TEMPO
DE BUSCAR A VERDADEIRA ALEGRIA!
“Canta, ó filha de Sião; rejubila, ó Israel;
regozija-te e, de todo o coração, exulta, ó filha de Jerusalém. O Senhor
afastou as sentenças que eram contra ti e lançou fora o teu inimigo. O Rei de
Israel, o Senhor, está no meio de ti; tu já não verás mal algum. Naquele dia,
se dirá a Jerusalém: Não temas, ó Sião, não se afrouxem os teus braços. O
Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para salvar-te; ele se deleitará
em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo”.
Sofonias 3.14-17.
Somos
desafiados a redescobrir a alegria verdadeira que só pode ser experimentada
através de um relacionamento íntimo com o Cristo vivo. O texto lido é o final
da profecia de Sofonias. Depois de falar palavras pesadas a um Israel de dura
cerviz, ele encerra a sua profecia com uma nota de encorajamento a um
remanescente fiel. Esses fiéis que arrependidos se voltaram ao Senhor receberam
do profeta um estímulo para redescobrir a alegria perdida e continuar a jornada
da fé. Os crentes contemporâneos precisam redescobrir a alegria do primeiro
amor. Essa alegria tem sua motivação não nas circunstancias, mas naquilo que
temos em Cristo Jesus. O Senhor é a fonte de regozijo do fiel. “Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua
presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente”.
Salmo 16.11. Nunca se viu tanto crente triste, abatido, depressivo, angustiado,
desesperançado e amargurado de espírito. Por isso é tão importante renovarmos a
nossa aliança e esperança com o Deus vivo para poder redescobrir essa alegria
que nos tem sido confiscada pelas demandas da vida. Embora, experimentemos
tristezas no nível das emoções, o nosso espírito está sempre alegre! Que
possamos bradar hoje: “Eu quero redescobrir a alegria perdida!”.
Afinal,
por que devemos nos alegrar? Há pelo menos quatro razões: A Condenação foi
afastada de nós pela cruz de Cristo; Nosso inimigo já foi derrotado; O nosso
Rei, o Senhor está no meio do seu povo, por isso não precisamos temer e O
Senhor, o Todo Poderoso, além de se deleitar no seu povo, mostra-lhe o seu
infinito amor. O Senhor pelo seu sacrifício cancelou o escrito da dívida que
era contra nós, removeu-o inteiramente encravando-o na cruz do calvário. É preciso
ter consciência do que já se operou em nós como nascidos de novo, nascidos de
Deus. Será que verdadeiramente temos essa consciência? A resposta certamente é
um grande e sonoro NÃO. Porque se nos sentíssemos livres nos alegraríamos com
essa libertação, que custou um preço de sangue. O sangue precioso de Jesus.
Apesar de todas as investidas do nosso inimigo, ele já está derrotado. O fim
dele será no lago de fogo e enxofre. Essa sentença é sem revogação e durará por
toda a eternidade. E ele sabe disso. Por mais que ele invista contra nosso
corpo e emoções, ele não tem poder contra o nosso espírito recriado.
Precisamos
inserir essa verdade em nosso coração, para que as ameaças do adversário não
encontrem abrigo em nós. Precisamos restabelecer as mãos frouxas e os joelhos
vacilantes. Deus é conosco! O medo, esse gigante maligno, precisa ser banido de
nossa alma, para que avancemos nas fileiras do Senhor e alcancemos a nossa
vitória em nome de Jesus Cristo. Precisamos ler em voz alta a Palavra de Deus,
sobretudo, os textos que falam que não devemos temer porque o Senhor está
conosco sempre. Ele é um muro de fogo ao nosso redor. Nada poderá nos separar
do amor de Deus em Cristo Jesus. Quando o apóstolo Paulo se dirige aos
filipenses percebemos em toda a carta uma nota pungente de alegria e vale
salientar que naquele momento ele estava preso. A condição de Paulo aufere
autoridade às suas palavras. Aquela epístola é chamada de carta da alegria. Ele
não está falando de uma alegria circunstancial, mas de algo indizível e
sobrenatural que vem do Espírito de Deus. A mesma alegria que é cobrada por
Deus aos cristãos de Éfeso em Apocalipse. Como aqueles cristãos também nós
perdemos a alegria do primeiro amor e precisamos redescobri-la através de uma
evocação daquilo que já temos em Cristo. O Senhor nos amou primeiro e nos
escolheu em Cristo antes da fundação do mundo. Como isto se deu? Não sei
responder, só sei que é maravilhoso demais e isso é motivo mais que suficiente
para nos alegrarmos sempre no Senhor. Só o amor do Pai pode renovar as nossas
forças e restaurar a nossa alegria. Que lições tiramos desse texto? Precisamos
acreditar no que já recebemos da parte de Deus, através de Jesus Cristo. Não há
mais condenação contra nós, porque o escrito da dívida foi apagado. O nosso
inimigo já está derrotado e condenado. Nós somos mais que vencedores. O Senhor
está em nós e em nosso meio, não precisamos temer. Ele se deleita em nós,
apesar de nós. Amém! Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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