sábado, 29 de fevereiro de 2020

Meditação/Nadia Malta/SERÁ QUE TEMOS DEIXADO AS MARCAS DE CRISTO POR ONDE PASSAMOS?


SERÁ QUE TEMOS DEIXADO AS MARCAS DE CRISTO POR ONDE PASSAMOS?
                                                                         
Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar-nos a nós mesmos. Portanto, cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificação. Porque também Cristo não se agradou a si mesmo; antes, como está escrito: As injúrias dos que te ultrajavam caíram sobre mim. Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança. Ora, o Deus da paciência e da consolação vos conceda o mesmo sentir de uns para com os outros, segundo Cristo Jesus, para que concordemente e a uma voz glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, acolhei-vos uns aos outros, como também Cristo nos acolheu para a glória de Deus. Digo, pois, que Cristo foi constituído ministro da circuncisão, em prol da verdade de Deus, para confirmar as promessas feitas aos nossos pais; e para que os gentios glorifiquem a Deus por causa da sua misericórdia, como está escrito: Por isso, eu te glorificarei entre os gentios e cantarei louvores ao teu nome. E também diz: Alegrai-vos, ó gentios, com o seu povo. E ainda: Louvai ao Senhor, vós todos os gentios, e todos os povos o louvem. Também Isaías diz: Haverá a raiz de Jessé, aquele que se levanta para governar os gentios; nele os gentios esperarão. E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo”. Romanos 15:1-13.
                                                                                        

No texto lido o apóstolo Paulo instrui seus leitores sobre um agir que glorifica o nome do Senhor, especialmente entre os gentios. O filho amado de Deus deve imitá-lo olhando para os agires de Jesus, como o nosso grande e único paradigma. Jesus é aquele que nos revela o Pai celestial. Ele é a manifestação visível do Deus invisível. Falamos na última mensagem sobre a ordenança do apóstolo Paulo em Efésios 5.1: “Sede, pois, imitadores de Deus como filhos amados!”. Hoje gostaria de pedir ao Espírito Santo que traga mais luz a esta questão. Vivemos em um tempo em que as posturas dos que a si mesmos chamam de cristãos têm sido extremamente negativas. As palavras já não convencem, pois têm sido vazias de ações efetivas. Os atos concretos de amor são mais eloquentes que mil palavras por melhor que seja a oratória de quem prega.

No final das contas é o nome de Jesus que tem sido envergonhado por conta dos agires de muitos.  Especialmente quero focar nos lares. O bom ou mau testemunho dentro dos lares por parte dos pais aos filhos e mesmo dos cônjuges repercute no seio da igreja visível. Por isso o apóstolo Paulo chama a atenção dos seus leitores para a necessidade de imitarem a Cristo. Atentemos para isto! O agir do imitador de Cristo deixa a marca das digitais do Senhor através de pelo menos cinco posturas específicas: Através da responsabilidade de suportar os fracos, mesmo com prejuízo próprio; Através da postura edificadora para com os irmãos; Através da Abnegação; Através de uma postura observadora e obediente das Escrituras para a unidade do Corpo e a glória de Deus e Através do acolhimento dos irmãos.

Ainda falando aos Romanos 14.1-4 o apóstolo Paulo: “Aceitem o que é fraco na fé, sem discutir assuntos controvertidos. Um crê que pode comer de tudo; já outro, cuja fé é fraca, come apenas alimentos vegetais. Aquele que come de tudo não deve desprezar o que não come, e aquele que não come de tudo não deve condenar aquele que come, pois Deus o aceitou. Quem é você para julgar o servo alheio? É para o seu senhor que ele está de pé ou cai. E ficará de pé, pois o Senhor é capaz de o sustentar”.  O apóstolo Paulo falando aos Colossenses (3.23) traz uma palavra que norteia todo o proceder do filho de Deus: “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens”. Qual o propósito de Deus com essas instruções? O versículo 13 responde: “Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo”. Agindo assim o Senhor nos encherá de uma confiança alegre e pacífica, bem como da riqueza da esperança no poder do Espírito Santo. Que o Senhor nos ajude a discernir essas coisas em nome de Jesus Cristo, Amém! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Meditação/Nadia Malta/SERÁ QUE TEMOS SIDO IMITADORES DE DEUS?


SERÁ QUE TEMOS SIDO IMITADORES DE DEUS?
                                                                 
Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave”. Efésios 5:1,2.                                              

Fomos chamados a perseguir a santificação, imitando a Deus como filhos amados. Paulo neste capítulo continua falando a respeito do assunto começado no capítulo quatro sobre a santidade cristã que é oposta a dissolução (perversão de costumes).  O apóstolo argumenta aqui que os filhos são parecidos com os pais, nos gestos, nas atitudes, no caráter. Fato, que para os que têm filhos, pode ser animador ou embaraçoso dependendo da pessoa imitada, casa de pai é sempre escola de filhos, diz o antigo ditado.  Muitos pais se sentem felizes ao observar seus pequenos filhos falando e agindo como eles. Será que o coração do Pai Celestial também não se enche de alegria quando ele olha seus pequeninos filhos imitando a ele? Muito mais que uma sugestão, essa é uma ordenança da Palavra de Deus. De que maneira nós podemos imitar a Deus, se nunca o vimos? Olhando para Jesus, que veio com o propósito de revelar o Pai. Quando pensamos em imitação somos tentados a pensar em algo caricato, mas a palavra no original sugere mais que uma simples repetição mecânica, mas o exercício ou a prática didática de uma instrução recebida. Assim como boa parte do aprendizado das crianças se dá por observação e imitação.

O texto aponta três maneiras de andar que testificam da nossa filiação: Andar em amor; Andar como filhos da luz e Andar em sabedoria. Deus é amor. Como seus filhos e coparticipantes da natureza divina nós devemos andar em amor. Somos filhos amados. Deus se refere a nós da mesma maneira que se refere a Jesus. Fomos comprados por alto preço. Nosso amor por Deus é demonstrado pelo amor que devotamos ao próximo e esta é uma resposta ao seu amor por nós. Assim como as características físicas denunciam de quem somos filhos, o amor é a principal credencial espiritual dos nascidos de Deus. Como nascidos de Deus e coparticipantes de sua natureza: Somos separados por Deus e não pertencemos mais a este mundo. Que nossas palavras sejam sempre instrumento de ações de graças, agradáveis, temperadas com sal. Somos cidadãos do Reino de Deus. Recebemos essa cidadania quando recebemos a Cristo como Senhor e Salvador!  Somos comparados à luz. Essa imagem é a tônica da passagem, aqui Paulo ordena: “Andai como filhos da luz”. Isto significa viver diante de Deus sem nada a esconder. Andar como filhos da luz, também significa revelar a luz de Deus através do nosso testemunho e esta é uma grande responsabilidade e um grande desafio.

