LEVA-NOS, Ó DEUS, ÀS ÁGUAS TRANQUILAS!
“O
Senhor é o meu pastor; de nada terei falta. Em verdes pastagens me faz repousar
e me conduz a águas tranquilas; restaura-me o vigor. Guia-me nas veredas da
justiça por amor do seu nome”. Salmos 23.1-3.
Confesso que tenho medo da força
incontrolável das águas! E digo incontrolável, do ponto de vista humano, que
fique bem claro, pois não há impossível para Deus! E sempre que a Bíblia se
reporta à água ou muitas águas há sempre uma associação com grandes lutas. Não
poderia haver ilustração mais precisa. Lembrei-me agora daquela passagem em se
levanta um grande vendaval, as ondas começaram a arremessar o barco no qual os
discípulos estavam com Jesus dormindo. Fico me colocando no lugar daqueles
discípulos. Que agonia! Diz o texto: “Levantou-se
um forte vendaval, e as ondas se lançavam sobre o barco, de forma que este foi
se enchendo de água. Jesus estava na popa, dormindo com a cabeça sobre um
travesseiro. Os discípulos o acordaram e clamaram: "Mestre, não te
importas que morramos? "Ele se levantou, repreendeu o vento e disse ao
mar: "Aquiete-se! Acalme-se! “O vento se aquietou, e fez-se completa
bonança” Marcos 4.37-39). Parece que a maioria de nós está enfrentando algo
parecido! Contudo, mesmo que Jesus pareça estar dormindo, a qualquer momento
ele repreenderá o mar e os ventos!
Temos que buscar refúgio Naquele que até o
vento e o mar lhe obedecem. Tem momentos que parece que todas as ondas passaram
sobre nós como diz o salmista! Olho para o salmo mais querido na perspectiva de
socorro. O Senhor é o Nosso pastor e Nada nos tem faltado, nem tribulação,
sobretudo, quando ela faz parte da sofisticada pedagogia de Deus para nos
ensinar lições preciosas. Contudo, alunos precisam de recreio, assim como os
desertos precisam do oásis. Tanto o aluno quanto o peregrino precisam se
refrigerar e dessedentar para seguir o aprendizado/caminhada!
O Senhor promete levar sua ovelha a
descansar em pastos verdejantes e às águas tranquilas. Tudo que precisamos é
dessa serenidade para que o nosso vigor seja renovado, aliás, essa também é uma
promessa clara do Senhor neste salmo. Assim como ele guiou o salmista, também
nos guiará às veredas de justiça por amor do seu nome. Esperamos por isso com a
mesma ansiedade que os guardas das antigas cidades fortificadas esperavam pelo
romper da manhã. E mesmo que precisemos andar por vales de sombra e de morte
ele estará segurando a nossa mão.
O salmo termina com uma confissão de fé do
salmista: “Preparas um banquete para mim
à vista dos meus inimigos. Tu me honras, ungindo a minha cabeça com óleo e
fazendo transbordar o meu cálice. Sei que a bondade e a fidelidade me
acompanharão todos os dias da minha vida, e voltarei à casa do Senhor enquanto
eu viver”. Confiemos que seremos conduzidos às águas tranqüilas e todo esse
vendaval vai passar e glorificaremos o Senhor nosso Deus porque tem feito
maravilhas em nosso meio. Aleluia! Nadia Malta.
http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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