LUTE
E PRESERVE A SUA LIBERTAÇÃO!
“Queres ser curado? Mais tarde, Jesus o encontrou no templo e lhe disse: Olha que já estás
curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior” Jo 5. 6b, 14.
O
texto lido conta a história de um paralítico que padecia ha 38 anos. O texto
começa a partir do primeiro versículo e diz que ele jazia com seu leito próximo
ao tanque de Betesda (Casa de misericórdia), para receber a sua cura. Havia
também uma crença entre os judeus que afirmava que de tempos em tempos um anjo
vinha e agitava as águas do tanque e quem se lavasse nessas águas seria curado.
Havia ali uma multidão enorme de pessoas com as mais diversas enfermidades
esperando a mesma coisa: CURA. Naquele dia específico, Jesus entra no pavilhão
e encontra o paralítico e lhe faz uma pergunta direta: “Queres ser curado?”. O homem responde com uma queixa: “Não tinha quem o colocasse no tanque”,
às vezes tendemos a transferir para os outros a responsabilidade por não
conseguirmos ser abençoados, curados ou libertos. Jesus parece não se importar
com a falta de objetividade da resposta do homem, ele sabia qual era a real
situação ali e simplesmente dá a ordem para a cura. Tudo acontece muito rápido
e a cura vem completa. O homem já saiu dali carregando o próprio leito. Só no
ultimo versículo percebemos um indício de que aquela enfermidade era
conseqüência de um pecado específico. Tanto os velhos quanto os novos crentes,
precisam permanecer vigilantes diante das astutas ciladas do maligno. Vigilância
para nós é uma questão de sobrevivência, o próprio Jesus nos alerta sobre isto.
As armadilhas à nossa volta são tão sutis, que custamos a acreditar que por
trás dessas situações tenha o dedo maligno do nosso adversário.
As
Escrituras nos instruem que há duas situações em que somos atingidos pelo nosso
inimigo: Por permissão de Deus, para nos provar, como no caso de Jó ou por
permissão nossa quando lhe abrimos brecha através dos nossos pecados. O homem
da nossa história, como a maioria de nós parece se enquadrar bem no segundo
caso. Fica patente que ele pecou de maneira específica, por isso lhe sobreveio
àquela paralisia. Para que Jesus veio, afinal? Para desfazer as obras do diabo.
A nossa libertação, no entanto, depende do nosso andar: Andar em santidade,
andar em amor uns com os outros e andar em dignidade. O homem em questão
certamente tropeçou em uma dessas formas de andar, não sabemos qual foi, mas
sabemos qual a conseqüência daquele tropeço: Uma paralisia de trinta e oito
anos. O Senhor faz àquele homem, uma pergunta, uma proclamação e uma
advertência no versículo citado. A Pergunta: “Queres ser curado?”. Jesus o confronta, será que ele realmente
queria ser curado ou aquela paralisia lhe auferia um tipo de ganho? A
Proclamação: “Olha que já estás curado!”.
Jesus simplesmente proclama: “Já estás
curado!” Não ungiu com óleo, não passou tolha molhada com o seu suor, ele
apenas deu uma ordem e a cura se efetuou. Aquele homem havia passado 38 anos de
sua vida aprisionado por causa de uma enfermidade. Sua vida estivera estagnada,
ele vivia de forma vegetativa e dependente. Quantos em nosso meio, embora não
tenham uma paralisia visível, mas são paralíticos moral, espiritual e
emocionalmente. Aprisionados a pecados que os tornam estagnados, vivendo uma
vida de salvos, mas miseravelmente infelizes.
Um dia aquele homem teve um encontro verdadeiro com Jesus que mudou
radicalmente a sua história. Aquilo tão
desejado aconteceu, não porque ele entrou no Tanque chamado Betesda, mas porque
ele teve um encontro com a Misericórdia encarnada: JESUS CRISTO.
A
Advertência: “Não
peques mais, para que não te suceda coisa pior”! A terceira coisa dita ao
paralítico é uma advertência séria. Vale para ele e vale para nós. Aqui descobrimos que aquela enfermidade
específica, era resultado de um pecado cometido pelo homem. Jesus é muito
enfático: “Olha que já estás curado; não
peques mais, para que não te suceda coisa pior!”. O pecado concede ao
adversário legalidade para agir contra nós em qualquer área de nossa vida:
Saúde física e emocional; bens e finanças; relacionamentos, especialmente os
familiares (pais/filhos; marido/mulher; irmãos). Apesar de sabermos que a
enfermidade entrou no mundo em decorrência do pecado dos nossos primeiros pais,
o texto não afirma que toda enfermidade é resultado de um pecado específico,
mas um pecado específico pode gerar enfermidade e morte. A Bíblia diz que “o salário do pecado é a morte”. Analise agora a sua vida. Em que
área você tem estado paralisado? Jesus hoje deseja curá-lo dessa paralisia, receba
a cura e abandone o pecado que o tem mantido paralítico, para que não lhe
suceda coisa pior. O pecado pode ter várias faces: Sentimentos negativos
represados no coração; vícios, maus hábitos; maledicência, falta de perdão;
falta de temor de Deus; rebelião; mentiras; prostituição, impurezas,
incredulidade, a lista é interminável. Mas Jesus veio para os doentes, os sãos
não precisam de médico. Por isso, façamos uma auditoria espiritual, deixando
que o Espírito de Deus faça uma varredura em nossa alma e nos revele as áreas
que precisam ser limpas. O QUE ESSA HISTÓRIA NOS ENSINA? Aprendemos aqui que há
duas maneiras através das quais o inimigo investe contra nós: Por permissão de
Deus para nos provar ou com permissão nossa através dos nossos pecados. Precisamos
buscar Jesus em arrependimento sincero de coração, confessar e abandonar o
pecado para que sejamos libertos. Precisamos entender de uma vez por todas que
vigilância para nós é uma questão de sobrevivência e o único meio de nos
mantermos libertos. Manter-se liberto é o grande desafio do cristão. Um simples
vacilo de nossa parte, pode nos levar a situações piores. Hora de lutar e
preservar a sua libertação! Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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