segunda-feira, 10 de abril de 2017

Meditação/Nadia Malta/QUAL O LIMITE DA LIBERDADE DOS FILHOS DE DEUS?

QUAL O LIMITE DA LIBERDADE DOS FILHOS DE DEUS?

“Tudo é permitido", mas nem tudo convém. "Tudo é permitido", mas nem tudo edifica. "Tudo me é permitido", mas nem tudo convém. "Tudo me é permitido", mas eu não deixarei que nada domine. Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus”. 1 Coríntios 10.23; 1 Coríntios 6.12; 1 Coríntios 10.31.

                                                                                           
     

Paulo apóstolo falando aos Gálatas responde a pergunta título dizendo: “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou, mas não usemos da liberdade para dar lugar à carne!”. Sim, a liberdade dos filhos de Deus não é licença para fazer o que nos “der na telha”, antes é uma liberdade para glorificar o Senhor em tudo! Os três textos citados no início são reveladores sob todos os aspectos. O apóstolo Paulo traz para nós a regra do bom senso. Ele nos chama ao equilíbrio. Somos livres para escolher o que convém!

Tudo pode ser até permitido, encarado com normalidade, sobretudo, pelo mundo lá fora, mas não convém àqueles que foram separados para Deus! E, mais complicado ainda é quando esses separados ocupam uma posição ministerial de visibilidade. A regra é: Se aquilo que fazemos às ocultas não podemos fazer à plena luz, então, não façamos! Paulo reforça a sua tese dizendo: “Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus”. A pergunta aqui diante de cada escolha, decisão ou ato de um servo do Senhor é: Isto pode glorificar ao Senhor? Se a resposta for não, então, corramos de tal prática!

A questão controvertida da bebida, por exemplo. É pecado beber? Não, o pecado está em se embriagar dar vazão aos apelos da carne e ainda escandalizar aos fracos na fé. A bebida não é provocadora, ela é reveladora. Alguém sob seus efeitos deixa vir à tona suas inclinações mais escondidas. E cada um sabe bem do que é capaz quando lhe falta o freio da ética, da moral e da sobriedade. Tiago em sua epístola diz: “Aquele que sabe o bem que tem que fazer e não faz nisto está pecando!”. Assim, são todas as demais inclinações. Uns fumam, outros bebem, outros ainda se drogam. Muitos são compulsivos na área da sexualidade. Todos são pecados cometidos contra o santuário de Deus que é o nosso corpo! Há os que são viciados em comprar e se endividam pondo em risco as economias familiares. O leque de inclinações é vasto. Contudo, há ainda outra preocupação aqui e o apóstolo Paulo fala sobre isto, em sua carta ao Romanos: É o cuidado que devemos ter com os fracos na fé. Há uma responsabilidade nossa de não escandalizarmos àqueles! Cada um, diz Paulo, “dará contas de si mesmo a Deus!”.


Somos instados pelo Senhor a matar a carne de fome no tocante às suas concupiscências. O Senhor nos orienta a, caso um membro nos fizer pecar que o arranquemos de nós! É melhor que entremos no reino sem aquele membro que com todo o corpo caminharmos para o inferno. Esse arrancar é literal? Claro que não! Mas é uma chamada a neutralizar aquele membro para que não faça o que é do seu querer. Falando aos Gálatas o apóstolo ensina o caminho para a abstenção de uma prática pecaminosa: “Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer”. Andemos no Espírito e cuidado para que a nossa liberdade não dê lugar a carne e ainda escandalize quantos estão à nossa volta! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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