sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE BUSCAR A VERDADEIRA ALEGRIA!


TEMPO DE BUSCAR A VERDADEIRA ALEGRIA!
                                                                   
Canta, ó filha de Sião; rejubila, ó Israel; regozija-te e, de todo o coração, exulta, ó filha de Jerusalém. O Senhor afastou as sentenças que eram contra ti e lançou fora o teu inimigo. O Rei de Israel, o Senhor, está no meio de ti; tu já não verás mal algum. Naquele dia, se dirá a Jerusalém: Não temas, ó Sião, não se afrouxem os teus braços. O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para salvar-te; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo”. Sofonias 3.14-17.

Somos desafiados a redescobrir a alegria verdadeira que só pode ser experimentada através de um relacionamento íntimo com o Cristo vivo. O texto lido é o final da profecia de Sofonias. Depois de falar palavras pesadas a um Israel de dura cerviz, ele encerra a sua profecia com uma nota de encorajamento a um remanescente fiel. Esses fiéis que arrependidos se voltaram ao Senhor receberam do profeta um estímulo para redescobrir a alegria perdida e continuar a jornada da fé. Os crentes contemporâneos precisam redescobrir a alegria do primeiro amor. Essa alegria tem sua motivação não nas circunstancias, mas naquilo que temos em Cristo Jesus. O Senhor é a fonte de regozijo do fiel. “Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente”. Salmo 16.11. Nunca se viu tanto crente triste, abatido, depressivo, angustiado, desesperançado e amargurado de espírito. Por isso é tão importante renovarmos a nossa aliança e esperança com o Deus vivo para poder redescobrir essa alegria que nos tem sido confiscada pelas demandas da vida. Embora, experimentemos tristezas no nível das emoções, o nosso espírito está sempre alegre! Que possamos bradar hoje: “Eu quero redescobrir a alegria perdida!”.

Afinal, por que devemos nos alegrar? Há pelo menos quatro razões: A Condenação foi afastada de nós pela cruz de Cristo; Nosso inimigo já foi derrotado; O nosso Rei, o Senhor está no meio do seu povo, por isso não precisamos temer e O Senhor, o Todo Poderoso, além de se deleitar no seu povo, mostra-lhe o seu infinito amor. O Senhor pelo seu sacrifício cancelou o escrito da dívida que era contra nós, removeu-o inteiramente encravando-o na cruz do calvário. É preciso ter consciência do que já se operou em nós como nascidos de novo, nascidos de Deus. Será que verdadeiramente temos essa consciência? A resposta certamente é um grande e sonoro NÃO. Porque se nos sentíssemos livres nos alegraríamos com essa libertação, que custou um preço de sangue. O sangue precioso de Jesus. Apesar de todas as investidas do nosso inimigo, ele já está derrotado. O fim dele será no lago de fogo e enxofre. Essa sentença é sem revogação e durará por toda a eternidade. E ele sabe disso. Por mais que ele invista contra nosso corpo e emoções, ele não tem poder contra o nosso espírito recriado.

Precisamos inserir essa verdade em nosso coração, para que as ameaças do adversário não encontrem abrigo em nós. Precisamos restabelecer as mãos frouxas e os joelhos vacilantes. Deus é conosco! O medo, esse gigante maligno, precisa ser banido de nossa alma, para que avancemos nas fileiras do Senhor e alcancemos a nossa vitória em nome de Jesus Cristo. Precisamos ler em voz alta a Palavra de Deus, sobretudo, os textos que falam que não devemos temer porque o Senhor está conosco sempre. Ele é um muro de fogo ao nosso redor. Nada poderá nos separar do amor de Deus em Cristo Jesus. Quando o apóstolo Paulo se dirige aos filipenses percebemos em toda a carta uma nota pungente de alegria e vale salientar que naquele momento ele estava preso. A condição de Paulo aufere autoridade às suas palavras. Aquela epístola é chamada de carta da alegria. Ele não está falando de uma alegria circunstancial, mas de algo indizível e sobrenatural que vem do Espírito de Deus. A mesma alegria que é cobrada por Deus aos cristãos de Éfeso em Apocalipse. Como aqueles cristãos também nós perdemos a alegria do primeiro amor e precisamos redescobri-la através de uma evocação daquilo que já temos em Cristo. O Senhor nos amou primeiro e nos escolheu em Cristo antes da fundação do mundo. Como isto se deu? Não sei responder, só sei que é maravilhoso demais e isso é motivo mais que suficiente para nos alegrarmos sempre no Senhor. Só o amor do Pai pode renovar as nossas forças e restaurar a nossa alegria. Que lições tiramos desse texto? Precisamos acreditar no que já recebemos da parte de Deus, através de Jesus Cristo. Não há mais condenação contra nós, porque o escrito da dívida foi apagado. O nosso inimigo já está derrotado e condenado. Nós somos mais que vencedores. O Senhor está em nós e em nosso meio, não precisamos temer. Ele se deleita em nós, apesar de nós. Amém! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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