Fomos chamados a andar em sabedoria. Um homem sábio é prudente, sensato e age com moderação. Tem autocontrole. Não é movido à emoção, mas submete a carne e as emoções à vontade soberana de Deus. Temos agido assim? Esse homem não se deixa levar pelos impulsos da carne ou os ventos contrários à sua volta. Ele tem um plano de vôo, não vagueia a esmo. O prudente sabe que a vida é curta, por isso aproveita bem o tempo e as oportunidades. A brevidade da vida é um excelente argumento para que se faça bom uso das oportunidades para apresentar o Cristo vivo àqueles que não o conhecem. O Senhor está vindo, tudo à nossa volta testifica sobre este acontecimento iminente. Por isso nenhuma oportunidade deve ser desperdiçada. Os dias são maus, por isso o tempo precisa ser aproveitado. O sangue dos que estão ao nosso redor será requerido de nossa mão. O prudente conhece a vontade de Deus porque anda em sua presença. Ele busca o enchimento do Espírito e não o torpor passageiro do vinho ou da bebida forte. O prudente fala a língua do céu e dá graças em todas as situações, porque sabe que todas as coisas cooperam para o bem dos que amam a Deus e são chamados segundo o seu propósito. A boca do prudente é uma fonte contínua de bênçãos. Ele é abençoador por natureza. O prudente tem uma santa inclinação para a obediência e isso é agradável a Deus. Será que temos sido verdadeiramente imitadores de Deus? Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Meditação/Nadia Malta/NÃO DESISTA: ORE E CONFIE DEUS ESTÁ AGINDO!


NÃO DESISTA: ORE E CONFIE DEUS ESTÁ AGINDO!
                                                                                 
Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer: Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava homem algum. Havia também, naquela mesma cidade, uma viúva que vinha ter com ele, dizendo: Julga a minha causa contra o meu adversário. Ele, por algum tempo, não a quis atender; mas, depois, disse consigo: Bem que eu não temo a Deus, nem respeito a homem algum; todavia, como esta viúva me importuna, julgarei a sua causa, para não suceder que, por fim, venha a molestar-me. Então, disse o Senhor: Considerai no que diz este juiz iníquo. Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los? Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra”? Lucas 18:1-8. 

Perseveremos na oração continuamente! Apesar de Deus ter instruído seu povo a cuidar das viúvas, naquela época era extremamente difícil essas mulheres se sustentarem. A Igreja primitiva considerava a responsabilidade com as viúvas algo sério. Para compreendermos essa parábola, gostaria de situá-la em seu contexto original. O Tribunal daquela época, não era o prédio sofisticado de hoje, mas uma tenda móvel que se movia no horário e itinerário estipulado pelo juiz. Este se sentava em seu interior com toda a pompa, sempre cercado de assistentes, que por sua vez “facilitavam” o acesso ao juiz daqueles que traziam seus pleitos para serem julgados, em troca de “favores financeiros”. Em se tratando de uma viúva, ela precisava superar pelo menos três grandes obstáculos: Primeiro: pelo fato de ser mulher, praticamente não existia socialmente. Não poderia pleitear suas causas. Não tinha voz nem vez. Segundo: como era viúva, não possuía um marido que a representasse perante o tribunal. Por último: era pobre e mesmo que quisesse, não poderia pagar suborno aos assistentes do juiz para que lhe fosse permitido o acesso. Assim, era absolutamente impossível achegar-se ao juiz. Todo esse arrazoado inicial é para que possamos compreender a impossibilidade de tal viúva em ter a sua demanda resolvida. Contudo, nos chama atenção que essa mulher, mesmo em circunstâncias tão adversas, não desistiu.

As maiores e mais hostis batalhas em nossas vidas como filhos de Deus, são ganhas de joelhos dobrados em oração. O Senhor Jesus sabia das lutas e das impossibilidades que seus discípulos enfrentariam depois de sua partida, por isso tratou de instruí-los a usar a maior força bélica que eles poderiam dispor: A ARTILHARIA DA ORAÇÃO. Lutemos para não esmorecer.  Hoje se desiste com muita facilidade! O termo esmorecer descreve alguém que perde as forças, o ânimo e fica ao ponto de abandonar a luta. Na verdade, o termo original fala de alguém prestes a desmaiar. E é assim que nos sentimos em determinadas situações em que não conseguimos ver saída. Diante de uma grande demanda temos dois caminhos: lutar ou esmorecer. Aqui, Jesus nos instrui a, mesmo diante daquilo que nos parece impossível, não desistir de orar. Porque orar é sempre a saída!  Precisamos aprender a entrar em conexão com o Trono da Graça em atitude de oração de fé, sem se deixar contaminar pelas circunstancias. A oração vai muito além das palavras que nos saem dos lábios, ela expressa o anseio de nosso coração e o coração do fiel sempre anseia por algo de Deus. Orar sempre significa abrigar no coração desejos tão santos e tão compatíveis com a vontade de Deus, que aonde quer que estejamos, estaremos ligados ao coração do Pai. Não há nada nem ninguém que nos impeça de estar nessa posição, a não ser nosso pecado, nossa incredulidade. O autor de hebreus diz que um perverso coração de incredulidade nos afasta do Deus vivo.

Veja aqui os contrastes: para começar, a mulher era estrangeira, nós somos filhos e herdeiros; ele cuida de nós. A mulher não tinha acesso ao juiz, mas os filhos têm livre acesso à presença do Pai a qualquer hora. A mulher não tinha amigo nenhum no Tribunal que facilitasse sua entrada e colocasse o seu pleito no rol das causas a serem julgadas, tudo que lhe restava era a persistência de andar ao redor da tenda gritando seu pleito para que o juiz lhe ouvisse e julgasse a sua causa. No entanto, quando o cristão vai à presença do Juiz do Universo em oração, ele tem um Advogado e Sumo Sacerdote que o representa e intercede por ele diante do Trono: JESUS CRISTO. Ainda contamos com a intercessão poderosa do Espírito Santo, visto que não sabemos orar como convém. Aquela viúva era pobre e desvalida, enquanto nós temos à nossa disposição as incontáveis riquezas de Deus para suprir as nossas necessidades.  Por outro lado, Deus não é como esse juiz, antes ele é um Pai amoroso, que atenta para as nossas necessidades e súplicas quando o buscamos de todo o coração. Aquele juiz atendeu a viúva por medo que ela o molestasse com a importunação.  Deus nos atende por que se torna galardoador dos que o buscam. Embora, muitas vezes, Deus pareça demorado em nos responder, essa aparente demora não significa falta de ação, mas sim preparação para o que realmente necessitamos. Às vezes a aparente demora de Deus faz parte da resposta. Ele usa todos os meios, fazendo-os cooperarem com os seus divinos propósitos para nós. O texto diz que “depressa” o Senhor fará justiça aos seus escolhidos. Só que o tempo de Deus não é o nosso. No entanto, o Senhor achará fé na terra para compreender e aceitar seus mistérios? Meditemos nisto! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Meditação/Nadia Malta/CHAMADOS PARA VIVER DE MODO DIGNO DO SENHOR!


