa verdadeira vocação. Cada dia se percebe menos inclinação por parte dos cristãos para orar em favor da igreja como um todo, para que ela, real e efetivamente assuma a sua vocação como Corpo vivo de Cristo sobre a terra, através do qual Ele opera. As lideranças estão mais preocupadas em resultados imediatos aqui e agora: Curas, empregos, conquistas, crescimento numérico, construção de mega templos e entretenimento. Jesus está às portas precisamos nos preparar. Definitivamente precisamos nos empenhar para que a igreja faça a diferença sobre a terra. Fomos chamados para ser o povo da esperança, o povo da alegria, a nação santa, o sacerdócio real, o povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamarmos as virtudes daquele que nos transportou das trevas para a sua maravilhosa luz, como diz o apóstolo Pedro em sua primeira epístola. Ao invés disso o que temos visto? Cristãos assustados com medo de tudo e de todos, práticas mundanas no seio da igreja, competitividade, ciúmes e contendas, invejas ministeriais, lares destruídos, as patologias emocionais atingindo em cheio o povo de Deus. A Igreja precisa assumir a sua santa vocação e exercer a sua autoridade como Corpo vivo de Cristo sobre a terra!

A Igreja como Corpo Vivo de Cristo precisa entender quatro verdades: A Igreja precisa entender que é um povo fortalecido com o poder do Espírito Santo; A igreja precisa entender que é um povo habitado por Deus; A igreja precisa entender que é um povo firmado no amor de Cristo e A quarta verdade não aparece no texto, mas gostaria de ministrá-la hoje: A igreja precisa parar de olhar com pena para si mesma e tomar consciência do poder e plenitude de Deus que já lhe foram outorgados por ele. Paulo pede a Deus que responda a sua oração, segundo a riqueza de sua glória. A glória de Deus é a soma total de todos os seus atributos que são infinitos e insondáveis. Note que o apóstolo não pede prosperidade, riqueza ou saúde; embora saibamos que essas coisas sejam boas em si mesmas. Aprendemos aqui que a maior necessidade da igreja não é das bênçãos de Deus, mas do próprio Deus. Se Cristo for o Senhor da igreja, as bênçãos virão, o problema é que muitos senhores têm se levantado para ocupar o lugar do Cristo dentro daquilo que chamam de igreja. Só uma igreja cheia do Espírito Santo e fortalecida com o poder de Deus pode prevalecer neste mundo tenebroso e sair mais que vitoriosa na luta contra o mal. Quanto mais cheios do Espírito estivermos, mais vazios de nós mesmos estaremos. Precisamos do poder do Espírito para: Viver em santidade, para testemunhar, para perdoar uns aos outros, para pregar o evangelho com ousadia, para desfrutar da vida abundante que o Senhor prometeu, para experimentar um desapego pelas coisas materiais, para ser sensível a dor do irmão e socorrê-lo na hora da necessidade e para glorificar o Senhor com o nosso viver. Paulo pede que Cristo habite no coração da igreja (v.17) e que a igreja seja tomada de toda plenitude de Deus. Como compreender esse pedido? Quais as implicações de Cristo habitar em nós? Significa que ele é o dono da casa espiritual e tem autoridade para jogar fora o que não lhe serve, fazendo as mudanças que precisam ser feitas. Você está preparado? Paulo também pede que sejamos tomados de toda a plenitude de Deus. Como pode ser isso, se nem os céus dos céus podem conter o Deus vivo e Todo Poderoso? Como então, receber sua plenitude?

Quando entendemos que somos verdadeiramente habitados por Deus, a vida do Senhor é demonstrada ao mundo através de nós, sobretudo em atos concretos de amor. Paulo ora para que a igreja seja arraigada (usa a figura da árvore sustentada pelas raízes); pede também que ela seja alicerçada (usa a figura da construção, que precisa ter um alicerce forte). Tanto nossas raízes como nosso alicerce devem estar firmados no amor de Cristo. Esta percepção é espiritual, baseada na fé, não em sensações humanas emocionais. Ou se crê ou não crê, não existe meio termo. O apóstolo pede ainda ao Senhor que a igreja compreenda as quatro dimensões do amor de Cristo: largura, comprimento, altura e profundidade. Isto significa que a graça de Deus não conhece limites para salvar, perdoar e libertar o pior pecador. Quando a igreja está firmada neste amor, ela compreende que não é apenas receptáculo da vida de Deus, mas canal através do qual esta vida flui. Somos conhecidos no céu por causa da graça indizível de Deus; precisamos na terra ser canais dessa multiforme graça, pelo nosso testemunho, só assim o Corpo vivo de Cristo será conhecido. Quando falamos em auto-piedade, falamos das nossas reações face às dificuldades que nos cercam. Corremos com medo diante dos gigantes que se levantam contra nós. Vamos enfrentar lutas sim, mas já entramos nelas habilitados para vencer. A igreja que somos nós precisa tomar consciência do que já recebeu de Deus e se tornar ousada em suas ações, reações e orações. Quando isso acontecer, então começaremos a fazer a diferença nesta terra para a glória de Deus. O versículo 21 diz: “A ele seja a glória, na igreja e em Cristo, por todas as gerações, para todo o sempre, amém!”. Por enquanto a igreja visível sobre a terra, em sua maioria, tem sido lugar de entretenimento de bodes, não lugar no qual as ovelhas devem se alimentar e se nutrir para serem fortalecidas e atuar no mundo de forma eficaz, como Corpo vivo de Cristo. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Meditação/Nadia Malta/UMA PRECIOSA LIÇÃO DE OBEDIÊNCIA DO PAI DA FÉ!


