quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Meditação/Nadia Malta/CRISTO VIVE E REINA PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS!


CRISTO VIVE E REINA PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS!
                                                                    
 Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.” I Co 15.19.                                  

Precisamos trazer à memória como igreja que a ressurreição de Cristo é o penhor, a garantia da nossa própria ressurreição, por isso temos uma viva esperança. No texto lido, o apóstolo Paulo fecha uma questão iniciada no versículo primeiro. Nesse contexto, do qual lemos apenas o versículo chave, o apóstolo fala aos seus leitores em Corinto sobre a importância da ressurreição de Cristo, que é o cerne do evangelho da graça e a razão maior da confissão da nossa esperança. Por isso não dá para falar em esperança sem falar em ressurreição. Sabemos que já houve uma ressurreição do nosso espírito, outrora morto em seus delitos e pecados, mas aguardamos o dia da ressurreição de nossos corpos que serão glorificados à semelhança do corpo de Cristo. Vejamos o que Paulo diz a esse respeito em Cl 3.1: “Portanto, fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive assentado à direita de Deus”. Aqueles que não estavam tão firmes na fé se deixaram contaminar pela filosofia dos céticos gregos, tornando-se desalentados e sem esperança. Nesse capítulo 15 de I Corintios, o apóstolo fala da ressurreição do corpo, fato que acontecerá na segunda vinda de Jesus Cristo. Essa é uma realidade que não podemos perder de vista, do contrário, todo o evangelho se esvaziaria de sentido, bem como a nossa fé e a razão da esperança que há em nós. Ser crente não é apenas ter fé na pessoa de Jesus Cristo. Antes, ser crente é aquele que crê no Cristo vivo, ressurreto, como revelado na mensagem integral do evangelho. O evangelho é mais que o perdão dos pecados e a regeneração do espírito, inclui a ressurreição de Cristo que é o penhor, a garantia da nossa própria ressurreição, bem como a subseqüente renovação de toda a criação. A revelação do evangelho tem uma repercussão em todo o cosmos, não apenas no momento presente, mas por toda a eternidade.

O apóstolo Paulo traz á memória não só dos Coríntios, mas dos seus leitores de todas as épocas quatro verdades. Primeira Verdade: Ele traz à memória dos Coríntios a mensagem que ele havia pregado e eles receberam e creram! Vs.1,2: “Irmãos, quero lembrar-lhes o evangelho que lhes preguei, o qual vocês receberam e no qual estão firmes. Por meio deste evangelho vocês são salvos, desde que se apeguem firmemente à palavra que lhes preguei; caso contrário, vocês têm crido em vão”. Paulo havia pregado àqueles irmãos a mensagem integral do evangelho. Houve mudanças reais. Um salvador morto não poderia salvar ou transformar ninguém. Os leitores de Paulo haviam recebido a palavra, crido em Jesus, e, agora se encontravam firmados nessa verdade libertadora. Caso ele lhes tivesse falado de um Cristo morto, não teria havido genuína conversão. O que eles precisavam agora era manter firme a sua confissão de fé e rejeitar a falácia dos falsos mestres gregos, que estava contaminando a igreja. Segunda Verdade: Ele traz à memória dos Coríntios tudo que as Escrituras do Antigo Testamento já haviam falado sobre o assunto! Vs.3,4: “Pois o que primeiramente lhes transmiti foi o que recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”. Paulo apela para o testemunho das Escrituras do Antigo Testamento. A síntese do evangelho é: Cristo morreu! Foi sepultado! Ressuscitou! Apareceu a muitos e voltará! Vejamos o que dizem pelo menos três das inúmeras Escrituras do Antigo Testamento: Sl.16.10: “Pois não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu santo veja corrupção”; em Is 26.19 diz: “Os vossos mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão; despertai e exultai os que habitam no pó; porque o teu orvalho, ó Deus será como o orvalho da vida, e a terra dará à luz os seus mortos” . Jó 19.25: “Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim se levantará sobre a terra”. Terceira Verdade: Ele traz à memória dos Coríntios o testemunho daqueles que viram o Senhor ressurreto Cristo! Vs. 5-11: “E apareceu a Pedro e depois aos Doze. Depois disso apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, a maioria dos quais ainda vive, embora alguns já tenham adormecido. Depois apareceu a Tiago e, então, a todos os apóstolos; depois destes apareceu também a mim, como a um que nasceu fora de tempo. Pois sou o menor dos apóstolos e nem sequer mereço ser chamado apóstolo, porque persegui a igreja de Deus. Mas, pela graça de Deus, sou o que sou, e sua graça para comigo não foi em vão; antes, trabalhei mais do que todos eles; contudo, não eu, mas a graça de Deus comigo. Portanto, quer tenha sido eu, quer tenham sido eles, é isto que pregamos, e é isto que vocês creram”. Ao todo foram doze aparições mencionadas pelos evangelhos e o livro de Atos. A primeira testemunha foi Maria Madalena, ela viu não só o sepulcro vazio, mas o próprio Senhor ressurreto – Jo 20.11-18. Apareceu a Pedro e aos demais discípulos. Tiago o meio irmão de Jesus o viu ressurreto. Depois foi visto por mais de 500 irmãos de uma só vez. Todavia, uma das principais testemunhas desse evento glorioso foi o próprio Paulo, três anos depois. Ele falava como quem tinha autoridade, não era apenas o que viu contar, mas ele mesmo viu o Senhor.

Quarta Verdade: Paulo encerra a sua defesa trazendo à memória dos Coríntios o fato da grande inutilidade que o Evangelho teria e da própria fé em Cristo, caso Ele não houvesse ressuscitado! Vs. 12-19: “Ora, se está sendo pregado que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como alguns de vocês estão dizendo que não existe ressurreição dos mortos? Se não há ressurreição dos mortos, então nem mesmo Cristo ressuscitou; e, se Cristo não ressuscitou, é inútil a nossa pregação, como também é inútil a fé que vocês têm. Mais que isso, seremos considerados falsas testemunhas de Deus, pois contra ele testemunhamos que ressuscitou a Cristo dentre os mortos. Mas se de fato os mortos não ressuscitam, ele também não ressuscitou a Cristo. Pois, se os mortos não ressuscitam, nem mesmo Cristo ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, inútil é a fé que vocês têm, e ainda estão em seus pecados. Neste caso, também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, dentre todos os homens somos os mais dignos de compaixão”. Negar a ressurreição seria tornar o cristianismo uma ilusão. Não haveria perdão dos pecados. Não haveria regeneração do espírito. A ressurreição é o cerne da esperança do cristão, não só nesta vida, mas na vindoura. Como diz o hino: “Porque ele vive, posso crer no amanhã”. Porque Cristo ressuscitou, nós também ressuscitaremos! Aleluia! Cristo vive e reina pelos séculos dos séculos! O que toda essa defesa da ressurreição de Cristo traz para nós hoje? Gostaria de recorrer às palavras do apóstolo Pedro em I Pe 1.3: “Bendito o Deus e pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos”. Nos dias atuais, quando parece faltar fé e esperança para muitos de nós, essa palavra nos traz grande conforto. O mote da nossa esperança é a ressurreição de Cristo. A esperança fundamentada no Cristo vivo auxilia a superar os momentos de extrema dificuldade, porque sabemos em quem cremos. O esperançoso na vida eterna não está à mercê do acaso, mas guardado pelo poder de Deus. Finalmente, declaremos: Cristo Vive e Reina pelos séculos dos séculos. Há esperança para nós! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/




terça-feira, 30 de outubro de 2018

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE CONSERVAR A UNIDADE NO VÍNCULO DA PAZ!