CHAMADOS PARA VIVER DE MODO DIGNO DO SENHOR!
                                                                                   
Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual; a fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus; sendo fortalecidos com todo o poder, segundo a força da sua glória, em toda a perseverança e longanimidade; com alegria, dando graças ao Pai, que vos fez idôneos à parte que vos cabe da herança dos santos na luz”. Colossenses 1:9-12. 

Que possamos nos encorajar mutuamente como filhos de Deus a um andar de modo agradável ao Senhor. De um modo positivamente testemunhal. O texto lido é uma oração intercessora do apóstolo Paulo não só pelos cristãos de Colossos, mas por todos os cristãos de todos os tempos, visto ser esta uma encíclica ou carta circular, destinada a todas as igrejas cristãs de todas as épocas. A epístola apresenta Cristo como cabeça da Igreja. Foi escrita para confrontar as heresias da época. Naqueles dias a igreja estava sendo bombardeada por muitas heresias, inclusive o culto aos anjos, Paulo, então, se levanta para chamar a atenção dos seus leitores para a pessoa do Cristo. Cremos firmemente na proximidade da Segunda Vinda do Cristo, sobretudo, quando olhamos para os acontecimentos à nossa volta sob essa perspectiva. Jesus realmente está às portas!

Nunca foi tão oportuno chamar a atenção dos cristãos para uma genuína conversão, uma mudança de rota ou um andar de modo digno do agrado do Senhor! São tantos os escândalos envolvendo os cristãos por toda parte! O que está acontecendo com o povo chamado pelo nome do Senhor? Quantos modismos anti-bíblicos! Quantas invencionices para enganar os tolos! Quantos dizem seguir o Cristo e envergonham o evangelho com suas práticas espúrias! Nesses dias ficamos perplexos com a figura do Cristo sendo usada de uma forma inadequada em uma agremiação carnavalesca. Um verdadeiro absurdo! Contudo, pensando bem, qual o compromisso daquelas pessoas com o Senhor? Como esperar um temor e uma reverencia de quem sequer o conhece? Clamemos por aquelas pessoas que não sabem o que fazem! Fica a reflexão!

A oração paulina aponta para algumas ações contínuas que nos levarão a um viver do agrado do Senhor de modo a glorificá-lo: Pensar e agir com a Sabedoria do Alto; Crescer em frutificação e no conhecimento de Deus; Buscar fortalecimento, perseverança, e paciência com alegria; Demonstrar sempre gratidão ao Senhor por tudo. Que possamos clamar ao Senhor por um grande despertamento espiritual, a começar pelos lares. Quantos litígios nos lares nominalmente cristãos! Resgatemos a unidade da fé e da comunhão entre os irmãos. Que o povo do Senhor acorde para um viver de modo digno do agrado do nosso Deus e Pai. Como esperar reverencia daqueles que não conhecem o Cristo se os que dizem conhecer não andam dignamente? Fomos chamados para um andar de modo digno do Senhor! Temos andado assim? Clamemos por sabedoria e entendimento espiritual! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Meditação/Nadia Malta/TÊM FALTADO COMUNHÃO E UNIDADE NA FÉ!


TÊM FALTADO COMUNHÃO E UNIDADE NA FÉ!
                                                                               
Ora, pois, trazei-me um tangedor. Quando o tangedor tocava, veio o poder de Deus sobre Eliseu. Este disse: Assim diz o SENHOR: Fazei, neste vale, covas e covas. Porque assim diz o SENHOR: Não sentireis vento, nem vereis chuva; todavia, este vale se encherá de tanta água, que bebereis vós, e o vosso gado, e os vossos animais. Isto é ainda pouco aos olhos do SENHOR; de maneira que também entregará Moabe nas vossas mãos”. II Reis 3.15-18. 

Despertemos e nos estimulemos uns aos outros para fazermos a obra de Deus em comunhão e unidade, enquanto se pode trabalhar. O texto lido mostra o episódio na história do povo de Deus, quando após a morte do rei Acabe, os moabitas que tinham um acordo com Israel de pagar tributo àquela nação, romperam esse acordo e se levantaram para guerrear contra o povo do Senhor. Jorão, rei de Israel, filho de Acabe não aceita e convoca o rei Josafá de Judá e ao rei de Edom para juntos formarem uma força-tarefa para guerrearem contra os moabitas.  Os três reis seguem com seus exércitos, e em determinado momento, após sete dias de marcha, falta água para os exércitos e para o gado que os seguiam. O rei Josafá então pergunta se não há algum profeta de Deus para que o Senhor seja consultado. Os servos do rei de Israel se lembram de Eliseu. Josafá reconhece que está com ele a palavra do Senhor, o procura e ele dá a orientação da parte de Deus. Estamos para testemunhar um tempo, onde um grande mover de Deus se levantará sobre a terra. Vidas serão alcançadas, pessoas serão libertas, curadas, lares serão restaurados e relacionamentos serão transformados e fortalecidos. O Senhor está preparando a Noiva para subir!  Os dias que vivemos têm sido de grande agonia, a terra parece que entrou em convulsão, jamais vimos tantas catástrofes naturais, enfermidades graves, a sociedade experimenta uma inversão de valores nunca vista antes, leis contrárias à vontade de Deus são promulgadas por homens ímpios, a violência e a promiscuidade imperam por todos os lados. Contudo, a hora não é de desespero, mas de nos firmarmos na Santa Palavra de Deus em comunhão e unidade.

Creio firmemente que os dias caóticos em que vivemos antecedem o arrebatamento da igreja, já podemos ouvir os ecos da Vinda do Grande Rei Jesus! Isto não é uma profecia como tantas que foram feitas ao longo da história, quando muitos até se atreveram a marcar datas, mas uma constatação baseada nos acontecimentos mencionados na Bíblia Sagrada como sinais.  O poder de Deus derramado nesses dias será sem precedentes e surpreenderá até os mais céticos, porque tem em vista uma preparação para aquele dia glorioso. Por outro lado as forças das trevas têm se mobilizado com muita fúria, através de muitas frentes de combate para perseguir e abater o povo da cruz e fazê-lo decair de sua posição em Cristo, quebrando a unidade, e fazendo-o arrefecer na fé e na comunhão. Muitos desistirão e apostatarão da fé, enquanto outros perseverarão até o fim. Esses serão salvos. O momento é de cosmovisão, é de visão de reino unido, muitos exércitos transformados em um grande e poderoso exército, capaz de abalar o inferno. O povo de Deus mais que nunca precisa perder a visão de guetos e olhar para a seara que é grande e tem poucos trabalhadores efetivamente comprometidos. O texto lido no inicio nos oferece três princípios que nos nortearão nesses dias. Atentemos para eles: É necessário unidade e parceria no trabalho e na busca do Senhor; Quando recorremos a Deus em unidade, ele vem em nosso auxílio de forma assombrosamente maravilhosa e Quando nos achegamos a Deus em unidade, a sua resposta é infinitamente maior do que pensamos.

