ELE NOS LIVRA DOS LAÇOS DA MORTE!
“Clamo
ao Senhor, que é digno de louvor, e estou salvo dos meus inimigos. As cordas da
morte me enredaram; as torrentes da destruição me surpreenderam. As cordas do
inferno me envolveram; os laços da morte me alcançaram. Na minha aflição clamei
ao Senhor; gritei por socorro ao meu Deus. Do seu templo ele ouviu a minha voz;
meu grito chegou à sua presença, aos seus ouvidos”. Salmos 18.3-6.
Temos inegavelmente vivido dias de muita
aflição, não só pessoalmente, mas como povo de Deus de uma maneira geral. E
sempre que passamos por vales de sombra de morte tendemos a achar que só nós
experimentamos tais agonias. Contudo, muitas aflições semelhantes estão sendo
experimentadas por toda irmandade em toda a face da terra. E nessas horas é de
grande ajuda para os sofredores de todos
os tempos irmos à Sala de Terapia de Deus. Falo do Livro dos Salmos. Creio mesmo que em nenhum outro lugar da
Bíblia encontramos emoções humanas tão à flor da pele quanto nesse precioso
livro poético. Aliás, salmodiar nada mais é, que um rasgar-se diante do Senhor
sem nada esconder. O presente salmo fala da vitória de Davi sobre seus inimigos.
Ele foi livrado dos laços da morte. O Nosso Senhor é especialista em desatar os
nós que tentam nos amarrar. Ele nos liberta e traz de volta em segurança!
Vale à pena ler todo o poema para termos a
verdadeira dimensão da vitória do salmista e do domínio sempiterno de Deus
sobre tudo e todos. Contudo, gostaria de chama a atenção especialmente para os
versículos citados. Momento crucial daquela travessia aflitiva experimentada
pelo salmista. Como essas palavras nos soam familiares! Chegam a soar quase
autorais. As causas podem ser diferentes, os cenários podem ser outros, mas
todos nós indistintamente vivenciamos momentos de terrores de morte, ao
percorrermos seu corredor frio e lúgubre.
O salmista aqui em seu relato diz: “As cordas da morte me enredaram; as
torrentes da destruição me surpreenderam. As cordas do inferno me envolveram;
os laços da morte me alcançaram”. Quantas vezes não temos passado por vales
sombrios de morte e de dor. A face da morte definitivamente não é das mais
atraentes, muito pelo contrário. O corredor que nos leva a fazer essa travessia
é frio, sombrio e mal cheiroso. Embora enxerguemos a luz da porta estreita pela
qual passaremos, não é fácil enfrentar tal travessia. Se não formos arrebatados
antes, todos enfrentaremos tal corredor gélido, escuro e mal cheiroso, repito. A
grande noticia aqui é que não permaneceremos nele. É só um corredor, sabemos
quem nos espera ao final!
O apóstolo Paulo falando aos coríntios diz:
“O último inimigo a ser destruído é a
morte” (1 Coríntios 15.26). Sim,
esse terrível inimigo será definitivamente vencido. Os terrores da morte nunca
mais nos alcançarão e estaremos para sempre experimentando vida e vida em
abundancia. Busquemos forças em nosso amado Salvador. Mesmo que tenhamos de
atravessar tal corredor, ele nos susterá e levará em segurança até passarmos
pela Porta estreita e alcançarmos a Luz para sempre! E, cuidado, não
banalizemos as dores dos nossos irmãos quando laços de morte os alcançam! Que
possamos ancorá-los em oração! E tão somente confiemos naquele que jamais nos
deixará nem desamparará! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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