TEMPO DE CONSERVAR A UNIDADE NO VÍNCULO DA PAZ!
                                                                          
Ora, pois, trazei-me um tangedor. Quando o tangedor tocava, veio o poder de Deus sobre Eliseu. Este disse: Assim diz o SENHOR: Fazei, neste vale, covas e covas. Porque assim diz o SENHOR: Não sentireis vento, nem vereis chuva; todavia, este vale se encherá de tanta água, que bebereis vós, e o vosso gado, e os vossos animais. Isto é ainda pouco aos olhos do SENHOR; de maneira que também entregará Moabe nas vossas mãos”. II Reis 3.15-18. 

Despertemos e nos estimulemos como povo de Deus a fazer a sua obra em comunhão e unidade, enquanto se pode trabalhar. O texto lido faz parte de um contexto maior que vai do versículo 7 ao 20 e mostra o episódio na história do povo de Deus, quando após a morte do rei Acabe, os moabitas rompem um acordo de paz com Israel e se levantaram para guerrear contra o povo do Senhor. Jorão, rei de Israel, filho de Acabe não aceita e convoca o rei Josafá de Judá e ao rei de Edom para juntos formarem uma força-tarefa para guerrearem contra os moabitas. Os três reis seguem com seus exércitos, e em determinado momento, após sete dias de marcha, falta água para os exércitos e para o gado que os seguiam (v.9). O rei Josafá então pergunta se não há algum profeta de Deus para que o Senhor seja consultado. Os servos do rei de Israel se lembram de Eliseu. Josafá reconhece que está com ele a Palavra do Senhor, o procura e ele dá a orientação da parte de Deus. Estamos para testemunhar um tempo, onde um grande mover de Deus se levantará sobre a terra. Vidas serão alcançadas, pessoas serão libertas, curadas, lares serão restaurados e relacionamentos serão transformados e fortalecidos. O Senhor está preparando a Noiva para subir! Os dias que vivemos têm sido de grande agonia, a terra parece que entrou em convulsão, jamais vimos tantas catástrofes naturais, a sociedade experimenta uma inversão de valores nunca vista antes, leis contrárias à vontade de Deus são promulgadas por homens ímpios, a violência e a promiscuidade imperam por todos os lados. Contudo, a hora não é de desespero, mas de nos firmarmos na Santa Palavra de Deus em unidade de fé e propósitos. TODA FORÇA TAREFA TEM QUE BATALHAR EM UNIDADE. Em Lc.21.28 Jesus recomenda: “Quando começarem a acontecer estas coisas, levantem-se e ergam a cabeça, porque estará próxima a redenção de vocês" (NVI).

Creio firmemente que os dias caóticos em que vivemos antecedem o arrebatamento da igreja, já podemos ouvir os ecos da Vinda do Grande Rei Jesus! Isto não é uma profecia como tantas que foram feitas ao longo da história, quando muitos até se atreveram a marcar datas, mas uma constatação baseada nos acontecimentos mencionados na Bíblia Sagrada como sinais. O poder de Deus derramado nesses dias será sem precedentes e surpreenderá até os mais céticos, porque tem em vista uma preparação para aquele Dia glorioso. Por outro lado as forças das trevas têm se mobilizado com muita fúria, através de muitas frentes de combate para perseguir e abater o povo escolhido e fazê-lo decair de sua posição em Cristo, quebrando a unidade, e fazendo-o arrefecer na fé. Muitos desistirão, enquanto outros perseverarão até o fim. Esses serão salvos. O momento é de cosmovisão, é de visão de Reino Unido, muitos exércitos transformados em um grande e poderoso exército, capaz de abalar o inferno, saqueá-lo e povoar o céu. O povo de Deus mais que nunca precisa perder a visão de guetos e olhar para a seara que é grande e tem poucos trabalhadores efetivamente comprometidos. O texto lido nos oferece três princípios que nos nortearão os dias de intensas lutas. Primeiro Princípio: É necessário unidade e parceria no trabalho e na busca do Senhor! A visão limitada tem trazido prejuízo à obra de Deus e a unidade da igreja como um todo. Temos nos fechado em nossos guetos eclesiásticos, usando como escudo as doutrinas manipuladas e mal interpretadas por homens. Há os que chegam a ser mais denominacionais que bíblicos, evitando até mesmo de partir o pão com crentes de outras denominações genuinamente cristãs. Vamos seguindo atirando pedras uns nos outros numa concorrência demoníaca sem mensurar o prejuízo à obra de avanço do Reino de Deus e o adversário aplaudindo e ganhando terreno. Precisamos entender que não estamos aqui para fazer proselitismo denominacional ou eclesiástico, mas para anunciar o Cristo vivo a quantos tenham ouvidos para ouvir. Não estamos falando de ecumenismo, mas de visão de reino, de verdadeiros irmãos em unidade e comunhão. Em Efésios 4.3 o apóstolo Paulo recomenda: “Façam todo o esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz”.

Segundo Princípio: Quando recorremos a Deus em unidade, ele vem em nosso auxílio de forma assombrosamente maravilhosa! Unidade pressupõe comunhão e esta é uma das colunas de sustentação da igreja juntamente com a pregação da palavra e a oração. Por que o adversário empreende tanto esforço para quebrar a comunhão e a unidade do povo de Deus, lançando sementes malditas em nossos corações? Porque ele sabe que a falta de comunhão atravanca o progresso e o avanço do Reino de Deus. Quando dizemos o amem em unidade, o Senhor se move em nossa direção. Terceiro Princípio: Quando nos achegamos a Deus em unidade, a sua resposta é infinitamente maior do que pensamos! O poder de Deus é derramado em nós e através de nós de uma maneira profusa e generosa. Os três exércitos unidos precisavam de água para os homens e para o gado, buscaram a Deus, agiram por fé e a resposta veio, trazendo à reboque a vitória sobre o adversário, os moabitas. Foi assim no passado, é assim hoje! Aprendemos com este episódio que o poder da fé operante independe de nossos sentimentos, ou seja, não precisamos sentir nada, apenas crer, apesar do que estamos ou não vendo. O que o texto nos ensina em dias de crise? O momento que estamos vivendo é grave, portanto, precisamos ter a visão de reino unido, não de guetos eclesiásticos isolados. Que as nossas diferentes percepções doutrinárias daquilo que não é essencial, não sejam usadas como motivações tolas para quebrar a unidade do corpo de Cristo provocando contendas de opiniões. É possível haver unidade na diversidade! A hora da igreja é de resiliência, ou seja, de resistir e superar as grandes pressões, contudo, só unidos pelo vínculo da cruz seremos fortes e poderemos enfrentar as lutas que nos assolam. Um reino dividido não subsiste. Quando buscamos a Deus em unidade ele nos socorre, nos concedendo mais do que pedimos. Peçamos perdão ao Senhor por nossas posturas facciosas, restauremos a unidade como povo escolhido e nos preparemos para o que Deus fará! Tempo de conservar a unidade pelo vínculo da paz e esse vínculo é a Cruz! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE MARCHAR: O SENHOR CONTINUA ABRINDO MARES!


