A CRUZ É A PLATAFORMA PARA A RESSURREIÇÃO!
“Tu és o Deus que realiza milagres; mostras o teu poder entre os povos.
Então ele chamou a multidão e os discípulos e disse: "Se alguém quiser
acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”. Salmos 77.14;
Marcos 8.34.
Alguém já disse que o cristianismo é o
caminho dos contrastes: Pobres, enriquecemos a muitos; perdendo para poder
ganhar; descendo para poder subir; morrendo para viver. Como diz o apóstolo
Paulo falando aos coríntios: “Nada tendo,
mas possuindo tudo; tidos por enganadores, sendo verdadeiros; como
desconhecidos, apesar de bem conhecidos; como morrendo, mas eis que vivemos;
espancados, mas não mortos” (2 Coríntios 6:8,9). E os contrastes não param
por ai, se observarmos direitinho a lista deles é bem é longa.
Hoje quando abri o computador me deparei
com esses dois versículos citados. Um traz a palavra do salmista que diz: “Tu és o Deus que realiza milagres; mostras o
teu poder entre os povos”. E não é assim que o Senhor faz na vida do seu
povo? E qual o cenário do milagre? A situação adversa é claro e o tempo da
necessidade! Aí é quando vem o segundo versículo citado. Desta vez Jesus por
meio do evangelista Marcos diz: “Então
ele chamou a multidão e os discípulos e disse: "Se alguém quiser
acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”. A ordem aqui
é clara: Negar-se a si mesmo e segui-lo a despeito da própria cruz! Chamados
para a autonegação, para não fazer caso dos próprios interesses. Desafiados a
partilhar da cruz numa escala infinitamente menor daquela que foi vivida por
ele, mas experimentaremos uma cota de sofrimento sim. O apóstolo Paulo possuía
um espinho na carne que nunca lhe foi tirado, mas ele recebeu graça para
suportá-lo. Não há cenário mais propício ao milagre que a cruz! E às vezes o
maior dos milagres é seguir perseverantemente e com alegria carregando a nossa
cruz!
Uma das mensagens mais contrárias à
mensagem da cruz é a que tem sido anunciada pela “teologia da prosperidade” que
apregoa dentre outras coisas que cristão não passa por adversidades. A mensagem
da cruz era tão chocante que o apóstolo Paulo falando também aos coríntios diz:
“Pregamos a Cristo crucificado, o qual,
de fato, é escândalo para os judeus e loucura para os gentios” (1 Coríntios
1:23). Vivemos em um tempo de ressurgimento do hedonismo, aquela antiga
filosofia grega que apregoa a fuga do sofrimento e a busca desenfreada pelo
prazer. Ninguém quer aguentar nada! Há sempre uma rota de fuga planejada ou em
curso.
As pessoas querem adaptar rolimãs em suas
cruzes para que se tornem mais leves e fáceis de carregar. Contudo, rolimãs são
recursos de homens e precisamos contar com os infinitos recursos sobrenaturais
de Deus para continuar carregando aquilo que o Senhor nos confiou, por mais
doloroso que pareça aos olhos humanos. Vejo as situações adversas por mais
dolorosas que sejam como um tipo de recurso de Deus para nos ensinar lições
preciosas. A nossa cruz é a grande plataforma que nos impulsionará para às
inúmeras “ressurreições” que tanto
precisamos. Não há ressurreição sem cruz tanto para a salvação quanto para a
vitória. Um dos grandes alívios para o peso das nossas cruzes é aceitá-la. E é
em aceitá-la que vamos recebendo graça sobre graça para seguir e caminhar com
desenvoltura glorificando o nosso amado Salvador que tudo suportou por nós!
Clamemos por uma unção de gratidão e alegria! Que o Senhor nos ajude a
assimilar a lição transmitida pela nossa cruz como agente didático de Deus! Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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