segunda-feira, 1 de março de 2021

Meditação/Nadia Malta/ATENTEMOS PARA O VALOR DA GRATIDÃO!

 ATENTEMOS PARA O VALOR DA GRATIDÃO!

                                                                                     


Dediquem-se à oração, estejam alertas e sejam agradecidos!”. Colossenses 4:2. 


Atentemos para as três recomendações do apóstolo Paulo no versículo citado no inicio.  Primeira: Que nos Dediquemos à oração! Que tal falar com Deus ao invés de falar de Deus?  Invariavelmente o murmurador não gosta muito de orar. E quando ora apresenta uma postura hipócrita, sem a sinceridade devida. Ele não fala abertamente com Deus daquilo que o incomoda. Ele prefere falar de Deus aos outros difamando-o. Como os israelitas fizeram na travessia do deserto. Na verdade essa difamação é indireta, mas o alvo é o Senhor. E ele tomará a providencia. Segunda: Que estejamos em alerta! Aqui fala de discernimento e prontidão. Os filhos das trevas parecem mais hábeis que os filhos da luz. Que tal treinarmos a simplicidade das pombas e a prudência das serpentes? Esta vigilância tão necessária e tão recomendada ao longo da Palavra passa por uma escuta maior que a compulsão por falar. Ouçamos mais. Falemos se necessário. A observação é um dos grandes mestres da parte de Deus. Corremos o risco de um falar injurioso. De uma opinião apressada sobre a vida do outro, sobre a dor que não dói em nós! Terceira: Que sejamos agradecidos! À semelhança do Israel do passado percebemos uma verdadeira compulsão por reclamar na vida da maioria dos que se dizem cristãos! Há uma insatisfação patológica que tem obstaculado as bênçãos de Deus nas vidas de muitos.

Já parou para pensar que: Reclamamos se as coisas estão difíceis. Reclamamos entediados se estão fáceis demais. A gratidão vertical repercute horizontalmente de maneira inevitável. Quem é grato a Deus consegue ser grato aos homens. Aqueles que conseguem enxergar as dádivas recebidas de Deus apesar deles, também conseguem perceber quando instrumentos humanos se deixam usar por Ele. Ouvia muito durante a infância e juventude que a ingratidão mata a afeição. Esta é uma grande verdade! Quanta afeição tem sido assassinada pelas ingratidões humanas! Os “mais espirituais” tendem a dizer que não devemos fazer nada esperando reconhecimento, sim, verdade, mas quando a gratidão é demonstrada em gestos e atitudes não apenas em palavras, ela aquece os corações.

O amor de Deus é incondicional, mas o amor humano é troca. É reciprocidade. É rega e às vezes até poda. E um dos pilares de sustentação do amor humano é sem dúvida a gratidão. Não é à toa que a gratidão é a rainha das virtudes! Ingratidão é, sem dúvida, a falta de reconhecimento da dádiva. O ingrato não valoriza o que recebeu e muito menos quem doou. Ele acha que todos têm obrigação com ele, que o mundo gira em torno do seu umbigo. Ele na verdade é um egoísta patológico. Os ingratos são “reclamões” inveterados e já tiveram suas mentes deformadas pela eterna insatisfação. Aliás, nesses dias li um artigo psiquiátrico que dizia exatamente isto: a mente humana é alterada negativamente pelas reclamações. Ainda há tempo de reverter tais posturas empedernidas. Oremos, vigiemos e sejamos gratos! Nadia Malta

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