UMA PRECIOSA LIÇÃO DE OBEDIÊNCIA DO PAI DA FÉ!
                                                                          
Depois dessas coisas, pôs Deus Abraão à prova e lhe disse: Abraão! Este lhe respondeu: Eis-me aqui! Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei. Chegaram ao lugar que Deus lhe havia designado; ali edificou Abraão um altar, sobre ele dispôs a lenha, amarrou Isaque, seu filho, e o deitou no altar, em cima da lenha; e, estendendo a mão, tomou o cutelo para imolar o filho. Mas do céu lhe bradou o Anjo do Senhor: Abraão! Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui! Então, lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho. Tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos; tomou Abraão o carneiro e o ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho”. Gênesis 22:1,2, 9-13.  

O texto em apreço é muito conhecido e tem sido utilizado em inúmeras pregações. Trata da maior prova pela qual um ser humano pode passar: A entrega de um filho em sacrifício. O patriarca Abraão é chamado de Pai da fé. Com esse homem de Deus aprendemos que nunca somos velhos demais para enfrentar novos desafios, lutar novas batalhas e aprender novas revelações de Deus. O texto aponta em primeiro lugar para o grande, único e perfeito sacrifício de Cristo na Cruz do Calvário em favor de nós. Isaac é um tipo de Cristo. Contudo, gostaria de fazer outra aplicação para qual a texto também aponta: A entrega daquilo que nos é caro, único e imprescindível.  E para tal peço licença ao Espírito ao Santo. Abraão esperou toda a vida por uma promessa de Deus, quando ela finalmente chega, o Senhor requer o objeto dessa promessa, que é seu filho Isaac. É inevitável perguntar: “Por que o Senhor requereu Isaac do velho e sofrido Abraão?”. A resposta a essa pergunta também é a ideia central desse texto: um dos estágios da Escola da Fé é a entrega absoluta tanto de nós mesmos, quanto de tudo que reputamos como imprescindível em nossas vidas: família, entes queridos, bens, conhecimento e até mesmo a nossa própria vida. Foi assim com Abraão, é assim com cada um de nós! A Palavra de Deus está cheia de tesouros escondidos. À medida que caminhamos nela vamos descobrindo esses tesouros, que apesar de estarem lá o tempo todo, só os percebemos quando nossa visão espiritual vai se tornando amadurecida. A nossa visão espiritual é semelhante a visão física. Quando somos bebês temos uma visão turva, difusa. Mas à medida que vamos amadurecendo passamos a enxergar nitidamente.

Uma das grandes revelações que Deus quer revelar aos seus filhos é que os grandes ídolos aos quais reverenciamos estão no interior dos nossos corações, disfarçados. Esses ídolos têm ocupado o lugar que pertence unicamente a Deus. Deus deseja libertar você hoje, mas para isso é preciso reconhecer os ídolos e entregá-los no altar do sacrifício. Que tal listá-los? Os ídolos vão para o altar do sacrifício, enquanto o Senhor é entronizado no Altar da Adoração. O velho patriarca Abraão experimentou essa libertação e nos dá quatro instruções para passar por ela: Deus nos confronta com os nossos ídolos e requer aquilo que nos é mais caro; Quando Deus requer de nós o que nos é caro, devemos nos concentrar nas promessas e não nas possíveis explicações; Na hora da prova precisamos aprender a depender unicamente da provisão de Deus e Espere confiantemente e com uma expectativa positiva aquilo que Deus tem reservado para você.  Quando ainda estava em Ur da Caldéia, Abraão foi tirado de um contexto de idolatria. O Senhor o tirou de lá e se revelou a ele como o Deus vivo, único e verdadeiro. O Senhor é aquele que conhece mente e sonda corações, por isso ele sabe quais são os nossos ídolos, mesmo quando eles estão disfarçados. Abraão certamente não possuía mais ídolos de pedra e cal, mas em seu lugar entronizou outro ídolo e desta vez em seu coração: seu filho Isaac. Deus requereu de Abraão, não algo que ele amava superficialmente, mas aquilo que lhe era único, imprescindível e preciosismo: Seu filho Isaac. Ídolo tem nome. O de Abraão era Isaac e o seu como se chama? O destronar dos nossos ídolos é uma grande prova exigida por Deus, para que o nosso coração fique livre para adorá-lo em verdade. Quando somos provados a nossa primeira reação é perguntar: “Por que eu, Senhor?”. Com Abraão foi diferente. Ele ouviu a ordem de Deus e se apressou em obedecê-la. Aprendemos aqui que Deus não exige de nós algo que não nos custe nada. Apesar de sofrido, Abraão creu que Deus jamais entraria em conflito com suas próprias promessas. É possível que ele tivesse em mente a promessa de Deus em Gn 21.12: “Porque por Isaac será chamada tua descendência”. Essa instrução nos ensina que as grandes provas de Deus são requeridas dos servos mais maduros, não dos meninos na fé. Abraão conhecia o seu Deus. A prova disso é a sua resposta dada a Isaac no v.8: “Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto”.   O próprio Deus se revelou ali como Jeovah Jiréh, o Deus que provê.