A visão limitada tem trazido prejuízo à obra de Deus e a unidade da igreja como um todo. Temos nos fechado em nossos guetos eclesiásticos, usando como escudo as doutrinas manipuladas e mal interpretadas por homens. Há os que chegam a ser mais denominacionais que bíblicos, evitando até mesmo de partir o pão com cristãos de outras denominações genuinamente cristãs. Vamos seguindo atirando pedras uns nos outros numa concorrência demoníaca, entre aleluias e prevaricações sem mensurar o prejuízo à obra de avanço do reino de Deus e o adversário aplaudindo e ganhando terreno. Tem um pensamento de autoria de Filipe Melanchton, amigo pessoal do reformador Lutero que diz o seguinte: “Naquilo que é essencial, unidade; naquilo que não é essencial, liberdade; em todas as coisas caridade”. Precisamos entender que não estamos aqui para fazer proselitismo denominacional ou eclesiástico, mas para anunciar o Cristo vivo a quantos tenham ouvidos para ouvir. Não estamos falando de ecumenismo, mas de visão de reino, de verdadeiros irmãos em unidade e comunhão. Unidade pressupõe comunhão e esta é uma das colunas de sustentação da igreja juntamente com a pregação da palavra e a oração. Quando dizemos o amem em unidade, o Senhor se move em nossa direção. Os três exércitos unidos precisavam de água para os homens e para o gado, buscaram a Deus, agiram por fé e a resposta veio, trazendo à reboque a vitória sobre o adversário, os moabitas.  O momento que estamos vivendo é grave, portanto, precisamos ter a visão de reino unido, não de guetos eclesiásticos isolados.  Que as nossas diferentes percepções doutrinárias daquilo que não é essencial, não sejam usadas como motivações tolas para quebrar a unidade do corpo de Cristo. É A hora da igreja é de resiliência, ou seja, de resistir e superar as grandes pressões, contudo, só unidos pelo vínculo da cruz seremos fortes e poderemos enfrentar as lutas que nos assolam. Um reino dividido não subsiste. Quando buscamos a Deus em unidade ele nos socorre, nos concedendo mais do que pedimos. Peçamos perdão ao Senhor por nossas posturas facciosas, restauremos a unidade como povo escolhido e nos preparemos para o que Deus fará! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Meditação/Nadia Malta/O SENHOR OUVE O CLAMOR DO AFLITO E O SOCORRE!


O SENHOR OUVE O CLAMOR DO AFLITO E O SOCORRE!

Esperei confiantemente pelo Senhor; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro. Tirou-me de um poço de perdição, de um tremedal de lama; colocou-me os pés sobre uma rocha e me firmou os passos. E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus; muitos verão essas coisas, temerão e confiarão no Senhor”. Salmos 40:1-3.                                                                  

Este salmo de gratidão é de autoria davídica inspirado nos livramentos recebidos de Deus. É uma das muitas orações de fé em meio às adversidades enfrentadas por ele. Davi, homem segundo o coração de Deus enfrentou muitas lutas internas e externas. Pecou, caiu, arrependeu-se, levantou-se porque o Senhor o susteve. Na verdade se não fosse o Senhor que esteve ao seu lado, seus inimigos o teriam engolido vivo. A jornada do rei salmista nos inspira a buscar somente o Senhor, em meio às nossas lutas. Confesso que tenho andado meio cansada, até mesmo desencorajada e entristecida de ver tanta maluquice no meio do povo de Deus, ou pelo menos, no meio daqueles que dizem ser. O que tem acontecido com a fé, com a perseverança, com a própria esperança? Esta é seguramente uma pergunta que clama por resposta.

Como tem sido difícil fazer a obra de Deus nesses dias de imediatismos e determinismos! Todos buscam fórmulas mágicas para resolver seus problemas e tem prioritariamente seus olhares focados no aqui e no agora. Poucos pensam na eternidade, poucos querem compromisso com o abençoador. A pressa tem roubado a capacidade de escutar o outro e, sobretudo, de escutar o Senhor. O que foi feito da prática da contemplação, do aquietar-se na presença do Senhor? É tempo de criarmos pausas em nossas correrias diárias e fazermos releituras de textos das Sagradas Escrituras que nos levem a testemunhos inspiradores de homens e mulheres de Deus do passado que experimentaram clamar, esperar e confiar em Deus e foram acudidos por ele.

Como o Senhor responde aos que clamam e esperam nele confiantemente? O Senhor se inclina e ouve os que clamam a ele por socorro. No SALMO 27.14 diz: “Espera pelo SENHOR, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo SENHOR”. O Senhor ergue o que a ele clama e firma-lhes os pés sobre uma Rocha. No salmo 27.5 diz o salmista: “Pois, no dia da adversidade, ele me ocultará no seu pavilhão; no recôndito do seu tabernáculo, me acolherá; elevar-me-á sobre uma rocha”. O Senhor troca a voz de lamento por um novo cântico de louvor e ações de graças. No Salmo 126.2ª diz o salmista: “Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de júbilo”; No Salmo 30.11 o salmista declara: “Converteste o meu pranto em folguedos; tiraste o meu pano de saco e me cingiste de alegria” e o Senhor diz através do profeta Jeremias: “transformarei em regozijo a sua tristeza”. O mover de Deus na vida daqueles que clamam por ele, servirá de testemunho aos que estão à sua volta. No Salmo 126.2b diz o salmista: “então, entre as nações se dizia: Grandes coisas o SENHOR tem feito por eles”. Clamar e esperar confiantemente em Deus com inteireza de coração é experimentar a certeza do seu agir. O Senhor é especialista em nos tirar dos poços lamacentos do pecado e firmar os nossos pés sobre a Rocha Eterna que é o próprio Cristo. É desejo do coração de Deus substituir a nossa voz de lamento por um novo e alegre cântico de gratidão e louvor a ele. O agir de Deus em nossa vida além de glorificar o Seu Santo nome, serve de testemunho aos que estão à nossa volta. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

domingo, 23 de fevereiro de 2020

Meditação/Nadia Malta/DEUS SONDA E CONHECE A PROFUNDIDADE DO NOSSO CORAÇÃO!


DEUS SONDA E CONHECE A PROFUNDIDADE DO NOSSO CORAÇÃO!
                                                                                                                
Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado”. Lucas 18:9-14.                                     

