terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Meditação/Nadia Malta/NÃO SEREMOS JAMAIS ABALADOS!

NÃO SEREMOS JAMAIS ABALADOS!

Os que confiam no Senhor são como o monte Sião, que não se pode abalar, mas permanece para sempre”. Salmos 125:1.                                      

Nas horas de grandes aflições nos faz bem olhar para as afirmações dos salmistas que passaram pelos mesmos vales. Os dias não têm sido fáceis para nenhum de nós. E a afirmação do salmista aqui no versículo citado nos traz alento, sobretudo, quando compreendemos o real sentido da palavra abalar no referido contexto. Se olharmos grosseiramente para o texto tendemos a pensar: Como “não se abalam” se temos passado por tantos “abalos”? Contudo, os estudiosos da antiga língua nos informam aqui que abalar tem o sentido de sair da presença do Senhor, ou seja, ser lançado fora. O próprio Jesus afirma: Todo o que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei (João 6:37).

Sim, os que confiam no Senhor, embora passem por muitas aflições que os deixem “abalados” no sentido que conhecemos, ou sejam, eles estremecem, cambaleiam, mas eles jamais serão abalados no sentido do texto (lançados fora) da presença do Senhor, muito pelo contrário. É nas horas das aflições mais atrozes que corremos para mais perto do nosso amado Senhor. Só nele encontramos consolo e alívio nessas aflições que nos tiram do prumo. O Senhor é o nosso prumo. Ele é a Nossa Torre Forte em quem nos refugiamos até que passem as calamidades. Sim, porque todas elas passam e seremos aliviados!

Vivemos tempos de grandes sobressaltos, tanto pessoalmente quanto como nação e mundo. O desejo do nosso coração é encontrar abrigo e proteção. Humanamente falando isso é possível? Definitivamente, não! Todos os referenciais de segurança humanos são falíveis, perecíveis e extremamente vulneráveis. Apoiar-nos neles é ficar na orfandade, ou à deriva. Contudo, quando tiramos os olhos das “seguranças” e arrimos humanos e os colocamos Naquele que verdadeiramente pode nos sustentar cessam os tremores, os “abalos” e nos recompomos. Isto é a certeza de saber em quem cremos.

O salmista compara a confiança dos fieis no Senhor com a firmeza do monte Sião que não se abala jamais. Que não sai jamais da sua posição, mas permanece para sempre. Assim, teremos dias difíceis, passaremos por vales áridos, lidaremos com as ausências temporárias e definitivas. Enfrentaremos intempéries tanto literais quanto emocionais. Seremos confrontados com a finitude da vida terrena num momento ou noutro Que possamos orar em todo tempo por essa permanência em Deus nosso Salvador e Senhor! Que ele nos sustente em suas gloriosas e soberanas mãos! Que ele não nos deixe ser “abalados”, lançados fora de sua presença apesar de nós e de todos os pesares que nos assolam! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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