domingo, 14 de março de 2021

Meditação/Nadia Malta/DÁ-NOS, Ó SENHOR, A DIREÇÃO SEGUIR!

 DÁ-NOS, Ó SENHOR, A DIREÇÃO SEGUIR!

                                                                                    


 Faze-me ouvir do teu amor leal pela manhã, pois em ti confio. Mostra-me o caminho que devo seguir, pois a ti elevo a minha alma”. Salmos 143.8. 


Mais uma vez encontramos o rei salmista angustiado de espírito clamando por libertações. A situação histórica aqui é desconhecida, mas a sensação de desamparo e angústia é bem conhecida. Mudam-se os protagonistas e os endereços e as razões, mas o cenário é o mesmo: Necessidade de amparo, refrigério e abrigo em Deus! Sim, porque humanamente não há nada que possamos fazer! De todo modo, somos provados. E haja graça para resistir! Outro dia li uma frase muito interessante com uma pitada de humor criativo que dizia: “Esta vida é EITA atrás de EITA”! Ou seja, é um susto atrás do outro e haja sobressaltos e “malassombros” para nos inquietar o espírito já combalido pelas muitas batalhas da vida. E essas situações todas tendem a nos aprisionar em suas teias, se não cuidarmos a tempo buscando socorro em Deus!

O que o salmista fez e nos ensina a fazer no meio das nossas lutas! Ele vai ao Senhor e detalha a sua dor. Aquilo que nos aflige deve ser exposto. O salmo todo como já foi dito é um clamor por libertações. O salmista detalha a dor da alma abatida nos versículos. Não é assim que nos temos sentido vezes sem conta? Então façamos como o salmista, rasguemos o nosso coração diante do Eterno e misericordioso Deus. Ele expõe a sua petição. Ele clama por direção e providencia divina. Ele anseia por ser ouvido pelo Senhor. Ele reconhece que só do Eterno vem o seu socorro contra tantos adversários que se levantam para lhe demandar a vida e a paz.  O que aprendemos aqui? Precisamos da direção de Deus para cada passo a ser dado. Não somos autônomos. Este ano definitivamente não foi fácil para nenhum de nós. As lutas por fora vieram de todos os lados e os temores por dentro se agigantaram ao ponto de quase nos matar. Mas de repente, erguemos os olhos da nossa dor e os colocamos nAquele que é tanto o Caminho quanto a direção a seguir. E este Caminho é apertado cheio de desfiladeiros íngremes que nos levará a uma porta também estreita. Atravessá-la não é fácil!

Precisamos nos livrar de todas as bagagens da velha vida e desapego é coisa difícil, mas à medida que andamos com o Senhor vamos sendo dia a dia preenchidos por ele. Os nossos espaços vão sendo ocupados por essa presença generosa e suficiente. Ai, todas as perdas se converterão em ganhos. Todas as ausências se esvaziam de sentido e todas as indiferenças já não serão mais importantes. Gostaria de chamar a atenção para o fato de que os nossos piores inimigos estão dentro do nosso enganoso coração. O salmista clama: “Livra-me dos meus inimigos, Senhor, pois em ti eu me abrigo”. Quem são os nossos piores inimigos? São as velhas inclinações da nossa velha carne pecaminosa. Abriguemo-nos em Deus! Nadia Malta

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