Descobrimos aqui, que quando abrimos mão para Deus daquilo que nos é caro, ele nos restitui. O Senhor não confisca bênção, mas nos prova para saber se estamos prontos para recebê-la e às vezes a guarda por algum tempo para devolvê-la mais tarde.  Deus não desperdiça nenhum sofrimento. A entrega do ídolo de Abraão no altar do sacrifício resultou em grandes bênçãos para ele: Primeira bênção: Ele recebeu nova aprovação de Deus v.12. O ato de entregar Isaac ratificou o temor de Abraão e seu amor pelo Senhor e isso lhe foi agradável, valendo-lhe o título de amigo de Deus. Segunda bênção: Ele recebeu de volta um “novo filho”. Isaac passou a ser um sacrifício vivo bem como um memorial da entrega absoluta de seu pai a Deus. Precisamos ter cuidado para que as bênçãos de Deus não tomem o lugar dele em nossos corações. Terceira bênção: Ele recebeu novas garantias. As promessas feitas por Deus no passado ganharam novo significado para o velho patriarca. Quarta bênção: Ele saiu daquela prova com um amor mais profundo pelo Senhor, alem de uma intimidade mais estreita com ele. Charles Spurgeon, o grande pregador do passado costumava dizer que: “As promessas de Deus nunca brilham com tanta intensidade quanto na fornalha da aflição”. Abraão ratifica essa verdade. Assim, Nada, nem ninguém podem ocupar o lugar de Deus em nosso coração. Levante-se agora e num ato de fé traga seu ídolo ao altar e ofereça-o a Deus em nome de Jesus Cristo. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE DISCIPULADO RADICAL!


TEMPO DE DISCIPULADO RADICAL!
                                                                                    
Porque, no oitavo ano do seu reinado, sendo ainda moço, começou a buscar o Deus de Davi seu pai; e, no duodécimo ano, começou a purificar a Judá e a Jerusalém dos altos, dos postes-ídolos e das imagens de escultura e de fundição. Na presença dele, derribaram os altares dos baalins; ele despedaçou os altares do incenso que estavam acima deles; os postes-ídolos e as imagens de escultura e de fundição, quebrou-os, reduziu-os a pó e os aspergiu sobre as sepulturas dos que lhes tinham sacrificado”. II Cr. 34. 3, 4. 

O texto lido está inserido em um contexto que vai do versículo 1 (um) até o 33 (trinta e três) deste capítulo, e fala de uma radical e significativa reforma religiosa feita pelo rei Josias, filho de Amom e neto de Manasses. Esse rei começou a reinar muito jovem, com apenas oito anos. Reinou trinta e um anos em Jerusalém. Aos dezesseis anos ele se converte e começa a buscar o Deus de seu pai (ancestral) Davi. Aos vinte anos percebeu a sua vocação para um ministério de guerra contra o mal. A sua reforma começa pela purificação do Santuário. Só quando restauramos o lugar da verdadeira adoração, destruindo os deuses estranhos derribando os seus altares e purificando o santuário é que poderemos lograr êxito em nossas demandas pessoais. Conversão genuína gera mudanças radicais internas, bem como uma compulsão pela santidade. Temos ouvido muito nesses dias sobre o relacionamento que devemos ter com o Senhor. Contudo, para que este relacionamento aconteça é necessário nos achegar cada vez mais a Ele numa íntima e contínua comunhão. Essa comunhão leva a santificação, que por sua vez leva a um genuíno avivamento. Quanto mais se aproxima o dia da volta de Cristo mais se faz necessário que o seu povo persiga a santificação de forma radical. Não estou falando de “santarronice” exterior, mas de uma legitima inclinação para fazer a vontade do Pai celestial e uma profunda consciência de sua presença aonde quer que estejamos. Por isso hoje gostaria de compartilhar a experiência radical do rei Josias ao purificar o santuário e renovar a aliança com o Senhor. A palavra radical tem sido muito usada em nossos dias para designar esportes, posturas e estilos de vida, sobretudo, dos jovens. Contudo, creio que essa palavra tem a sua aplicação mais apropriada na vida dos verdadeiros cristãos. É impossível alguém ser meio cristão! É comum ouvirmos que certas pessoas são amigas do evangelho, mas ainda não se converteram. Ninguém é amigo do evangelho a não ser os próprios cristãos!

Estamos no limiar do novo ano. É tempo de faxinas e mudanças profundas não só na casa física, mas, sobretudo, na espiritual. Há aqui cinco ações do rei Josias que podemos aplicar às nossas vidas: Ele começou a buscar o Senhor; Ele começou a purificar o Santuário e o Culto; Ele mandou reparar a Casa do Senhor; Ele consulta o Senhor e Ele renova a aliança com o Senhor. Josias veio de uma família terrivelmente desestruturada espiritualmente. Tanto seu pai quanto seu avô fizeram o que era mau perante o Senhor, mas quando um homem só se posiciona diante de Deus as maldições são quebradas. Mesmo sendo moço e inexperiente, diante da situação caótica em que estava mergulhada a nação de Judá, ele buscou o Senhor com sinceridade de coração. Oração é tudo! O Senhor ouviu o clamor de Josias e veio em seu auxílio. Quando nos encontramos com o Senhor de verdade, há uma mudança total, os modelos, padrões e práticas antigas já não atraem nem nos servem mais. Josias percebeu isso e logo tratou de fazer as mudanças necessárias. Tanto no santuário quanto no próprio culto. Na presença dele derribaram os altares dos baalins (deuses estranhos) com todas as suas inscrições. Foram despedaçados os altares de incenso (lugar da oração) dos deuses pagãos. Foram destruídas as imagens de escultura e de fundição. Foram reduzidos a pó os postes-idolos. A obra foi radical e completa. Nada ficou que remetesse a velha vida. A palavra chave deste relato é sem dúvida a palavra Radical, porque quando se trata em renunciar o reino das trevas não há outro modo de fazê-lo. Muitas vezes para nos purificar de toda a contaminação do passado implica em sermos submetidos às altas temperaturas, que são as grandes provas pelas quais passamos. Assim, nós também vamos sendo purificados pelo Senhor em um discipulado radical sem interferência humana.

