domingo, 12 de agosto de 2018

Meditação/Nadia Malta/A IGREJA ESTÁ COM FALTA DE AR: PRECISAMOS DE OXIGÊNIO DO CÉU!


A IGREJA ESTÁ COM FALTA DE AR: PRECISAMOS DE OXIGÊNIO DO CÉU!
                                                                    
Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra. Estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração que se fizer neste lugar”. II Cr. 7.14,15.                          

O versículo lido faz parte das palavras do Senhor, ditas a Salomão por ocasião da aliança firmada com ele na solenidade de inauguração do templo. Essas palavras de Deus têm endereço: O povo da Aliança do passado e do presente. Nós somos chamados de: “Raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus”. O que nos faz pensar que o padrão do passado era mais rígido que o atual? Muito pelo contrário, O próprio Jesus disse que se “a nossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, de modo algum entraremos no reino do céu”. Nos dias de Salomão o povo fora alertado a assumir a sua posição espiritual de povo eleito. O Senhor chama a atenção para o perigo da idolatria, da apostasia e o declínio moral que rondava o Israel naqueles dias. Hoje, as coisas não mudaram muito, tudo que nos ronda é tão danoso, quanto o que estava ao redor de Israel nos dias passados e o motivo é um só: Deixamos de entronizar o Senhor no centro de nossas vidas! Em todo o tempo o Senhor tem usado homens e mulheres para exortar seu povo, quanto à necessidade de mudanças profundas. Não há brincadeira mais perigosa do que brincar de ser crentes, não faça isso meu irmão, de Deus não se zomba! Vidas têm sido destruídas pelas línguas ferinas dos que se dizem crentes. A língua perigosa tem sido a causa da morte espiritual de muitos. A inveja amargurada tem ocupado um lugar de destaque na vida de outros. Relacionamentos têm sido destroçados por falta de respeito e obediência ao Senhor. Contudo, o Senhor é Deus de oportunidades e de pactos, ele deseja que sejamos fieis a nossa parte em sua aliança.

As promessas de Deus estão condicionadas à obediência. Vivemos em um tempo no qual as pessoas são levadas a barganharem com Deus as suas bênçãos com votos de tolos, totalmente desvinculados da obediência. Exercitar uma fé obediente é a grande senha para a nossa vitória. A igreja do Senhor está com falta de ar! Parece uma afirmação ousada, mas esta é a realidade da igreja nos dias atuais. Já se fala no crepúsculo do cristianismo na Europa e em outros lugares do mundo. É certo que o Senhor está preparando a sua Noiva e os anjos já se preparam para a ceifa. O trigo será recolhido ao Celeiro do Senhor e o joio será atado em feixes e lançado no fogo inextinguível onde há choro e ranger de dentes. Onde queremos ser encontrados, no celeiro do Senhor ou no feixe de joio? A triste constatação é que estamos todos necessitados de um oxigênio do céu que traga refrigério aos nossos corações sufocados. Contudo, para que este vento venha sobre nós precisamos clamar por ele. Cada um de nós precisa sentir um toque de Deus em alguma área especifica da vida. Há os feridos no coração por causa de ressentimentos, decepções e frustrações. Há os que vivem uma vida de salvos, mas miseravelmente infelizes sem paz ou alegria. Há os que por darem ouvidos a satanás, acreditam em suas mentiras e destroem relacionamentos. Há os que vivem como a mulher de Ló, presos ao passado, sofrendo de uma saudade incurável da velha vida. As histórias e os cenários são muitos, mas a necessidade é uma só: A presença viva do Espírito Santo nos transbordando. Não, não estou falando de emocionalismo histérico e barato, mas de um mover tão real que sejamos irreversivelmente impactados por Deus, mudando radicalmente as nossas vidas. A grande verdade, é que o Senhor deseja liberar esse avivamento sobre nós. Contudo tem faltado posicionamento de nossa parte, como povo eleito de Deus.

Tem faltado Humilhação (Quebrantamento de espírito). Quando nos distanciamos de Deus por causa de nossas rebeliões, o primeiro sintoma que aparece é a ausência de arrependimento e de confissão de pecados. Nosso coração se torna insensível à voz do Espírito Santo, perdemos a capacidade de nos quebrantar em sua presença. Sempre que a humilhação se ausenta de nós a soberba e a auto-exaltação tomam seu lugar. O povo de Deus precisa se quebrantar diante dele reconhecendo a sua própria limitação, manifestar a tristeza pelo pecado e renovar seu compromisso de fazer a vontade do Pai, sempre. Que hoje possamos rasgar os nossos corações na presença do Senhor! Tem faltado Oração (Clamar ao Senhor de todo o coração).  Este é outro sintoma da doença chamada rebelião é ausência da vontade de orar. Quando cessa a oração, cessa também a comunhão com o Pai. A oração do crente é o grande combustível do relacionamento com o Senhor. Quando nos distanciamos de alguém, a primeira coisa a ser abalada é o diálogo. Oração é uma via de mão dupla. Falamos com o Senhor e esperamos que ele fale conosco. Tem faltado Busca sincera da presença do Senhor (Entender que só ele tem poder para reverter as situações). As nossas rebeliões tem nos afastado do Senhor. Deixamos de buscá-lo em verdade. Deixamos de fazer dele a nossa rocha, o nosso refúgio e fortaleza. Buscar o Senhor é ansiar por ele noite e dia. O grande problema é que temos recorrido a outros deuses, buscado refúgio à sombra do Egito. Deus precisa ser levado à sério, precisa ser priorizado em nossas vidas. A quem temos recorrido? Onde temos buscado refúgio? Tem faltado conversão dos maus caminhos (Mudar a rota da vida). Conversão é isso, mudança de rota, mudança de vida, de rumo, de natureza, de mente, de atitude. As velhas práticas não podem mais encontrar lugar em nossas vidas. É desejo de Deus trazer avivamento ao seu povo em todas as épocas, mas, tanto no passado quanto nos dias atuais, o povo tem se tornado cínico e contumaz em seus pecados de estimação. Voltemos ao Senhor! Qual o resultado da observação dessas ordenanças? Cumpre-se a tríplice promessa de Deus para o avivamento da igreja: Deus ouvirá o clamor angustiado do seu povo e desviará dele a sua ira e ouvirá a sua oração. Deus perdoará o seu povo; Ele purificá-lo-á dos seus pecados e restaurará no meio dele o seu favor, a sua presença, a sua paz, a sua justiça, a sua verdade e o seu poder. Deus sarará o seu povo; sarará a sua respectiva terra; tirará a esterilidade do meio do povo; e fará que esse povo se torne próspero e frutífero. Isto é Avivamento! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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