Atentemos quanto à verdadeira postura espiritual que agrada ao Senhor, especialmente quando ninguém está vendo. O texto que lemos, embora esteja num contexto de oração, Jesus parece fazer uma pausa para apresentar a postura agradável a Deus. O texto foca em dois homens que entraram no templo a fim de orar: o fariseu (religioso) e o publicano (pecador). Se observarmos bem, veremos que aqueles dois homens são figuras representativas de dois tipos de posturas espirituais no meio da igreja em todos os tempos. Quando olhamos cuidadosamente para os evangelhos, descobrimos que as pessoas que receberam as mais duras palavras de reprovação por parte de Jesus, não foram os pecadores confessos, mas os religiosos empedernidos. Os apontadores de erros alheios, os que se achavam muito justos e muito piedosos, esses foram chamados de sepulcros caiados, pois apenas ostentavam uma aparência exterior de pureza, mas por dentro eram só podridão. Jesus certa vez falou que os fariseus rodeavam o mar e a terra para fazer um prosélito e depois o tornava duas vezes mais filho do inferno que eles próprios. Segundo Dr. Russell Shedd os fariseus e mestres da Lei pulverizaram a Lei de Deus com 613 regras; 248 mandamentos; 365 proibições, tudo isto escorado em 1521 emendas. Estamos em tempo de passar a limpo a nossa própria caminhada como filhos de Deus, por isso, gostaria de convidá-los a meditar um pouco sobre a  nossa postura e responsabilidade tanto como igreja, quanto individualmente como cristãos professos. Será que temos compreendido que tudo que alcançamos do Senhor até hoje foi por pura graça dele e não por obras meritórias nossas?

Descobrimos que Jesus durante os seus dias de caminhada sobre a terra já havia falado sobre este assunto. Ele não veio para os que se consideram sãos, justos e perfeitos por suas próprias obras, mas para os doentes, os coxos, os cegos, os leprosos, os desgarrados, os rejeitados, os deformados e endemoninhados de todos os tempos. Ele não veio para os sãos, mas para os doentes. O texto lido apresenta dois personagens, que representam duas posturas espirituais: O Fariseu, um religioso de exterioridade e enganado acerca de si mesmo e O Publicano, um pecador arrependido e profundamente consciente do seu estado de miséria. Ao longo do seu ministério público, Jesus condenou a hipocrisia, o autoengano, e a religiosidade de fachada dos fariseus. Ele jamais perdeu uma oportunidade de confrontá-los. O Senhor os descreveu como: “guias cegos, serpentes, sepulcros caiados, raça de víboras e hipócritas”. Duras palavras para os que se acham puros e justos espiritualmente! O mais triste com relação a esses fariseus equivocados, é que se achavam certos e Jesus errado. É exatamente assim que agem os fariseus contemporâneos: cheios de regras a impor. Engajados em ministérios que lhes podem dar notoriedade.  Aquele fariseu estava enganado a respeito da oração, pois orava de si para si mesmo, dizendo a Deus e aos que estavam à sua volta como ele era bom, justo e espiritual. Muitos têm essa postura para angariar notoriedade espiritual. Ele usava a oração como um marketing para obter reconhecimento público, não como um exercício espiritual para glorificar a Deus. Ele estava enganado acerca de si mesmo, pois se julgava aceito por Deus em função do que fazia ou deixava de fazer. Não é por obras para que ninguém se glorie! Estava também enganado a respeito do publicano, a quem julgava um grande pecador e nem era digno de estar ali. Ninguém está autorizado por Deus para julgar quem quer que seja. “Aquele que pensa estar em pé cuide que não caia” diz o apóstolo Paulo.

Dentro da cultura judaica daqueles dias, os publicanos eram considerados os piores pecadores, pois cobravam impostos dos seus compatriotas judeus para os ímpios romanos, chegando muitos a enriquecer ilicitamente como Zaqueu. O que há de diferente nesses dois homens, visto que ambos entraram no templo com o mesmo propósito: Orar? Enquanto o fariseu voltou para casa, apenas satisfeito consigo mesmo, o publicano saiu dali justificado, declarado justo diante de Deus, aceito por Deus. Somos justificados por meio do Cristo, nosso substituto perfeito. É por graça mediante a fé. O homem para o qual Deus olha é o abatido de espírito e que treme da sua Palavra! Como pode ser isto, uma vez que o fariseu fez tudo que deveria fazer e cumpriu todas as regras? Contudo, faltou-lhe o que tem faltado em muitos de nós: humildade e quebrantamento de espírito para reconhecer o próprio estado de miséria. Somos eternos devedores de Deus. Pecadores justificados pela graça salvadora, mas ainda pecadores. O brado daquele publicano deve ecoar hoje em nossos ouvidos e precisamos fazer coro com ele dizendo: “Oh Deus, Sê propício a mim pecador!” e não permita que eu continue andando do mesmo jeito. O Evangelho da Graça anunciado por Jesus Cristo e desvirtuado pelos fariseus dos nossos dias é para você e para mim que temos ficado cansados e desencorajados ao longo do Caminho.  A cada um de nós o Senhor diz hoje: Coragem, ainda há estrada a percorrer e almas a resgatar! Nenhum de nós está pronto, do contrário não estaríamos mais aqui. O Senhor usa vasos imperfeitos e frágeis, como você e eu para que seu poder se aperfeiçoe em nossa fraqueza. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


sábado, 22 de fevereiro de 2020

Meditação/Nadia Malta/NÃO NOS DEIXEMOS ENGANAR POR FILOSOFIAS E VÃS SUTILEZAS!


NÃO NOS DEIXEMOS ENGANAR POR FILOSOFIAS E VÃS SUTILEZAS!
                                                              
Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo; porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade. Também, nele, estais aperfeiçoados. Ele é o cabeça de todo principado e potestade. Nele, também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo, tendo sido sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos. E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos; tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz”. Colossenses 2: 8-15                                                

Atentemos para a pessoa do Cristo, refutemos os falsos ensinos que rondam a igreja contemporânea. No texto lido o apóstolo faz uma severa exortação quanto aos perigos espirituais que constantemente rondavam a igreja primitiva, ameaçando o fundamento do edifício espiritual, bem como comprometendo a saúde da árvore da fé cristã. As oposições em nossos dias são muitos mais sutis do que aquelas experimentadas pelos primeiros cristãos. O mal se tornou mais sofisticado em suas ciladas, que nos dias passados. Não nos deixemos enganar! A epístola aos Colossenses apresenta Cristo como cabeça da igreja, reafirmando a sua supremacia, preeminência e primazia sobre tudo e todos. Esta verdade precisa mais que nunca ser reapresentada a igreja contemporânea, em um tempo em que se tem agregado ao ouro refinado da sã doutrina a escória dos falsos ensinos. Entendemos que nunca foi tão difícil servir ao Senhor e fazer a sua obra, tendo em vista os inúmeros ensinos espúrios dos falsos mestres que continuam hoje vivos e ativos agindo sob a eficácia de satanás, como obreiros da iniquidade, para confundir se possível os eleitos de Deus. A igreja precisa estar alerta quanto a isto!