Josias diligenciou a restauração do Templo, já livrado de toda sorte de imundície.  Quando abandonamos os ídolos, e mais uma vez não falo dos ídolos de pedra e cal, mas daqueles entronizados nos corações, precisamos de uma obra de restauração em nosso interior. Essa obra é feita através da ação efetiva do Espírito Santo por meio da Palavra Deus. Há um lavar regenerador do Espírito em nós que repara o que foi danificado pelo pecado. Somos santuários de Deus, separados por ele para louvor de sua excelsa glória e não podemos perder de vista que estamos na presença do Senhor em todo lugar. Apesar da impiedade da nação, o Senhor responde a oração do rei, prometendo-lhe paz durante os dias de sua vida. Ele havia se quebrantado diante do Senhor e isso lhe foi agradável.  Consultar o Senhor em relação a cada ato, a cada decisão, cada necessidade que temos faz parte da nova vida e é segurança para nós. Oramos, buscamos a Ele em todas as situações, mas é preciso aprender a esperar nele até que a resposta venha, como fez Josias. Depois de sua obra de purificação e conserto, Josias juntamente com o povo renova a aliança com o Senhor, que havia sido profanada pela rebelião. Gostaria de chamar a atenção para uma renovação pessoal da nossa aliança com o Senhor, com o quebrantamento devido. Há um apelo do Espírito de Deus para andarmos em santidade de vida porque fomos comprados por alto preço. Aprendemos aqui que santificação radical produz avivamento e avivamento é o governo de Deus sobre nós, mas para isto, o santuário precisa ser purificado e consagrado inteiramente ao Senhor e não falo do templo de pedra e cal, mas do templo vivo que somos nós! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/




quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

Meditação/Nadia Malta/JESUS: O REAL SENTIDO DO NATAL!


JESUS: O REAL SENTIDO DO NATAL!
                                                                       
 O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o salvador, que é Cristo, o Senhor”.  Lc. 2.10, 11.                                               

Os versículos lidos estão inseridos no contexto do capítulo dois do Evangelho segundo Lucas que relata o nascimento de Jesus Cristo. Até aí não percebemos nenhuma novidade, no entanto, ao garimparmos as palavras desses dois versículos anunciados pelo anjo aos pastores, percebemos que elas respondem a pergunta inevitável nesses dias: O que realmente significa o Natal? Natal é nascimento, nascimento do Cristo, o Verbo que se fez carne, que tabernaculou para nos reconciliar com o Pai. A Boa Nova é que Deus está vivo, presente e agindo. Deus experimentou ser homem com suas dores e limitações. Ele fez isso para entender o homem do ponto de vista do homem. Por isso o Natal do Cristo é a Boa Nova de grande alegria e precisa ser festejado sempre, diariamente, cada vez que o Cristo nasce em um coração! Sem sombra de dúvida o Natal tem sido paganizado, cabe a nós recristianizá-lo. Não importa as razões da data instituída, o fato é que Jesus nasceu e isto deve ser lembrado sempre, mas se nesta época o apelo é maior, como cristãos nos esforcemos para não embarcar no paganismo que tem adentrado às igrejas. É nessa esperança Viva chamada Cristo que devemos nos alegrar. São poucos os que se lembram do Senhor Jesus Cristo, a Palavra Viva de Deus, o Verbo que se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de Verdade que mostrou a sua glória, como do unigênito do Pai. E, sobretudo, é importante nos lembrar desse nascimento diário como a Brilhante Estrela da alva que nasce em cada coração que o recebe, nas palavras do apóstolo Pedro em sua segunda epistola. Por isso é sempre Natal para todo aquele que o recebe como Senhor e Salvador. A humanidade tem vivido a cada ano um natal sem Cristo, vazio de sentido, esta é a triste realidade. Nunca se fez tão necessário os cristãos reivindicarem o lugar que é por direito do Cristo. Embora saibamos que Jesus não nasceu em dezembro, todavia, Ele nasceu e este nascimento dividiu e mudou a história da terra e a história pessoal de todo aquele que o recebe como Senhor e Salvador. Portanto, celebremos como Maria no seu Magnificat, como Zacarias no seu Benedictus, como Simeão em seu cântico e os anjos da milícia celestial que apareceram aos pastores. Glorifiquemos ao Senhor, o Cristo de Deus, o nosso Salvador!

Há aqui pelo menos três razões para celebrarmos o Natal do Cristo: O Natal é a Boa Nova de grande alegria porque Jesus é o Salvador do mundo; O Natal é a Boa Nova de grande alegria porque Jesus é o Cristo de Deus e O Natal é a Boa Nova de grande alegria porque Jesus é o Senhor. Jesus veio realizar obra reconciliadora do homem com Deus, na verdade, Ele é a manifestação visível do Deus invisível, Ele é o único Caminho que nos leva ao Pai (Jo. 14.6). Ele é a nossa Esperança. Aliás, Ele é chamado de a Esperança de Israel, tanto Israel nação como o Israel espiritual de Deus, que é a Igreja. A triste condição do homem sem Deus é morto em seus delitos e pecados, Jesus veio como salvador para restaurar o relacionamento do homem com Deus. Ele veio para livrar o homem da morte eterna, que é a eterna separação de Deus.  Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação”. Precisamos nos alegrar porque Jesus é o nosso Salvador. Esse é o primeiro motivo de grande alegria para todo o povo. A palavra Cristo significa Enviado, Consagrado, Ungido de Deus. Ele é o Messias prometido no Velho Testamento. Jesus é o “Rei dos Reis o Senhor dos Senhores”. No meio da aridez de um mundo sem perspectiva, cultivar a esperança é fundamental, só a esperança em Deus nos pode dar alegria de que precisamos e esta alegria não é circunstancial, mas sobrenatural porque temos o nosso Senhor. Todos quantos crêem nele e o recebem se tornam súditos do Grande Rei e filhos de Deus. O segundo motivo de alegria para comemorarmos o natal de Jesus como a grande boa nova é que Ele é o Cristo prometido por Deus desde o princípio. Aqui Deus toma a iniciativa e vem na direção do homem. Alegremo-nos e regozijemo-nos nele!