TEMPO DE MARCHAR: O SENHOR CONTINUA ABRINDO MARES!  
                                                                   
Disse o SENHOR a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem”. Êx 14.15.                                                                       

Não percamos de vista as mui grandes e preciosas promessas  de Deus e seus grandes feitos. O texto todo vai do versículo 13 ao 25 e nos remete aos dias em que o povo de Israel estava sendo conduzido por Moisés para fora do território egípcio, depois de um cativeiro de 430 anos. O povo de certa maneira, havia se acostumado com o cativeiro e sentia saudades do Egito. Mesmo apesar dos grandes feitos de Deus, Israel se desespera, se inquieta e murmura ante a perseguição de faraó e seu exército. Naquela situação desesperadora e sem saída, o Senhor entra com a única saída impensável: Abrir o mar! O nosso Deus é Deus de milagres. Deus de maravilhas. Deus de saídas inesperadas, impossíveis e impensáveis! Tudo o que precisamos é crer e confiar. O resto é com ele. O milagre em nossa vida é uma possibilidade absolutamente real. Falo do verdadeiro milagre, não do milagre vendido, comercializado, fabricado que é tão facilmente propagado em nossos dias quando as pessoas dão ordens a Deus como se ele fosse um empregado cósmico, determinando-se que seja feita a vontade do homem, não a de Deus. O milagre acontece na vida daqueles que plantam sementes gloriosas de fé. Foi assim com Moisés e com tantos homens e mulheres de Deus do passado e do presente. O texto de Hb 11.27 diz que Moisés: “permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível”. Israel no deserto, não fez outra coisa senão murmurar e se inquietar desde que saiu do Egito. Não havia confiança no Senhor, mesmo depois dos seus grandes sinais realizados no Egito.

O Senhor com braço forte e mão poderosa libertou Israel de um longo cativeiro. Deus conhecendo o caráter dúbio de seu povo deixou para o instante final o grande portento.  O próprio Senhor pergunta em sua palavra: “Acaso há, coisa demasiado difícil ou maravilhosa demais para mim?”. A grande verdade é que o motivo da murmuração era porque o povo havia se acostumado com o cativeiro. Muitas vezes nos comportamos assim, manifestamos uma disposição mental e um coração de escravos. Apesar da incredulidade e murmuração do povo, havia alguém ali, que testemunhava e confiava em Deus: Esse alguém era Moisés! Então, a desculpa de que só você é cristão em sua casa, não funciona, se você crer verdadeiramente, verá a glória de Deus na situação. Comece a bradar agora a sua vitória! Um só com Deus é maioria. Quando exercitamos a nossa fé, como Moisés, descobrimos que faraó e seu exército não representam, nenhuma ameaça para nós, porque o Senhor é quem peleja por nós. Diante das situações sem saída, sobretudo, quando nos sentimos acuados, a saída é sempre o Senhor! Foi assim no passado e é assim hoje, porque o Senhor não muda. Diante do povo apavorado por não enxergar saídas para a situação Moises dá algumas ordens ao povo. Primeira Ordem: “Não temais” – v. 13ª. Quando sentimos um medo muito grande, recebemos uma violenta descarga de adrenalina, que nos faz reagir e enfrentar a situação ou ficamos simplesmente paralisados e tentamos fugir. Com Israel aconteceu a segunda opção. Moises então brada a Segunda Ordem: “Aquietai-vos e vede o livramento do Senhor” – v.13b. Pela fé Israel marchou para fora do Egito; pela fé deveria aquietar-se e esperar o Senhor pelejar por ele. Era preciso que naquela hora de tremenda crise, o povo parasse de se debater e tentar saídas humanas. A hora era de aquietar-se para assistir o agir de Deus.  Conosco é assim, toda vez que as saídas humanas cessam, é chegada a hora de Deus. Terceira Ordem: “Vós vos calareis” – v.14b. Murmurar, lamentar e reclamar, só atrapalha o trabalhar de Deus. Às vezes até nos aquietamos, paramos de tentar saídas humanas, mas mesmo sem esboçar nenhuma ação, desandamos a murmurar. Crente “reclamão” não recebe nada de Deus. Moisés sabia disso e queria fazer cessar a voz de lamentação. O Senhor também quer fazer cessar a voz de lamentação do seu coração e dos seus lábios hoje! Experimente numa atitude de fé! Que tal cantar para o Senhor no meio da luta?

A Quarta Ordem é dada pelo próprio Senhor: “Dize aos filhos de Israel que marchem” - 15b. O fato de Israel estar diante do mar, não era problema para Deus.  Mar representa na Bíblia tribulação, grande dificuldade. Há momentos que é preciso parar de clamar; principalmente quando esse clamor é mais reclamação que outra coisa qualquer e esperar numa atitude de gratidão a resposta de Deus. O próprio Senhor pergunta no v.15a: “Por que clamas a mim?”. Fé+obediência=fidelidade. A fidelidade nos leva a colocar a nossa fé em ação, gerando uma profunda certeza do agir de Deus. Aqui começa o grande mover de Deus. Moisés levanta seu bordão na direção do mar, por ordem de Deus e o mar aparentemente intransponível se abre e Israel passa a pé enxuto. Quando confiamos em Deus, ele envia seu anjo para guardar a nossa retaguarda, impedindo que o inimigo nos alcance. Aquilo que é luz e saídas para nós, transforma-se em trevas e escuridade para os nossos inimigos. Israel passa a pé enxuto e o mar se fecha sobre os egípcios que o perseguia; Aleluia! O Senhor alvoroçou o acampamento dos egípcios, emperrou-lhes as rodas dos carros e os fez andar dificultosamente. O inimigo reconhece que o Senhor peleja por Israel. O QUE ESTE ACONTECIMENTO DE TANTOS SÉCULOS ATRAS, NOS ENSINA HOJE, sobretudo, na atual conjuntura como nação? Precisamos rejeitar e repreender o medo que nos tem paralisado, impedindo que alcancemos as nossas vitórias; há muito crente amedrontado, numa vida de derrota por falta de uma atitude de ousadia; O Espírito que está em nós é de amor, poder e moderação. Precisamos aprender a nos aquietar diante de Deus; ter sensibilidade espiritual para saber a hora de Deus agir. Precisamos aprender a controlar a língua e conter a nossa voz de murmuração, porque isso tem atrapalhado as nossas vitórias, oferecido ao nosso inimigo grande arma contra nós, impedindo a manifestação do sobrenatural de Deus a nosso favor. Precisamos aprender a marchar como bons soldados de Cristo, ao comando dele, nosso General. O Senhor é o mesmo e continua abrindo mares para que o seu povo passe a pé enxuto. A Ele toda honra toda glória e todo o louvor! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/






domingo, 28 de outubro de 2018

Meditação/Nadia Malta/O QUE TEMOS FEITO COM OS TALENTOS QUE RECEBEMOS DA PARTE DE DEUS?


O QUE TEMOS FEITO COM OS TALENTOS QUE RECEBEMOS DA PARTE DE DEUS?
                                                                    
Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem dez. Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.  E o servo inútil, lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes”. Mateus 25.28-30. 