Tem sido pregado um evangelho místico e especulativo que busca um contato com poderes espirituais fora do Cristo, através de sacrifícios e votos de tolos que tentam de forma herética justificar o homem pelo esforço em aderir a essas práticas. Salvação é unicamente pela graça mediante a fé em Cristo, o único e suficiente Caminho que nos leva ao Pai. Há os que estão arrolados no rol de membros da igreja visível, sem experimentar, contudo, uma genuína regeneração do Espírito Santo, estes se deixam facilmente persuadir pelos raciocínios falazes e demoníacos, pelas vãs filosofias e vãs sutilezas, se tornando instrumentos para perverter a sã doutrina. Clamemos pela igreja dos nossos dias, para que ela cumpra o seu papel de impactar a presente geração com a genuína mensagem de salvação. O apóstolo Paulo combateu as heresias reafirmando as seguintes verdades: Cristo é a manifestação vivível do Deus invisível; Jesus é superior a todo poder real ou imaginário; A perfeição tanto no sentido de maturidade, quanto de glorificação só se alcança em união vital com Cristo e O homem uma vez reconciliado com Deus através do sacrifício de Cristo, vive totalmente liberto da culpa, do poder e da penalidade do pecado. Em Cristo habita corporalmente a plenitude da divindade. Isto significa que Cristo é Deus e isto basta! Todo o poder está sobre os largos ombros de Jesus. Ele veio para revelar o Pai e nos reconciliar com ele. Jesus é Deus, não um deus morto, mas o Deus único, vivo e verdadeiro. Ele tomou a iniciativa de se revestir de nossa humanidade para interagir conosco e em semelhança de carne mortal experimentou todas as nossas dores. Ele é o nosso sumo sacerdote perfeito que se compadece de nós porque à nossa semelhança foi tentado em todas as coisas, mas sem pecados.

Tudo, absolutamente tudo, está debaixo do controle soberano do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Nada foge ao seu olhar perscrutador. Jesus Cristo é o Senhor. Jesus está à destra de Deus, ficando-lhe subordinados anjos e potestades, e poderes. Por que temer se o nosso Soberano Senhor, Criador e Sustentador dos céus e da terra tem o controle de tudo em suas mãos? A nossa condição hoje enquanto alcançados pela graça salvadora de Deus é de ressuscitados com Cristo, estamos no mundo embora não sejamos mais dele, já estamos assentados com Cristo nas regiões celestes. Isto é fato. Por que então, não desfrutamos da plenitude para nós conquistada na cruz do Calvário? Certamente porque nos deixamos persuadir pelos falsos ensinos que ecoam à nossa volta. Voltemos a trilhar o Caminho da Santa Palavra de Deus. Este Caminho é o Cristo! A grande revelação aqui é que não há registro de nenhuma acusação para os que estão em Cristo Jesus. Nossos pecados foram perdoados e apagados, nossa vida foi zerada. O sacrifício único perfeito e suficiente do Cristo nos proporcionou isto! Ele nos substituiu naquela cruz. Agora podemos em Cristo andar em novidade de Vida. Deixamos de ser servos do pecado para nos tornar servos do Cristo, pois fomos comprados com preço de sangue. Hoje temos um dono e este dono é o Cristo de Deus. O Senhor propicia para nós uma nova vida, as coisas velhas passaram e em Cristo voltamos ao projeto original de Deus para cada um de nós. Saímos do pecado para a salvação pela graça. Desfrutemos desta condição privilegiada! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Meditação/Nadia Malta/SERÁ QUE O NOSSO ANDAR TEM TESTEMUNHADO DO CRISTO?


SERÁ QUE O NOSSO ANDAR TEM TESTEMUNHADO DO CRISTO?
                                                                          
Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo. Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo”. 1 Pedro 1:13-16.                                                                            

Atentemos para um andar que testemunhe sobre o Cristo. O texto todo vai até o versículo 22. Aqui, o apóstolo Pedro apresenta de forma imperativa e prática algumas características visíveis no verdadeiro cristão. Aquele que foi regenerado e anda em santidade de vida, testemunha mostrando as evidencias de um viver regenerado através de atos concretos. Hoje se perde muito tempo fiscalizando a vida espiritual uns dos outros. É certo que estamos vivendo um tempo de grandes discrepâncias e inadequações no meio cristão. Contudo, cada um dará contas de si mesmo a Deus. Foquemos em nosso próprio andar com o Senhor. Examinemo-nos a nos mesmos a cada dia. Que o nosso viver diário possa impactar os que estão à nossa volta tanto fisicamente quanto espiritualmente. Para isto, precisamos prestar mais atenção aos nossos atos. Diante de cada situação nos perguntemos: O que eu vou fazer ou dizer glorificará ao Senhor?

O verdadeiro cristão testemunha do Cristo apresentando características visíveis: Tem uma compulsão pela obediência e não se amolda às paixões e inclinações do trato passado; Tem uma vida de santidade (separação) para o Senhor e sua obra, diferente do fútil procedimento da velha vida; Porta-se com temor de Deus, pois sabe que em sua vida nada é profano ou secular, mas tudo é para a glória do Senhor; Demonstra um amor fraternal não fingido, sente a dor do outro em seu coração e não se furta em socorrê-lo. Nos versículos 14, 22 o apóstolo Pedro diz: “Como filhos obedientes, não se deixem amoldar pelos maus desejos de outrora, quando viviam na ignorância. Agora que vocês purificaram as suas vidas pela obediência à verdade, visando ao amor fraternal e sincero, amem sinceramente uns aos outros e de todo o coração”. Os versículos 15,16 trazem o cerne da questão: “Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem, pois está escrito: "Sejam santos, porque eu sou santo". Ver ainda: o v. 18: “Pois vocês sabem que não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram redimidos da sua maneira vazia de viver que lhes foi transmitida por seus antepassados”.

O versículo 17 esclarece: “Uma vez que vocês chamam Pai aquele que julga imparcialmente as obras de cada um, portem-se com temor durante a jornada terrena de vocês”. Ver ainda II Coríntios 7.1: “Amados, visto que temos essas promessas, purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus”.  O versículo 22 fecha a questão dizendo: “Agora que vocês purificaram as suas vidas pela obediência à verdade, visando ao amor fraternal e sincero, amem sinceramente uns aos outros e de todo o coração”. O que aprendemos aqui? A estrada do cristão está bem sinalizada, cabe a cada um de nós observar os avisos e sinais espalhados ao longo da jornada. Mais que um falar de Cristo devemos mostrar aos outros as evidencias dele em nossas vidas. Um viver genuíno é mais eloqüente que qualquer palavra. Somos chamados a um andar em obediência, em santidade, em temor e em amor genuíno uns pelos outros. Temos andado assim? Examinemo-nos a nós mesmos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Meditação/Nadia Malta/QUE SEJAMOS CANDEIAS NO ALTO DO VELADOR!


QUE SEJAMOS CANDEIAS NO ALTO DO VELADOR!
                                                                                    
Ninguém acende uma candeia e a coloca em lugar onde fique escondida ou debaixo de uma vasilha. Pelo contrário, coloca-a no lugar apropriado, para que os que entram possam ver a luz. Os olhos são a candeia do corpo. Quando os seus olhos forem bons, igualmente todo o seu corpo estará cheio de luz. Mas quando forem maus, igualmente o seu corpo estará cheio de trevas. Portanto, cuidado para que a luz que está em seu interior não sejam trevas. Logo, se todo o seu corpo estiver cheio de luz, e nenhuma parte dele estiver em trevas, estará completamente iluminado, como quando a luz de uma candeia brilha sobre você". (NVI) Lucas 11.33-36.                                 