Jesus é o Senhor, além de Salvador e Cristo. Isto significa que toda autoridade lhe foi dada no céu, na terra e embaixo da terra. Todos os universos visíveis e invisíveis estão debaixo do seu comando soberano. Jesus é o Soberano Senhor. Aquele que tem a Autoridade Máxima e está absolutamente no controle soberano de todas as coisas! Portanto Jesus Cristo, o Enviado de Deus alem de ser o nosso Salvador, Ele também deve ser recebido como Senhor da nossa vida. Por isso, o terceiro motivo de grande alegria para comemorarmos o Natal é que nasceu o Verdadeiro e Soberano SENHOR, Aquele que possui toda a autoridade sobre tudo e todos. Assim, só Jesus Cristo é digno de toda honra e de toda glória porque Ele tem toda autoridade conferida pelo Pai. Nas palavras do profeta Isaias (9.6) é dito: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome é Maravilhosos Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da paz”. Recebê-Lo como Senhor pressupõe obediência.  Assim, Se você já é um cristão, louvado seja Deus! Se ainda não é, e esta palavra tocou seu coração, se entregue hoje a Jesus Cristo. Convide-O para morar em seu coração e entregue a ele o Senhorio absoluto de sua vida. Que a Estrela da Alva nasça hoje em seu coração! Feliz Natal! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Meditação/Nadia Malta/A VIDA CRISTÃ É UM ANDAR TESTEMUNHAL CONTÍNUO!


A VIDA CRISTÃ É UM ANDAR TESTEMUNHAL CONTÍNUO!
                                                                        
Finalmente, irmãos, nós vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, como de nós recebestes, quanto à maneira por que deveis viver e agradar a Deus, e efetivamente estais fazendo, continueis progredindo cada vez mais; porque estais inteirados de quantas instruções vos demos da parte do Senhor Jesus. Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição; que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra, não com o desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus; e que, nesta matéria, ninguém ofenda nem defraude a seu irmão; porque o Senhor, contra todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador, porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação. Dessarte, quem rejeita estas coisas não rejeita o homem, e sim a Deus, que também vos dá o seu Espírito Santo. No tocante ao amor fraternal, não há necessidade de que eu vos escreva, porquanto vós mesmos estais por Deus instruídos que deveis amar-vos uns aos outros”; 1 Tessalonicenses 4:1-9. 

Despertemos como cristãos, para um andar contínuo de crescimento, maturidade e testemunho, digno da vocação a que fomos chamados. No texto lido, o apóstolo Paulo escreve à igreja de Tessalônica, fundada por ele em sua segunda viagem missionária, para exortá-la quanto à pureza moral, ao amor fraternal e à diligencia no trabalho diário. O que motivou o apóstolo a escrever àqueles irmãos foi o fato de muitos ali estarem desconsolados pela perda de seus entes queridos; por alguns andarem desordenadamente ociosos; e outros por sua vez, ainda se sentiam tentados a voltar aos antigos vícios e práticas pecaminosas da velha vida. O apóstolo Paulo inúmeras vezes associa ou compara a vida cristã a uma caminhada, ou a um andar. Assim, O CRISTÃO PRECISA ACERTAR O PASSO! Andar em sincronia com o Cristo deve ser o nosso alvo. Toda caminhada, seja física ou espiritual, começa com um primeiro passo. A vida cristã começa com um passo de fé, que conduz a uma caminhada de fé. O conceito de caminhada também sugere progressão. Quem caminha, não permanece no mesmo lugar. Caminhar também requer esforço e Deus prometeu nos ajudar, sustentar e fortalecer. No entanto, é preciso nos certificar se verdadeiramente estamos “andando na luz”, pois o adversário está sempre à espreita preparando armadilhas para os nossos pés, às vezes essas armadilhas são tão sutis que não percebemos.

Segundo a orientação paulina, o cristão deve andar de três maneiras: Andar em Santidade; Andar em Amor uns pelos outros e Andar em Dignidade. Não era fácil para os novos cristãos viverem uma vida de santidade. O ambiente moral do Império Romano era absolutamente promíscuo. As práticas sexuais impuras eram consideradas totalmente normais e toleráveis dentro daquela sociedade promíscua. Hoje percebemos algo semelhante na sociedade em que vivemos. Contudo, o cristão precisa compreender, que embora ainda esteja no mundo, não faz mais parte dele. Por isso Paulo apresenta quatro motivações pelas quais devemos andar em santidade e não nos deixar dominar pela impureza: Primeira Motivação: Devemos andar em santidade para agradar a Deus; Segunda Motivação: Devemos andar em santidade para obedecer a Deus; Terceira Motivação: Devemos andar em santidade para glorificar a Deus; Quarta Motivação: Devemos andar em santidade para sermos poupados do julgamento de Deus. Deus não faz acepção de pessoas, por isso disciplina seus filhos quando pecam. Qual o pai que não disciplina o filho quando ele erra? Colhemos o que semeamos através de nosso corpo. A eleição não nos isenta da obediência, só aumenta a nossa responsabilidade.

