terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Meditação/Nadia malta/CHAMADOS PARA IR ALEM: É 70 x 7 POR DIA!

CHAMADOS PARA IR ALEM: É 70 x 7 POR DIA!

Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: "Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes”? Jesus respondeu: "Eu lhe digo: não até sete, mas até setenta vezes sete”. Mateus 18.21,22.
                                                                                            

Pedro se aproxima de Jesus e faz a clássica pergunta, indo além do que era praticado pela religiosidade exterior do judaísmo. E, diga-se de passagem, a prática comum do judaísmo que era perdoar até três vezes, era considerada no meio dos mestres da lei e fariseus uma grande evidencia de piedade. Pedro quis ir alem da “piedade vigente”, e exagerou propondo perdoar até sete vezes, mas é surpreendido com a declaração de Jesus: "Eu lhe digo: não até sete, mas até setenta vezes sete”. E segundo os estudiosos esse patamar é para ser praticado por dia. jesus deseja que criemos o hábito de perdoar! O perdão humano deve ter como modelo o perdão de Deus, não seguir modelos humanos. Esses por mais piedosos que possam parecer estão aquém daquilo que o Senhor requer de nós.

Na seqüência, Jesus conta a parábola do credor incompassivo para ilustrar seu ensino acerca da difícil prática do perdão humano. A história diz que certo homem tinha uma dívida gigantesca sem ter com que pagar. Seu credor, então, ordenou que fossem vendidos ele, mulher, filhos e bens para que fosse saldada aquela divida. Aquele homem, porém, se humilha perante seu credor nesses termos: Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo’. O senhor daquele servo teve compaixão dele, cancelou a dívida e o deixou ir(Mateus 18:26,27). O credor se comoveu. Aquele homem teve a sua dívida perdoada e saiu livre de tão grande peso.

 O relato continua e diz que: “Mas quando aquele servo saiu, encontrou um de seus conservos, que lhe devia cem denários. Agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Pague-me o que me deve!” (Mateus 18:28). A quantia devida àquele que fora perdoado era infinitamente menor do que a divida pela qual ele tão generosamente recebeu o perdão. O interessante é que o conservo daquele homem usa as mesmas palavras usadas por ele quando foi ter com seu credor: Então o seu conservo caiu de joelhos e implorou-lhe: ‘Tenha paciência comigo, e eu lhe pagarei” (Mateus 18:29).

Aquele homem sem nenhuma compaixão, alem de não perdoar a dívida do seu conservo, ainda o lançou na prisão até que saldasse toda a dívida. O que ele não sabia é que estava sendo observado por outros servos do seu credor que foram relatar àquele o que haviam presenciado e o credor mandar buscá-lo e sentencia: Servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você me implorou. Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você? ’Irado, seu senhor entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia(Mateus 18:32-34). Jesus completa seu ensino aqui arrematando com as seguintes palavras: Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão" (Mateus 18:35). Temos falado tantas vezes neste assunto de tão difícil compreensão e, sobretudo, de difícil prática. Por isso têm tantos em nosso meio entregues aos “torturadores” passando por momentos de grande aflição. Receberam o perdão por uma tão grande dívida, mas não conseguem perdoar seus irmãos por dívidas tão infinitamente menores. Fomos chamados para ir alem! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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