domingo, 28 de janeiro de 2018

Meditação/Nadia Malta/JÁ FEZ UMA VIGÍLIA SOLITÁRIA EM BUSCA DO SOCORRO DO CÉU?

JÁ FEZ UMA VIGÍLIA SOLITÁRIA EM BUSCA DO SOCORRO DO CÉU?
                                                                                               
Antes do amanhecer me levanto e suplico o teu socorro; na tua palavra coloquei a minha esperança. Fico acordado nas vigílias da noite, para meditar nas tuas promessas”. Salmos 119:147, 148.                                                                   

Confesso que nesses dias tenho ancorado neste salmo porque as palavras do salmista aqui têm soado quase autorais para mim no momento que estamos vivendo. São tantas agonias que temos enfrentado tanto pessoalmente quanto como nação e como povo de Deus sobre a terra. Tem sido difícil prosseguir tendo que enfrentar tantas lutas por fora e tantos temores por dentro. A única coisa que nos faz ter forças para seguir é a confiança nas grandes e mui preciosas promessas de Deus. Inevitável também são as lembranças de minha mãe que emergem da memória!   Nessas horas de aflições de muitos, ela certamente diria: “Mal de muitos, consolo é!”.

O salmista aqui expressa a sua aflição noturna tão parecida com a que sentimos tantas vezes nas madrugadas! Parece que à noite quando a terra se cala tudo se torna mais difícil, sobretudo, aqueles barulhentos ruídos internos. É quando nos recolhemos ou pelo menos tentamos depois dos tantos afazeres do dia que nos exaurem, que as inquietudes se levantam para nos assombrar. E essas sensações são absolutamente democráticas. Elas não fazem acepção. Assim, sejamos novos ou velhos na fé nos angustiamos. E mente que diz que não sente essa angústia, talvez ainda não, mas certamente sentirá. Quer sejamos jovens ou idosos sentimos muitos medos. Independente de raça ou gênero nós somos afligidos. O próprio Senhor nos alertou quanto a isto. Ele disse: “Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo" (João 16:33).

O grande segredo para não enlouquecer é nos refugiar nele até que passem as aflições, as inquietações e as calamidades. Sim, porque elas passam. Tudo tem um tempo de validade. Um ciclo a ser cumprido segundo os soberanos propósitos de Deus. O salmista fica acordado como qualquer um de nós e registrou sua aflição noturna para que fôssemos edificados e ministrados. Ele pede socorro ao Senhor e declara a sua esperança na Palavra do Eterno. E é exatamente isto que precisamos fazer para que o nosso coração se aquiete.

Aliás, outro salmista faz uma gloriosa e consoladora declaração: “Senhor, o meu coração não é orgulhoso e os meus olhos não são arrogantes. Não me envolvo com coisas grandiosas nem maravilhosas demais para mim. De fato, acalmei e tranqüilizei a minha alma. Sou como uma criança recém-amamentada por sua mãe; a minha alma é como essa criança. Ponha a sua esperança no Senhor, ó Israel, desde agora e para sempre”! (Salmos 131:1-3). Busquemos o Senhor em nossas vigílias solitárias à espera de respostas. Elas virão! Finalmente, no texto citado no inicio o salmista declara que fica acordado nas vigílias da noite para meditar nas promessas do Senhor. Ergamos incansavelmente as nossas mãos e clamemos em nossas vigílias solitárias em busca do socorro do céu!  Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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