A segunda maneira pela qual devemos andar é: em amor uns pelos outros. Ele enfatiza a necessidade dos seus leitores progredirem no exercício do amor fraternal. Note que a natureza determina a ação. Os cristãos amam porque têm a natureza de Deus e Deus é Amor. De que maneira Deus faz com que o nosso amor cresça? Colocando-nos em circunstancias adversas que nos obriguem a exercitar o amor. Amar quem é agradável e simpático é muito fácil, mas o amor requerido aqui é o amor incondicional sacrificial com o qual o Próprio Deus nos ama, apesar de nós, ao ponto de entregar seu único Filho por amor de nós. As dificuldades que temos uns com os outros, são oportunidades concedidas por Deus para exercitarmos esse amor. O amor fraternal é chamado de “oxigênio do Corpo de Cristo”. A ênfase aqui é quanto ao testemunho do cristão no dia a dia. A grande preocupação de Paulo era que os cristãos de Tessalônica trabalhassem honestamente; que tivessem honradez ao empenhar a palavra; que não usassem de meios ilícitos para conseguir isso ou aquilo. Por estarem desocupados e ociosos, acabavam se intrometendo na vida dos outros. As exortações paulinas são extremamente pertinentes para os nossos dias. Andemos continuamente de forma testemunhal.  Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Meditação/Nadia Malta/QUE ALCANCEMOS O PADRÃO DE DEUS!


QUE ALCANCEMOS O PADRÃO DE DEUS!
                                                                               
Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros. Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo. Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado. Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem. E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção. Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou. Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave”. Efésios 4:25-32; 5:1,2. 

Sem a menor sombra de dúvida há um padrão de santidade produzido através da permanência em Cristo. Nesses dias falamos sobre a permanência e dependência do Cristo como algo vital na vida cristã. No texto lido o apóstolo Paulo traça um padrão de santidade requerido pelo Senhor dos seus escolhidos que nele permanecem. Aqueles que permanecem em Cristo vão se conformando dia a dia à sua imagem. Aliás, Paulo já começa o capítulo quatro rogando aos seus leitores que andem de modo digno da vocação a que foram chamados. Que vocação é essa? O alto padrão de santidade exigido por Deus àqueles que foram alcançados e regenerados por ele. A santidade aqui tem como paradigma o próprio Senhor que ordena: “Sede santos porque Eu Sou santo!”. O padrão de santidade exigido por Deus aos seus escolhidos que foram regenerados e nasceram de novo, contrasta frontalmente com o padrão do mundo que tem adentrado à igreja com o nosso consentimento.

É tempo de preparação e precisamos ter discernimento dessas coisas. Os cristãos dos nossos dias têm se mostrado permissivos e coniventes com práticas que só se adéquam ao velho padrão mundano, não à novidade de vida exigida pelo Senhor ao seu povo escolhido. Fomos chamados para ser santos como ele é santo. No Sermão do Monte Jesus afirma enfaticamente que “Se a vossa justiça não exceder e muito a dos escribas e fariseus jamais entrareis no Reino dos Céus!”. Paulo falando pelo Espírito ordena que imitemos a Deus como filhos amados (todo filho precisa apresentar características do pai). Como podemos fazer isso? Olhando o andar do Cristo. Jesus nos revela o Pai. Ele não veio impor formalismos religiosos, mas atos concretos de amor a partir de mudanças interiores. Guardemos essa ordenança: “Sede, pois, imitadores de Deus como filhos amados!”. Uma vez regenerados, somos transformados pela renovação da nossa mente. O velho padrão já não convém aos regenerados.

Quando a conversão é genuína, as mudanças reais são visíveis. O apóstolo Paulo aponta algumas mudanças visíveis que se operam naqueles que abraçam o novo padrão requerido por Deus: O Abandono da mentira; O Abandono da intemperança; O Abandono da desonestidade; O Exercício de um falar sadio, que transmita graça para não entristecer o Espírito Santo e O Exercício do amor, da abnegação e do perdão uns para com os outros. Como um seguidor da Verdade pode andar em mentiras? Nunca se viu tanta mentira nos meios cristãos em nossos dias. A falta de controle emocional hoje é outra postura que depõe contra os que se dizem cristãos. Briga-se por tudo e por nada. As pessoas têm os nervos sempre à flor da pele. São como cidades derribadas e sem muros como diz o autor de provérbios. Estão sempre sujeitos a todo tipo de ataque. Outra coisa que tem trazido muito prejuízo àqueles que se dizem cristãos é a desonestidade no falar e no agir. A Bíblia diz que a nossa palavra deve ser sim ou não, o que passar disso vem do maligno.  Nunca se viu um tal de: “Estou chegando” sem chegar nunca; “Pago tal dia” e não paga nunca. São muitas as situações que denotam falta de palavra e hnestidade. Percebe-se a incidência do falar injurioso, da falta de abnegação, amor e perdão. Que o Senhor nos ajude a meditar nessas coisas e fazer um auto exame em nossa postura cristã. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

domingo, 22 de dezembro de 2019

Meditação/Nadia Malta/CIDADÃO DO CÉU NÃO SE CONFORMA COM O MUNDO!


