TÊM
FALTADO COMUNHÃO E UNIDADE NA FÉ!
“Ora, pois, trazei-me um tangedor. Quando o
tangedor tocava, veio o poder de Deus sobre Eliseu. Este disse: Assim diz o
SENHOR: Fazei, neste vale, covas e covas. Porque assim diz o SENHOR: Não
sentireis vento, nem vereis chuva; todavia, este vale se encherá de tanta água,
que bebereis vós, e o vosso gado, e os vossos animais. Isto é ainda pouco aos
olhos do SENHOR; de maneira que também entregará Moabe nas vossas mãos”. II
Reis 3.15-18.
Despertemos
e nos estimulemos uns aos outros para fazermos a obra de Deus em comunhão e
unidade, enquanto se pode trabalhar. O texto lido mostra o episódio na história
do povo de Deus, quando após a morte do rei Acabe, os moabitas que tinham um
acordo com Israel de pagar tributo àquela nação, romperam esse acordo e se
levantaram para guerrear contra o povo do Senhor. Jorão, rei de Israel, filho
de Acabe não aceita e convoca o rei Josafá de Judá e ao rei de Edom para juntos
formarem uma força-tarefa para guerrearem contra os moabitas. Os três reis seguem com seus exércitos, e em
determinado momento, após sete dias de marcha, falta água para os exércitos e
para o gado que os seguiam. O rei Josafá então pergunta se não há algum profeta
de Deus para que o Senhor seja consultado. Os servos do rei de Israel se
lembram de Eliseu. Josafá reconhece que está com ele a palavra do Senhor, o
procura e ele dá a orientação da parte de Deus. Estamos para testemunhar um
tempo, onde um grande mover de Deus se levantará sobre a terra. Vidas serão
alcançadas, pessoas serão libertas, curadas, lares serão restaurados e
relacionamentos serão transformados e fortalecidos. O Senhor está preparando a
Noiva para subir! Os dias que vivemos
têm sido de grande agonia, a terra parece que entrou em convulsão, jamais vimos
tantas catástrofes naturais, enfermidades graves, a sociedade experimenta uma
inversão de valores nunca vista antes, leis contrárias à vontade de Deus são
promulgadas por homens ímpios, a violência e a promiscuidade imperam por todos
os lados. Contudo, a hora não é de desespero, mas de nos firmarmos na Santa
Palavra de Deus em comunhão e unidade.
Creio
firmemente que os dias caóticos em que vivemos antecedem o arrebatamento da
igreja, já podemos ouvir os ecos da Vinda do Grande Rei Jesus! Isto não é uma
profecia como tantas que foram feitas ao longo da história, quando muitos até
se atreveram a marcar datas, mas uma constatação baseada nos acontecimentos
mencionados na Bíblia Sagrada como sinais. O poder de Deus derramado nesses dias será sem
precedentes e surpreenderá até os mais céticos, porque tem em vista uma
preparação para aquele dia glorioso. Por outro lado as forças das trevas têm se
mobilizado com muita fúria, através de muitas frentes de combate para perseguir
e abater o povo da cruz e fazê-lo decair de sua posição em Cristo, quebrando a
unidade, e fazendo-o arrefecer na fé e na comunhão. Muitos desistirão e
apostatarão da fé, enquanto outros perseverarão até o fim. Esses serão salvos. O
momento é de cosmovisão, é de visão de reino unido, muitos exércitos
transformados em um grande e poderoso exército, capaz de abalar o inferno. O
povo de Deus mais que nunca precisa perder a visão de guetos e olhar para a
seara que é grande e tem poucos trabalhadores efetivamente comprometidos. O
texto lido no inicio nos oferece três princípios que nos nortearão nesses dias.
Atentemos para eles: É necessário unidade e parceria no trabalho e na busca do
Senhor; Quando recorremos a Deus em unidade, ele vem em nosso auxílio de forma
assombrosamente maravilhosa e Quando nos achegamos a Deus em unidade, a sua
resposta é infinitamente maior do que pensamos.
A
visão limitada tem trazido prejuízo à obra de Deus e a unidade da igreja como
um todo. Temos nos fechado em nossos guetos eclesiásticos, usando como escudo
as doutrinas manipuladas e mal interpretadas por homens. Há os que chegam a ser
mais denominacionais que bíblicos, evitando até mesmo de partir o pão com cristãos
de outras denominações genuinamente cristãs. Vamos seguindo atirando pedras uns
nos outros numa concorrência demoníaca, entre aleluias e prevaricações sem
mensurar o prejuízo à obra de avanço do reino de Deus e o adversário aplaudindo
e ganhando terreno. Tem um pensamento de autoria de Filipe Melanchton, amigo
pessoal do reformador Lutero que diz o seguinte: “Naquilo que é essencial,
unidade; naquilo que não é essencial, liberdade; em todas as coisas caridade”.
Precisamos entender que não estamos aqui para fazer proselitismo denominacional
ou eclesiástico, mas para anunciar o Cristo vivo a quantos tenham ouvidos para
ouvir. Não estamos falando de ecumenismo, mas de visão de reino, de verdadeiros
irmãos em unidade e comunhão. Unidade pressupõe comunhão e esta é uma das
colunas de sustentação da igreja juntamente com a pregação da palavra e a
oração. Quando dizemos o amem em unidade, o Senhor se move em nossa direção. Os
três exércitos unidos precisavam de água para os homens e para o gado, buscaram
a Deus, agiram por fé e a resposta veio, trazendo à reboque a vitória sobre o
adversário, os moabitas. O momento que
estamos vivendo é grave, portanto, precisamos ter a visão de reino unido, não
de guetos eclesiásticos isolados. Que as
nossas diferentes percepções doutrinárias daquilo que não é essencial, não
sejam usadas como motivações tolas para quebrar a unidade do corpo de Cristo. É
A hora da igreja é de resiliência, ou seja, de resistir e superar as grandes
pressões, contudo, só unidos pelo vínculo da cruz seremos fortes e poderemos
enfrentar as lutas que nos assolam. Um reino dividido não subsiste. Quando
buscamos a Deus em unidade ele nos socorre, nos concedendo mais do que pedimos.
Peçamos perdão ao Senhor por nossas posturas facciosas, restauremos a unidade
como povo escolhido e nos preparemos para o que Deus fará! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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