TEMPO
DE CONSERVAR A UNIDADE NO VÍNCULO DA PAZ!
“Ora, pois, trazei-me um tangedor. Quando o
tangedor tocava, veio o poder de Deus sobre Eliseu. Este disse: Assim diz o
SENHOR: Fazei, neste vale, covas e covas. Porque assim diz o SENHOR: Não
sentireis vento, nem vereis chuva; todavia, este vale se encherá de tanta água,
que bebereis vós, e o vosso gado, e os vossos animais. Isto é ainda pouco aos
olhos do SENHOR; de maneira que também entregará Moabe nas vossas mãos”. II
Reis 3.15-18.
Despertemos
e nos estimulemos como povo de Deus a fazer a sua obra em comunhão e unidade,
enquanto se pode trabalhar. O texto lido faz parte de um contexto maior que vai
do versículo 7 ao 20 e mostra o episódio na história do povo de Deus, quando
após a morte do rei Acabe, os moabitas rompem um acordo de paz com Israel e se
levantaram para guerrear contra o povo do Senhor. Jorão, rei de Israel, filho
de Acabe não aceita e convoca o rei Josafá de Judá e ao rei de Edom para juntos
formarem uma força-tarefa para guerrearem contra os moabitas. Os três reis
seguem com seus exércitos, e em determinado momento, após sete dias de marcha,
falta água para os exércitos e para o gado que os seguiam (v.9). O rei Josafá
então pergunta se não há algum profeta de Deus para que o Senhor seja
consultado. Os servos do rei de Israel se lembram de Eliseu. Josafá reconhece
que está com ele a Palavra do Senhor, o procura e ele dá a orientação da parte
de Deus. Estamos para testemunhar um tempo, onde um grande mover de Deus se levantará
sobre a terra. Vidas serão alcançadas, pessoas serão libertas, curadas, lares
serão restaurados e relacionamentos serão transformados e fortalecidos. O
Senhor está preparando a Noiva para subir! Os dias que vivemos têm sido de
grande agonia, a terra parece que entrou em convulsão, jamais vimos tantas
catástrofes naturais, a sociedade experimenta uma inversão de valores nunca
vista antes, leis contrárias à vontade de Deus são promulgadas por homens
ímpios, a violência e a promiscuidade imperam por todos os lados. Contudo, a
hora não é de desespero, mas de nos firmarmos na Santa Palavra de Deus em
unidade de fé e propósitos. TODA
FORÇA TAREFA TEM QUE BATALHAR EM UNIDADE. Em Lc.21.28 Jesus
recomenda: “Quando começarem a acontecer
estas coisas, levantem-se e ergam a cabeça, porque estará próxima a redenção de
vocês" (NVI).
Creio
firmemente que os dias caóticos em que vivemos antecedem o arrebatamento da
igreja, já podemos ouvir os ecos da Vinda do Grande Rei Jesus! Isto não é uma
profecia como tantas que foram feitas ao longo da história, quando muitos até
se atreveram a marcar datas, mas uma constatação baseada nos acontecimentos
mencionados na Bíblia Sagrada como sinais. O poder de Deus derramado nesses
dias será sem precedentes e surpreenderá até os mais céticos, porque tem em
vista uma preparação para aquele Dia glorioso. Por outro lado as forças das
trevas têm se mobilizado com muita fúria, através de muitas frentes de combate
para perseguir e abater o povo escolhido e fazê-lo decair de sua posição em
Cristo, quebrando a unidade, e fazendo-o arrefecer na fé. Muitos desistirão,
enquanto outros perseverarão até o fim. Esses serão salvos. O momento é de
cosmovisão, é de visão de Reino Unido, muitos exércitos transformados em um
grande e poderoso exército, capaz de abalar o inferno, saqueá-lo e povoar o
céu. O povo de Deus mais que nunca precisa perder a visão de guetos e olhar
para a seara que é grande e tem poucos trabalhadores efetivamente
comprometidos. O texto lido nos oferece três princípios que nos nortearão os
dias de intensas lutas. Primeiro Princípio: É necessário unidade e
parceria no trabalho e na busca do Senhor! A visão limitada tem trazido
prejuízo à obra de Deus e a unidade da igreja como um todo. Temos nos fechado
em nossos guetos eclesiásticos, usando como escudo as doutrinas manipuladas e
mal interpretadas por homens. Há os que chegam a ser mais denominacionais que
bíblicos, evitando até mesmo de partir o pão com crentes de outras denominações
genuinamente cristãs. Vamos seguindo atirando pedras uns nos outros numa
concorrência demoníaca sem mensurar o prejuízo à obra de avanço do Reino de
Deus e o adversário aplaudindo e ganhando terreno. Precisamos entender que não
estamos aqui para fazer proselitismo denominacional ou eclesiástico, mas para
anunciar o Cristo vivo a quantos tenham ouvidos para ouvir. Não estamos falando
de ecumenismo, mas de visão de reino, de verdadeiros irmãos em unidade e
comunhão. Em Efésios 4.3 o apóstolo Paulo recomenda: “Façam todo o esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo
da paz”.
Segundo
Princípio: Quando recorremos a Deus em unidade,
ele vem em nosso auxílio de forma assombrosamente maravilhosa! Unidade
pressupõe comunhão e esta é uma das colunas de sustentação da igreja juntamente
com a pregação da palavra e a oração. Por que o adversário empreende tanto
esforço para quebrar a comunhão e a unidade do povo de Deus, lançando sementes
malditas em nossos corações? Porque ele sabe que a falta de comunhão atravanca
o progresso e o avanço do Reino de Deus. Quando dizemos o amem em unidade, o
Senhor se move em nossa direção. Terceiro Princípio: Quando nos
achegamos a Deus em unidade, a sua resposta é infinitamente maior do que
pensamos! O poder de Deus é derramado em nós e através de nós de uma maneira profusa
e generosa. Os três exércitos unidos precisavam de água para os homens e para o
gado, buscaram a Deus, agiram por fé e a resposta veio, trazendo à reboque a
vitória sobre o adversário, os moabitas. Foi assim no passado, é assim hoje!
Aprendemos com este episódio que o poder da fé operante independe de nossos
sentimentos, ou seja, não precisamos sentir nada, apenas crer, apesar do que
estamos ou não vendo. O que o texto nos ensina em dias de crise? O momento que
estamos vivendo é grave, portanto, precisamos ter a visão de reino unido, não
de guetos eclesiásticos isolados. Que as nossas diferentes percepções
doutrinárias daquilo que não é essencial, não sejam usadas como motivações
tolas para quebrar a unidade do corpo de Cristo provocando contendas de opiniões.
É possível haver unidade na diversidade! A hora da igreja é de resiliência, ou
seja, de resistir e superar as grandes pressões, contudo, só unidos pelo
vínculo da cruz seremos fortes e poderemos enfrentar as lutas que nos assolam.
Um reino dividido não subsiste. Quando buscamos a Deus em unidade ele nos
socorre, nos concedendo mais do que pedimos. Peçamos perdão ao Senhor por
nossas posturas facciosas, restauremos a unidade como povo escolhido e nos
preparemos para o que Deus fará! Tempo de conservar a unidade pelo vínculo da
paz e esse vínculo é a Cruz! Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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