RECLAMAÇÃO
PEDE AÇÃO! Qual a razão da sua queixa?
“Por que, pois, se queixa o homem vivente?
Queixe-se cada um dos seus próprios pecados. Esquadrinhemos os nossos caminhos,
provemo-los e voltemos para o SENHOR. Levantemos o coração, juntamente com as
mãos, para Deus nos céus, dizendo: Nós prevaricamos e fomos rebeldes, e tu não
nos perdoaste”.Lamentações 3.39-42.
Façamos
um auto-exame, uma auto-reflexão de nossas próprias ações e suas conseqüências.
Creio que necessitamos fazer isto tanto pessoalmente quanto como nação. Nunca
foi tão necessário reconhecer e confessar pecados. O livro das lamentações,
como o próprio nome sugere, é um poema fúnebre escrito para um funeral
nacional. O povo de Deus estava morto espiritualmente. Havia voltado às costas
para Deus, indo atrás de outros deuses, entristecendo o seu coração. Jeremias
começa o contexto com uma pergunta no versículo 39: “De que se queixa, pois, o
homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados”. A partir do reconhecimento
da resposta a esta pergunta ele começa a traçar o caminho para a aplicação da
solução. Gostaria de fazer hoje a mesma pergunta feita pelo profeta ao povo de
Deus do passado: De que temos nos queixado? Será que a razão dos nossos
estreitos não seria aquelas coisas que insistimos em não confessar? O nosso
grande receio é que estejamos sendo cauterizados em nossa capacidade de julgar
a nós mesmos. Estamos ficando craques em engolir camelos e nos engasgamos com
facilidade com pequenos mosquitos. Sobretudo, quando os camelos são nossos e os
mosquitos são dos outros. Somos rápidos no gatilho para apontar os erros dos
outros. Esses, enxergamos com potentes lentes de aumento e quanto aos nossos
pecados, àqueles que escondemos a sete chaves nos porões de nossas almas? Esquecemos
que não existe o ministério de "Fiscal da fazenda celestial” e que toda
acusação acontece sob a eficácia de satanás e sob as máscaras da nossa própria
hipocrisia.
Há
cinco ações restauradoras apontadas em resposta à pergunta inicial feita pelo
profeta. Primeira Ação: Fazer um auto-exame! Tempo de esquadrinharmos os
nossos próprios caminhos. Alguns outros textos bíblicos trazem a mesma idéia. I
Coríntios 11.28: “Examine-se, pois, o
homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice”; II Coríntios
13:5: “Examinai-vos a vós mesmos, se
permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos,
que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados”; Salmos
26:2: “Sonda-me, Senhor, e prova-me,
examina o meu coração e a minha mente”. Segunda Ação: Provar os
próprios caminhos (Descobrir a verdadeira intenção dos nossos atos). Ninguém
melhor que nós mesmos para discernir as próprias intenções travestidas de boas.
Boas para quem? Somos chamados aqui a provar as nossas reais intenções, os
próprios caminhos. Façamos isso com sinceridade de coração! Terceira Ação: Voltar-se para Deus! Em
Jeremias 4:1 encontramos esse lamento de Deus ansiando pelo seu povo para que
se volte para ele: "Se você voltar,
ó Israel, volte para mim", diz o Senhor”. Cremos firmemente na volta
iminente do Senhor. Estamos vivendo um tempo de preparação de faxina pesada em
nossos porões. O que temos armazenado lá dentro? Quantas coisas apodrecidas e
mal cheirosas estão lá à sete chaves! Deixemos que o Sol da Justiça com sua Luz
Divina ilumine as regiões abissais de nossas almas. O dono da casa espiritual
se aproxima. Já podemos ouvir os ecos da
sua gloriosa vinda. Voltemos para ele!
Quarta
Ação: Orar com quebrantamento de espírito!
Levemos os nossos corações quebrados à presença do Senhor. Usemos de
sinceridade em nossas orações. Já repetimos muitas vezes: Ele não se
impressiona com as nossas palavras bonitas desprovidas de sinceridade. Quinta
Ação: Confessar o nosso pecado tanto pessoalmente quanto como nação! Em
Dn.9.4-8 encontramos o profeta se derramando na presença do Eterno e dizendo: “Orei ao Senhor, ao meu Deus, e confessei:
"Ó Senhor, Deus grande e temível, que mantém a sua aliança de amor com
todos aqueles que o amam e obedecem aos seus mandamentos, nós temos pecado e
somos culpados. Temos sido ímpios e rebeldes, e nos afastamos dos teus
mandamentos e das tuas leis. Não demos ouvido aos teus servos, os profetas, que
falaram em teu nome aos nossos reis, aos nossos líderes e aos nossos antepassados,
e a todo o povo desta terra. "Senhor, tu és justo, e hoje estamos
envergonhados. Sim, nós, o povo de Judá, de Jerusalém e de todo o Israel, tanto
os que estão perto como os que estão distantes, em todas as terras pelas quais
nos espalhaste por causa de nossa infidelidade para contigo. Ó Senhor, nós e
nossos reis, nossos líderes e nossos antepassados estamos envergonhados por
termos pecado contra ti”. O que o texto nos instrui a fazer? Antes de
buscar saídas externas para as nossas encrencas pessoais, façamos uma busca
dentro de nós. Chequemos as intenções do nosso coração enganoso, submetendo-o a
sondagem do Espírito Santo. Voltemos para Deus em arrependimento sincero de
coração e oremos confessando a ele o nosso pecado. O Senhor é fiel e justo para
nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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