O texto está dentro de um contexto maior começando no versículo 14 e fala dos dons concedidos por Deus aos seus servos de acordo com a capacidade de cada um de nós. Recebemos muito e teremos de dar contas dessa mordomia. O texto fala que o servo inútil será lançado fora, nas trevas. Não gostaria de entrar no mérito mais profundo do significado teológico dessas trevas exteriores, até porque em relação a isto não há unanimidade, mas gostaria de deixar uma pergunta em relação a isto: Será que essa referencia a trevas não seria o deixar de experimentar a alegria de usufruir da recompensa e permanecer na escuridão da mediocridade, da omissão e da improdutividade na obra de Deus? Não há nada mais gratificante e compensador do que estar no centro da vontade de Deus! O Senhor nos deu dons para serem usados. Tudo que somos, temos ou sabemos é para louvor da sua excelsa glória. Nada nos é dado por acaso, aleatoriamente. Tudo tem um propósito e um fim proveitoso da parte de Deus na vida dos seus servos. As habilidades recebidas devem ser usadas para aperfeiçoamento do Corpo de Cristo (a Igreja). Nada pode ser desperdiçado!

Os dons devem ser exercitados, do contrário atrofiarão. É como um músculo ou membro do nosso corpo sem uso. Há muitos cristãos atrofiados porque têm enterrado seus talentos na terra ao invés de fazê-los multiplicar. Que hoje o Senhor possa nos despertar diligentemente para servi-lo aonde quer que estejamos com aquilo com que Ele mesmo nos capacitou. Por que será que Deus lhe deu exatamente as habilidades que você tem? Já parou para pensar nisto? Nada é secular para o servo de Deus, antes, tudo tem um caráter sagrado e é para a glória de Deus. O apóstolo Paulo diz em Cl.3.23,24: “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens, sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo”. Portanto faça o melhor naquilo que foi habilitado para fazer! Nada pode ser mais frustrante do que confiar algo a alguém para o benefício de outros e ver o mal uso ou o não uso daquele bem. O Senhor concede dons para que sejam multiplicados. O que você tem feito com aquilo que ele lhe confiou? Há muitos em nosso meio, cheios de potencial, com habilidades incríveis enterradas por preguiça, medo da vida ou das responsabilidades. Que possamos buscar um crescimento e atingirmos a estatura de varões perfeitos (maduros). É tempo de despertamento. O Senhor está voltando e nos pedirá contas!

A parábola nos chama a atenção para quatro verdades incontestáveis.  Primeira Verdade: O Senhor nos confiou os seus bens! – v.14: "E também será como um homem que, ao sair de viagem, chamou seus servos e confiou-lhes os seus bens”. Os bens são dele, somos mordomos. Segunda Verdade: Ele distribui seus bens de acordo com a capacidade de administrar e fazer multiplicar de cada um de nós – VS.15-18: “A um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um; a cada um de acordo com a sua capacidade. Em seguida partiu de viagem. O que havia recebido cinco talentos saiu imediatamente, aplicou-os, e ganhou mais cinco. Também o que tinha dois talentos ganhou mais dois. Mas o que tinha recebido um talento saiu, cavou um buraco no chão e escondeu o dinheiro do seu senhor”. Já fomos capacitados a realizar a obra de Deus usando os recursos a nós confiados. Até aquelas habilidades que nos parecem menos espirituais têm um propósito para a glória de Deus. Terceira Verdade: O Senhor está chegando e pedirá contas do que nos foi confiado. Ele recompensará os fiéis – VS. 19.23: “Depois de muito tempo o senhor daqueles servos voltou e acertou contas com eles. O que tinha recebido cinco talentos trouxe os outros cinco e disse: ‘O senhor me confiou cinco talentos; veja, eu ganhei mais cinco’. "O senhor respondeu: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco; eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor! "Veio também o que tinha recebido dois talentos e disse: ‘O senhor me confiou dois talentos; veja, eu ganhei mais dois’. "O senhor respondeu: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco; eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!”. Quarta Verdade: O Senhor punirá os infiéis - vs.24-30: “Por fim veio o que tinha recebido um talento e disse: ‘Eu sabia que o senhor é um homem severo, que colhe onde não plantou e junta onde não semeou. Por isso, tive medo, saí e escondi o seu talento no chão. Veja, aqui está o que lhe pertence’. "O senhor respondeu: ‘Servo mau e negligente! Você sabia que eu colho onde não plantei e junto onde não semeei? Então você devia ter confiado o meu dinheiro aos banqueiros, para que, quando eu voltasse, o recebesse de volta com juros. "Tirem o talento dele e entreguem-no ao que tem dez. Pois a quem tem, mais será dado, e terá em grande quantidade. Mas a quem não tem, até o que tem lhe será tirado. E lancem fora o servo inútil, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes". Aqui encontramos a parte triste da história. Aquele servo tinha capacidade, ainda que menor do que os outros, do contrário, não lhe seria confiado o talento, mas foi negligente. O que aprendemos aqui? O que temos feito com os bens do Senhor a nós confiados? Deus nos confiou seus bens e nos habilitou para multiplicá-los. Tudo que diz respeito à vida e a piedade já nos foi concedido. O Senhor está chegando! Que sejamos encontrados no rol dos fiéis! Não negligenciemos o talento ou talentos que nos foram confiados. Que o Senhor nos faça fecundos e frutíferos para a glória do Pai. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

sábado, 27 de outubro de 2018

Meditação/Nadia Malta/O QUE NOS TEM ASSOMBRADO?


O QUE NOS TEM ASSOMBRADO?
                                                                             
O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O SENHOR é a fortaleza da minha vida; a quem temerei”? Sl. 27.1.  

Somos desafiados aqui a exercitar uma confiança irrestrita em Deus, apesar das circunstancias. O salmo todo tem 14 versículos, interessante lê-lo todo. Os estudiosos atribuem este salmo à época de intensa perseguição experimentada por Davi por parte de Saul.  Davi ensina aqui, que quando conhecemos o Senhor e confiamos nele, recebemos a sua ajuda para superar os medos que podem paralisar a nossa vida e impedir que desfrutemos a plenitude daquilo que Deus tem para nós. Falar sobre medo é sempre oportuno, porque este assunto tem atravancado a vitória de muitos servos de Deus, por isso este tem sido um assunto recorrente no meio da igreja. E isso independe do tempo de conversão. Em um grau maior ou menor todos nós sentimos muitos medos. Visto serem muitos os “malassombros” que nos cercam! Muitas vezes ele acaba se tornando uma patologia, sendo necessária a intervenção de um profissional e até mesmo medicamentos, pois o Senhor também usa meios humanos. Contudo, é vontade do Senhor que vivamos livres desse fantasma que tem assombrado a vida de muitos de nós. O Senhor tanto opera por meios sobrenaturais quanto por meios naturais. De qualquer modo clamemos a ele e façamos a nossa parte. A experiência de Davi, o rei salmista, nos ajuda a em tender  um pouco mais sobre este assunto. Da mesma maneira como ele venceu o gigante Golias sendo pouco mais que um menino, tempos depois venceu todo contingente militar de Israel que o caçava a mando de Saul como se fosse um bandido perigoso. A cada vitória nossa em Cristo somos fortalecidos nele para novos desafios. A cada dia que passa nos deparamos com situações que demandam coragem e intrepidez da nossa parte. Ao mesmo tempo, nossa luta diária pela sobrevivência num mundo absolutamente hostil que jaz no maligno, requer de nós uma força que não possuímos, pelo menos, não humanamente falando. Haverá sempre lutas por fora e temores por dentro! Existe um complô das trevas para nos assombrar e nos fazer recuar. Ficamos sobressaltados em casa e na rua. Há sempre um perigo à espreita, onde quer que possamos ir. O que fazer diante disso? Quando o inevitável parece nos rondar, olhamos para Lc 8.50 e encontramos Jesus ali, entregando a Jairo o grande antídoto para os nossos medos: “Não temas, crê somente”.

