UMA TRÍPLICE PETIÇÃO PELOS TESOUROS
ESCONDIDOS!
“Peço que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o glorioso Pai, lhes dê
espírito de sabedoria e de revelação, no pleno conhecimento dele. Oro também
para que os olhos do coração de vocês sejam iluminados, a fim de que vocês
conheçam a esperança para a qual ele os chamou, as riquezas da gloriosa herança
dele nos santos e a incomparável grandeza do seu poder para conosco, os que
cremos, conforme a atuação da sua poderosa força”. Efésios 1.17-19.
O apóstolo Paulo nesta oração não só pelos
efésios, mas por todos os cristãos de todas as épocas, conseqüentemente também
por nós, faz um tríplice pedido ao Pai. Ele pede que o Senhor nos conceda
espírito de sabedoria e de revelação para que sejamos assim iluminados em nosso
entendimento para que compreendamos a natureza e esperança do nosso chamamento.
Que possamos nos alegrar ou apreciar a riqueza da gloria de Cristo como herança
aos santos. Tudo isso é maravilhoso demais aos nossos olhos, sem uma ação do
sobrenatural não conseguiríamos ter essa compreensão. A terceira petição é para
que com os nossos olhos iluminados possamos contemplar a suprema grandeza do
seu poder para conosco operando de maneira graciosa.
Meditemos nessa tríplice oração apostólica
e peçamos ao Senhor compreensão para entender tudo isso e desfrutar de tudo que
temos nele e através dele. É nas horas das nossas agonias que percebemos a importância do sobrenatural
de Deus agindo em nós e nos suspendendo da terra para que não sintamos as dores
e os rigores dos reveses da vida. Só quando os nossos olhos espirituais recebem
essa iluminação do Alto é que podemos ver a glória de Deus enchendo os nossos
espaços. Só assim compreenderemos e nos revestiremos da esperança para qual
fomos chamados em Cristo. São os tesouros escondidos e as riquezas encobertas
da promessa de Isaías (45.3) reservados para nós!
O Senhor nos escolheu e nos chamou para uma
santa vocação. No capítulo quatro desta epístola Paulo diz: “Rogo-lhes que vivam de maneira digna da
vocação que receberam”. Em suas instruções ao seu filho na fé Timóteo para
continua a falar sobre este assunto. Ele recomenda: “Pois Deus não nos deu espírito de covardia,
mas de poder, de amor e de equilíbrio. Portanto, não se envergonhe de
testemunhar do Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro dele, mas suporte comigo
os sofrimentos pelo evangelho, segundo o poder de Deus, que nos salvou e nos
chamou com uma santa vocação, não em virtude das nossas obras, mas por causa da
sua própria determinação e graça. Esta graça nos foi dada em Cristo Jesus desde
os tempos eternos” (2 Timóteo 1:7-9). Fomos chamados a ser santos e
irrepreensíveis em sua gloriosa presença.
Como isso seria possível se ainda estamos
na carne? Na verdade somos santos (separados), mas ainda em processo de santificação.
Uma vez alcançados pela graça salvadora continuaremos em processo de
santificação enquanto vida nós tivermos nesta terra. Contudo, não podemos
perder de vista que essa santificação não é algo mecânico, mas um mover
espiritual de dentro para fora. Podemos até deixar de fazer certas coisas, mas
ainda assim desejar fazê-las, ou seja, quem não faz, mas tem intenção, já
pecou. Por isso é tão importante a oração paulina aqui mencionada à qual
dizemos amém continuamente! Que o Senhor nos dê espírito de sabedora e de
revelação ou discernimento e ilumine os olhos do nosso entendimento para que
desfrutemos da alegria soberana! Nadia Malta.
http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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