ELE
ESPERA ENCONTRAR FRUTO EM NÓS, ENTÃO, FRUTIFIQUEMOS!
“Então, Jesus proferiu
a seguinte parábola: certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e,
vindo procurar fruto nela, não achou. Pelo que disse ao viticultor: há três anos
venho procurar frutos nesta figueira e não acho; podes cortá-la; para que está
ela ainda ocupando inutilmente a terra? Ele, porém, respondeu: Senhor, deixa-a
ainda este ano, até que eu escave ao redor dela e lhe ponha estrume. Se vier a
dar fruto, bem está; se não, mandarás cortá-la” - Lc. 13.6-9.
Despertemos
para a frutificação. O grande desafio do cristão contemporâneo é fazer a
diferença onde estiver. Esta parábola da Figueira Estéril foi proferida por
Jesus para rebater o raciocínio dos que achavam que o acidente ocorrido na
Torre de Siloé era um castigo sobre os galileus mortos. Naquela ocasião, Jesus
afirma que os que morreram não eram mais culpados que todos os demais
habitantes de Jerusalém. Ele ainda alerta aos que estavam à sua volta, que,
caso não se arrependessem, todos igualmente pereceriam. O texto está cheio de
alegorias. Para uma melhor compreensão vejamos algumas figuras usadas por Jesus:
Certo homem Dono da Vinha= Deus. O Viticultor= Jesus Cristo. A Figueira= Do
passado= Israel nação; Do presente=Igreja, Israel espiritual (formado por
judeus e gentios convertidos a Cristo). A Vinha= Reino de Deus. Três anos= os
séculos em que Israel gozou dos privilégios da aliança. Esse período culminou
com o Ministério terreno de Jesus. Este ano= Tempo profético= período que
compreende desde o Pentecoste até a Segunda Vinda do Cristo. Oportunidade para
judeus e gentios se converterem e frutificarem. Este tempo está se esgotando, o
relógio profético não pára e frutificar é preciso! Deus em todas as épocas tem
dado oportunidades ao seu povo escolhido de frutificar para ele: Ouvindo a sua
voz, se arrependendo e mudando de atitude, pregando a Palavra e fazendo
discípulos, exercitando os dons, relacionando-se melhor com Ele e uns com os
outros, santificando-se para a gloria do seu Nome. Contudo, é verdade também,
que o adversário tem tentado de todas as maneiras impedir essa frutificação
desde a criação. Por isso é tão necessário que os escolhidos de Deus aprendam a
discernir o que se passa ao seu derredor. As cargas que têm sido trazidas sobre
a vida de muitos, na verdade são estratégias do inimigo para afastá-los de sua
produtividade. Mas, glória a Deus que ele é gracioso e espera para ter
misericórdia de nós e a nossa suficiência vem só dele, independente das circunstancias
que nos cercam.
Creio
que o Espírito de Deus está falando com cada um de nós hoje! Deus exige fruto e
não folhas! Vida no Altar e não palavras sem conteúdo. Discurso e prática devem
ser compatíveis. Em Mt.7.21 o Senhor diz: “Nem
todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos céus, mas aquele que
faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”. O Dono da Vinha desejou
encontrar frutos no passado e continua desejando encontrá-los hoje. Esse desejo
não é uma simples vontade aleatória ou mesmo um capricho de Deus, mas é o
cumprimento do propósito para o qual a figueira foi plantada na vinha. A
figueira não é árvore ornamental, mas frutífera, se não cumprir seu propósito,
não tem serventia, deve ser lançada ao fogo. Floresçamos e frutifiquemos onde
estamos plantados! Essa advertência vale não apenas para a vida dentro das quatro
paredes da igreja, mas fala, sobretudo, do viver diário fora dos portões da
igreja visível! Não há pior tragédia do que o Dono da Vinha vir buscar fruto na
figueira que plantou e não achar. De que fruto o Senhor está efetivamente
falando neste contexto? Arrependimento sincero, conversão genuína,
relacionamento intimo e dependente com o Senhor, o fruto do Espírito em seus
nove aspectos: Amor, alegria, paz, bondade, benignidade, mansidão, domínio
próprio, fé ou fidelidade e longanimidade. Nós estamos aqui com um propósito: Glorificar
a Deus com todo o nosso ser: pensamentos, atos, palavras e gozá-lo para sempre.
Se este propósito não for cumprido, para que ocuparmos inutilmente a terra?
O
Senhor não apenas intercede pela figueira, ele propõe fazer muito mais: Ele
quer escavar e por estrume. Esse processo implica em tirar também as ervas
daninhas e pedregulhos que impedem a frutificação. O Senhor não poderá nos usar
se estamos sufocados pelo orgulho, a vaidade pessoal, o desejo de ser notados,
a preguiça, o comodismo ou outra coisa qualquer. A obra de Deus exige entrega,
abnegação! Será que o que você está vivendo agora não é um escavar do
viticultor, a fim de que você se torne frutífero? A grande revelação aqui é que
o Senhor não desiste da figueira, ele fará tudo que for necessário para que ela
seja fortalecida e se torne frutífera. Fiquemos atentos a esse trabalhar.
Sejamos sensíveis ao agir do Viticultor. “Quando Deus quer amolecer uma terra
seca, ele manda chuva”. Quando encontramos alguém, enfrentando uma tempestade,
é Deus amolecendo aquele coração para que se torne frutífero para ele. A
parábola termina em aberto. O Último capítulo será escrito por cada um de nós.
Se verdadeiramente somos figueira, frutificaremos. O Dono da Vinha está
chegando e virá direto em sua figueira. Será que ele irá encontrar fruto? Como
diz o apóstolo Paulo em Rm.11.22: “Considerai,
pois, a bondade e a severidade de Deus”. Esses atributos são lados da mesma
moeda. O Dr. Shedd em seu comentário
sobre este texto diz: “Cedo ou tarde a lâmina do machado cairá sobre a raiz da
vida inútil em que faltou o enxerto da nova vida em Cristo!”. Ele espera encontrar fruto em nós! Frutifiquemos
antes que seja tarde! Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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