O salmo aponta alguns medos que têm nos assombrado ao longo da vida. O Medo das Circunstancias! Em cada curva do caminho, surpresas nos aguardam e nem sempre são agradáveis. Olhemos para Aquele que faz tudo cooperar para o nosso bem: Cristo. Davi não fecha os olhos para as circunstancias que o cercam, como nós também não podemos fechar. Ele estava plenamente consciente da ameaça real que o cercava. E você está? Ao invés de se desesperar ele opta por fixar seus olhos em Deus. Ele procura ver aquelas circunstancias do ponto de vista do céu e conta com aquela possibilidade que está apenas nas mãos de Deus. O grande segredo de Davi era a sua intima comunhão com Deus. É isso que precisamos aprender a desfrutar. Davi oferece sacrifícios de júbilo pela vitória que ele sabe virá. Clamemos por essa postura confiante. O medo do Fracasso! Será que vamos conseguir? Essa é a pergunta que nos martela a mente. Confiemos Naquele que é a nossa suficiência: Cristo. Encontramos aqui um momento onde a salmista externa os seus temores e sua fragilidade. Como agir enquanto seres humanos pecadores feitos de barro, o que fazer nesse momento? Esconder-se, evitar falar com as pessoas, sair murmurando ou se afundar em autocomiseração. Qual o caminho então?  Orar, orar e orar, é isso que ele faz. É isso que precisamos aprender a fazer, sobretudo quando não há nada humano a fazer.

O Medo do Futuro! O que nos reserva o amanhã? Não sabemos. Mas cremos naquele que tem o controle do tempo em suas mãos. Davi pede orientação ao Senhor. Pede uma vereda plana, sem armadilha e a vitória sobre os mentirosos. Ele crê na bondade do Senhor e essa é a chave da vitória. Ele o glorifica por esse atributo eterno. Em vez de se precipitar Davi esperava calmamente pelo Senhor. Fé e paciência andam sempre juntas. Esperemos Naquele que tem o controle soberano de tudo em suas mãos: Cristo. Quando duas pessoas são muito intimas, há harmonia, há uma sincronia no andar e agir dessas pessoas. Uma sabe até o que a outra pensa ou sente e para a comunicação as palavras são absolutamente dispensáveis. Quando nos relacionamos com Senhor é do mesmo jeito, (aliás, a Bíblia diz que temos a mente de Cristo) saberemos a hora certa de agir, e de parar de agir e simplesmente orar esperando o agir de Deus. Isso é comunicado a nós pelas impressões do Espírito Santo em nosso coração. A paz de Deus se instala aí nos aquietamos. QUAIS AS LIÇÕES DESSE TEXTO PARA NÓS? Precisamos aprender com Davi a exercitar uma fé viva no Senhor, baseada num relacionamento pessoal intimo com ele. Precisamos aprender a nos achegar a Deus, não apenas nas horas difíceis, mas fazer dele o companheiro de todas as horas. Ele é aquele que não nos abandona nunca. Quando isso acontece, teremos bom ânimo pra enfrentar todas as situações; seremos fortificados diante de tudo que se levanta para nos assombrar e ainda aprenderemos a esperar no Senhor diante das decisões difíceis que precisarmos tomar ou diante das demandas à nossa volta. O único meio eficaz de nos fortalecer no Senhor é esperar e nos aquietar nele. E aquietar-se nele é a santa irresponsabilidade de lançar sobre Ele, aquilo que pesa sobre nós. Davi termina o salmo com três expressões de encorajamento aos seus soldados: “Tende bom ânimo; fortifique-se o teu coração, espera, pois pelo Senhor”. Quando nos posicionamos assim, o medo será dissipado e a vitória será certa em nome de Jesus Cristo, nosso Senhor! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Meditação/Nadia Malta/TEM MISERICÓRDIA DE NÓS E SARA A NOSSA TERRA, Ó SENHOR!


TEM MISERICÓRDIA DE NÓS E SARA A NOSSA TERRA, Ó SENHOR!
                                                                       
Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra”. II Cr. 7.14.                                

Como estamos necessitados de uma poderosa intervenção do Céu em nossa nação! O versículo lido faz parte das palavras do Senhor, ditas a Salomão por ocasião da aliança firmada com ele na solenidade de inauguração do templo. Essas palavras de Deus têm endereço: O povo da Aliança do passado e do presente. O Corpo vivo de Cristo sobre a terra é chamado de “raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus”. O que nos faz pensar que o padrão do passado era mais rígido que o atual? Muito pelo contrário, O próprio Jesus disse que se a nossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, de modo algum entraremos no reino do céu. O Senhor chama a atenção para o perigo da idolatria, da apostasia e o declínio moral que rondava o Israel naqueles dias. Hoje, as coisas não mudaram muito, tudo que nos ronda é tão ou mais danoso, quanto o que estava ao redor de Israel nos dias passados. Em todo o tempo o Senhor tem usado homens e mulheres para exortar seu povo, quanto à necessidade de mudanças profundas. Contudo, o Senhor é Deus de oportunidades e de pactos, ele deseja que sejamos fieis à nossa parte em sua aliança. As promessas de Deus estão condicionadas à obediência. Vivemos em um tempo no qual as pessoas são levadas a barganharem com Deus as suas bênçãos por votos de tolos, totalmente desvinculados da obediência. Esquecem que não se barganha com quem não precisa de nada! Clamemos por nossa nação, mas clamemos por nós para que os nossos corações se inclinem à obediência, do contrário viveremos dias amargos!

A igreja do Senhor, especialmente no ocidente está com falta de ar! Outro dia afirmei isto e alguns ficaram chocados. Parece uma afirmação ousada, mas esta é a realidade da igreja contemporânea. Estamos todos necessitados de um oxigênio do céu que traga refrigério aos nossos corações. Reitero as minhas afirmações. Cada um de nós precisa sentir um toque de Deus em alguma área especifica da vida. Há os feridos no coração por causa de ressentimentos, decepções e frustrações. Há os que por darem ouvidos ao Adversário, acreditam em suas mentiras e destroem relacionamentos. Há os que vivem como a mulher de Ló, presos ao passado, sofrendo de uma saudade incurável da velha vida. As histórias são muitas, mas a necessidade é uma só: a presença viva do Espírito Santo nos transbordando, nos conduzindo segundo o seu querer não o nosso. Oramos por tantas coisas, menos por mais da presença do Espírito de Deus em nós. E não estou falando de emocionalismo histérico e barato, mas de um mover tão real que sejamos irreversivelmente impactados por Deus, mudando radicalmente as nossas vidas e influenciando positivamente ao redor de nós. Dizemos que temos Cristo, mas vivemos como se Ele não existisse em nós! A grande verdade, é que o Senhor deseja que estejamos mais vivos, mais animados, que sejamos mais intensos no nosso crer, que a presença do Cristo seja mais nítida em nós. Contudo, tem faltado posicionamento de nossa parte, como povo eleito de Deus. Temos nos deixado persuadir por tudo e todos menos pelo Cristo. E o que é pior, usado métodos e estratégias humanas nas nossas lutas.

