domingo, 28 de fevereiro de 2021

Meditação/Nadia Malta/INSATISFAÇÃO E INGRATIDÃO SE RETROALIMENTAM!

 INSATISFAÇÃO E INGRATIDÃO SE RETROALIMENTAM!

                                                                               


Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: "Nunca o deixarei, nunca o abandonarei". Hebreus 13.5. 


O autor de Hebreus nas suas exortações finais traz a ordenança oportuna do versículo acima. A ordenança traz três verdades que nos ajudarão a nos livrar da ingratidão. Primeira:“Conservem-se livres do amor ao dinheiro!”. Não estamos falando aqui da necessidade real de pagar as contas inevitáveis à sobrevivência, mas de fazer contas pra Deus pagar; Segunda: “Contentem-se com o que vocês têm! Por que tanta insatisfação e a compulsão de adquirir coisas que nem temos necessidade? Terceira: “Porque Deus mesmo disse: "Nunca o deixarei, nunca o abandonarei!". Deus é o nosso supridor e nunca nos abandonará!

Chequemos as nossas motivações. Será que não lutamos tão freneticamente por um ter voltado à auto-glorificação?  Não seria isto dar socos no ar e correr atrás do vento? Tudo neste mundo é tão passageiro, tão efêmero! Ao fim da vida olha-se para trás e quanto sacrifício desnecessário! É um caso a se pensar!  Um coração grato reconhece cada dádiva recebida como presente de Deus. É sem dúvida a insatisfação que tem levado à ingratidão. Tem um pensamento atribuído a Shakespeare que diz: “Ter um filho ingrato é mais doloroso que a mordida de uma serpente!”.  Muitos por cobiçarem tão avidamente o dinheiro se desviaram da fé e acabaram atormentados. O autor de Hebreus alerta quanto a se conservar livre desse amor ao dinheiro e a nos contentarmos com aquilo que temos. Alguns podem ver nesta exortação uma desculpa para a improdutividade. Mas a produtividade do servo de Deus só faz sentido se for para glorificá-lo como fez José no Egito e Daniel em Babilônia!

A insatisfação é a mãe da ingratidão! Elas se retroalimentam. O não contentar-se gera tanta angústia e uma série de sentimentos malignos como a inveja e a cobiça. Hoje vemos as pessoas ávidas pelo último celular quando o seu ainda está em perfeito uso. A aparência conta mais que a possibilidade de ter determinadas coisas. E isto tem levado muitos a endividar-se irremediavelmente, tudo para aparentar o que não se é. Sejamos gratos pelo que temos, do contrário, aquilo que temos será tirado de nós! Considerando a rapidez da nossa passagem pela terra, não seria mais prudente investir no Reino de Deus? Não falo de uma vida ascética ou de autoflagelação, mas de uma consciência de que nada trazemos e nada levaremos daqui. Por que se desgastar tanto naquilo que não tem peso de eternidade? Sejamos gratos pelo que temos e aquilo que chegar a nossa mão o ofereçamos ao Senhor. Tudo vem dele e é para a glória excelsa dele! Que tal a partir de hoje fazermos um investimento no exercício da gratidão ao Senhor? Nadia Malta

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