BUSQUEMOS A PERFEITA PAZ!
“Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque confia em ti! Senhor, concede-nos a paz; pois todas as nossas obras tu as fazes por nós!”. Isaías 26.3, 12.
Neste capítulo o Profeta entoa um cântico
de confiança na proteção divina! Ele fala de coisas vindouras, da nação justa,
da Jerusalém espiritual sob o domínio sempiterno do Altíssimo! Claro que tudo
que está descrito aqui só experimentaremos em plenitude quando chegarmos ao Lar
Eterno, mas já podemos sim, ter um vislumbre dessa paz perfeita e que excede
todo o entendimento. Nesses dias tenho vivido muitas experiências em relação
aos agires do Senhor em resposta às nossas orações. Uma coisa que temos insistido
em testemunhar é o fato de que quando oramos por algo insistentemente, não
temos a menor ideia de como chegarão essas respostas. Clamemos para que a graça
nos assista enquanto esperamos as respostas do Senhor. Precisamos clamar mais
pelo “enquanto” a bênção não vem do que pela bênção propriamente dita. Quantas
vezes atribuímos ao adversário situações que nada mais são do que a preparação
do Senhor para as nossas respostas. Os caminhos e pensamentos dele são mais
altos que os nossos e isto para nos dar o fim que desejamos.
Invariavelmente nos inquietamos com a
espera e muitas vezes essa espera faz parte da resposta de Deus. A caminhada de
um servo do Senhor não é de modo nenhum linear e os meios, os pensamentos e os
caminhos de Deus são absolutamente insondáveis. E não podemos encaixar o Senhor
em nossas formas humanas. Nada está fora do tempo de Deus. Aprendamos a
desfrutar da paz advinda da confiança naquele que tudo pode e nenhum bem sonega
aos que andam em integridade de coração. O Senhor conserva em perfeita paz
aquele cujo propósito é firme e aquele que confia nele. Aqui cabem duas
perguntas: Como está o nosso propósito? Em quem temos confiado? Como temos sido
traídos pelas nossas emoções! Elas hiperdimensionam tudo! São especialistas em
fazer de gafanhotos gigantes apavorantes! O propósito é nos fazer perder as
bênçãos de Deus prestes a descer sobre nós! A mente renovada e firmada em Deus
nos faz atravessar desertos, saltar muralhas e desbaratar exércitos inteiros.
Seguir o curso! Pois firmados em Deus não usaremos métodos de homens, antes
esperaremos pelos seus agires perfeitos, embora algumas vezes dolorosos!
O Senhor é quem realiza as nossas obras.
Descansemos! Quando a quietude de Deus nos visita é como se o sol entrasse em
nossos porões depois de dias sem conta de tempestade, retirando dali a
escuridão, o mofo e a umidade mórbida de nossas mazelas. A paz bendita é uma
santa quietude no coração advinda da reconciliação com Deus! E consequentemente
nos levará também a ter paz uns com os outros. Quem experimentou o perdão de
Deus não retém o perdão ao seu semelhante. Temos falado muito sobre os agires
muitas vezes estranhos de Deus e a nossa confiança de que ele tudo realizará.
Experimentar essa paz é algo indizível! Muitas vezes não conseguimos descansar
fisicamente por conta das atribuições que compulsoriamente temos sobre nós, mas
nada se compara a paz e o refrigério interno. É a quietude de uma consciência
em paz com Deus e os homens. Como é bom deitar e poder dormir sem os
“malassombros” que povoam a mente com o fim de nos inquietar e adoecer.
Desfrutemos de um relacionamento, andando no Caminho, não de religiosidade
estereotipada. Descansemos! Nadia Malta.
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