CIDADÃO DO CÉU NÃO SE CONFORMA COM O MUNDO!
                                                                                   
Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte? O que vive com integridade, e pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade; o que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho; o que, a seus olhos, tem por desprezível ao réprobo, mas honra aos que temem ao Senhor; o que jura com dano próprio e não se retrata; o que não empresta o seu dinheiro com usura, nem aceita suborno contra o inocente. Quem deste modo procede não será jamais abalado”. Salmos 15:1-5.                                                         

Neste salmo, Davi responde as perguntas: Que tipo de pessoa desfruta da presença do Senhor e tem intima comunhão com ele? Como reconhecemos um cidadão do céu? Podemos chamar este salmo de radiografia do verdadeiro cidadão do céu, daquele que embora esteja no mundo tem a firme convicção que não pertence a ele. O CIDADÃO DO CÉU é antes de tudo um eterno inconformado com o presente século. Ele é sal, é perfume e luz nas trevas. Como disse o apóstolo Paulo ele é “luzeiro no meio de uma geração pervertida e corrupta!” Este salmo suscita outras indagações igualmente pertinentes como: “Será que nasci de novo?”; “Que mudanças reais se operaram em mim?”; “Meu testemunho tem apresentado Cristo às pessoas?”; “Será que abandonei verdadeiramente as velhas convicções espirituais ou tenho servido a dois senhores?”; “Tenho interferido positivamente onde estou plantado?”. Quanto mais empreendemos essa jornada de fé, mais se faz necessário um auto-exame diário de nossos pensamentos, atos e palavras. Confessar nossos pecados e abandoná-los um a um é o grande desafio à nossa frente, para nos apresentarmos diante do Senhor aprovados. Nada pode ser mais trágico para um servo do que perder a comunhão com o Senhor. Perder a comunhão com o Senhor é perder tudo! O inimigo de nossas almas é astuto e planeja de todas as formas nos derrubar de nossa posição em Cristo. Ouçamos e atentemos para as palavras do profeta Amós em (Am.4.14b): “Prepara-te, ó Israel para te encontrares com o teu Deus!”. Esse encontro pode ser iminente, nunca saberemos quando seremos chamados por Ele! As palavras do salmista aqui são claríssimas e nos levam, sobretudo, a uma meditação profunda sobre a nossa própria vida. A nenhum de nós foi autorizado à prática do julgamento, mas podemos discernir, pois pelo fruto se conhece a árvore.

Segundo o salmista quais as características do cidadão do Céu? Ele vive em integridade e pratica a justiça; Ele de coração fala a verdade; Ele não difama com a sua língua, não é crítico, nem melindroso; Ele não faz mal ao próximo; Ele não lança injúria contra o seu vizinho; Ele tem por desprezível o réprobo, o perverso; Ele honra os que temem ao Senhor; Ele mantém a sua palavra mesmo com dano próprio; Ele não empresta o seu dinheiro visando lucro, nem aceita suborno contra o inocente. Alguém que está em Cristo, que teve seu espírito recriado pelo Espírito de Deus não tem dois pesos e duas medidas.  Este cidadão do Céu não se conforma com o presente século, ele tem consciência plena de sua condição de peregrino e forasteiro nesse mundo. Ele não mais se adéqua aos antigos padrões. A inteireza desse cidadão do céu torna-se mais eloqüente, que suas próprias palavras. O pecado para ele é acidental, não algo corriqueiro. E quando acontece, logo ele tem sensibilidade para ouvir a voz do Espírito se arrepender, confessar e abandonar seu pecado. O cidadão do céu é compulsivo pela verdade, porque ele sabe que a Verdade é uma pessoa: CRISTO. Ele se veste dela como se fosse um cinturão. É lamentável as mentiras e sofismas no meio daqueles que se dizem cidadãos do céu, nos dias de hoje e que lotam nossas igrejas, muitas vezes fazendo até parte da liderança das mesmas. Por outro lado, a língua do cidadão do céu é usada para louvor da glória de Deus. Seus lábios se abrem para transmitir graça aos que ouvem. Sua palavra é sempre agradável temperada com sal. Ele tem temor de Deus e não abre seus lábios dolosamente. Se não tivermos algo positivo para falar, então permaneçamos calados.

O cidadão do céu é uma bênção aonde quer que esteja. Ele se coloca sempre como canal da multiforme graça de Deus em todo o lugar.  Ele é um bom vizinho, é um bom amigo, é um bom marido, um bom irmão, é um bom profissional, é um bom patrão. É alguém que sempre queremos ter por perto. O cidadão do céu conhece e obedece a regra de ouro ensinada por Jesus em Mt.7.12: “Tudo, quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim, fazei-o vós também a eles; porquanto, esta é a Lei e os profetas”. Ele não usa de caminhos escusos para se beneficiar. Para esconder os próprios pecados. Ele Não fecha os olhos de forma conivente às ações malignas, antes as reprova. Não se assenta na roda dos escarnecedores. Ele não se conforma com o presente século, mas procura ser transformado pela renovação de sua mente, antes o seu prazer está na Lei do Senhor, e nela ele medita de dia e de noite. Ele teme e treme diante dessa Lei. Ele honra os que são verdadeiramente irmãos, honra a igreja, honra o nome do Senhor pelo qual ele próprio é chamado, honra a santa palavra de Deus, honra seu ministério. Ele tem temor de Deus e recusa-se a ser objeto de escândalo no meio do povo de Deus. Ele se devota a obra de Deus e não a faz relaxadamente, mas em adoração reverente. A sua vereda vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito! Ele é alguém de uma palavra só. Seu SIM é SIM e o seu NÃO é NÃO. O que disso passar vem do maligno, diz a Palavra de Deus. Ele é constante, perseverante. Não possui o ânimo dobre, ele sabe em quem crê. Ele dá com uma mão sem que a outra veja. É benigno com os que estão a sua volta, acode ao necessitado, sem benefício próprio. O cidadão do céu não se compraz com as injustiças. Ele jamais será abalado, ou seja, jamais sairá da presença do Senhor! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


sábado, 21 de dezembro de 2019

Meditação/Nadia Malta/NOSSA PERMANÊNCIA E DEPENDÊNCIA DE CRISTO SÃO VITAIS!