Atentemos para o poder revelador e perscrutador da Santa Palavra de Deus!  Jesus extraiu da vida cotidiana o exemplo da candeia, que deve ser colocada no alto do velador para iluminar toda a casa. A idéia central aqui é mostrar o poder revelador da Palavra de Deus, semelhante ao poder da luz. A Palavra de Deus é luz que brilha neste mundo escuro e expõe as obras ocultas das trevas, principalmente as que estão no coração do homem. A luz que é a Palavra de Deus não pode ser escondida, antes, deve ser manifesta, não pode ser guardada, mas anunciada, crida e obedecida. É necessário que haja um despertamento da igreja em relação a essa verdade. O Senhor está às portas e não há tempo para modismos que tentam maquiar a sua Palavra. Antes ela precisa ser urgentemente anunciada e aqueles que tiverem ouvidos e olhos espirituais ouvirão, verão e serão salvos, sem a necessidade de adequação para atender as necessidades de quem quer que seja ou mesmo torná-la mais palatável aos ouvidos humanistas. Muitos têm dado alguns passos tímidos em direção à luz, mas são revelados, expostos por ela e acabam recuando, e por não haver arrependimento acabam voltando para as trevas.

Encontramos aqui alguns princípios sobre a luz que precisam ser considerados: A luz é capaz de dissipar as trevas ao redor de si; A luz também é capaz de dissipar as trevas interiores e O cristão não pode seguir a luz e as trevas ao mesmo tempo porque são opostas. Quanto mais alto uma luz é levantada maior será seu poder iluminador. Na vida de um servo de Deus também é assim, aonde ele chega, a luz que há nele tem que brilhar. Ou seja, ele tem que anunciar Jesus, se preciso com palavras, mas sobretudo, e especialmente com atitudes. O testemunho do cristão, na palavra de Deus é comparado com o sal, com o perfume e com a luz. Essas coisas não precisam de placa para anunciá-las, pois não podem negar-se a si mesmas. Quando cremos em Jesus e o recebemos como Senhor e Salvador, os olhos do nosso entendimento são iluminados. A verdadeira Luz penetra nosso ser dissipando as trevas que existem em nossos porões. O Sol da Justiça vai onde ninguém consegue ir regenerando nosso espírito morto e levando claridade às regiões mais abissais de nossas almas, deixamos de ser filhos das trevas e nos tornamos filhos da Luz.

Quanto mais caminhamos em direção à luz mais intensamente iluminado será o nosso próprio caminho. A vontade do homem limita, permite e controla a entrada de luz em sua vida. Há muito cristão sofrendo de fotofobia espiritual. O cristão não pode andar no crepúsculo, Deus é luz e quer que andemos na luz e que sejamos luz. Alguns homens na Bíblia começaram na luz e acabaram nas trevas e cada episódio foi registrado ali para nossa orientação, atentemos para eles: Sansão – cujo significado é ensolarado. Começou com um grande chamado de Deus para ser juiz em Israel e acabou como um escravo cego, numa prisão escura porque cedeu à “concupiscência da carne”. Ló – sobrinho de Abraão. Começou como um peregrino com o seu tio e terminou com um bêbado incestuoso numa caverna escura porque cedeu a “concupiscência dos olhos”. Quis servir a dois senhores. O rei Saul – Começou como um líder humilde, mas acabou se ensoberbecendo e o seu orgulho o levou a casa de uma feiticeira, seu pecado o levou a cometer suicídio. Seu pecado foi a “soberba da vida”. Ele não se quebrantou e se recusou fazer a vontade de Deus. Fomos alcançados e regenerados para ser luz como o Senhor é Luz. A nossa luz deve seguir brilhando mais e mais até que seja dia perfeito. Cabe a nós desviar os olhos das trevas e fixá-los na Luz do Senhor. O que estes princípios nos ensinam hoje? Cada um de nós é controlado pela luz ou pelas trevas. Não há meio termo, o destino do filho de Deus é a aurora não o crepúsculo. Muitos têm se distanciado da aurora por preferirem a escuridão do crepúsculo. O mais assustador é que algumas pessoas até começam a andar na luz, mas com o passar do tempo retrocedem, endurecem o coração, tornam-se opacas, resistentes à penetração da luz e as trevas acabam prevalecendo. Que o Senhor nos ajude a ser luzeiros aonde quer que estejamos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Meditação/Nadia Malta/PROTEJA SEU CORAÇÃO, SUA ALMA!


PROTEJA SEU CORAÇÃO, SUA ALMA!
                                                                                  
 Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida”. Provérbios 4.23.                                         

 Proteger nosso coração é o segredo da saúde espiritual. O versículo lido faz parte do capítulo 4 de Provérbios. O livro de Provérbios é um dos livros sapienciais, no qual encontramos lições preciosas. Este capítulo mostra Salomão relembrando as instruções que recebera de Davi seu pai, quando era ainda jovem, embora ele mesmo não tenha levado em conta essas instruções, elas são de grande valor para nós.  A idéia central aqui é o cuidado que devemos ter com o nosso coração, nossa alma, centro de nossas emoções a fim de nos manter saudáveis tanto espiritualmente quanto emocionalmente e até mesmo fisicamente. As emoções negativas são cânceres que correm o nosso coração. Nesses dias o Senhor tem ministrado aos nossos corações sobre a necessidade de nos enchermos do Espírito Santo continuamente. O cristão deve ansiar por este enchimento. Quanto mais nos enchemos de Deus mais nos esvaziamos de nós mesmos. Uma vez cheio do Espírito, o Cristão tem condições de exercitar uma das observâncias bíblicas mais difíceis: O cuidado que devemos ter com o nosso coração ou com aquilo que armazenamos nele! O Senhor nos instrui dizendo: “O que entra pela boca não torna o homem ‘impuro’; mas o que sai de sua boca, isto o torna ‘impuro’. Mas as coisas que saem da boca vêm do coração, e são essas que tornam o homem ‘impuro”. Muitos corações são verdadeiros depósitos de lixo. Não é sem razão que há tantas enfermidades emocionais em nosso meio. O que temos armazenado em nosso coração?  Ressentimento, ira, imundície, ciúme, frieza, orgulho, incredulidade, dureza, preconceitos os mais diversos, fingimento, desejos escusos? Na verdade essa lista é enorme. O Salmista no Sl 139.23, 24 clama ao Senhor dizendo: “Sonda-me, ó Deus e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno”. Façamos continuamente esta oração!