O texto citado aponta algumas condições para um genuíno enchimento do Espírito que não só mudará a cada um de nós, mas a nação inteira. Primeira Condição: Humilhação= Quebrantamento! Sempre que a humilhação se ausenta de nós a soberba e a auto-exaltação tomam seu lugar. O povo de Deus precisa se quebrantar diante dele reconhecendo a sua própria limitação, manifestar a tristeza pelo pecado e renovar seu compromisso de fazer a vontade do Pai, sempre. Nossos olhos secaram, perdemos a capacidade de chorar pelos nossos próprios pecados. E quando choramos, o fazemos como vitimas das ofensas que achamos que fizeram contra nós. Será que existe alguma coisa da qual você precise se arrepender hoje? Segunda Condição: Oração! Tem faltado diálogo íntimo com o Senhor. Estamos ocupados demais para abrir espaço em nossas agendas para adentrar Sala do Trono. Como anda a nossa vida de oração? Terceira Condição: Busca sincera da presença do Senhor! Quando não há oração efetiva, conseqüentemente falta essa busca pela presença viva do Senhor. Aqui não se pede nada, a não ser a própria presença do Deus Vivo enchendo os nossos espaços.  É um colocar-se diante dele para sermos enchidos. É um ansiar por Deus como a corsa do salmo 42 anseia pelas correntes das águas. Por quem temos ansiado? Quarta Condição: Se converter dos maus caminhos! Conversão é mudança radical de rota. Os que se humilham em arrependimento sincero diante do Senhor também abandonam seus pecados. É desejo de Deus trazer avivamento ao seu povo em todas as épocas, mas, tanto no passado quanto nos dias atuais, o povo tem se tornado cínico e contumaz em seus pecados de estimação. Voltemos para o Senhor! Qual o resultado da obediência à essas condições? O Senhor diz que se observarmos tudo isso, então ele ouvirá dos céus, perdoará os nossos pecados e sarará a nossa terra. TEM MISERICÓRDIA DE NÓS E SARA A NOSSA TERRA, Ó SENHOR! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/



quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Meditação/Nadia Malta/SEJAMOS COMPASSIVOS!


SEJAMOS COMPASSIVOS!


                                                                 
Em dia subseqüente, dirigia-se Jesus a uma cidade chamada Naim, e iam com ele os seus discípulos e numerosa multidão. Como se aproximasse da porta da cidade, eis que saía o enterro do filho único de uma viúva; e grande multidão da cidade ia com ela. Vendo-a, o Senhor se compadeceu dela e lhe disse: Não chores! Chegando-se, tocou o esquife e, parando os que o conduziam, disse: Jovem, eu te mando: levanta-te! Sentou-se o que estivera morto e passou a falar; e Jesus o restituiu a sua mãe. Todos ficaram possuídos de temor e glorificavam a Deus, dizendo: Grande profeta se levantou entre nós; e: Deus visitou o seu povo” Lucas 7.11-16.                                   

O texto nos chama a atenção para a compaixão e a responsabilidade que devemos ter com todos os desesperados, perdidos e aflitos ao nosso redor. Aqui encontramos Jesus em Naim ressuscitando o filho único de uma viúva, imediatamente no dia seguinte a cura do servo do centurião. Alguns teólogos interpretam este episódio como a ressurreição da profecia. Contudo, deixando as divagações teológicas à parte, o texto evidencia a compaixão de Jesus, levando vida ao que estava morto. O Senhor tem em todos os tempos chamado homens e mulheres de corações compassivos que possam acudir os desgraçados ao seu redor. Ele poderia fazer isto através de anjos, mas em sua soberania resolveu usar a você e a mim. Ele já nos capacitou para isso e prestaremos contas dessa mordomia. O Senhor deu a mesma oportunidade a cada um de nós, que é o fato de estarmos vivos sobre a terra e ainda nos deu dons para que os multipliquemos em sua obra. O Rei está voltando e prestaremos contas do que a nós foi confiado. Olhando lá para fora podemos ver a enorme multidão de mortos vivos, que caminha a esmo à procura da verdadeira vida. É a multidão dos desgraçados, dos desesperançados, o grande Bloco dos mortos vivos que se arrasta como ovelhas que não têm pastor. Seu estandarte é visível e representa uma existência sem Deus. Nesta hora cabe a nós, como representantes da Vida, sair da nossa zona de conforto, levantar o estandarte da graça de Deus e anunciar com ousadia que a verdadeira Alegria Viva existe sim e se chama JESUS, o CRISTO DE DEUS! As tribos no passado eram identificadas por estandartes com suas insígnias. Acampavam-se em blocos cada um com a sua identificação hasteada de maneira visível no alto de um mastro. Contudo, cadê a compaixão do Bloco da Graça de Deus? Cadê o nosso estandarte? Em Cânticos dos Cânticos 2.4b diz a esposa ao seu amado: “E o seu estandarte sobre mim é o amor”.

Perdemos tanto tempo durante todos os dias do ano, muitas vezes trancafiados em nossos redutos eclesiásticos brigando por coisas sem importância, enquanto multidões caminham a passos largos para o inferno! Como crerão se não tem quem pregue? Que hoje possamos dizer: “Eis-me aqui, Senhor, envia-me a mim!”. A fatura da nossa indolência e comodismo chegará mais cedo ou mais tarde. Seremos cobrados pela liberdade e os recursos que foram colocados à nossa disposição e não usamos! Olhemos agora para as duas multidões mencionadas pelo texto. Primeira Multidão: Liderada por Jesus, Celebra a vitória da Vida sobre a morte! Jesus vinha com seus discípulos e grande multidão, eles tinham acabado de sair de Cafarnaum, onde curou o servo de um centurião que estava à morte. Muitos seguiam a Jesus por causa daquela cura, eles vinham celebrando a vida, a esperança, a alegria, a saúde, a libertação do jugo, a possibilidade. Aquele era sem dúvida o Bloco da Vitória, liderado pelo Autor da Vida. Somos o povo da esperança, da bênção. Fazemos parte da nação santa, somos o povo de propriedade exclusiva de Deus. Somos chamados ainda de sacerdócio real. Mas será que todos esses títulos nos foram dados apenas para que os ostentemos orgulhosamente como faixas e troféus que ficam empoeirados em uma prateleira?  Será que é da vontade de Deus que nos tranquemos em nossos redutos e olhemos orgulhosamente, apenas com desdém para os desgraçados que agonizam à beira do Caminho, como o levita e o sacerdote da parábola do Bom samaritano que viram o homem que caiu nas mãos de salteadores e passaram ao largo? Ou será que o Senhor está requerendo de nós a mesma íntima compaixão com a qual ele acudiu aquela pobre viúva que acabara de perder seu único filho? Sem Cristo, estávamos todos sem arrimo, éramos desgraçados na acepção da palavra, destituídos da graça de Deus. Contudo, já fomos vivificados!