NOSSA PERMANÊNCIA E DEPENDÊNCIA DE CRISTO SÃO VITAIS! 
                                                                          
Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda. Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado; permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda”. João 15:1-5, 16. 

Todo capítulo 15 do evangelho de João trata da comunhão, da produtividade e da vitória daqueles que estão em Cristo. Para ilustrar essa relação estreita de comunhão com Cristo, o Senhor usa a figura do ramo ligado à videira. Vivemos em um mundo de muitas dependências físicas e emocionais, mas são poucos os que se tornam dependentes espiritualmente do Cristo. E essa dependência é vital sob todos os aspectos.  Essa dependência gera equilíbrio, vitória e produtividade para o Reino de Deus. Assim, o cristão precisa ser um dependente irremediável de Cristo. E é o próprio Senhor que diz: “Sem mim nada podeis fazer”! A videira é uma das árvores-símbolo de Israel. A Videira Celestial é o  Nosso Senhor Jesus Cristo, nós somos os seus ramos. Os ramos não se sustentam sozinhos, não há ramos independentes da videira; os ramos fora da videira morrem, porque não recebem a seiva que os nutre. A palavra-chave neste capítulo é PERMANECER; guarde esta palavra, pois ela é o segredo da nossa vitória. Encontramos a palavra permanecer 12 vezes neste capítulo, em permanecermos no Senhor está a nossa vitória, nosso equilíbrio e a nossa produtividade. Há uma necessidade vital de compreendermos os princípios descritos na Santa Palavra de Deus, ao mesmo tempo só poderemos compreender esses princípios através de uma vida de intimidade com o Senhor. Na corrida desenfreada por conseguir respostas para nossas demandas, deixamos de observar princípios que estão claros na Bíblia Sagrada, para nortear nossos passos. Os “mestres” dos nossos dias têm aproveitado a fraqueza e necessidade dos incautos, para difundir suas doutrinas descompromissadas com a Verdade de Deus: JESUS. Nada acontece fora Dele. Nada substitui a obediência e intimidade com Deus através de Cristo. Aqueles que pulam etapas do crescimento espiritual, no sentido de receber as bênçãos pela “determinação” das mesmas, se frustram porque as respostas não vêm.

O texto revela quatro evidencias da permanência em Cristo: Quando permanecemos em Cristo produzimos frutos; Quando permanecemos em Cristo sentimos o Agricultor nos podando; Quando permanecemos em Cristo desfrutamos de uma plenitude sobrenatural de alegria que vem do próprio Cristo e Quando permanecemos em Cristo temos as nossas orações respondidas. Há uma produtividade real e perceptível, damos frutos. Que frutos são esses? Guardamos os mandamentos porque permanecemos no amor de Deus. Sentimos uma verdadeira compulsão por levar pessoas a Cristo. Sentimo-nos participantes da colheita. Crescemos em santidade e obediência. Testemunhamos em tempo e fora de tempo. Evidenciamos o Fruto do Espírito. Praticamos boas obras e serviço para a glorificação do nome do Senhor. Teremos sempre um louvor nos lábios que engrandece o Senhor. Testemunhamos com a nossa própria vida. Demonstramos amor intenso uns pelos ouros e responsabilidade com a obra de Deus. Não há necessidade de programas pré-estabelecidos, porque há no coração uma santa compulsão de fazer o que agrada ao Senhor, isso é comunicado através da permanência em Cristo. São as provas diárias pelas quais passamos para nos moldar. São as perdas no mundo para ganhar no Reino de Deus. Manifestamos amor por Cristo e sua obra. Experimentamos alegria indizível e paz que excede o entendimento em meio a essa poda por vezes dolorosa. Provas nem sempre são castigos de Deus, por mais que amemos as nossas plantações entendemos que é necessário podá-las para que se tornem mais frutíferas, mais produtivas.  Muitas vezes essas podas deixam a planta ao ponto de morrer. Elas ficam feias e sem viço, mas ao final o resultado é maravilhoso.  Entendemos que a poda, embora dolorosa, seja um instrumento vital para o crescimento da planta, bem como para sua produtividade. Estamos todos sendo podados. Qual o segredo para aguentar a poda? Permanecer na Videira. Quando permanecemos ligados vitalmente à Videira, podemos superar as dores da poda, porque somos nutridos com a seiva que nos fortalece.

Nunca se viu tanto cristão triste. Tem faltando em muitos a alegria do primeiro amor. Precisamos entender que essa alegria só é possível mediante a nossa ligação estreita e vital com a Videira Verdadeira: CRISTO. Certo pensador cristão disse: “Se um cristão está triste, tem vazamento em algum lugar do seu depósito espiritual”. Creio que esse vazamento se dá exatamente no lugar onde o ramo se desprendeu um pouco da videira (oração, leitura e meditação da palavra, exercício da compaixão, falta de gratidão, por exemplo). As nossas orações serão respondidas porque estarão de acordo com a vontade de Deus. Quanto mais estreita for a ligação dos ramos com a Videira, maior será a quantidade de seiva recebida por esses ramos. Aquele que está ligado à videira recebe a seiva; seiva= bênçãos, dons, impressões do Espírito no coração; constrangimento quando estamos fazendo algo fora da vontade de Deus; fome e sede pela Palavra de Deus; paz no coração e alegria sobrenatural. Não precisa que ninguém fiscalize um cristão fiel, a permanência em Cristo faz a diferença. Fomos designados para um serviço especifico. Qual é o serviço? Dar frutos e fazer com que esses frutos permaneçam. Permaneçamos, então, dependentes de Cristo! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



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