É ANDANDO NO ESPÍRITO QUE VENCEREMOS A CARNE!
“Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer”. Gl.5. 16, 17.
Todo capítulo cinco desta epístola trata da liberdade da graça sob a dependência do Espírito Santo. A doutrina da graça foi mal compreendida pelos judaizantes da época do apóstolo Paulo e também pelos legalistas dos nossos dias. É mais fácil ser ortodoxo do que ser compassivo. Claro que graça de Deus não é liberdade para pecar, mas liberdade para fazer pela ação do Espírito em nós, aquilo que Deus deseja que façamos. O único meio de vencermos às inclinações da carne é nos submetermos inteiramente ao Espírito Santo, só Ele capacita a vencer a carne. A vitória vem, mas não sem luta! Há um livreto intitulado: Persiga a Santificação, se não me falhe a memória seu autor é Simonton Araújo, que aponta para o empenho do servo de Deus, aquele que teve o seu coração verdadeiramente regenerado, para buscar viver uma vida separada do pecado e suas armadilhas. A santificação não é uma simples sugestão ou conselho de Deus, mas é uma ordenança, Ele diz: “Sede Santos, porque Eu Sou santo!”. São muitas as definições de santificação, mas uma delas chama a minha atenção de modo particular: “Santificação é o poder do Espírito ativando a Verdade da Escritura na vida do crente”! Essa frase é atribuída a John Mac Arthur.
Há quatro mandamentos relativos ao Espírito Santo os quais não podemos perder de vista: “Não entristeçais o Espírito Santo”; “Não apagueis o Espírito”; “Enchei-vos do Espírito” e “Andai no Espírito”. Esses mandamentos são imprescindíveis para vencer as tentações. Quando falamos em vencer as tentações trazemos à memória a tentação de Cristo. O Senhor enfrentou aquela tentação com o propósito de nos ensinar que é possível vencer o tentador, seus apelos, maquinações e proposições, bem como as fraquezas da carne ali representadas pela fome depois de um jejum de quarenta dias e quarenta noites. Jesus venceu usando a Verdade das Escrituras arraigada em seu coração. O Senhor não exige nada de nós que ele mesmo não tenha experimentado, por isso Ele é o nosso Sumo Sacerdote que se compadece de nós porque à nossa semelhança foi tentado em todas as coisas, mas sem pecados, nos instrui o autor de Hebreus! Em Rm 8. 5, 6 o Apóstolo Paulo diz: “Porque os que se inclinam para carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para vida e paz”.
Paulo ordena a seus leitores que a única maneira de vencer a carne é andando no Espírito. O Espírito e a carne têm desejos diferentes e isso é o que gera conflitos. O corpo humano se inclinará para quem o dominar. Quando o Espírito Santo o domina, andamos no Espírito. Mas quando entregamos o controle do corpo à carne andaremos segundo os seus desejos (concupiscências). Paulo também explica que carne e Espírito são opostos. O cristão não é capaz de vencer a carne simplesmente pela vontade; essa vitória sobre a carne não acontece pela nossa própria força, mas pela submissão ao Espírito. O não cristão não experimenta essa luta interior, porque está totalmente sob o controle da carne. O cristão, sim, vive essa luta continuamente. Há uma guerra civil dentro de nós. E vai prevalecer o lado que for mais bem equipado e alimentado. Há Três inimigos do cristão: o mundo, o diabo e a carne; eles trabalham em conjunto. É uma parceria infernal para derrubar o cristão. Por isso as exortações do Senhor no sentido de orar e vigiar sempre. O mundo oferece todo o leque de opções para você pecar. O diabo estimula você a aceitar as ofertas sedutoras do mundo, mas é a sua carne que clama e tem fome pelo pecado. Cabe ao cristão matar a carne de fome, se submetendo ao Espírito Santo. Quando o Espírito Santo enche o cristão, assume o controle de sua vida. Vida cheia do Espírito produz santificação e santificação produz vida cheia do Espírito. Este ciclo é contínuo. O cristão cheio do Espírito não procura satisfazer as suas próprias vontades e inclinações, mas a vontade do Espírito que nele habita. Essa pessoa manifesta um caráter semelhante ao de Cristo, vence o pecado, o mundo e a carne, ora de acordo com a vontade de Deus, não negligencia seus relacionamentos e suas responsabilidades, têm poder para um evangelismo audacioso e eficiente. Andemos no Espírito! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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