Segunda Multidão: Liderada por uma viúva, lamenta a morte! Jesus entra em Naim com seus discípulos e grande multidão que vinha com ele, encontra-se com outra multidão que acompanhava uma viúva que ia enterrar seu único filho. Convém salientar que naquela época não havia nenhum sistema previdenciário, o arrimo de uma viúva era o filho mais velho, a mulher em questão além de viúva tinha um único filho e acabara de perdê-lo. O v.13 diz que Jesus vendo a mulher moveu-se de íntima compaixão por ela e disse: “Não chores!” (ARC). Neste ponto do relato a nossa atenção volta-se totalmente para Jesus. A mulher não recorre a ele, não se queixa, mas a dor experimentada por ela transcende qualquer palavra e toca o íntimo do Senhor. A sua dor era tão grande que transcendia, não havia palavras que pudessem descrevê-la, era o fim da linha.  A compaixão do mestre enxerga e sente a dor da perda, da desesperança e do desamparo profundo. Alguém já disse que “compaixão é a dor do outro em meu coração”. Foi isso que aconteceu, a dor daquela mulher tocou as profundezas de Deus e a vida prevaleceu. Ela recebeu seu filho ressuscitado.  Lamentavelmente tem faltado compaixão em nosso meio. Contudo, este é um sinal visível da Segunda vinda de Jesus, o amor que tem esfriado dos corações. Mas ainda há tempo de mudar essa triste realidade! O que aprendemos aqui? A verdadeira Vida sempre prevalece à morte.  Precisamos aprender com o Senhor da Vida a exercitar compaixão pelos perdidos ao nosso redor e ir até eles levando vida. Precisamos ser canais para trazer mortos de volta a vida!  O exercício da compaixão nos leva a sentir a dor do outro em nosso coração. A compaixão é diferente da pena furtiva que sentimos por alguém, mas que logo se dissipa. O coração compassivo além de sentir a dor e a necessidade do outro, se move em sua direção para mitigar o sofrimento. Finalmente, Não podemos perder de vista que o Senhor continua procurando homens e mulheres de corações compassivos que possam levar vida aos que estão mortos ao seu redor. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Meditação/Nadia Malta/QUANDO O ESPÍRITO INTERCEDE POR NÓS!


QUANDO O ESPÍRITO INTERCEDE POR NÓS!
                                                                    
Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos. Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou”. Rm 8.26-30. 

Não nos esqueçamos que nas horas de maior abatimento, contamos com a intercessão e a assistência efetiva do Espírito de Deus. O capítulo 8 de Romanos é sem sombra de dúvida, o mais querido e citado de toda a epístola, pois fala da certeza da nossa salvação. Romanos, é chamada de a epístola das grandes conversões. O texto lido está inserido nesse contexto e trata particularmente da assistência e intercessão do Espírito Santo, nos momentos onde nos encontramos mais fragilizados e fustigados pelas oposições do mundo, do Diabo e da carne. Esse texto traz como idéia central o grande alento que todos os crentes recebem quando são assistidos pelo Espírito Santo em meio às grandes lutas, sobretudo, e especialmente quando enfrentam momentos de aparente silêncio de Deus. Quando parece que fomos abandonados pelo Senhor, na verdade são os momentos em que ele se faz mais presente, nos assistindo em nossa fraqueza. O apóstolo Paulo fala em II Co 1.3-11 da experiência de consolação de Deus em meio a uma situação de prova em que ele desesperou da própria vida. Ali ele diz que experimentou a consolação de Deus para consolar a outros que passam pelos mesmos sofrimentos. Note que ele enfrentou uma tribulação tão grande que chegou a desesperar da própria vida. Por que então, Paulo não fez uma besteira naquela ocasião? Certamente porque contou com a ação intercessora do Espírito Santo ao seu favor!

Há momentos em que enfrentamos uma intensa solidão espiritual, e achamos que fomos esquecidos até pelo próprio Deus e é exatamente nessas ocasiões que não encontramos forças nem para orar, que contamos com a maior das intercessões: a intercessão do Espírito de Deus por nós. Quando o Senhor Jesus Cristo nos prometeu que não nos deixaria sozinhos, ele disse que enviaria outro Consolador semelhante a ele mesmo para estar para sempre conosco. Quando enfrentamos oposições, simplesmente por sermos servos de Deus, aí contaremos com a assistência efetiva do Espírito Santo ao nosso favor. O texto lido nos apresenta três certezas que nos ajudarão a superar nossas dificuldades. Primeira Certeza: Nos momentos de fragilidade, quando nos sentimos sozinhos e não temos forças nem para orar ao Senhor, há alguém que faz isso por nós: O Espírito Santo! Nesses momentos em que contamos com a assistência do Céu, são momentos de intensa oposição dos três inimigos do crente: o mundo, o Diabo e a carne. Precisamos compreender que a carne invariavelmente se levanta como o pior dos três inimigos. Enquanto o Mundo nos oferece as opções para pecar e o Diabo nos estimula a cair, a Carne clama pelo pecado. Essas três frentes de oposição fazem parte de um sofisticado sistema ofensor sob o comando do Adversário. Esses gemidos do Espírito Santo são na verdade anelos pelo cumprimento de tudo que o Senhor tem nos prometido. Já reparou que quando estamos enfrentando uma grande dificuldade não encontramos palavras para usar em nossas orações? Deus sabe disso e providenciou a solução. É quando o Espírito intercede com gemidos inexprimíveis, ou seja, numa linguagem do céu, porque ele sabe que na terra na há palavras que possam traduzir o que se passa em nosso coração no momento de intensa luta. É quando a garganta seca e há um frio no estômago, o coração bate acelerado, as lágrimas insistem em se derramar e a sensação de desamparo é insuportável, que o Santo e amoroso Espírito entra em ação. Há muitos nessa situação em nosso meio! Para cada um deles o Senhor diz hoje: “Coragem, você não está sozinho, eu o fortalecerei para a vitória!”. Essa intercessão se dá por vontade de Deus. Daquele que é o Deus de toda consolação e o Pai de misericórdias. Segunda Certeza: Essas lutas enfrentadas são permitidas por Deus para um fim glorioso não existe acaso nos planos perfeitos de Deus! Tudo que nos sucede, serve de instrumento de transformação de Deus em nossas vidas. Através das dificuldades e dos sofrimentos, o caráter de Cristo vai sendo impresso, plasmado em nós. Nós vamos sendo conformados à imagem de Cristo.

Terceira Certeza: A obra da salvação está completa na vida de todos nós! A graça de Deus nos alcançou para salvação. Fomos predestinados para sermos conformes à imagem de Jesus, não é de se admirar que enfrentemos tanta oposição por parte de nosso adversário. Fomos chamados, escolhidos pelo Senhor, não no sentido de um simples convite, mas numa convocação efetiva para fazermos parte da família de Deus. Fomos justificados, tivemos o escrito da dívida que era contra nós, apagado. “Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”. Finalmente o texto diz que fomos glorificados (o curioso aqui é que o verbo está no passado) a obra de Deus em nós está consumada, embora, essa glorificação não tenha acontecido dentro do tempo presente, ela já é uma realidade no mundo espiritual. O texto lido nos ensina algumas lições: Seja qual for a luta que enfrentamos por sermos servos de Deus, não lutaremos sozinhos, contamos com a poderosa artilharia do céu a nosso favor. Se você está triste abatido e não consegue nem articular palavras em sua oração, não se preocupe, tem alguém intercedendo por você. E é nada mais nada menos que a terceira pessoa da Trindade Santa: O Espírito Santo.  Tem propósito de Deus para essas lutas. Tudo que Deus deseja é que nos tornemos cada dia mais parecidos com Jesus, aliás, foi exatamente para esse fim que fomos predestinados, chamados, escolhidos, justificados e já espiritualmente glorificados. A obra de salvação está consumada, só precisamos crer naquilo que Deus já fez e tomar posse de nossa vitória; para isso contamos com a assistência e intercessão efetiva do Espírito Santo a nosso favor. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/




terça-feira, 23 de outubro de 2018

Meditação/Nadia malta/SOMOS FORASTEIROS E PEREGRINOS: Nada trouxemos e nada levaremos!