Sofremos ataques de todos os lados, com o propósito de atingir as nossas emoções e minar a nossa fé. A tarefa de nos manter saudáveis não é fácil. O Senhor está preparando a noiva para subir, ela precisa estar linda e adornada, limpa por dentro e por fora para aquele dia e hora, por isso proteger o coração é imprescindível! A Bíblia nos adverte sobre alguns tipos de atitudes ou emoções das quais devemos nos proteger: Do coração fingido/ dissimulado; Do coração endurecido; Do coração orgulhoso; Do coração incrédulo; Do coração frio/insensível; coração impuro/que se mistura com o mundo.  Que possamos alimentar o nosso coração com a Verdade de Deus: JESUS. É necessário continuamente expor o nosso coração a ação purificadora do Espírito Santo. Cristão tem que falar a verdade cada um com o seu irmão. Sua palavra tem que ser sempre sim, sim ou não, não. O que passar disso vem do maligno. Somos chamados a andar em integridade. O Senhor está requerendo de nós um coração quebrantável, flexível e ensinável, que se dobre ante a vontade de Deus expressa em sua Palavra. Muitos lêem a palavra continuamente, mas nunca aplicam as suas lições a si mesmos. Esquecem que àqueles a quem muito foi dado,  muito lhes será cobrado. Atentemos para isto! Somos chamados a andar em quebrantamento de espírito.

O Senhor abomina a vaidade, o orgulho e a altivez do homem. O coração que se inflama em sua própria vaidade e arrogância constitui um tipo ainda mais abominável de idolatria: Egolatria= culto ao EU. Precisamos aprender a esvaziar o nosso coração de todo orgulho e de toda altivez de espírito e enche-lo de Deus. Todo arrogante é intolerante é radical é crítico é faccioso e preconceituoso. A soberba precede à ruína, e a altivez de espírito à queda. Portanto, cuidado, o Senhor abate o soberbo e derrama a sua graça sobre o humilde, o Senhor diz através do profeta Habacuque que o soberbo não é reto nele, mas o justo vive por sua fé. Somos chamados a andar em humildade. O coração incrédulo é chamado de perverso, inclinado para o mal. Esse tipo de coração afasta o homem de Deus. O coração incrédulo deixa de receber as bênçãos de Deus que ficam retidas nas regiões celestes. Somos chamados a andar em confiança (fé+esperança), para crer mesmo contra a esperança. Há os que se acostumam com a iniqüidade, perdendo a capacidade de indignar-se com a injustiça e comover-se com a miséria do mundo. O cristão precisa fazer a diferença neste mundo árido de compaixão. Somos chamados a andar em amor e compaixão. O versículo lido no início diz que devemos guardar o coração, porque dele procedem as fontes da vida. Vida aqui fala de saúde, de plenitude. Se sujarmos essa fonte de vida, todo o nosso ser ficará contaminado e encontraremos doença e morte. Por isso vemos tanto cristão doente, precisando de libertação. Salvos, mas miseravelmente infelizes. O coração é o nosso grande depósito, a nossa despensa. O coração deve ser resguardado do mal, ele é a sede da nossa alma, das nossas emoções. Muitas enfermidades nos acometem por causa das coisas que guardamos a sete chaves em nossos corações. Que a Graça de Deus nos assista! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Meditação/Nadia Malta/VOLTEMO-NOS PARA DEUS EM AMOR E OBEDIÊNCIA!


VOLTEMO-NOS PARA DEUS EM AMOR E OBEDIÊNCIA!
                                                                          
Portanto, empenhai-vos em guardar a vossa alma, para amardes o Senhor vosso Deus!”. Josué 23.11.                                                          

É tempo de voltar-se para o Senhor em amor e obediência. O capítulos 23 e 24 deste livro apresentam as palavras de despedida de Josué ao povo de Deus. Além de trazer à memória os feitos de Deus, Josué traz também uma série de exortações e instruções imperativas para que o povo andasse em fidelidade. O versículo lido traz a ideia central do texto, pois é uma síntese daquilo que é requerido de nós como povo de Deus. Inegavelmente vivemos dias maus sobre a terra. Uma simples olhada à nossa volta confirma este fato. Por isso mais do que em qualquer outra época, o povo de Deus precisa fazer a diferença com testemunhos que glorifiquem ao Senhor. Como conseguir isto se somos emboscados a todo o momento pelas ofertas do mundo, pelos estímulos do diabo e pelos apelos de nossa própria carne ainda pecaminosa? A resposta a essa pergunta, sem dúvida é a busca constante de um enchimento contínuo do Espírito Santo que nos levará a um amor profundo e reverente pelo Senhor e conseqüentemente a uma atitude de empenhada vigilância e oração.

O nosso empenho em guardar a nossa alma para amar o Senhor implica em três ações efetivas: Priorizar o Senhor sobre tudo e todos; Obedecer a Santa Palavra de Deus e Resistir a Carnalidade. “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas” diz o Senhor em Mateus 6:33. Precisamos aprender a realinhar os nossos valores. Em nossa lista de prioridades, o Senhor deve estar em primeiro lugar. Quando o Senhor for para nós o maior amor de nossa vida e deixarmos que ele nos conduza segundo a sua vontade soberana, sem resistência ou reclamações, veremos a sua glória em cada área do nosso viver. Diz o profeta Samuel: "Acaso tem o Senhor tanto prazer em holocaustos e em sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? A obediência é melhor do que o sacrifício, e a submissão é melhor do que a gordura de carneiros. Pois a rebeldia é como o pecado da feitiçaria, e a arrogância como o mal da idolatria”. O Senhor se revela àquele que o obedece em amor. O Senhor faz morada naquele que o ama em obediência. Diz o apóstolo Paulo falando aos romanos: “Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus. Portanto, não permitam que o pecado continue dominando os seus corpos mortais, fazendo que vocês obedeçam aos seus desejos. Não ofereçam os membros dos seus corpos ao pecado, como instrumentos de injustiça; antes ofereçam-se a Deus como quem voltou da morte para a vida; e ofereçam os membros dos seus corpos a ele, como instrumentos de justiça. Pois o pecado não os dominará, porque vocês não estão debaixo da lei, mas debaixo da graça”. Esta é uma oferta viva, é o culto racional também ordenado pelo apóstolo Paulo.

Para resistirmos aos apelos da nossa carne precisamos nos encher do Espírito Santo a cada dia. “Comportemo-nos com decência, como quem age à luz do dia, não em orgias e bebedeiras, não em imoralidade sexual e depravação, não em desavença e inveja. Pelo contrário, revistam-se do Senhor Jesus Cristo, e não fiquem premeditando como satisfazer os desejos da carne”. Exorta o apóstolo Paulo. Qual o efeito desse enchimento do Espírito Santo? Um testemunho que glorifica ao Senhor. O que aprendemos aqui? A salvação é de graça e pela graça. Depende de Deus, é ideia de Deus. É iniciativa de Deus e acontece por meio dele alcançando o homem através de um chamado irresistível de sua maravilhosa graça. A Santificação é trabalho de Deus também pela graça no coração regenerado do homem, mas depende do quanto esse homem se deixa ministrar pelo Espírito Santo. É uma parceria entre o Espírito Santo e o homem regenerado. Por isso o texto fala de empenho, que sugere esforço e trabalho. Que sejamos alunos ensináveis e diligentes para nos deixar ministrar pelo Mestre por excelência. Que Deus aplique esta palavra ao nosso coração, operando mudanças profundas, significativas e visíveis. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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