SOMOS FORASTEIROS E PEREGRINOS: Nada trouxemos e nada levaremos!
                                                                           
Nesse ponto, um homem que estava no meio da multidão lhe falou: Mestre, ordena a meu irmão que reparta comigo a herança. Mas Jesus lhe respondeu: Homem, quem me constituiu juiz ou partidor entre vós? Então, lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui. E lhes proferiu ainda uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produziu com abundância. E arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos? E disse: Farei isto: destruirei os meus celeiros, reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens. Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus”. Lucas 12. 13-21.                                            

Despertemos quanto aos perigos da avareza, também chamada de idolatria! Aqui o grande ídolo são os bens materiais. Depois de ser procurado por um jovem, para que mediasse a partilha de uma herança, Jesus profere esta parábola para confrontá-lo em sua avareza. Vivemos num mundo de competitividade. De muitas cobranças e muitas vezes somos seduzidos pelo ter em demasia, apenas com a finalidade de esbanjamento e futilidade. Quando Senhor nos concede recursos materiais, além de sobrevivermos, tirando o necessário para o nosso sustento, ele também deseja que aprendamos a acudir às necessidades daqueles que passam por dificuldades. Quanto mais se avizinha a Segunda Vinda do Cristo, mais e mais precisamos investir em sua obra. Para que o Evangelho chegue aos confins da terra custa caro. Precisamos despertar para isto!

O texto nos desperta para três verdades incontestáveis. Primeira Verdade: Tudo que temos, somos e sabemos pertence ao Senhor. Ele apenas nos coloca como mordomos de suas riquezas! O apóstolo Paulo falando a Timóteo diz: “Pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar; por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos. Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos”. E ainda: “Ordene aos que são ricos no presente mundo que não sejam arrogantes, nem ponham sua esperança na incerteza da riqueza, mas em Deus, que de tudo nos provê ricamente, para a nossa satisfação. Ordene-lhes que pratiquem o bem, sejam ricos em boas obras, generosos e prontos para repartir. Dessa forma, eles acumularão um tesouro para si mesmos, um firme fundamento para a era que há de vir, e assim alcançarão a verdadeira vida”. Segunda Verdade: Não retenhamos as bênçãos de Deus apenas para o nosso próprio benefício. Somos abençoados para abençoar! Fomos alcançados para alcançar. Reconciliados para ser instrumentos de reconciliação. O que temos feito com o que temos recebido da parte de Deus? Somos mordomos da despensa de Deus. Despenseiros da multiforme graça de Deus! Cumpramos a missão de bons despenseiros! Ele nos pedirá contas!

Terceira Verdade: A vida verdadeiramente permanente é a eterna, não esta. O tempo aqui é fugaz, podemos ser chamados a qualquer momento! A qualquer momento o alto falante da eternidade poderá chamar o nosso nome, independente da idade que tenhamos. O que temos tão avidamente ajuntado para quem deixaremos? O homem insensato da história de Jesus derrubou seus celeiros e os construiu ainda maiores para ajuntar achando que armaria tenda nesta terra para sempre. Somos tão somente peregrinos e forasteiros nesta terra! Sejamos prudentes e tenhamos cuidado com a avareza! Atentemos para a advertência de Jesus em Mateus 6.19-21: "Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês tesouros no céu, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam. Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração”. E não nos esqueçamos: SOMOS FORASTEIROS E PEREGRINOS: Nada trouxemos e nada levaremos! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Meditação/Nadia Malta/PERSEVERE QUE A BÊNÇÃO VIRÁ!


PERSEVERE QUE A BÊNÇÃO VIRÁ!
                                                                              
Disse-lhes ainda Jesus: Qual dentre vós, tendo um amigo, e este for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães, pois um meu amigo, chegando de viagem, procurou-me, e eu nada tenho que lhe oferecer. E o outro lhe responda lá de dentro, dizendo: Não me importunes; a porta já está fechada, e os meus filhos comigo também já estão deitados. Não posso levantar-me para tos dar; digo-vos que, se não se levantar para dar-lhos por ser seu amigo, todavia, o fará por causa da importunação e lhe dará tudo o de que tiver necessidade. Por isso, vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á. Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir [pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir] um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma cobra? Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem”? Lucas 11.5-13. 

O Evangelho de Lucas é chamado de Evangelho da oração. O texto lido remete a esta prática e nos estimula a não esmorecer em nossas demandas diante do Senhor. Persistamos, mesmo que pareça importuno da nossa parte. Hoje as pessoas desistem de tudo com muita facilidade. Parece que o Senhor deseja aqui nos ensinar essa perseverança, sobretudo, na oração especifica mencionada aqui que é pedir por mais e mais do Espírito Santo. Somos ordenados a nos encher do Espírito Santo. Em tempos de imediatismos muitos querem tudo pra ontem. E essa tendência tem adentrado à igreja do Senhor. Esse enchimento deve acontecer de modo que todos os nossos espaços sejam preenchidos. Em um tempo de imediatismos, como já fora dito, esmorecemos com muita facilidade. Não é bom que as coisas sejam assim. O Espírito Santo não deseja ser um mero hóspede em nós, ele quer que sejamos seu santuário, sua habitação. Clamemos ao Senhor para que esse enchimento aconteça até que fiquemos transbordantes dele. Parece que instantaneidade não é regra no Reino do Senhor e na maioria das vezes, a espera faz parte da resposta. Reflitamos sobre isto!

Há três princípios no texto que norteiam as nossas demandas de oração, sobretudo, no que diz respeito ao derramar do Espírito em nós. Primeiro Princípio: Não há hora específica ou adequada para batermos à porta de um amigo verdadeiro, expondo a nossa necessidade. Jesus é o nosso maior e melhor amigo, além de nosso Sumo Sacerdote, então, insistamos com ele. Dá-nos mais do Teu Espírito, Ó Senhor! O autor de Hebreus diz: “Assim sendo, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade”. Hebreus 4:16. Assim, a hora adequada é a hora da necessidade. Nunca foi tão necessário e oportuno uma busca efetiva por esse derramar sobre nós. Do contrário, continuaremos insípidos, vivendo uma vida espiritual medíocre. Segundo Princípio: Não recuemos diante da demora ou aparente resposta negativa. Se aquele a quem recorremos é nosso amigo de verdade, temos intimidade para continuar insistindo. Terceiro Princípio: Receberemos tudo de que tivermos necessidade. Mesmo que como cristão já tenhamos o Espírito Santo, enquanto vida tivermos nesta terra é necessário um enchimento que proporcionará uma ação mais ampla e efetiva Dele. Clamemos ao Senhor por isto.

O que aprendemos com o texto? Levemos ao Senhor as nossas causas e demandas. Peçamos, busquemos, batamos até que sejamos atendidos. Não recuemos diante da aparente demora ou resposta negativa. Insistamos com persistência. Deus está nos treinando a confiar nele. A resposta virá. O Senhor nos dará tudo de que realmente tivermos necessidade e o transbordamento do Santo Espírito é a nossa maior e mais efetiva necessidade! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/





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